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99999 IT Itapevi 2022 MONICA NOGUEIRA DA SILVA DE OLIVEIRA RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL II i UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS/ INGLÊS Itapevi 2022 RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL II Relatório apresentado à Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I: Língua Portuguesa no ensino fundamental II. Licenciatura: Letras – Português/ Inglês. MONICA NOGUEIRA DA SILVA DE OLIVEIRA SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS ............................................................................... 5 2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ....................................................... 7 3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ................................................................... 9 4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC ................................................................................................................ 11 5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS .............. 13 6 PLANOS DE AULA ............................................................................................ 15 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................18 8 REFERÊNCIAS................................................................................................... .19 4 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo apresentar o relatório de estágio proposto pela instituição, neste relatório será utilizado o modelo adaptado Covid-19, visto que ainda estamos enfrentando a pandemia e as instituições escolares, não estão permitindo a presença de estagiários em seus interiores, desta forma, todo o processo do relatório foi realizado à distância, seguindo a orientação farei as leituras indicadas para conhecer o processo de docência em uma visão teórica e prática, do contexto escolar e acadêmico para a formação de nós, futuros docentes, nesse trabalho será discutido e analisado os seguintes textos: “Leituras obrigatórias”, “Temas Contemporâneos Transversais da BNCC (TICs)”, “Metodologias ativas”, ainda será realizada a análise de um “Projeto Político Pedagógico (PPP)” abordarei também o tema que trata da “Atuação do professor e sua inter-relação com a equipe pedagógica e administrativa”, será realizado o relato dos vídeos assistidos, que abordam temas relevantes e que fazem parte da rotina da escola e do docente, os vídeos abordam a “Atuação do professor dos Anos Finais do ensino Fundamental, atuação da equipe pedagógica e a atuação da equipe administrativa.” Finalmente, conforme orientação serão elaborados dois planos de aula. 5 1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS Através das leituras realizadas podemos compreender que a escola e a gramática sempre caminharam juntas, havendo sempre um aperfeiçoamento, uma evolução e que sempre ela vem passando por modificações, no currículo medieval, a gramática era uma das disciplinas do trivium, ao lado da lógica e da retórica. E estava no trivium como herança das concepções teóricas e pedagógicas desenvolvidas pelo mundo greco-romano. Sabemos que a gramática nasceu da filologia e absorveu um conceito filosófico (por exemplo, as classes dos verbos; e as noções de sujeito e predicado) e, posteriormente incorporou capítulos com conteúdos retirados da retórica (as chamadas figuras de linguagem). A primeira gramática que conhecemos foi Tékhne Grammatiké, cuja autoria é atribuída a Dionísio Trácio (170 a.C – 90 a.C). Essa primeira gramática lançou as bases de um modelo de descrição organizado em dois eixos: as classes de palavras e a sintaxe da sentença. Francisco Eduardo Vieira (2015 e 2016), chamou essa gramática de Paradigma Tradicional de Gramatização, que vem se reproduzindo desde então e até hoje formata as chamadas gramáticas tradicionais. Por Quintiliano, ficamos sabendo (Livro I, cap. IV) que essa educação tinha três estágios: no primeiro, as crianças aprendiam a ler e escrever; em seguida, iam para a classe do grammaticus, professor cuja tarefa era ensinar a gramática e, ao mesmo tempo, ler e comentar com os alunos os textos dos autores assumidos como modelares, fazendo-os exercitar a expressão pela imitação desses autores; por último, os alunos passavam a frequentar as aulas do rethor, que lhes ensinava a retórica. A meta superior de todo esse processo educacional era formar o bom orador. A etapa do grammaticus era vista como preparatória, complementar, auxiliar ao que, de fato, importava: alcançar o domínio dos fundamentos e das práticas retóricas. Quintiliano considerava devesse ter três virtudes, “quais sejam, a correção, a clareza e a elegância” (Livro I, cap. V, 1), embora, mais