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86 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Unidade III 7 DESIGN DE TELA 7.1 O hipertexto Os computadores em todo mundo se conectam via internet utilizando protocolos para receber e enviar informações. A www permitiu a distribuição desses protocolos, que assumiram o papel de páginas de texto e imagens. A navegação não linear, característica do hipertexto, é o que permite ao usuário saltar de tela em tela, interagindo e criando sua própria teia de informações. Observação A World Wide Web, comunicação pela rede mundial de computadores, ou simplesmente web, é o meio mais interativo entre as mídias atuais. Relacionada originalmente a uma possível guerra nuclear, a internet nasceu como estratégia de descentralização das conexões de comunicação, ou seja, uma rede sem centro que pudesse continuar em operação mesmo se uma bomba atômica destruísse parte dos Estados Unidos. As páginas web são criadas por meio do Hypertext Markup Language (HTML), que é enviado pela internet e decifrado pelo navegador instalado na máquina do usuário. Mas o que vem a ser o hipertexto? A seguir, Lévy nos auxilia nessa questão: Tecnicamente, um hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou partes de gráficos, sequências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertextos. Os itens de informação não são ligados linearmente, como em uma corda com nós, mas cada um deles, ou a maioria, estende suas conexões em estrela, de modo reticular (LÉVY, 1993, p. 33). O poder informativo do hipertexto, segundo Lévy (1993), não se encontra somente nas possibilidades associativas, mas principalmente em sua estrutura não linear, o que permite navegar em uma imensidão de informações que direcionam para tantas outras informações, sem, no entanto, perder a visão do todo, pois, como ratifica Bairon (1995, p.139 ), “a navegação no hipertexto ou multimídia permite o todo no fragmento e este, naquele”. 87 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina No processo de comunicação, o hipertexto depende da iniciativa e da constante invenção de seu usuário, dinâmica a qual pressupõe a interação e faz do processo uma contínua mutação, ou seja, uma experiência infinitamente mais ágil e rica em conhecimento e interação no âmbito das relações humanas do que os meios de comunicação do século passado. Como interpretar é subjetivo e supõe associação, quando o processo de construção hipertextual é interpretado pelo groupware, cada membro atribui diferentes sentidos à mensagem que é captada (LÉVY, 1993). Só isso, porém, não é suficiente para que a coletividade compartilhe do mesmo sentido; para que um grupo construa o senso comum a partir do hipertexto é necessária uma sociabilização em que seja possível dialogar e ecoar mutuamente para além da linearidade do discurso, como mostra Lévy: Trabalhar, viver, conversar fraternalmente com outros seres, cruzar um pouco por sua história, isto significa, entre outras coisas, construir uma bagagem de referências e associações comuns, uma rede hipertextual unificada, um contexto compartilhado, capaz de diminuir os riscos de incompreensão (LÉVY, 1993, p. 72‑3). Atualmente, a versão existente do código hipertexto é o HTML5, um conjunto de padrões interativos que permitiu a inclusão de vídeos sem a necessidade de plug‑ins. Diante das novas tecnologias e dos constantes aperfeiçoamentos da funcionalidade da web, o designer é um dos profissionais que mais acompanham as rápidas transformações do século XXI. Dentro dessa revolução, o designer dito puramente gráfico vem diminuindo gradativamente, ao ponto de seu âmbito criativo ser indissociável dos primeiros programadores da revolução da internet, ou seja, mais amplo e profissional. Em contrapartida, esse profissional tem de desenvolver constantemente suas habilidades técnicas. Observação A base do conteúdo de vídeo do HTML5 é pelo H.264, um codec (codificador/decodificar). O Flash, que já foi o principal meio para exibir vídeos na web, foi engolido pela evolução do HTML. 7.2 Ferramentas digitais Como já vimos, o designer gráfico tem uma ampla esfera de sinais visuais nas quais pode atuar, seja no papel, na tela ou em smartphones, seja ainda contratado pela agência de publicidade como prestador de serviço ou em contato direto com o cliente. 88 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 58 A Memphis Notebook é uma revista on‑line dedicada à arte e ao design (na figura anterior). O layout do site é como o de uma publicação impressa de conteúdo predominantemente textual. No entanto, a mistura entre grandes imagens fotográficas e uma tipografia incomum garante que a revista não seja entediante. Ferramentas emergentes têm explorado as possibilidades oferecidas pelo progresso tecnológico, e a variedade do campo de trabalho do designer é tão ampla quanto as inúmeras opções disponíveis no mercado, indo desde o desenvolvimento de sites para corporações comerciais e financeiras, instituições educacionais, culturais e sem fins lucrativos, até a criação e renovação de identidades visuais e aplicativos direcionados ao comércio eletrônico. Figura 59 89 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina O design gráfico para a web reúne muitas mídias e finalidades diferentes. Aqui, o e‑mail de marketing on‑line do site de moda asos.com é cuidadosamente concebido como uma página de revista – atraindo os assinantes para a leitura e, ao mesmo tempo, fornecendo vários links para o site, o que estimula os leitores a navegar e comorar. Saiba mais Visite o site de moda britânico e observe a diagramação proposta pelos webdesigners da página. <www.asos.com>. Até onde podemos separar, a função do webdesigner é desenvolver uma página com uma adequada estrutura visual. Os fundamentos do design – layout, cores, tipografia e imagens – são essenciais para qualquer mídia, mas a natureza do leiaute de tela é particular quanto à variedade de tamanho e proporções, além da preocupação exclusiva com os detalhes técnicos e a distribuição na web. As particularidades da tela fazem o webdesigner considerar primeiro, antes da aparência, as exatas possibilidades e limitações da mídia, dependendo da tecnologia, que, por sua vez, depende da finalidade, da natureza da atividade, do público‑alvo e do orçamento de produção. No entanto, entender das ferramentas gráficas de base, como em qualquer campo da área digital, é o ponto de partida, e, somado aos mais essenciais pacotes de programas para webdesign, o caminho a percorrer dependerá do objetivo, como destaca o autor: A extensão de um ou mais desses conhecimentos é algo que depende do objetivo: entregar simulações e diretrizes para as equipes de criação; ou criar sozinho o site completo; ou, ainda, obter um equilíbrio entre as duas coisas. Os designers gráficos que trabalham em empresas de web design estão em posição melhor para desenvolver as habilidades necessárias, pois observam rapidamente o que precisam dominar e em que nível de aprofundamento, e o que pode ser deixado para outras funções (GORDON; GORDON, 2012, p. 156). Interatividade e design de interface são outros pontos importantes o que são de competência do webdesigner. A facilidade de navegação na internet é fundamental para qualquer site. Mas antes de adentrarmos as principais ferramentas de desenvolvimento web, vamos entender como funciona o planejamento de um site. 7.3 Planejamentode sites O desenvolvimento de um site deve ser tratado de forma sistemática, considerando questões organizacionais e incorporadas ao padrão de fluxo de trabalho. O planejamento assegura que, durante 90 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III o processo de desenvolvimento, a equipe de criação mantenha o controle e o cliente permaneça em acordo com o resultado desejado. Dessa maneira, a partir das fases de um projeto, veremos alguns tópicos importantes para qualquer projeto de webdesign. Fases de planejamento de um site Definição dos objetivos do site e formação da equipe do projeto Desenvolvimento da estrutura do site Design e produção Prova e testes Edição e marketing Atualização Figura 60 7.3.1 Administração de clientes A informação para o cliente na fase de um projeto deve ser constante, pois ele precisa entender que o processo se articulará e mudará de acordo com as influências que terão no custo final. Essas mudanças contínuas, geralmente solicitadas pelo próprio cliente, são chamadas de “incrementite” ou “featuritis”, e o acompanhamento da equipe e esclarecimento conjunto tornam o processo menos propenso a problemas de funcionamento. Pela mesma razão, é importante trabalhar com as especificações (lista impressa) do site, bem como com o cronograma acordado entre as partes. 