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Lesão Medular Medula espinhal 2 Topografia Vertebromedular 3 Dermátomos 4 Miótomos 5 Vias ascendentes e descendentes Função das vias nervosas 7 Função das vias nervosas 8 Função das vias nervosas 9 Lesão Medular • Definição – Refere-se a qualquer agressão à medula espinhal que pode levar a perda da função motora, sensi:va ou autonômica abaixo do nível da lesão 10 11 Causas • Traumas • Distúrbios Inflamatórios (mielites) • Distúrbios Degenera:vos (ELA) • Distúrbios compressivos (Tumor, hérnia de disco) • Distúrbios vasculares (Aneurismas, AV) • Alterações congênitas (mielomeningocele) • Deficiencia de Vitamina B12 • Neurossífilis • Esquistossomose 12 Quadro clínico 13 Quadro clínico 14 Fases da lesão 15 Trauma Raquimedular • Definição – Lesão da medula espinhal proveniente de mecanismos traumá:cos que provoca alterações temporárias ou permanentes na função motora, sensibilidade ou função autonômica. 16 Epidemiologia • Afeta 900 a 1000 indivíduos/ milhão na população geral • População de maior risco: Adultos jovens 17 Principais causas • Acidentes automobilísticos • Queda de altura/mergulho • Acidentes esportivos • Atos de violência (ferimentos por arma de branca ou de fogo) 18 Mecanismo de trauma • Forças indiretas produzidas pelos movimentos da cabeça e do tronco • Lesão direta sobre uma vértebra 19 Edema Esmagamento Hemorragia Compressão Secção (Completa ou parcial) Mecanismo de trauma • Movimentos Biomecânicos: – Flexão – Hiperextensão – Flexão associada à rotação de tronco 20 Fratura ou subluxação Fisiopatologia • Lesão Primária: – Lesão imediata ao trauma devido a contusão mecânica e hemorragia – Caracteriza-se por transferência de energia ciné:ca para medula, promovendo rompimento dos axônios, lesões das células nervosas e rupturas vasculares (arteriovenosas) 21 Fisiopatologia • Lesão Secundária: – Sequência de eventos bioquímicos autodestru:vos que podem durar horas ou dias e que levam a disfunção e morte celular – Caracteriza-se por isquemia, alterações do canal medular, edemas e/ou hemorragias pós-trauma 22 23 Classificação da lesão • Tetraplegia/paresia – Lesão acima do nível da vértebra T1 • Paraplegia/paresia – Lesão abaixo do nível de T1 24 25 Grau da lesão 26 • Lesão completa – Ausência de sensibilidade e motricidade abaixo do nível da lesão • Lesão incompleta – Preservação parcial das funções corporais abaixo do nível da lesão Síndrome de secção medular • Lesão completa • Síndrome segmentar • Perda ou alteração da função de todas as vias ascendentes e descendentes abaixo da lesão – Sinais piramidais – Alteração de sensibilidade – disautonomia • Choque espinhal – Alteração aguda provocando paralisia flácida com reflexos abolidos (transitório) 27 Lesões incompletas • Síndrome Centromedular • Síndrome de Brown-Séquard • Síndrome medular anterior • Síndrome medular posterior • Síndrome do cone medular • Síndrome da cauda equina 28 Síndrome centromedular • Lesão mais comum • Comprometimento motor maior dos MMSS e leve dos MMII • Alteração de sensibilidade superficial 29 Síndrome centromedular 30 Síndrome de Brown-Sequard • Hemissecção medular • Déficit motor e da propriocepção ipsilateral à lesão • Perda da sensibilidade térmica e dolorosa contralateral • Bom prognóstico 31 Síndrome medular anterior • Associada a traumas em hiperflexão ou isquemia da artéria espinhal anterior • Comprometimento do funículo anterior e parte do funículo lateral • Perda motora completa e perda da discriminação à dor e temperatura abaixo do nível de lesão 32 Síndrome medular posterior • Envolve as colunas dorsais, perda da sensibilidade vibratória e de propriocepção • Preservação da motricidade e sensibilidade superficial • Lesão rara, geralmente associada a traumas em extensão 33 Síndrome do cone medular • Lesão do cone medular • Motricidade e sensibilidade comprometida abaixo da lesão • Arreflexia de bexiga, intestino e MMII • Ausência da ereção reflexa • Segmentos sacrais preservados • Pode ser causada por tumores • Prognóstico variável 34 Síndrome da cauda equina • Lesão entre o cone medular e as raízes lombossacras • Paralisia • Anestesia em “sela” • Hipotonia • Comprometimento da função urinaria, intestinal e sexual 35 Tratamento • Multidisciplinar • Cirúrgico • Intercorrências clínicas • Fisioterapia • Cuidados de enfermagem • Apoio psicológico 36 Tratamento • Cirurgia precoce (<72 horas) • Diminui a incidência de complicações pulmonares 37 Outros tipos de lesão medular • Seringomielia • Poliomielite 38 Seringomielia • Definida como uma cavitação tubular da medula espinhal, iniciando-se geralmente na medula Cervical, estendendo-se nos segmentos. • A maioria de origem congênita. Porém, processos traumáticos, tumores intravertebrais, processo inflamatório da aracnóide. • Perda da sensibilidade superficial bilateral e simétrica no nível da lesão • Arreflexia precedida ou não de hiperreflexia, síndrome neurovegetativa 39 Seringomielia 40 A síndrome Siringomiélica inclui inicialmente padrão de acometimento prefencial de fibras sensitivas térmicas e dolorosas, indicando topografia mais interna do comprometimento medular. Com o aumento da área afetada, há acometimento das pontas anteriores da substência cinzenta levando frequentemente a atrofia distal dos membros superiores. Além disto, coexistem manifestações leucomielínicas que se referem a alterações na substância branca secundárias a degeneração ou compressão de suas fibras resultando em piramidalismo e síndrome cordonal posterior. Poliomielite • Paralisia infantil. • É uma infecção viral causada pelo poliovírus • Sintomas parecidos c/ gripe, febre, mal-estar, sonolência, dor de cabeça, dor muscular, corpo dolorido, náusea, vômito, diarréia ou constipação, e dor de garganta. 41 Poliomielite • Penetra no organismo pela inalação ou pela boca, aloja-se temporariamente nos intestinos para reproduzir-se e alcança o sistema linfático e posteriormente a corrente sanguínea • Fixa-se, frequentemente, nos seguintes locais: – Bulbo – Cerebelo – Cérebro – Medula espinhal 42 Poliomielite • A poliomielite paralíeca espinhal é o epo mais comum, afeta as extremidades inferiores mais freqüentemente que as superiores, e a paralisia é geralmente assimétrica, flácida, e mais proximal que distal 43
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