à frente, ele afirmasse que a clareza é a maior das virtudes do discurso (Livro I, cap. VI, 4).2 Essa concepção perdeu, com o passar do tempo, boa parte de sua vitalidade e a gramática deixou de ser vista como disciplina complementar, auxiliar e funcional e passou a ocupar um lugar central na educação linguística. Em suma, a 6 história da educação linguística desde a Antiguidade até o século XVII deu forma a três postulações pedagógicas referentes ao ensino de gramática: seu estudo deve ser complementar e funcional (Quintiliano); seu estudo deve ocupar o centro do ensino (Ratio Studiorum); seu estudo é quase dispensável (Comênio). Ainda hoje parece que deslizamos entre essas três postulações. Há quem defenda um ensino sem gramática e voltado exclusivamente ao desenvolvimento das práticas de leitura, de escrita e de oralidade. Talvez tenham sido os linguistas Geraldo Mattos e Eurico Back os mais radicais defensores dessa tese entre nós (cf. MATTOS E BACK, 1974). Há também quem pratique um ensino centrado na gramática, embora não haja quem defenda abertamente essa centralidade, salvo, talvez, a mídia e o senso comum. Por último, os documentos oficiais mais recentes se referem sempre à gramática como um conhecimento complementar, auxiliar e articulado com a leitura e a produção de texto, embora não se estendam sobre como operacionalizar esse princípio geral. A todas essas dimensões possíveis do ensino de natureza gramatical que se vem discutindo (algumas já há décadas), se acrescenta um outro elemento complicador. O ensino tradicional da gramática, além de centrado na exposição da nomenclatura estipulada pela NGB e de seus conceitos, seguida de atividades de mero reconhecimento, tem também um viés normativo. Entende-se também que ensinar gramática é ensinar a chamada norma-padrão. Ou, para retomar a concepção vigente desde a Antiguidade, ensinar gramática é também entendido como ensinar a “arte de falar e escrever corretamente” O senso comum corrente na sociedade e, em consequência, na escola estabelece, como vimos antes, a equivalência entre ensinar português e ensinar gramática; e entende ensinar gramática em dois sentidos: ensinar nomenclatura e ensinar a língua “correta”. Através da leitura proposta é possível compreender que a gramática passou por diversas modificações e no contexto atual sabemos que a língua é heterogênea, ou seja, se manifesta de formas diferentes, os falares são diferentes.Cada variedade tem a sua própria norma, o seu próprio sistema de regras. A variedade informal, também tem suas normas. Isso vai nos colocar diante de novas possibilidades de ensino da gramática, porque não precisamos nos prender a esta norma padrão, podemos nos debruçar em relação à outras normas e variedades, pois elas são legítimas manifestações da língua. 7 2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) É de nosso conhecimento que o PPP é um documento normativo e obrigatório elaborado pela equipe de gestão da escola, cada instituição elabora e define seus próprios objetivos de acordo com o contexto em que seus alunos estão inseridos. A elaboração do PPP envolve a todos, gestão, professores, alunos e comunidade. 1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar? Trata-se de um documento normativo obrigatório e norteador da escola, precisa estar em conformidade com a BNCC, cada instituição deve elaborar o seu de acordo com o contexto em que seus alunos estão inseridos, pois ele envolve não só a gestão escolar, como os alunos e também a comunidade. É de suma importância, pois funciona como um guia, nesse documento as metas serão descritas, bem como os objetivos e os meios que serão utilizados para concretizá-los durante o ano letivo, é através desse documento que podemos ter as informações importantes sobre a escola, como horário de entrada e saída, quanto ao uso de medicamentos, uniformes, materiais didáticos, bem como sobre os direitos e deveres dos alunos, entre outras. É um documento que precisa estar ativo e sempre que for necessário, deve ser consultado, também precisa ser flexível, quanto às metas e objetivos, para assim ser possível compreender as necessidades e limitações dos alunos, conforme suas realidades, pois a escola tem a função social de formar cidadãos responsáveis, críticos e conscientes que irão atuar na sociedade de forma individual e coletiva. 