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QUESTÃO 1 O que Bourdieu propõe nos anos 60, diante desse acúmulo de “anomalias” do paradigma funcionalista – para usar os termos de Kuhn – é uma verdadeira revolução científica. Bourdieu oferece-nos um novo modo de interpretação da escola e da educação que, pelo menos num primeiro momento, pareceu ser capaz de explicar tudo o que a perspectiva anterior não conseguia. Os dados que apontam a forte relação entre desempenho escolar e origem social e que, em última instância, negavam o paradigma funcionalista, transformam-se nos elementos de sustentação da nova teoria. A frustração dos jovens das camadas médias e populares diante das falsas promessas do sistema de ensino converte-se em uma evidência a mais que corrobora as novas teses propostas por Bourdieu. Onde se via igualdade de oportunidades, meritocracia, justiça social, Bourdieu passa a ver reprodução e legitimação das desigualdades sociais. A educação, na teoria de Bourdieu, perde o papel que lhe fora atribuído de instância transformadora e democratizadora das sociedades e passa a ser vista como uma das principais instituições por meio da qual se mantêm e se legitimam os privilégios sociais. Trata- se, portanto, de uma inversão total de perspectiva. Bourdieu oferece um novo quadro teórico para a análise da educação, dentro do qual os dados estatísticos acumulados a partir dos anos 50 e a crise de confiança no sistema de ensino vivenciada nos anos 60 ganham uma nova interpretação. NOGUEIRA, C. M. M.; NOGUEIRA, M. A. A sociologia da educação de Pierre Bourdieu: limites e contribuições. Educação & Sociedade, ano XXIII, no 78, Abril/2002. Bourdieu foi um importante pensador da área da Sociologia da Educação devido a qual pensamento? Bourdieu revolucionou a área da sociologia da educação ao afirmar que a escola, ao contrário do que se propagava, era disseminadora de igualdades sociais. Bourdieu revolucionou a área da sociologia da educação ao afirmar que a escola, ao contrário do que se propagava, combatia a desigualdades sociais ao permitir que os alunos entrassem no mercado de trabalho logo após concluir os anos escolares. Bourdieu revolucionou a área da sociologia da educação ao afirmar que a escola, ao contrário do que se propagava, combatia a desigualdades sociais ao permitir que as pessoas mudassem de classe social. Bourdieu revolucionou a área da sociologia da educação ao afirmar que a escola, ao contrário do que se propagava, era reprodutora de conteúdos que estavam de acordo com a classe social que a frequentava. Bourdieu revolucionou a área da sociologia da educação ao afirmar que a escola, ao contrário do que se propagava, era reprodutora de conteúdos discriminatórios que não estavam de acordo com leis da época. QUESTÃO 2 Estima-se o surgimento da Sociologia, como ciência particular da Educação, por volta de 1870, na França, visando estudar o papel das instituições oficiais de educação, a função do grupo de ensino, a força da tradição e as alterações educacionais. Sabe-se que as primeiras abordagens da sociologia da educação focalizaram, prioritariamente, os próprios sujeitos participantes das escolas, especialmente os professores e os alunos. Era uma abordagem essencialista, baseada no estudo da ordem e da autoridade. Esta visão tradicional da educação tratava o professor como agente transmissor de informações. As ordens religiosas dos jesuítas foram exemplares nessa didática. O surgimento da sociologia da educação trará novos aportes, existencialistas, baseados na experiência vivida. Na atualidade, a disciplina sociologia da educação, consolidou-se e ampliou seu escopo, bastante diferenciado do currículo francês do século XIX. Novos temas ganharam centralidade, tais como políticas públicas educacionais, participação da comunidade educacional, cultura escolar, gestão democrática, inclusão (escolar, social, digital), violência nas escolas, entre outros. GOHN, Maria da Gloria. Sociologia da Educação: Campo de Conhecimento e Novas Temáticas. Educação Linguagem, v. 15, p. 95-117, 2012. Sobre as contribuições de Durkheim, Marx, Weber, Gramsci, Foucault e Bourdieu para o entendimento dos fenômenos educacionais pela perspectiva sociológica, analise as afirmativas a seguir. a) b) c) d) e) DISCIPLINA: Avaliação Proficiência_Pedagogia I. Para Weber a educação tem o papel de apropriação de bens culturais, desenvolver códigos simbólicos e processos de escolarização/socialização. Ele considerava a educação uma dimensão dos processos de racionalização da sociedade moderna. II. Pierre Bourdieu retoma os aspectos tratados por Weber, relativos aos bens culturais, relacionando-os à teoria do poder e