7.3.2 Cronogramas e produto final Não depende apenas da equipe de desenvolvimento para que o cronograma seja cumprido no prazo. O cliente deve fornecer detalhes, materiais e comentários, e o designer, o projeto do site contendo as páginas concluídas. 91 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina O designer tem como responsabilidade também definir um sistema que permita, caso necessário, alterar o prazo. É comum o atraso de informações do material por parte do cliente; dessa maneira, o designer e toda a equipe devem ter em mente estratégias que contornem esse problema. 7.3.3 Formulário de pesquisa Uma das estratégias é um questionário respondido previamente pelo cliente e de cujas respostas todos os tomadores de decisão da empresa tenham ciência. A seguir, vemos um exemplo de formulário‑padrão de pesquisa ao cliente: Quadro 4 Dirigindo-se ao público-alvo • Qual é a principal mensagem que se deseja transmitir? • Faça uma lista dos objetivos secundários. • Como sua empresa se beneficiará do uso do site? • Qual é o seu público-alvo? • Em que o novo público-alvo difere do atual? • Quais são as principais empresas concorrentes? • Faça uma lista das URLs dos sites da concorrência. • Qual é o seu ponto de venda exclusivo (unique selling point ou unique selling proposition)? Definição do site • Como você gostaria que as pessoas descrevessem o site? • Você deseja mudar a percepção que os clientes têm de sua empresa? • Existem características nos materiais atuais de marketing e na identidade corporativa que deseja manter no site? • Faça uma lista dos sites que considera eficientes e descreva por que acha que eles são bem‑sucedidos. • Do que você gosta ou desgosta nos sites da concorrência? Conteúdo do site • O site vai usar algum material existente? Em caso afirmativo, quem fornece esse material, e em que formato (DOC, PDF, JPEG etc.) está disponível no momento? Por favor, forneça o máximo possível de informação e descreva os tipos/extensões dos arquivos de imagens e documentos. • Se a resposta à pergunta anterior for “não”, você vai gerar o material novo ou terceirizar essa tarefa? Por favor, forneça dados completos sobre quaisquer terceiros envolvidos. • Quem vai ser o responsável pelo fornecimento desse conteúdo? • Quem é o responsável pela aprovação do conteúdo do site? Detalhes técnicos • Qual(is) plataforma(s) e navegador(es) foi(ram) identificado(s) para o público-alvo? (Observação: os clientes devem ser aconselhados a seguir os padrões web, para que a informação seja disponibilizada em todos os dispositivos para web.) • O site vai usar um banco de dados? Em caso afirmativo, ele já existe? Por favor, forneça detalhes sobre o programa usado para criar o banco de dados e todos os problemas de hospedagem que você já enfrentou. • Dê os detalhes de todas as transações de comércio eletrônico que pretende realizar no site. 92 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Planos de marketing • Quais são os planos de promover e desenvolver o site? • Como pretende fazer circular o conhecimento sobre o site dentro da empresa? Detalhes da administração • Como pretende manter o site atualizado? • Qual é a data de lançamento proposta para o site? Faça uma lista de todos os fatores relacionados a isso, como a vinculação ao lançamento de um produto. • Já há um nome de domínio registrado? Em caso negativo, tem ideia de um possível nome? • Qual é o orçamento proposto para o site? Considere fazer o site em fases, para diminuir as restrições orçamentárias. (Observação: se o cliente deseja trabalhar em fases, ele deve estar ciente de que isso acarretará um custo maior do que a execução de uma só vez.) Fonte: Gordon e Gordon (2012, p. 159). Lembrete Quando se define o público-alvo, também se conhecem seus hábitos de mídia. 7.4 Produção do site Uma equipe de desenvolvimento de sites é formada por profissionais que conheçam suas atribuições e responsabilidades. Porém, no campo do webdesign, não é incomum encontrar indivíduos que assumam várias funções, devido a diversos motivos. O mais provável foi que, diante da explosão da internet, muitos profissionais não habilitados assumiram as funções por falta de mão de obra especializada. Atualmente essa ideia equivocada do profissional multitalentoso tem acabado aos poucos, e indivíduos altamente qualificados assumem os cargos do diretor de arte, do programador e do desenvolvedor ao mesmo tempo, por exemplo. Apesar disso, existem algumas funções essenciais para o desenvolvimento de um site, mesmo em equipes pequenas. Os profissionais a seguir têm grande importância nesse mercado de trabalho, ainda que possam acumular mais de uma função. 7.4.1 Gerente de projeto Profissional responsável pelo relacionamento com os clientes e pelo acompanhamento de todo o desenvolvimento do site. Ele soluciona possíveis problemas e traça uma linha bem‑estabelecida de comunicação entre toda a equipe e o cliente. 7.4.2 Diretor de arte e designer O diretor de arte, que algumas vezes acumula a função do designer, deve estar ciente das diferenças entre design impresso e webdesign (como veremos adiante), bem como de que todos os elementos da página devem manter a funcionalidade dentro da interface geral. 93 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Este profissional deve ter bons conhecimentos sobre plataformas, navegadores, HTML, CSS e do funcionamento da internet em geral o, principalmente no que se refere à usabilidade, à acessibilidade, à navegação etc. O webdesigner geralmente prepara o layout da página utilizando um editor gráfico, sempre mantendo uma estreita colaboração com o programador. Lembrete O webdesigner pode ter uma responsabilidade significativa dentro de uma agência, qualificando‑se como uma força motriz criadora, como um diretor de arte web. Sua principal função é criar um site funcional, de fácil acessibilidade e usabilidade e que desperte, ainda, interesse e interação, objetivando o resultado esperado pelo cliente. 7.4.3 Redator e revisor O revisor tem como função a reestruturaçãodo texto feito pelo redator, adequando‑o de forma que possa incluí‑lo na web, considerando barra de rolagem, links e mecanismos de busca. Além disso, o texto na web, em comparação com o texto impresso, deve ser breve e objetivo. Esse profissional é responsável ainda pela atualização do conteúdo do site e pode ser contratado pelo cliente ou pela organização, que deverão assegurar que o texto tenha qualidade profissional. 7.4.4 Programador HTML O programador HTML tende a ser também o designer, mas se as funções forem distintas, ele iniciará seu trabalho a partir do layout elaborado pelo webdesigner. Exporta os gráficos necessários e recria em HTML e CSS, assegurando que o conteúdo funcione conforme o pretendido e que será baixado rapidamente. Atender aos padrões relevantes da web e operar em todos os navegadores é de grande importância, utilizando nessa etapa, geralmente, aplicativos visuais como o Dreamweaver, e adaptando os códigos em qualquer editor de textos. 7.4.5 Programador de banco de dados (back‑end) O engenheiro de back‑end é um profissional específico para atender a marcação e os scripts do site. Se não exigir funções distintas, também poderá trabalhar e integrar a programação de banco de dados. Normalmente utiliza para o projeto tecnologias de programação em PHP ou ASP. 94 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Observação • Back‑end: costumam ser programas back‑end aqueles executados do “lado do servidor”, como os bancos de dados. Em geral, dados processados no back‑end são enviados para um programa de front‑end (lado do cliente), como um navegador, que permite ao usuário visualizá‑los. • CSS: Cascading Style Sheets é o padrão de estilização de elementos em páginas web. • ASP: Active Server Pages é uma tecnologia da Microsoft para a criação de páginas web dinâmicas, normalmente, utilizadas na integração de banco de dados. • PHP: Hypertext Preprocessor é uma linguagem para a criação de sites dinâmicos open source, executado no servidor na integração ao site de banco de dados. 