2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP? Sabemos que as competências gerais da Educação Básica envolvem: as várias mobilizações de conhecimentos que são sempre realizadas 8 levando em consideração os princípios éticos, estéticos e políticos, e objetivam a formação humana em suas múltiplas dimensões. A BNCC estabelece dez competências gerais, que alcançam o aluno em toda a sua estrutura, desde o conhecimento, habilidades, atitudes e valores. Não há uma preocupação somente com o conhecimento científico, mas uma abordagem total, que investe em todas as fases em que o discente em um determinado momento de sua vida vai precisar enfrentar, as normas estabelecidas na BNCC são diversificadas e abrangentes, visando preparar o aluno não apenas para o período escolar, mas também com o objetivo de inseri-lo em um contexto pós- escolar, que é real e faz parte da vida de todos. Há uma pluralidade de investimentos no aluno o que é bastante significativo. Podemos então concluir que a inter-relação entre o PPP e as competências da Educação Básica consiste na direção ao desenvolvimento geral do educando, desde o conhecimento científico, mostrando a percepção de mundo, até a preparação para os desafios da sociedade atual. 3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação? As avaliações são realizadas de diversas maneiras, sendo de forma contínua, sistemática e cumulativa, não levando em conta apenas o resultado final, mas, observando, registrando e refletindo sobre o pensamento e a ação do educando, utilizando vários instrumentos de avaliação sintonizados com os objetivos do grupo e com as necessidades dos estágios subsequentes. De acordo com cada faixa etária e o período em que estiver matriculado(a), não avaliando quantitativamente para fins de promoção ou reprovação e sim, cada educando será avaliado individualmente, através de criteriosa observação sobre as manifestações de cada criança, reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do educando, tornando-se possível e diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica. 9 3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 1. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) começou a ser implementada na Educação Básica recentemente. Esse documento fornece orientações e determina competências, habilidades e componentes essenciais para estudantes de todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. Porém, esse não é o único documento que o professor deverá considerar no momento de planejar a sua prática pedagógica. a. Por que a BNCC não poder ser o único documento orientador do planejamento docente? Porque como o próprio nome diz, a BNCC é uma base, que irá nortear a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares de todo o Brasil, indicando as competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade, porém, os estados, as secretarias de educação, as escolas, tem autonomia para elaborar seu currículo, que precisa ser seguido, podem decidir também quais os conteúdos serão trabalhados, de acordo com a realidade regional e em que está inserida a instituição de ensino. b. Quais outros documentos deverão ser considerados? - O Currículo que está sendo adotado na região da escola; - O Projeto Político Pedagógico (PPP); - Regimento Escolar; - As Leis de Diretrizes e Bases (LDB); - Constituição. 2. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor com referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular? O pedagogo precisa ter domínio sobre a teoria que estudou no curso de pedagogia, pois existem muitos professores que têm dificuldade para elaboração do plano de aula, do plano de trabalho docente, cabe ao pedagogo orientar, dar suporte, tanto teórico, quanto prático, de acordo com as dificuldades, curso de capacitação, se o pedagogo entender que seja importante aos professores, 10 grupo de estudo, então ele junto com o diretor, planejam e organizam como desenvolver esse curso de capacitação. 3. No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância. É importante que a equipe administrativa trabalhe de forma coletiva, seja democrática, composta por pessoas qualificadas e capacitadas, pois a função da administração não é apenas no âmbito administrativo, como também com a parte pedagógica, com os recursos recebidos do PDDE, entre outras atribuições. Precisa atrelar a função administrativa à organização. Não é um trabalho de uma pessoa apenas, mas, de todos os autores do processo dentro do espaço escolar, o diretor, os professores, funcionários, alunos, a comunidade e também uma rede de apoio como o Cras, o Conselho Tutelar, porque a escola é viva, e os alunos se movimentam fora dela e todos precisam trabalhar em rede, para benefício dos alunos. O primeiro elemento mais importante no âmbito da administração, é a parte da documentação, os documentos da escola, o coração da escola, da parte administrativa é o Plano de ação, é o Conselho Escolar que vai validar esse Planode Ação. O diretor dentro da gestão democrática, não trabalha só, é essencial que ele trabalhe com os órgãos colegiados como o Conselho Escolar, que é o órgão representativo máximo da escola, Grêmio Escolar, a APMF, o Conselho Escolar