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Faculdade Santo Agostinho de Itabuna 
Curso: Medicina 
Período: 2º semestre 
Disciplina: Sistema Orgânico Integrado II 
Docente: Danielle Oliveira dos Anjos 
Discente: Julia Menezes de Souza Soares 
TIC – semana 15 
1) Quais as etapas do trabalho de parto? O que ocorre em cada uma delas? 
Durante grande parte da gravidez, o útero sofre episódios periódicos de 
contrações rítmicas fracas e lentas, denominadas contrações de Braxton Hicks. 
Essas contrações ficam progressivamente mais fortes ao final da gravidez; 
então, mudam subitamente, em questão de horas, e ficam excepcionalmente 
fortes, começando a distender o colo uterino e, posteriormente, forçando o bebê 
através do canal de parto, levando, assim, ao parto. 
Esse processo é denominado trabalho de parto, e as contrações fortes, que 
resultam na parturição final, são denominadas contrações do trabalho de parto. 
Não sabemos o que muda subitamente a ritmicidade lenta e fraca do útero para 
as contrações fortes do trabalho de parto. Entretanto, com base na experiência 
com outros tipos de sistemas de controle fisiológico, propôs-se uma teoria para 
explicar o início do trabalho de parto. A teoria de feedback positivo sugere que 
a distensão do colo uterino pela cabeça do feto torna-se, finalmente, tão grande 
que provoca forte reflexo no aumento da contratilidade do corpo uterino. Isso 
empurra o bebê para frente, o que distende mais o colo e desencadeia mais 
feedback positivo ao corpo uterino. Assim, o processo se repete até o bebê ser 
expelido. 
Resumindo, podemos assumir que múltiplos fatores aumentam a contratilidade 
do útero ao final da gravidez. Por fim, uma contração uterina torna-se forte o 
bastante para irritar o útero, especialmente no colo, o que aumenta a 
contratilidade uterina ainda mais devido ao feedback positivo, resultando em 
segunda contração uterina mais forte que a primeira, uma terceira mais forte que 
a segunda, e assim por diante. Quando essas contrações se tornam fortes o 
bastante para causar esse tipo de feedback, com cada contração sucessiva mais 
forte que a precedente, o processo chega ao fim. 
Referências: 
GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª 
ed., 2017.

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