7.5 O design impresso versus o webdesign Vimos que o diretor de arte e o designer devem ter com clareza as diferenças que envolvem o design de impressos e o design de tela. Cada um tem seu conjunto de restrições, e o que funciona bem em um pode não funcionar tão bem em outro (ou mesmo nem funcionar). Figura 61 Desde os tempos mais remotos, estamos acostumados ao fato de o papel ser plano, quer seja uma folha solta ou encadernada em um livro. A artista Su Blackwell contraria nossos prognósticos construindo mundos tridimensionais de papel usando livros velhos, que contemplamos com fascínio, como observamos na figura anterior. 95 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Questões devem ser levantadas pelo designer que utiliza um programa de impressos para criar uma página na web. As mais importantes se referem à visualização, ao layout, à cor, à tipografia e à interação, como vemos no quadro a seguir: Quadro 5 Impresso Tela Visualização Páginas impressas podem ser visualizadas na íntegra e de forma aleatória. A web conta com sistemas de navegação dinâmica, que dependem do clique no link e da rolagem. Layout O layout da página impressa é algo fixo, e pode‑se criá‑lo para esse fim, talvez fazendo uma página aparecer como uma página dupla. Ao trabalhar na web, no entanto, não há garantias em relação ao design, dado o tamanho da janela do navegador do usuário; além disso, o navegador e o sistema operacional podem alterar o visual da página. Cor As imagens impressas usam o CMYK. As imagens da web usam o espaço de cor RGB. Tipografia Pouca limitação. As opções tipográficas dos webdesigners são relativamente limitadas. Interação Não tem interatividade e elementos dinâmicos. As páginas web contam com a interatividade e com elementos dinâmicos. Talvez a maior problemática enfrentada pelos webdesigners seja a utilização das cores da internet. Primeiro, não é possível prever as configurações de cores do computador do usuário, e, segundo, não é possível saber como o usuário vê de fato as cores, afinal a percepção de cores é biológica, logo subjetiva (além do fato de alguns sofrerem de daltonismo). Para contornar esses problemas, o webdesigner deve examinar possíveis parâmetros de utilização de cores na web e, a partir daí, implementar os textos e as imagens. Figura 62 O designer francês Philippe Apeloig desenvolveu uma proposta tipográfica para a escola de cinema parisiense La Fémis. Em vez de usar imagens, ele sobrepôs fontes em variações sutis de cor para conferir à literatura um forte sentimento pedagógico. 96 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Saiba mais Visite a página web do designer Philippe Apeloig: <http://apeloig.com>. A fim de se chegar a esses parâmetros, seguem algumas considerações sobre cores em webdesign: • As cores na tela têm comportamentos diferentes. O que é visto é criado pela luz que brilha no visor, por isso o branco e cores pálidas podem ser relativamente ofuscantes. • Evitar o uso excessivo de cores. O que significa “cores em excesso”? É difícil obter essa resposta, mas existe uma regra indiscutível? • Utilizar uma série de diferentes tons de uma ou duas cores causa efeito sutil e sofisticado; ao contrário, o aspecto torna‑se confuso. Tudo é questão de equilíbrio e bom senso. • Cuidado com combinações ofuscantes, pois dificultam a leitura do texto. • Atentar ao contraste entre o texto e o fundo. É mais difícil ler um texto na tela do que em material impresso. • Atente ao efeito de confronto proporcionado pelas cores complementares. • Lembre-se de que as cores brilhantes e saturadas mostram-se mais fortes na tela do que no material impresso. • Analisar o aspecto visual à medida que trabalha. Isso evita uma catástrofe no uso das cores. 8 ILLuSTrATOr, INDESIGN E PhOTOShOP: SOFTwArES DE CrIAçãO, DIAGrAmAçãO E EDIçãO DE ArTE E FOTOGrAFIA DA ADObE 8.1 Illustrator – Software da Adobe 8.1.1 Histórico do software O Illustrator foi lançado em 1986 quando ainda era um projeto gráfico para desenvolvimento de logotipo. Inicialmente, funcionava apenas no sistema operacional do Macintosh, ou popularmente conhecido como Mac, computador desenvolvido pela Apple. O principal elemento do Illustrator é a descrição matemática de linhas e curvas, e, para tanto, sua atuação deriva das curvas de Bézier. Por isso, o marketing utilizou a imagem da Vênus de Botticelli em O Nascimento de Vênus, enfatizando a capacidade do programa de produzir e editar as linhas e curvas. Conforme novas atualizações eram 97 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina lançadas, a imagem era atualizada para destacar as novas funcionalidades e os novos recursos do programa. A partir da criação do pacote Adobe Creative Suite em 2003, a garota‑propaganda Vênus deixou de ser utilizada, uma vez que esse pacote integrava outros programas consolidados da Adobe, e sua imagem de impacto passou a ser a natureza. A primeira atualização lançada foi o Adobe Illustrator 88, recebendo esse nome pelo ano de lançamento. Para a plataforma Windows, o programa foi habilitado apenas a partir da atualização Illustrator 2, lançada um ano depois e tendo baixa aderência, visto o desempenho superior do CorelDraw e alguns problemas com a interface para a nova plataforma. O programa é utilizado por profissionais de design gráfico, moda, web, ilustração,entre outros que realizam desenhos e edição vetorial. Sua versão mais atual é a CC (Creative Cloud), em substituição ao CS6, que também fazia parte da extinta Creative Suite. Agora a nomenclatura segue como Illustrator CC, e sua última atualização foi em agosto de 2015. Na figura a seguir, apresentamos um comparativo entre a primeira e a última versão da Creative Suite (Illustrator CS6) e a versão atual (Illustrator CC): Figura 63 – Arte cronológica do Illustrator 98 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III 8.1.2 Illustrator – Oficina – Principais ferramentas e suas funções O Illustrator faz parte do Pacote Adobe Creative Suite CS6; ele apresenta uma integração entre os aplicativos desse pacote, inclusive na interface, que é padrão de todos eles. Essa padronização torna o uso e o aprendizado desses programas muito mais fáceis, e a diferença ficará a cargo dos recursos e das funções de cada um deles. Figura 64 – Área de Trabalho do Illustrator As funções dos itens da área de trabalho são enumeradas a seguir: • Painel de Ferramentas: contém todas as ferramentas e seus grupos. • Painel de Controle: exibe as opções da ferramenta que estiver selecionada. • Menu de aplicativos: contém os menus como efeitos, objeto e controle de outros aplicativos. • Grupos de painéis no encaixe vertical: local em que os painéis ficam ancorados por padrão. 99 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina C B A D Figura 65 – Divisão de ferramentas na Área de Trabalho À esquerda da tela, está o painel de ferramentas, que são apresentadas em uma ou duas colunas. Seleção (V) Seleção direta (A) Varinha mágica (Y) Laço (Q) Pulverizar símbolos (Shift + S) Gráficos de colunas (J) Alternar preenchimento e traçado Traçado Cor / Gradiente / Nenhum Modos de desenho Alterar modo de tela Prancheta (Shift + O) Fatia (Shift + K) Mão (H) Zoom (Z) Preenchimento e traçado‑padrão Preenchimento Girar (R) Dimensionar (S) Largura (Shift + W) Transformação livre (E) Formas (Shift + M) Grade de perspectiva (Shift + P) Caneta (P) Tipo (T) Segmento de linha (/) Retângulo (M) Pincel (B) Lápis (N) Pincel irregular (Shift + B) Borracha (Shift + E) Malha (U) Gradiente (G) Conta‑gotas (I) Mesclagem (W) Figura 66 – Barra de Ferramentas do Illustrator 100 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Observação Ao lado de cada item de ferramentas, há uma faixa na borda direita com uma pequena seta. Nela, o grupo de ferramentas aparece em outras opções que estão ocultas. Para criar um novo documento, existem duas opções: no menu Arquivo, encontra‑se a opção Novo Documento, e, ao clicá‑la, uma nova tela aparecerá com as dimensões que serão trabalhadas e podem ser alteradas. A outra opção é pressionar as teclas de atalho Ctrl + N (não sendo necessário apertar a tecla +), o que resultará na aparição da mesma tela. • Nome: digite um nome para o seu novo documento. • Perfil: você escolhe o tipo de documento em que se baseará para o fechamento do arquivo (impressão, dispositivos, web, vídeo e filme, RGB básico e personalizado). • Tamanho, largura e altura: o usuário visualiza alguns tamanhos predefinidos ou pode inserir a largura e a altura desejadas. Além dos campos descritos, a caixa Novo documento tem o botão Avançado, exibindo opções de modo de cor, efeitos de rasterização e modo de visualização. Figura 67 – Caixa de especificação de um novo documento 101 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Quando se trabalha com ilustrações, compostas por diversos objetos, a manipulação delas acaba se tornando difícil para uma boa visualização. Para isso, existe a divisão de camadas, que são pastas nas quais você armazena cada objeto ou grupo de sua ilustração. Figura 68 – Painel de encaixe de camadas Para criar um texto no caminho de um objeto, comece criando o caminho que se deseja aplicar ao texto. Pode ser uma forma, como uma elipse, um retângulo ou uma linha. Figura 69 – Forma elipse Na Caixa de Ferramentas, escolha, nas opções de texto, a opção Tipo no caminho e clique com ela sobre o caminho desenhado. Figura 70 – Ferramenta Tipo no caminho 102 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Agora é só digitar o texto, e ele irá seguir o caminho como uma linha‑guia. Figura 71 – Texto no caminho do objeto com linha‑guia Para fazer outros ajustes sobre o texto aplicado, no menu principal, ative Tipo > Tipo no caminho > Opções de Tipo no caminho: Figura 72 – Opções do texto no caminho No painel de opções, ative Visualizar, e você pode inverter o sentido do texto sobre o caminho clicando sobre o item Virar. 