é composto por professores, equipe pedagógica, funcionários, alunos, comunidade externa, movimentos sociais, da sociedade civil para apoiar a parte administrativa e acompanhar o trabalho junto com o diretor, pois são os órgãos colegiados na parte administrativa que vão acompanhar o trabalho da direção, portanto esses órgãos colegiados são essenciais para qualquer diretor poder realizar seu trabalho de forma coletiva e com qualidade. A gestão de pessoas também é muito importante, o diretor precisa determinar quais as ações que os funcionários vão realizar, delegar as ações requer a gestão dessas pessoas, seja essa pessoa funcionário da limpeza, da cantina, ou da secretaria, porém a gestão não pode ser imposta de forma autoritária, existe uma hierarquia dentro dos processos administrativos e pedagógicos, porém o processo de autoritarismo não combina com a gestão democrática, mas sim, estabelecer um processo de gestão baseado na mediação de conflitos, e o diretor precisa estar apto para atender todas essas demandas. 11 4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC a. Como podemos entender o termo Transversalidade? Como metodologias diversas que visam inserir na educação e aprendizagem dos discentes, conteúdos condizentes com a realidade em que os mesmos estão inseridos, abordando uma diversidade de temas que auxiliarão o estudante não só no presente, como os preparará para viver a realidade futura em diversos contextos sociais. b. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola? É importante porque o estudante tem a oportunidade de se apropriar de todo o conteúdo ministrado que aborda temas diversos, relacionados aos cuidados com o meio ambiente, multiculturalismo, onde são orientados a respeitar a diversidade cultural, o que traz à consciência, de que há a diversidade , mas não a superioridade ou inferioridade, cidadania e civismo que instrui acerca da vida familiar social, educação para o trabalho e demais direitos e deveres, que são necessários para o desenvolvimento de cidadãos sóbrios e conscientes, orientam sobre a importância da economia, o que os orienta a administrar seus próprio dinheiro e também da saúde, instruindo-os aos cuidados com a mesma, desta forma contribui para o desenvolvimento e a formação integral do estudante como ser humano e cidadão, pois o insere dentro de um contexto real. c. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação? - Saúde; - Meio Ambiente; - Ciência e Tecnologia; - Multiculturalismo; - Economia; - Cidadania e Civismo. d. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são esses pilares? 12 Comente sua perspectiva sobre essa metodologia. 1. Problematização da realidade e das situações de aprendizagem, esse pilar é muito importante, pois leva o estudante a refletir, e buscar soluções para os problemas que são pertinentes na sociedade. Dessa forma eles passam a ser os protagonistas principais e o professor serve como mediador de todo o processo. 2. Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica, as metodologias têm evoluído e são renovadas, adequando-se ao contexto atual de ensino, contexto em que o aluno não vai à escola somente para aprender ler e escrever, mas com todos os diversos conhecimentos que são aplicados com as novas metodologias, o aluno ao encerrar seus estudos no Ensino Médio, saem prontos para enfrentar uma realidade presente no dia-a-dia. Entendemos que as metodologias atuais diferem completamente das anteriores e superam com excelência, transformando uma metodologia fragmentada e ultrapassada em uma metodologia sistêmica. 3. Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas, esse pilar amplia o desenvolvimento do estudante, transformando sua mentalidade, que começa a ter uma visão mais ampla da realidade, também o auxiliará não só no período escolar, como também futuramente em sua interação social, na sua vida profissional, sabemos que todos os dias surgem novos problemas e devemos ser solucionadores dos mesmos, sendo assim, precisamos ter desenvolvida a capacidade de identificá-los, e estarmos munidos da habilidade da resolução de problemas para utilizarmos técnicas e solucionar as questões de maneira criativa e adaptativa de acordo com o ambiente, por isso é importante que esse conteúdo esteja inserido no currículo escolar. 4. Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva, não aprendemos sozinhos, mas sim através da interação no meio em que estamos inseridos, a instituição escolar é um espaço em que promove uma educação sem barreiras, ininterruptamente e assim todos ensinam e todos aprendem. 