PORTFOLIO 1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 
PORTFÓLIO DE DIDÁTICA APLICADA À ENFERMAGEM
BOA VISTA/RR
ABRIL/2022
PORTFÓLIO DE DIDÁTICA APLICADA À ENFERMAGEM
Trabalho apresentado como pré-requisito de nota parcial para a disciplina de Didática Aplicada À Enfermagem, ministrada pelo Professor: Pedro Eduardo Lima Siqueira, no curso de Bacharelado em Enfermagem, Setimo Semestre, no Centro Universitário Clarentiano.
BOA VISTA/RR
ABRIL/2022
COMO O ENFERMEIRO PODE SER UM AGENTE TRANSFORMADOR DO CUIDADO ATRAVÉS DO ENSINO?
A enfermagem é a ciência cujo objetivo é o cuidado com o ser humano em seu âmbito individual, familiar e comunitário. Para tanto há o desenvolvimento de atividades que promovam a prevenção, promoção, reabilitação e restauração da saúde. O cuidado, segundo Waldow (2009), é entendido como uma maneira de ser e de se relacionar, compreendendo o aspecto moral e a ética da profissão de enfermagem. 
O ato de educar na saúde é passar um conhecimento adquirido na área para uma pessoa ou população, sem desconsiderar a subjetividade de cada ser, o conhecimento prévio e o contexto sociocultural em que estão inseridos, contribuindo, assim, para a construção do conhecimento. Ao incorporar práticas pedagógicas na rotina profissional, o enfermeiro pretende transferir ou ensinar práticas de cuidado a saúde, a partir do relato de problemas, experiências e atitudes do próprio paciente e/ou familiar vivenciadas diariamente. Assim, a troca de conhecimento com o enfermeiro possibilita melhor vínculo com paciente e/ou familiar, além de induzir uma mudança em práticas cotidianas para promoção da saúde.
O “modelo preventivo” de educação em saúde, também chamado de educação em saúde tradicional, é baseado nos princípios da “velha” saúde pública. Este modelo evidencia e objetiva a prevenção de enfermidades centrando sua abordagem na mudança individual, numa educação tradicional, o professor era sempre o que detinha todo o conhecimento que seria depositado aos discentes, ou seja, eles aprendiam de forma passiva, aprendiam o que o professor achasse que era importante. Esse tipo de educação impossibilitava que os alunos desenvolvessem pensamentos críticos fazendo com que aos poucos eles fossem se tornando alienados, levando o pensamento do professor como se fosse certo e eram poucos os que realmente paravam para pesquisar e saber mais sobre.
Ao longo do tempo, os professores vêm incrementando cada vez mais um modelo radical, onde este está focado num incremento da consciência critica nas pessoas, esse método faz com que ao invés de trabalhar com os alunos de modo isolado, ele busca atingir objetivos trabalhando com grupos. Esse método tem o objetivo de facilitar o aumento da consciência crítica, a sua expectativa é que num ambiente em grupo isso possa ajudar a desenvolvê-la, assim promovendo conscientização coletiva que vem através dessa troca de ideias entre os indivíduos e também no potencial para a promoção de mudanças da pessoa e do grupo.
A educação em grupo é ima forma de aumentar o conhecimento através da troca de experiencias, é uma de aprender ensinando, o profissional de saúde como educador obtém um fortalecimento das habilidades clínicas, visando sanar as necessidades da sociedade, orienta quanto as perspectivas, é uma interação entre todos do grupo, adquirindo uma melhora na convivência social e com o profissionais de saúde.
A diferença entre o modelo tradicional e o modelo radical é que esse último busca, muito mais, a mudança social do que a transformação pessoal. A abordagem radical da educação em saúde tem a intenção de promover o envolvimento dos indivíduos nas decisões relacionadas à sua própria saúde e naquelas concernentes aos grupos sociais aos quais eles pertencem (OLIVEIRA, 2005).
A educação individualizada na saúde é realizada durante as consultas de enfermagem com base nos diagnósticos de enfermagem já estabelecidos. Esse tipo de educação acontece através do primeiro contato do enfermeiro com o paciente, facilitando uma abordagem unificada e que direciona a assuntos que o cliente tenha dúvidas, esse tipo de educação ajuda o paciente a se sentir mais calmo a falar do que tem dúvidas do que seria se ele questionasse em público. Nesse momento o enfermeiro deve se manter calmo e transmitir confiança, empatia e receptividade ao cliente, evitando assim fatos que minimiza a eficácia tanto do profissional quanto da atividade em si.
Outra forma que o enfermeiro pode transmitir informação do cuidado através do ensino, é utilizar os meios de comunicação para educar, orientar, mobilizar a sociedade e para sensibiliza-las quanto aos problemas de saúde pública que atinge a população em caráter individual ou coletivo. As informações são divulgadas com a intenção de evitar situações que venha a aumentar o índice de certas patologias, aumentar o nível de conhecimento sobre as doenças emergentes ou outras situações como campanhas de saúde. 
REFERÊNCIA
Acesso <http://www.juventudect.fiocruz.br/categoria-ciencia/ciencias-da-saude/enfermagem> Dia 29 de abril de 2022
Acesso <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/educacao-em-saude-o-papel-do-enfermeiro-como-educador-em-saude/21586#> Dia 29 de abril de 2022
Acesso <https://www.revista.esap.go.gov.br/index.php/resap/article/view/234/90> Dia 29 de abril de 2022
Acesso <https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/37765/23455> Dia 29 de abril de 2022