103 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 73 – Texto invertido Em Alinhar o caminho, são exibidas opções de alinhamento do texto, o qual pode ser posicionado sobre a base da linha, podendo criar diversos movimentos em seu caminho. Em seguida, clique em OK, e seu caminho estará finalizado. TEX TO NO CAMINHO Figura 74 – Imagem com o texto no caminho Use o painel Amostras (Janela > Amostras) para controlar todas as cores, gradientes e padrões do documento. Quando o preenchimento ou o traçado de um objeto selecionado contiver uma cor (CMYK ou RGB), um gradiente, um padrão ou um tom aplicado a partir do painel Amostras, a amostra aplicada ficará realçada nesse painel. 104 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 75 – Caixa de amostra de cores O Painel Amostras é exibido da forma a seguir: • Preenchimento ou Traçado de nenhum. • Amostra de registros. • Símbolo CMYK (quando o documento está aberto no modo CMYK). • Botão do menu Biblioteca de amostras. • Botão do menu Mostrar tipos de amostra. • Botão Opções de amostra. • Botão Novo grupo de cores. • Botão Cor de amostra. Para criar uma máscara no Illustrator, abra um arquivo novo e configure no tamanho, na resolução e no modo de cor que desejar. 105 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Novo documento Figura 76 – Caixa de um novo arquivo Depois, vá até o menu Arquivo e Inserir. Nesse local, procure a imagem que será utilizada para fazer a máscara. Figura 77 – Inserindo uma imagem 106 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Após encontrar a sua imagem, clique no botão Inserir. Figura 78 – Local da imagem O formato da máscara será definido com a imagem na tela. Figura 79 – Imagem da máscara De acordo com a imagem, defina o formato de sua máscara utilizando a Ferramenta Retângulo. Nela, será utilizado o formato Elipse. 107 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 80 – Ferramenta Elipse Com a ferramenta Elipse, desenhe‑a na tela em cima da imagem (no local em que deseja mascarar a foto). Figura 81 – Ferramenta Elipse na imagem Observação Procure deixar um contornona sua máscara para facilitar a criação. Com a ferramenta de seleção, selecione a forma e a imagem. Figura 82 – Ferramenta de seleção 108 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Clique com o botão direito e escolha a opção Criar máscara de recorte. Figura 83 – Opção Criar máscara de recorte Ao clicar, você verá que sua imagem ficou com o formato da máscara desenhada. Figura 84 – Imagem com máscara de recorte Caso queira ajustar a imagem na máscara, basta clicar duas vezes na imagem e ir mexendo nela. Figura 85 – Imagem com máscara de recorte finalizada 109 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Observação É importante saber que, para esse processo funcionar, a máscara precisa estar sempre em cima da imagem. Para obter o efeito de papel molhado em imagem, vá até o menu Arquivo, depois em Abrir, e selecione a imagem de sua preferência. Figura 86 – Imagem para adicionar o efeito Depois que a imagem for carregada, clique no item Efeito, que está no menu superior, e vá até a opção Galeria de efeitos. Figura 87 – Menu de efeitos 110 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III No canto superior direito, aparecerão diversas opções de filtros. Clique na opção Croqui > Papel molhado. Selecione as opções de ajustes como: tamanho da espessura, intensidade e posterização. Figura 88 – Opções dos efeitos Clique em OK e o filtro de papel molhado será inserido na imagem. Figura 89 – Imagem com filtro de desenho Para criar objetos vetoriais da ferramenta de formas, basta clicar no ícone Retângulo ou manter o botão do mouse pressionado para que as ferramentas que estavam ocultas fiquem visíveis. 111 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 90 – Ícone Rretângulo da barra de ferramentas Podem ser criadas formas como retângulos, elipses, polígonos, entre outras. Figura 91 – Objetos vetoriais Para inserir cores em cada objeto, vá até o Painel de ferramentas e escolha a cor desejada para Preenchimento e Traçado. Figura 92 – Painel de ferramentas de preenchimento e traçado O zoom é uma lente de aumento que amplia a visualização de objetos; é uma ótima ferramenta para trabalhar com detalhes, pois os aproxima, dando a possibilidade de precisão nas criações. Abra um arquivo com ilustrações. 112 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 93 – Exemplo de área de trabalho com uma imagem Para se aplicar a ferramenta zoom nas ilustrações, clique no painel de ferramentas ou insira o atalho Ctrl + (para aumentar) ou Ctrl – (para diminuir) a imagem. Zoom (H) Figura 94 – Ferramenta zoom Leve o mouse até a ilustração e dê um clique sobre ela. Você verá que a imagem será ampliada, como se você se aproximasse dela. Figura 95 – Exemplo de uma imagem com zoom 113 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Construindo um logotipo Para criar um logotipo, como mostra a figura a seguir, você terá contato com as primeiras ferramentas do Illustrator. • Criar o miolo de cada pétala da flor. • Criar o cabo de base da flor. • Criar o cabo da flor. • Criar o texto do nome Mary Bell. • Criar o texto de Presentes e Acessórios. Figura 96 – Logotipo Mary Bell Para fazer o miolo de cada pétala, é necessário utilizar a ferramenta Elipse (L), criando um círculo oval. Figura 97 – Objeto oval vetorial Depois de criado, clique na ferramenta de Seleção Direta. Seleção Direta (A) Figura 98 – Ferramenta Seleção Direta 114 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Selecione os pontos das curvas para fazer o ajuste de cada ponta da elipse para ficar mais fina (semelhante a uma gota d’água). Figura 99 – Pontos da ferramenta Elipse Faça três pétalas conforme a imagem a seguir: Figura 100 – Pétalas vetoriais Selecione a pétala com a ferramenta Seleção . Clique na caixa Preenchimento, no painel Ferramentas, ou no painel Cor, e selecione a cor desejada. Figura 101 – Painel de ferramentas de preenchimento e traçado Observação Como exemplificamos na figura anterior, quando a caixa de Preenchimento estiver acima da caixa de Traçado, ela estará ativa, e vice versa. Selecione uma cor de preenchimento seguindo um dos procedimentos a seguir: Clique duas vezes na caixa Preenchimento mostrada anteriormente e selecione uma cor no Seletor de cores. 115 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Seletor de cores Figura 102 – Caixa de seletor de cores Após escolher a cor desejada, clique em OK. Suas pétalas estarão finalizadas. Para fazer a base da flor, utilize a ferramenta Caneta (P), criando curvas e adicionando um ponto de ancoragem onde uma curva mudar de direção, arrastando as linhas de direção que formam a curva. Observação O comprimento e a inclinação das linhas de direção determinam a forma da curva. Caneta (P) Figura 103 – Ferramenta Caneta Contornando a parte inferior das pétalas, posicione a ferramenta Caneta no local de início da curva e mantenha o botão do mouse pressionado. Arraste para definir a inclinação do segmento curvado que você estiver criando e, em seguida, solte o botão do mouse. 