13 5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS A instituição apresentada tem alguns problemas relevantes que são: “poucos recursos financeiros e tecnológicos”, que têm sido a causa da desmotivação e alto índice de evasão dos alunos, o uso “ilimitado do celular” em sala de aula tem provocado baixo rendimento, pois distrai os alunos durante as aulas. Dessa forma estamos diante de um contexto problematizado. A educação convencional está enfrentando dificuldades frente as transformações na sociedade. As escolas que utilizam metodologias tradicionais, ensinam os seus conteúdos como se todos aprendessem ao mesmo tempo, exigem resultados iguais, ignoram que os nossos alunos fazem parte da sociedade do conhecimento, no qual as habilidades intelectuais exigem iniciativa e colaboração. É necessário que haja uma compreensão de que estamos inseridos em um novo contexto de aprendizagem, sendo assim, enquanto educadores, precisamos aprender utilizar os recursos digitais, para aplicá-los em sala de aula, pois os alunos têm evoluído nos conhecimentos dessa era conhecida como digital, precisamos nos preparar, estarmos atualizados e capacitados para podermos corresponder as expectativas de nossos educandos. Sabemos que as pessoas absorvem conteúdos de maneiras distintas. O problema é que, no método de ensino tradicional, nem sempre é possível considerar as individualidades. A instituição mencionada na situação- problema está passando por algumas dificuldades, sabemos que como educadores temos o compromisso e a responsabilidade na formação integral do aluno, ou seja, não só a formação para a conclusão de um período escolar, mas também contribuímos para a formação enquanto cidadão que esteja apto a se socializar em diversos contextos. Diante dos problemas mencionados, precisamos refletir e tomarmos decisões pertinentes e compatíveis com a situação, estamos vivendo um tempo em que o uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) estão disseminadas em nossa sociedade. Dessa forma, a área educacional também faz parte dessa sociedade e precisa estar inserida no contexto das tecnologias ativas, que são diversas. Para resolução dos problemas mencionados, será necessário adequar a metodologia, já que a escola tem poucos recursos financeiros e tecnológicos. A metodologia ativa é uma estratégia de ensino baseada na participação efetiva dos estudantes na construção do processo de aprendizagem, 14 de forma flexível, interligada e híbrida. Dessa forma, eles são os protagonistas do processo de ensino e aprendizagem, enquanto os professores assumem o papel de facilitadores e orientadores. Nesse caso, consciente que a instituição tem poucos recursos financeiros e tecnológicos,utilizarei uma metodologia em que os educandos possam utilizar seus celulares de forma útil. Abordarei um tema interessante, buscarei envolver os alunos na pesquisa sobre o tema abordado. O professor dará uma explicação, logo após os alunos serão divididos em grupos para realizarem pesquisas sobre o tema, depois haverá uma discussão entre os componentes do grupo, por fim, elegerão um representante e apresentarão um seminário. Serão utilizados, além dos celulares, notebooks, quantos tiverem disponíveis, cadernos e canetas para anotações importantes. A avaliação será contínua, através da realização de exercícios, trabalho individual e em grupo e avaliação individual por período, serão observados alguns critérios como: “a assiduidade, participação em sala de aula, interação com os colegas, participação ativa e completude da atividade.” 15 6 PLANO DE AULA Plano de Aula 1 Identificação Disciplina História Série 9º ano Turma C Período Manhã Conteúdos ✓ A República Velha, os fatos marcantes e o encerramento desse período. Objetivos Objetivo geral ✓ Despertar o interesse dos alunos e transmitir conhecimento sobre o país através dos fatos históricos. Objetivos específicos ✓ Estimular os alunos para que tenham interesse em construir conhecimento sobre a história do Brasil. ✓ Identificar o nível de interesse dos alunos pelo assunto. ✓ Conhecer os fatos que contribuíram para a construção a história do Brasil. ✓ Desenvolver habilidades de trabalhos em grupo e apresentação em público. Metodologia 1) Inicialmente, será realizada uma avaliação diagnóstica, para detectar o quanto os alunos conhecem sobre o tema abordado. 2) A partir do resultado da avaliação, o professor explicará como iniciou a República, quais os fatos que marcaram esse período e quando encerrou. Dividirá a sala em grupos. 3) Após a explicação, cada grupo realizará uma pesquisa sobre o tema, utilizando os celulares. 4) Na sequência cada grupo discutirá sobre o tema, elaborando uma interpretação. 5) Por último, cada grupo escolherá um representante e apresentarão um seminário. Recursos ✓ Indicar o site para pesquisa. ✓ Utilizar os Notebooks e celulares disponíveis para pesquisas. ✓ Caderno e caneta para anotações importantes. 