116 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 104 – Imagem com contorno Após esse processo, mantenha o uso da Caneta para fazer as curvas e o espiral, clicando no primeiro ponto que foi criado para fechar o objeto. Figura 105 – Ícone do logotipo com miolo Para fazer o cabo da flor, utilize novamente a ferramenta Caneta (P). Crie o primeiro ponto suave de um segmento curvado, conforme a figura a seguir: Figura 106 – Cabo da flor sem preenchimento Reposicione a ferramenta Caneta e arraste para criar uma nova; em seguida, mantenha pressionada a tecla Alt (Windows), ou Option (Mac OS), e arraste a linha de direção para a aresta (onde está localizado o primeiro ponto) para o fechamento do objeto. Figura 107 – Cabo da flor com ajuste de curvas Insira o cabo na parte central do miolo da flor e ela estará pronta, conforme a imagem a seguir: 117 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 108 – Ícone final do logotipo Na etapa final do logotipo, você vai inserir textos (Mary Bell, Presentes e Acessórios), explorando a ferramenta Tipo. Ative a ferramenta Tipo no painel de ferramentas. Tipo (T) Figura 109 – Ferramenta Tipo Posicione o mouse em uma área vazia e dê um clique, fazendo o texto ser exibido para a digitação. Figura 110 – Caixa de Texto 118 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Crie duas caixas de texto, uma para Mary Bell e outra para Presentes e Acessórios. Figura 111 – Textos do logotipo Ative a ferramenta Seleção no texto. No painel de controle, altere as configurações do texto, como mostra a figura a seguir. Para a caixa de texto Mary Bell:Figura 112 – Área de configuração de texto I Para a caixa de texto Presentes e Acessórios: Figura 113 – Área de configuração de texto II Observação Se você não tiver a fonte Gabriola, use outra fonte e faça o ajuste do tamanho necessário. Posicione o texto no logotipo, como mostra a figura a seguir, altere a cor usando a ferramenta conta‑gotas e deixe o texto Mary Bell com a cor rosa nas pétalas, e o texto de Presentes e Acessórios com a cor do miolo da flor. Figura 114 – Logotipo Mary Bell 119 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Seu logotipo está finalizado. Salve a ilustração clicando no menu de aplicativos, selecione Arquivo > Salvar como ou Arquivo > Salvar, como mostra a figura a seguir: Figura 115 – Menu para salvar o arquivo Digite um nome e escolha um local para o arquivo. Selecione o formato de arquivo desejado e clique em Salvar. Figura 116 – Caixa para salvar o arquivo Na caixa de diálogo Opções do Illustrator, defina as opções desejadas e clique em OK. • Versão – especifica a versão do Illustrator com a qual você deseja que o seu arquivo seja compatível. • Fontes – especifica quando incorporar a fonte inteira. 120 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III • Criar arquivo compatível com PDF. • Incluir arquivos vinculados. • Incorporar perfis ICC – cria um documento com gerenciamento de cores. • Usar compactação – compacta os dados PDF no arquivo do Illustrator. • Salvar cada prancheta em um arquivo separado. • Opções de transparência. Opções do Ilustrator Figura 117 – Caixa de configurações do documento final Para enviar seu arquivo, você deve primeiramente verificar se o seu formato, o número de páginas, a resolução e as fontes estão correspondentes com as configurações da gráfica. Os procedimentos para criar um novo documento para impressão são os seguintes: • A resolução deverá estar sempre com 300 dpi. Quanto maior o DPI da imagem original, maiores a definição e a qualidade dessa imagem. • As cores de seu documento deverão ser em CMYK. • Verifique as medidas de seu documento, vá à barra de ferramentas e selecione a ferramenta Prancheta. 121 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Prancheta (Shift + O) Figura 118 – Ferramenta Prancheta • Analise as dimensões no menu superior direito, conforme ilustra o exemplo a seguir. Figura 119 – Configurações da prancheta Com o seu arquivo aberto, vá ate o menu superior e clique no botão Arquivo, Configurações do documento Figura 120 – Menu de configurações da Sangria Na opção Sangria, coloque em todos os campos a medida de 3 mm e clique OK. 122 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Configurações de documento Figura 121 – Caixa de configurações da Sangria Seu arquivo deve ficar com uma linha externa cercando o documento, indicando até onde você deve “sangrar” os elementos que estão nas extremidades do papel, conforme o exemplo: Figura 122 – Exemplo de Sangria Para converter os textos em curvas, selecione‑os, vá ao Menu Superior > Tipo > Criar contornos, conforme figura a seguir: 123 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 123 – Menu de converter textos em curvas Observação Converter as fontes em curvas acarretará a perda da possibilidade de edição dos textos. Para aplicar as margens de segurança, selecione a ferramenta Retângulo e dê um clique na tela. Figura 124 – Ferramenta Retângulo Abrirá uma janela onde você poderá editar as dimensões do retângulo. O tamanho desse retângulo deverá ter sempre 6 mm de largura e 6 mm de altura a menos do que seu arquivo final. Retângulo Figura 125 – Opções de configurações do retângulo 124 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Clique em OK. Feito o retângulo, você deve centralizá‑lo no centro na página. Ainda com o retângulo selecionado, clique com o botão direito em qualquer lugar da tela e escolha a opção Criar Guias. Figura 126 – Opções para criar guias Com isso, as suas margens de segurança estão definidas. Para gerar um arquivo PDF no Illustrator, com o seu arquivo aberto, vá até o Menu Superior > Arquivo > Salvar Como. Em Formato, escolha Adobe PDF. Clique em Salvar. Figura 127 – Caixa para salvar um arquivo 125 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Nessa janela, em Predefinição deAdobe PDF, selecione no menu a opção Impressão de alta qualidade. Salvar Adobe PDF Figura 128 – Caixa de opções para exportar um PDF Ao lado esquerdo da janela, há uma lista para definir detalhes mais específicos de preparação do arquivo para impressão; clique na opção Marcas e sangrias. Salvar Adobe PDF Figura 129 – Caixa de opções de marcas Nessa janela, no painel Marcas, você deve assinalar as opções Marcas de aparagem e Marcas de registro. No painel Sangrias, logo a seguir, marque a opção Usar configurações de sangria do documento. 126 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Salvar Adobe PDF Figura 130 – Caixa de opções de Sangrias Verifique se todas as configurações foram feitas e clique em Salvar PDF. Exemplos de trabalhos no Illustrator • Banner de produtos (informações técnicas – tamanho: 360 mm x 170 mm; sangria 3 mm): Figura 131 – Banner de produtos alimentícios 127 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina • E‑mail marketing (informações técnicas – tamanho: 240 mm x 310 mm): Figura 132 – E‑mail marketing 128 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III • Logotipo ChocoShow (informações técnicas – tamanho: 170 mm x 170 mm): Figura 133 – Logotipo Doceria ChocoShow 8.2 InDesign O InDesign foi lançado em 1999 pela renomada Adobe Systems e foi uma substituição ao PageMaker, uma vez que apresentou maior produtividade em sua utilização. Essa revolução na diagramação de páginas e finalização de arquivos foi iniciada em 1994, quando a Adobe comprou a Aldus e iniciou o desenvolvimento do K2, protótipo do InDesign, lançado oficialmente apenas cinco anos depois. As principais mudanças ocorridas no programa foram em 2003, ano em que o mercado gráfico começou a utilizá‑lo com maior frequência, percebendo seu amadurecimento e maior possibilidade de ferramentas. Com o InDesign, é possível criar e diagramar materiais para revistas, embalagens, anúncios, jornais, panfletos, material publicitário etc. Com isso, são criados arquivos em formato próprio que posteriormente podem ser exportados para PDF (ou outro arquivo compatível) e enviados para impressão. Além disso, tem um recurso de edição web, possibilitando a criação de layouts e materiais interativos, nos quais existe a utilização do Adobe Flash também. É uma das principais ferramentas utilizadas por editoras de jornais e revistas, agências de publicidade e marketing, juntamente com o Photoshop e Illustrator. Sua versão mais atual é a CC, em substituição à CS6, quefazia parte da extinta Creative Suite. O Creative Suite 6 foi o último vendido pela Adobe, não obtendo uma atualização. Agora a nomenclatura segue como InDesign CC, de Creative Cloud, e sua última atualização foi em agosto de 2015. Na figura a seguir, apresentamos uma linha do tempo, e, na sequência, um comparativo entre a primeira e a última versão da Creative Suite (InDesign CS6) e a versão atual (InDesign CC): 129 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 134 – Arte cronológica dos softwares elaborada pela autora 8.2.1 Principais ferramentas do InDesign O InDesign está atualmente na versão CS6 e faz parte da Creative Suite, a suíte criativa, possuindo uma integração entre os aplicativos desse pacote, inclusive na interface, que é padrão de todos eles. A área de trabalho consiste em uma janela de documento (para desenhar e definir o layout de sua arte), uma caixa de ferramentas, paletas (para monitorar e modificar a arte) e menus de comandos. 130 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 135 – Área de trabalho do InDesign As funções dos principais itens da Área de Trabalho são as seguintes: • Menu de aplicativos: contém menus como objeto, arquivo, layout etc. • Painel de controle: exibe as opções da ferramenta que estiver selecionada. • Painel de ferramentas: contém todas as ferramentas e seus grupos. • Grupos de painéis no encaixe vertical: local onde os painéis ficam ancorados por padrão. À esquerda da tela, está o painel de ferramentas, sendo estas apresentadas em uma ou duas colunas. Observação Observe que, ao lado de cada item de ferramentas, há uma faixa na borda direita com uma pequena seta. Ao clicar nela, aparece o grupo das ferramentas que estão ocultas. 131 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Seleção (V) Tesoura (C) Transformação livre (E) Amostra de gradiente (G) Difusão de gradiente (Shift + G) Traçado Alterar modo de tela Seleção direta (A) Página (Shift + P) Espaço (U) Coletor de conteúdo (B) Tipo (T) Linha (B) Caneta (P) Lápis (N) Quadro de retângulo (F) Retângulo (M) Nota Conta‑gotas (I) Mão (H) Zoom (Z) Preenchimento Figura 136 – Menu de Ferramentas do InDesign As guias servem para garantir uniformidade e ergonomia à diagramação, além de facilitar as funções de alinhamento e distribuição dos elementos gráficos. 132 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III No InDesign, a definição da quantidade de colunas e a distância entre elas podem ser configuradas na criação de um novo documento. Defina as colunas, clicando no menu layout e na opção Criar guias, e depois insira 5 linhas com espaçamento de 5 mm entre elas. Depois de definidas as colunas, vá até o menu Layout > Criar guias e insira 5 linhas com espaçamento de 5 mm entre elas. Figura 137 – Configuração da opção Criar guias Na caixa de configuração de guias, clique em OK e suas linhas estarão definidas. Figura 138 – Páginas para serem diagramadas com o auxílio das linhas‑guias Lembrando que é possível ocultar todas as guias através do menu Exibir > Grades e Guias > Ocultar guias. 133 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 139 – Ocultar linha‑guia Se preferir, será possível utilizar um dos modos de visualização apenas pressionando a tecla W. Observação As guias oferecem maior uniformidade ao processo de diagramação ao tornar automática a função de alinhamento. As linhas podem ser utilizadas como unidade de medida, por exemplo: o espaçamento entre as fotos será de duas linhas, e assim por diante. No InDesign, a ferramenta Conta‑gotas permite recolher amostras de atributos de cor, de textos e de estilos, podendo ser aplicadas a outros objetos. É uma ferramenta muito fácil de ser utilizada: basta selecionar, na barra de ferramentas, a opção Conta‑gotas e clicar em um objeto com os atributos que pretendemos coletar. 134 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 140 – Selecionando a ferramenta Conta‑gotas no objeto Em seguida “descarregue” o Conta‑gotas onde pretende que esses atributos fiquem iguais. Figura 141 – Ferramenta Conta‑gotas no texto Observação Se clicarmos duas vezes sobre a ferramenta Conta‑gotas, o InDesign irá apresentar uma caixa com opções. Nessa caixa, podemos marcar ou desmarcar as várias opções. 135 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 142 – Caixa de opções de Conta‑gotas Como criar uma revista no InDesign Para montar o arquivo da revista, é necessário criar um novo documento. Para isso, vá ao menu superior de aplicativos e selecione Arquivo > Novo > Documento. Figura 143 – Criando um novo documento Especifique as opções de configuração de documentos. No caso da revista, analise os seguintes campos, conforme imagem a seguir: 136 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 144 – Caixa de especificação de documento para revista Observação Não é necessário inserir o quadro de texto principal, pois com isso será inserida uma caixa de texto para todas as páginas‑mestre. A primeira página do seu layout é a capa da revista. Nesse caso, não é necessário ter 3 colunas como no miolo da revista. Clique no menu de aplicativos e selecione Layout > Margens e Colunas e altere as configurações da página, conforme figura a seguir: Figura 145 – Configurações de margens e colunas Agora você pode começar a montar a sua capa; caso prefira inserir uma imagem, clique no menu Arquivo > Inserir, ou crie algum layout na sua capa, utilizando a barra de ferramentas. 137 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 146 – Menu para inserir uma imagem Observação Ao criar o seu layout, é sempre necessário inserir o objeto a partir da linha de Sangria. Escolha a imagem desejada e clique em OK. Feito isso, você poderá montar todo o seu layout. Figura 147 – Área de trabalho com imagem Após a capa pronta, você pode analisar a sua imagem no modo Visualizar, clicando na barra de ferramentas ou pressionando a letra W. 138 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 148 – Modo Visualizar Adicione um texto à capa: com a ferramenta Tipo , arraste para criar um novo quadro de texto, ou clique em um quadro de texto existente, fazendo o texto ser exibido para a digitação. Figura 149 – Área de trabalho utilizando a ferramenta Tipo Ative a ferramenta Seleção no texto. No painel de controle, altere as configurações de texto, tamanho e cores, como mostra a figura a seguir. Figura 150 – Menu de Ferramentas de texto Posicione o texto na capa, podendo inserir informações relacionadas à revista, como: edição, ano e matérias importantes. 139 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCinaFigura 151 – Exemplo de capa de revista Para a montagem do miolo de uma revista no InDesign, é possível criar uma página determinada “mestre”. Ela seria o esqueleto‑base da revista e é adicionada automaticamente na criação de um novo arquivo. Para adicionar uma nova página‑mestre, você precisará usar a guia Páginas e clicar na página A – Página‑mestre. Figura 152 – Painel de encaixe para a página‑mestre Ela funciona de maneira similar às camadas no Photoshop; o ícone demarcado a seguir, ao ser clicado, automaticamente, criará uma nova página seguindo a regra esquerda/direita, no caso de uma revista. Observação Todas as informações que você inserir na página‑mestre aparecerão automaticamente em todas as páginas da revista ligadas a ela. 140 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 153 – Exemplo de utilização da página‑mestre Em uma página em branco, após a capa, crie um layout com todos os textos, imagens e informações que são importantes para ser criada uma matéria da revista, conforme a figura a seguir. Figura 154 – Exemplo de uma matéria para a revista Insira, em uma nova página da sua revista, textos relacionados à sua matéria. Para isso, um texto em um quadro pode ser independente de outros quadros ou pode fluir entre quadros vinculados, que são chamados de “encadeamento de texto”. Na barra de ferramentas, clique no ícone Tipo e crie uma nova caixa de texto. 141 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 155 – Exemplo de caixa de texto Posicione o ícone de texto carregado no quadro a ser vinculado. O ícone de texto carregado se transforma em um ícone de encadeamento. Figura 156 – Exemplo para criação de encadeamento de texto Clique no segundo quadro para encadeá‑lo ao primeiro. Figura 157 – Área de trabalho com encadeamento de texto finalizado 142 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Para inserir o número das páginas em sua revista, clique na página‑mestre e, com o botão direito do mouse, clique em Opções da página‑mestre. Duplicar página‑mestre espelhada “A‑Página‑mestre” Figura 158 – Menu de opções da página‑mestre Altere as configurações conforme a figura e clique em OK. Opções de páginas‑mestre Figura 159 – Caixa de configurações da página‑mestre Dê um duplo clique na página‑mestre para editar. Crie uma caixa de texto no rodapé de cada uma das páginas (direita e esquerda) e insira um número para configurar o texto. Figura 160 – Exemplo de como inserir o texto com numeração da página‑mestre Para transformar essa caixa de texto da página, vá até o Menu de aplicativos > Marcadores > Número de página atual. 