16 Avaliação A avaliação será contínua no decorrer do bimestre, levando em consideração a pontualidade, frequência, participação em sala de aula. Atividades ✓ Realização de exercícios, trabalho individual e em grupo e avaliação individual por período. Critérios ✓ Participação ativa, interação com colegas, completude da atividade. Referências SILVA, Daniel Neves. República Velha. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/republica-velha-1889- 1930.htm. Acesso em: 28 de abril de 2022. Plano de Aula 2 Identificação Disciplina Língua Portuguesa Série 6º ano Turma A Período Vespertino Conteúdos ✓ Diferenças sobre Língua e Linguagem. Tipos de linguagens existentes. Objetivos Objetivo geral ✓ Conscientizar os alunos que a língua e a linguagem são distintas. Que existem várias formas de comunicação através da linguagem. ✓ Objetivos específicos ✓ Que os alunos compreendam o que é a língua e o que é a linguagem. ✓ Que saibam a diferença entre elas. ✓ Que sejam capazes de identificar os tipos de linguagem. ✓ Que consigam explicar com suas palavras cada uma delas. Metodologia 1) Inicialmente, será elaborado um breve questionário, com duas perguntas sobre o que é língua e o que é linguagem, para saber o https://brasilescola.uol.com.br/historiab/republica-velha-1889-1930.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiab/republica-velha-1889-1930.htm 17 quanto os alunos conhecem sobre o assunto. 2) A partir do resultado, o professor escreverá os dois itens no quadro e explicará o que é a língua, o que a linguagem, quais as diferenças entre elas e quais as formas de linguagem. 3) Após a explicação formar uma roda de conversa para debater sobre o assunto. 4) Na sequência o aluno utilizará sua criatividade para desenvolver um trabalho sobre o assunto, nesse trabalho explicará as diferenças entre a língua e a linguagem. 5) Por último, explicar a linguagem não verbal através de imagens recortadas e coladas na folha sulfite. Recursos ✓ Quadro, giz. ✓ Sulfite, caneta, lápis, tesoura, cola, jornais ou revistas. Avaliação A avaliação será contínua no decorrer do bimestre, levando em consideração a pontualidade, frequência, participação em sala de aula, cooperação, solidariedade. Atividades Formar uma roda de conversa para discutir sobre a temática. Critérios Quantidade de acertos, participação efetiva, interação com colegas. Referências MIRANDA, Danielle de. Avaliação Contínua. Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias- ensino/avaliacao-continua.htm. Acesso em: 29 de abril de 2022. 18 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento deste estágio teve como objetivo trazer um pouco da vivência do docente no contexto escolar. Infelizmente como estamos vivendo um momento difícil, pois ainda estamos em pandemia, o trabalho foi realizado à distância, o que não proporcionou uma vivência prática, mas os materiais disponíveis são de excelente qualidade e passaram uma visão bastante importante sobre o funcionamento da instituição escolar e da vivência cotidiana. É importante salientar que estava aguardando ansiosa o período de estágio, pois gostaria de ter tido a experiência no interior da instituição junto aos docentes, à administração, à equipe pedagógica, aos discentes, funcionários, enfim gostaria de ter desenvolvido o estágio no ambiente físico. Mas, mesmo à distância, foi de grande valia tendo em vista que tive acesso às informações valiosas, elaboradas e preparadas por pessoas comprometidas com a educação e com o ser humano. Diante disto, posso afirmar, que todo o conteúdo acessível me auxiliou na construção de um conhecimento sobre a vivência em ambiente escolar, pois através dos materiais lidos e dos vídeos assistidos, pude realizar reflexões e buscar respostas. Finalmente, encerro afirmando a importância do estágio para a preparação do futuro docente. 19 8 REFERÊNCIAS MIRANDA, Danielle de. Avaliação Contínua. Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/avaliacao-continua.htm. Acesso em: 29 de abril de 2022. SILVA, Daniel Neves. República Velha. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/republica-velha-1889-1930.htm. Acesso em: 28 de abril de 2022. LÉLIS FROTA, Gustavo Linhares. Sala de aula invertida. CIET:EnPED, São Carlos, jun. 2018. ISSN 2316-8722. Disponível em: https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2018/article/view/101. Acesso em: 30 abr. 2022. FARACO. Carlos Alberto. Gramática e ensino. Diadorim Rio de Janeiro, Revista 19 volume 2, p. 11-26, Jul-Dez 2017. TAVARES. Priscila Albuquerque de. Metodologias ativas: o papel do professor como facilitador do aprendizado dos alunos. Disponível em: Metodologias ativas: o papel do professor como facilitador do aprendizado dos alunos (novaescola.org.br). Acesso em: 30 abr. 2022.
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