143 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 161 – Menu de aplicativos para converter o texto em marcador Assim que você clicar, aparecerá a letra A, que é a indicação de que você estará na página‑mestre A. Figura 162 – Exemplo da área de trabalho com marcador Ajuste o alinhamento do número de páginas e volte para a edição de sua revista; os números estarão em todas as páginas. 144 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 163 – Exemplo da área de trabalho com os números de páginas A sangria significa algum elemento que ultrapassa as margens de suas páginas. Assim, com o seu arquivo aberto, vá ate o menu superior e clique no botão Arquivo > Configurações do documento. Figura 164 – Menu de configurações do documento Na caixa de configurações do documento, clique em Mais opções, e aparecerá a opção Sangria. Coloque em todos os campos a medida de 3 mm e clique OK. 145 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Configurar documento Figura 165 – Configurações de sangria Seu documento deve ficar com aparência semelhante à do documento a seguir. Figura 166 – Exemplo de uma imagem com sangria Para fazer as margens de segurança, vá ao Menu Superior > Layout > Margens e colunas Figura 167 – Menu para inserir/editar margens e colunas 146 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Na janela seguinte, no painel Margens, coloque a medida de 3 mm em todos os campos. Clique em OK. Margens e colunas Figura 168 – Caixa de edição de margens e colunas Seu documento deve ficar com aparência semelhante à do documento a seguir. Figura 169 – Exemplo de área de trabalho com margem e coluna Para converter os textos em curvas, vá, com os textos selecionados, ao Menu Superior > Tipo > Criar contornos: 147 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 170 – Menu para converter um texto em curvas Observação Converter suas fontes em curvas acarretará a perda da possibilidade de edição dos textos. Para enviar seu arquivo, você deve primeiro verificar se o seu formato, o número de páginas, a resolução e as fontes estão correspondentes com as configurações da gráfica. A resolução das imagens deverá estar sempre 300 dpi. Quanto maior o DPI da imagem original, maiores a definição e a qualidade dessa imagem. Para analisar a resolução, vá ao Menu superior > Janelas > Informações. 148 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 171 – Menu de informações de resolução A configuração correta de sua imagem deveria estar da seguinte maneira: Figura 172 – Caixa de informações de resolução As cores de seu documento deverão ser em CMYK. Vá ao Menu superior > Arquivo > Configurações do documento: 149 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 173 – Menu de configurações do documento Uma segunda janela se abrirá, você poderá editar algumas características do documento. No campo Propósito, escolha opção Imprimir. Ao escolher esta opção, você estará automaticamente convertendo o seu arquivo para CMYK. Figura 174 – Caixa de configurações do documento • Para fechar o arquivo no InDesign, vá até o Menu superior > Exportar. 150 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 175 – Menu de configurações para exportar um arquivo Escolha a opção do PDF que deseja utilizar e clique em Salvar. Figura 176 – Caixa para salvar um arquivo 151 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Observação No caso de revistas e panfletos, os arquivos deverão sempre ser salvos em PDF para impressão. Já para publicações on‑line, poderá ser utilizado o PDF interativo. Nesse momento se abrirá uma nova janela chamada Exportar Adobe PDF. Selecione no menu Predefinição a opção de Alta qualidade. Exportar Adobe PDF Figura 177 – Caixa de opções para exportar um PDF Ao lado esquerdo da janela, há uma lista para definir detalhes mais específicos de preparação do arquivo para impressão. Clique na opção Marcas e sangrias. Na janela que se abriu, no painelMarcas, você deve assinalar as opções: • Marcas de corte, marcas de registro, marcas de sangria, barra de cores e informações da página. 152 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Exportar Adobe PDF Figura 178 – Caixa de opções de Marcas No painel Sangria, na figura logo a seguir, marque a opção Usar configurações de sangria do documento. Exportar Adobe PDF Figura 179 – Caixa de opções de Sangrias Verifique se todas as configurações foram feitas e clique em Exportar PDF, e a imagem será salva conforme figura a seguir: 153 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 180 – Exemplo de arquivo finalizado para impressão Você pode inserir texto em contorno ao redor de qualquer objeto, como quadros de texto, imagens importadas e objetos desenhados no InDesign. Para exibir o painel Texto em contorno, escolha Janela > Texto em contorno. 154 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 181 – Menu de Texto em contorno Usando a ferramenta Seleção, ou Seleção Direta, selecione o objeto que deseja contornar com texto. Figura 182 – Objeto e texto selecionado No painel Texto em contorno, clique no botão da forma de contorno desejada: Figura 183 – Caixa de Texto em contorno 155 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina A quebra de texto em torno da caixa cria um contorno retangular cuja largura e altura são determinadas pela caixa delimitadora do objeto selecionado. A quebra de texto em torno do objeto cria um limite de texto em contorno com a forma do quadro selecionado. Saltar objeto impede que o texto apareça em qualquer espaço disponível à direita ou à esquerda do quadro. Saltar para a próxima coluna força o parágrafo para a parte superior da próxima coluna de texto ou do quadro de texto seguinte. No menu Ajustar a, especifique se o contorno é aplicado a um lado específico, na direção da lombada ou na direção oposta à lombada. Figura 184 – Ajuste de contorno Observação A opção Texto em contorno só estará disponível se você tiver selecionado Quebra de texto em torno da caixa ou Quebra de texto em torno do objeto. Arraste a imagem para o local em que deseja fazer o contorno do texto para finalizar. Figura 185 – Texto com contorno 156 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Para criar notas de rodapé, deve‑se considerar que uma nota de rodapé é formada de duas partes vinculadas: o número de referência da nota de rodapé mostrado no texto e o texto da nota de rodapé mostrado na parte inferior da coluna. As notas de rodapé são numeradas automaticamente quando são incluídas em um documento. A numeração recomeça a cada matéria. É possível determinar o estilo de numeração, a aparência e o layout das notas de rodapé. Posicione o ponto de inserção onde você deseja exibir o número de referência da nota de rodapé. Figura 186 – Texto para ser inserida a nota de rodapé Escolha Tipo > Inserir nota de rodapé. Figura 187 – Menu Tipo 157 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Digite o texto da nota de rodapé. Figura 188 – Caixa de texto com a nota de rodapé Na preparação de uma capa de livro, é necessário inserir alguns elementos importantes: a lombada (lado vertical do livro em que se liga a capa), a contracapa e o miolo. Primeiro, analise as medidas de seu documento. Imaginando que vamos fazer um livro com as medidas de 130 mm de largura, 200 mm de altura e 12 mm de lombada. Faremos um novo documento, e a largura terá de ser somada da seguinte forma: 130 mm + 14 mm + 130 mm (largura da capa + lombada + contracapa). Novo documento Figura 189 – Caixa do novo documento A sangria pode ser definida em 5 mm. 158 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Agora vamos definir marcas para sabermos onde fica a lombada. Para isso, colocamos a primeira linha‑guia arrastando até em 130 mm na régua lateral, e a segunda guia em 144 mm. Figura 190 – Linha‑guia A partir disso, podemos fazer o layout para a capa, contando que, no lado direito, temos a capa, no meio, a lombada e, no lado esquerdo, a contracapa. Figura 191 – Linha‑guia com layout No InDesign, podemos exportar automaticamente um PDF em tons de cinza. Dessa forma, temos um controle adequado sobre o nosso projeto e evitamos o trabalho extra de manter diversas versões da nossa paginação. • Pré-visualizar em tons de cinza 159 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Vamos ao menu: Exibir > Configuração de Prova > Personalizar e escolhemos qual o perfil de tons de cinza que pretendemos. No caso, foi escolhido, na opção Dispositivo para simulação, o tom Dot Gain 25%. Personalizar condição de prova Figura 192 – Caixa de Personalizar condição de prova Depois de configuramos com o perfil desejado, vamos outra vez ao menu Exibir > Cores de prova, para podermos então visualizar o nosso trabalho em tons de cinza. Figura 193 – Menu de Cores de prova • Exportar para PDF em tons de cinza Quando exportamos um PDF em tons de cinza (grayscale), deveremos atentar a que todos os itens da página, independentemente do seu espaço de cor original, serão convertidos em tons de cinza, quando será feita a exportação para PDF. Para exportar para PDF, vamos ao menu Arquivo > Exportar. 160 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 194 – Menu para exportar o PDF Escolha a opção Adobe PDF (Impressão). Figura 195 – Exportar o PDF para impressão Escolher a opção Saída na caixa de diálogo Opções de exportação de PDF. 161 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Exportar Adobe PDF Figura 196 – Caixa de opções do PDF Em Conversão de cores, devemos escolher a opção Converter em destino. Em Destino, escolher um dos perfis de tons de cinza: Dot Gain 25%. Figura 197 – Opções de cores na caixa de Saída O resultado será um PDF em tons de cinza finalizado e completamente adaptado para impressão. 162 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 198 – PDF em tons de cinza Galeria de trabalhos: exemplos de trabalhos no InDesign • Catálogo de produtos (informações técnicas – tamanho: 210 mm x 297 mm; sangria: 3 mm; número de páginas: 17). 163 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Figura 199 – Catálogo de produtos • Jornal on‑line (informações técnicas – tamanho: 200 mm x 290 mm; sangria: 3 mm; número de páginas: 4). Figura 200 – Jornal on‑line 164 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III • E‑mail marketing (informações técnicas – tamanho: 280 mm x 580 mm). Figura 201 – E‑mail marketing de financiamento 165Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina • Papel timbrado (informações técnicas – tamanho: 210 mm x 297 mm). Figura 202 – Papel timbrado 8.3 Photoshop – Software da Adobe O programa que hoje é conhecido como Photoshop nasceu em 1990 e foi criado pelos irmãos Thomas e John Knoll. Enquanto Thomas era um aluno da Universidade de Michigan, John era supervisor de efeitos visuais para cinema. Eles trabalharam em cima de um programa que poderia ser comercializado, que inicialmente recebeu o nome de ImagePro. Ainda em 1990, o ImagePro foi apresentado oficialmente à Apple e ao Adobe, comprado, e a versão do Adobe Photoshop 1.0 foi lançada, sendo um marco revolucionário para a história da edição de imagens, visto que, na época, uma simples edição custava milhões de dólares e utilizava vários programas específicos. Inicialmente, essa versão dispunha da ferramenta Carimbo, possibilitava o trabalho com curvas, níveis, correções de cores com tons e saturação e pedia no mínimo 2 MB de memória RAM de seu usuário. Foi apenas a partir da versão 2.0 que o suporte para Windows surgiu, e da versão 3.0, que surgiu a possibilidade de trabalhar com camadas. O Photoshop foi criado para edição de imagem e posterior impressão no papel, mas passou a ser cada vez mais utilizado para edições web. Sua versão mais atual é a CC, em substituição ao CS6, que 166 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III também fazia parte da extinta Creative Suite. Agora a nomenclatura segue como Photoshop CC, e sua última atualização foi em agosto de 2015. Na figura a seguir, apresentamos uma linha do tempo, e, na sequência, um comparativo entre a primeira e a última versão da Creative Suite (Photoshop CS6) e a versão atual (Photoshop CC): Figura 203 – Arte cronológica dos softwares elaborada pela autora Figura 204 – Principais ferramentas do software Adobe Photoshop Permite criar e manipular documentos e arquivos usando vários elementos, como painéis, barras e janelas. Qualquer organização desses elementos é denominada “área de trabalho”. 167 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Para adaptar cada aplicativo ao seu modo de trabalho, selecione um dos vários espaços de trabalho predefinidos, ou crie seu próprio. Figura 205 – Área de Trabalho do Photoshop As funções dos itens da área de trabalho são as seguintes: • Painel de Ferramentas. • Painel de Controle. • Menu de aplicativos. • Grupos de painéis no encaixe. C B A D Figura 206 – Divisão de ferramentas na Área de Trabalho 168 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III À esquerda da tela, está o Painel de Ferramentas, sendo apresentado em uma ou duas colunas. Mover (V) Degradê (E) Desfoque Subexposição (O) Traçado Alterar modo de tela Letreiro retângulo (M) Laço (L) Seleção rápida (W) Corte demarcado (C) Conta‑gotas (I) Pincel de recuperação para manchas (J) Pincel (B) Carimbo (S) Pincel histórico (Y) Borracha (E) Caneta (P) Texto horizontal (T) Seleção de demarcador (A) Retângulo (M) Mão (H) Zoom (Z) Preenchimento Editar no modo máscara rápida (Q) Figura 207 – Barra de Ferramentas do Photoshop 169 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina Observação Ao lado de cada item de ferramentas, há uma faixa na borda direita com uma pequena seta, aparecendo o grupo de ferramentas com opções que estavam ocultas. Como de costume, o menu Arquivo lida com abrir, salvar e fechar arquivos. Uma opção diferente e de destaque é a Salvar para web, que é muito útil para salvar arquivos com uma qualidade inferior a 300 dpi. Figura 208 – Menu Arquivos do Photoshop O menu Editar traz recursos como desfazer, refazer, cortar, copiar e colar. No Photoshop, é aqui que você transforma suas camadas e define seu espaço de cores. 170 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 209 – Menu Editar do Photoshop Podem ser realizados ajustes de imagem e de tela, incluindo efeitos destrutivos que você também pode encontrar na paleta Ajustes. As opções nesse menu são feitas para alterar a imagem como um todo, apesar de alguns ajustes serem aplicados apenas a uma camada. Figura 210 – Menu Imagem do Photoshop 171 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina O menu Camadas também permite a criação de camadas de ajuste e objetos inteligentes (um grupo de camadas tratado como um objeto único). Figura 211 – Menu Camadas do Photoshop No menu Tipo, encontram‑se os comandos e opções de textos como: converter, rasterizar, opções de idiomas e atualização de camadas de textos. Figura 212 – Menu Tipo do Photoshop 172 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III O menu Selecionar pode ser usado para criar seleções completamente novas a partir de critérios como espectro de cor e luminosidade. As ferramentas Letreiro e Laço serão seus principais meios de selecionar partes da sua imagem, mas o menu Selecionar ajuda a refinar a seleção. Figura 213 – Menu Selecionar do Photoshop O menu Filtro traz uma coleção de filtros inclusos no Photoshop, que podem borrar, focar, distorcer e alterar a sua imagem (ou algumas camadas apenas) de muitos modos diferentes e únicos. Figura 214 – Menu Filtro do Photoshop 173 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina No menu Visualizar, é possível exibir ou esconder guias e réguas e fazer o Photoshop automaticamente alinhar objetos em relação a bordas, cantos e/ou uma grade no plano de fundo. A exibição dessa grade também pode ser ligada e desligada nesse menu. Figura 215 – Menu Visualizar do Photoshop O menu Janela permite esconder e mostrar certas janelas e paletas. Você também pode organizar as suas janelas do Photoshop do jeito que quiser e salvar a sua organização para carregar posteriormente. 174 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III Figura 216 – Menu Janela do Photoshop O painel Camadas do Photoshop relaciona todas as camadas, grupos e efeitos de camada em uma imagem. Esse painel pode ser usado para mostrar e ocultar camadas, criar novas camadas e trabalhar com grupos de camadas. No menu do painel Camadas, podem‑se acessar comandos e opções adicionais, tais como: 175 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Criatividade e teCnologia ofiCina A B C D E F Figura 217 – Painel de Camadas A) Menu do painel Camadas. B) Grupo de camadas. C) Camada. D) Expandir/recolher efeitos da camada. E) Efeito da camada. F) Miniatura da camada. 176 Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 04 /0 2/ 20 16 Unidade III 8.3.1 Edição de imagens Insira a imagem que deseja ajustar. Figura 218 – Imagem para ajuste Através do menu de brilho e contraste, podemos alterar
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