formas de dominação, assim como na formação do capital cultural na vida dos indivíduos. Ele dialoga com o estruturalismo quando afirma que existem, no mundo social, estruturas objetivas, construídas socialmente, que podem dirigir a ação e a representação dos indivíduos, mas, ao mesmo tempo, ele pensa na autonomia destes indivíduos, denominados agentes, que detêm habitus, influenciando a capacidade de agir e pensar de forma diferente daquela na qual foi educado III. Marx situava a educação no campo das relações sociais, dentro de uma sociedade dividida em classes sociais. Enfatizava o processo de trabalho e seu caráter educativo. IV. Gramsci contribui para a reflexão sobre o papel da educação ao destacar a cultura e seu papel para as transformações sociais de uma sociedade. A cultura popular e a relação dos intelectuais com o povo são parte de uma análise política e cultural da sociedade. A educação é vista como parte da disputa pela direção ideológica da sociedade. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. QUESTÃO 3 Interessar-se pela educação significa interessar-se pelos processos de inculcação e apropriação das habilidades, das sensibilidades e das disposições apropriadas para uma determinada participação na sociedade. Supõe focalizar os processos de transmissão intergeracional, indagando sobre as condições que tornam possível a permanência, ao longo do tempo, das hierarquias que dão sentido às interações entre os grupos em sociedades específicas(...)Encarregada de formar os cidadãos necessários à nova ordem política, a escola torna-se progressivamente encarregada também de garantir que o destino social dos indivíduos deixe de ser definido pelo nascimento. Estabelecida como um espaço à parte, controlando a definição de quem pode ser aluno tanto quanto a definição de quem pode ser professor, a escola se quer autônoma das famílias. Atribui-se, então, à máquina escolar de classificação a distribuição de diplomas e certificados que, pensados como resultado de um processo em que as crianças e jovens são avaliados em igualdade de condições, tomam legitimamente o lugar dos sobrenomes, isto é, dos nomes de família, na definição do percurso social a que estão destinados seus possuidores. ALMEIDA, Ana Maria F.; MARTINS, Heloísa Helena T. de Souza. Sociologia da educação. Tempo soc. , São Paulo , v. 20, n. 1, p. 9-12, 2008 A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir. I. Émile Durkheim foi um dos primeiros sociólogos a refletir sobre a educação, considerando esta um meio de socialização da jovem geração pela geração adulta II. Karl Marx acreditava que as relações de classe, em especial, econômicas e materiais não determinavam o destino da sociedade e do mundo da educação III. Para Max Weber, a sociologia deve se concentrar em compreender a ação social dos indivíduos e seus significados. IV. O pensamento de Michel Foucault critica o processo de institucionalização da educação e das regras dada por estas sobre indivíduos no meio social. V. Na teoria de Pierre Bourdieu, a educação é vista como instituição transformadora, onde não se reproduzem e legitimam privilégios sociais. É correto o que se afirma em II e III, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e IV, apenas. I e V, apenas. I e II, apenas. QUESTÃO 4 Observando a segunda e a terceira versãoda BNCC, fica claro um retrocesso no que diz respeito à essência básica do documento, pois enquanto na segunda versão fala-se em objetivos da aprendizagem em arte nos anos iniciais do ensino fundamental, na terceira versão apontam- se competências específicas de arte. A grande questão é que essas competências bebem na fonte dos PCNs, o que significa um retrocesso, neste momento, para o ensino de arte. Vale esclarecer que esse retrocesso se refere ao fato de que os PCNs remontam à década de 90, ou seja, vinte anos atrás. Será que nada mudou? As competências confundem-se com objetivos, em especial, no item em que a competência aponta para “Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e na cultura brasileiras –, sua tradição e manifestações contemporâneas, (...) reelaborando-as nas criações em Arte”. Essa reelaboração é um problema, pois induz à nefasta questão da “releitura”. De um modo geral, as Competências propostas são mais fechadas do que os Objetivos da segunda versão, pois na medida em que se descreve demais uma competência, estabelece-se maior limitação. Assim, adotar competências e habilidades é desconsiderar toda a participação das Universidades, da Educação Básica e de todos que contribuíram com as discussões relatadas na segunda versão da BNCC. O ensino de Arte certamente perderá com isso. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) Disponível em http://artenaescola.org.br/boletim/materia.php? id=77166 Acesso em 23 jan. 2019 A partir do depoimento da professor Maria Irene Sousa, podemos inferir que o ensino de artes, a partir da nova BNCC parece haver um retrocesso, pois ainda está presa aos PCNs da década de 90, olhando para as competências de modo mais fechado que os objetivos propostos no primeiro documento. parece haver um retrocesso, pois não bebe mais das ideias do PCNs da década de 90, tratando as competências de modo mais fechado do que os objetivos propostos no primeiro documento. parece haver uma melhora, pois não bebe mais das ideias do PCNs da década de 90, tratando as competências de modo mais fechado do que os objetivos propostos no primeiro documento. parece haver uma melhora, ainda está presa aos PCNs da década de 90, olhando para as competências de modo mais fechado que os objetivos propostos no primeiro documento. parece estar estagnado, pois ainda está presa aos PCNs da década de 90, olhando para as competências de modo mais fechado que os objetivos propostos no primeiro documento. QUESTÃO 5 A pedagogia não vive apenas de metodologia de ensino, ela é riquíssima em instrumentos de investigação científica que visam compreender os processos de ensino aprendizagem em cada contexto e tipo de aplicação, e, é ela que abre caminhos para sustentar os novos desafios encontrados na sociedade pós-moderna. O pedagogo é o profissional com formação mais abrangente, voltado para o desenvolvimento do ser humano como um todo, e por conseguinte um mediador e incentivador de uma educação continuada para garantia de um saber efetivo. Sendo assim, o pedagogo atuando nos espaços educacionais formais e não-formais será uma peça importante no crescimento e desenvolvimento de todos, pois sua função é de mediar, dinamizar e estimular o desenvolvimento do potencial humano. Em virtude de um cenário pós-moderno bastante turbulento e complexo, a diversificação das atividades educativas também se faz presente e não poderia deixar de afetar a Pedagogia, uma vez que esta é tomada como teoria e prática da educação. Pensando nos conflitos que a contemporaneidade proporciona, de que forma o pedagogo pode atuar para que seja alicerce para construção do saber? O pedagogo contemporâneo deve estar atento as oportunidade de aplicação de todo seu conhecimento teórico estudado na Universidade, para que tenha sempre bons autores de prontidão como fonte de exemplificação. O pedagogo contemporâneo deve estar atento a todas às oportunidades de aplicação de sua experiência e entender claramente quais são as competências e habilidades que deverão ser desenvolvidas dentro das diferentes organizações em que vier a atuar. O pedagogo contemporâneo deve prestar bastante atenção aos sinais que seu aluno lhe proporciona no sentido de perceber qual assunto os mais interessa para que assim o objetivo seja sempre alcançado de forma significativa e descontraída. O pedagogo contemporâneo deve estar sempre prestando atenção ao que os jornais, revistas e televisões tem comentado acerca do mundo educacional, para que possa sempre manter seu aluno bem informado dos principais acontecimentos do mundo. O pedagogo contemporâneo deve buscar sempre por novas oportunidades que amplifique sua área de conhecimento, ou seja, mudar do campo educacional para o empresarial é fundamental para sua formação pessoal e profissional. QUESTÃO 6 A educação está em constante aperfeiçoamento buscando subsídios para tornar o ato de aprender prazeroso e significativo. E a busca por novas metodologias para melhorar o resultado do ensino- aprendizagem inquieta muitos educadores, pelo fato de verem tantos alunos desinteressados em sala de aula. Muitos projetos, tantas teorias, busca por uma metodologia melhor e mais adequada, umas que são criadas e outras que são renovadas e mesmo assim os professores continuam insatisfeitos com os resultados e os alunos não se sentem atraídos pela aprendizagem. Nesse contexto entra a ludicidade, que pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, facilitando no processo de socialização, de comunicação, de expressão, na construção do pensamento, além de auxiliar na aprendizagem. Vygostsky atribui importante papel do ato de brincar na constituição do pensamento infantil. Segundo ele, através da brincadeira o educando reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu pensamento. A brincadeira e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem à criança comportamentos além dos habituais. Nos jogos e brincadeiras a criança age como se fosse maior que a realidade, é isto inegavelmente contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento. Disponível em: <https://bit.ly/2E6HAsD>. Acesso em: 12 fev. 2019. Como aprender brincando nos primeiros anos de vida contribui para a construção da identidade pessoal da criança? a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) A brincadeira no aprender pouco auxilia no processo de interação da criança consigo mesma e com o outro. O lúdico é uma linguagem natural da criança, por isso torna-se importante sua presença na escola desde a educação infantil. As brincadeiras em casa e não na escola desenvolvem mais a imaginação, a criatividade, a capacidade motora e o raciocínio. É somente com o contato com os livros didáticos que as crianças repensam, imitam, experimentam e constroem sua identidade . Brincar para aprender é mero passatempo, pois as atividades lúdicas pouco influenciam na construção de conhecimentos sobre o mundo. QUESTÃO 7 O letramento, como já extensivamente discutido por vários autores, é mais que a habilidade de ler e escrever e deve ser compreendido como prática social que envolve os sujeitos nos diversos usos dos símbolos gráficos, desenhos e palavras escritas. O contexto histórico-cultural em que a linguagem escrita está inserida entrelaça-se com os sentidos dos textos produzidos, bem como com as relações que os sujeitos estabelecem com esses textos e entre si. Enquanto a cultura adulta da qual uma criança pequena faz parte tem um papel fundamental no seu processo de tornar-se letrado, outras crianças e as culturas de pares nas quais elas participam são igualmente importantes tanto para o processo de letramento quanto para a socialização. CORSARO W.; Nelson, E. Children’s collective activities and peer culture in early literacy in american and italian preschools. Sociology of Education, Washington, DC: Sage, v. 76, p. 209-227, jul. 2003. Sobrea escrita e a leitura na educação infantil, analise as afirmativas a seguir. I. O interesse a respeito da linguagem escrita e suas atividades de letramento é interpretado como maneira de as crianças entenderem e se apropriarem da cultura na qual estão imersas. II. Na educação infantil, assim como ocorre em diferentes contextos sociais, as oportunidades de aprendizagem da leitura e da escrita são construídas por meio de práticas de letramento localmente desenvolvidas por participantes de um determinado grupo social. III. As fronteiras entre as práticas de letramento e o brincar devem ser ao longo das interações estabelecidas no dia a dia da escola de educação infantil. IV. Crianças e a professora devem transformar momentos de brincadeiras em eventos de letramento e, assim, construir um híbrido entre a cultura local e a global, no que se refere ao entendimento do lugar do brincar e da aprendizagem da leitura e da escrita na educação infantil. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. QUESTÃO 8 Definir método e metodologias de ensino implica considerações teóricas amplas e complexas. Daí o termo conceitualizações não tratar de conceitos e definições de forma isolada, mas de significar a construção de um conjunto de conceitos. Desta forma, o conteúdo de método é entendido como abstração categorial que se define em função da situação concreta e objetiva segundo a qual os métodos científicos sucedem-se historicamente. Justamente se trata de esclarecer que a ideia geral não pode deixar de conter a essência dos casos particulares, assim como estes não seriam reconhecidos como tais, apesar de sua variedade, se não encontrassem a significação que os define num conceito universal que os envolve, os unifica e se realiza concretamente na especificidade distintiva de cada qual. Então não se trata apenas de reconhecer a multiplicidade dos métodos, mas de conciliar a unidade e a multiplicidade na conceitualização do método. Em continuação à ideia do autor supracitado, o método é uno no sentido em que todas as modalidades que reconhecemos se unificam pela posse de uma essência comum, de caráter dialético, que as torna a todas entendida como "método", sendo por isto chamadas por tal termo. Mas, ao mesmo tempo, essa essência uma não existe num mundo à parte, não tem realidade fora da multiplicidade dos métodos objetivamente reais e efetivamente praticados pela pesquisa científica. Considerando tais aspectos é que podemos apresentar uma classificação dos métodos de conhecimento em dois grandes grupos: o método filosófico e os métodos especiais das ciências. WACHOWICZ, Lilian A. O Método dialético em Didática. Curitiba, 1988,p.14. Tese (Professor Titular)- DMTE- Setor de Educação- Universidade Federal do Paraná. Sobre o processo de pesquisa como uma das ferramentas de produção do conhecimento, analise as afirmativas a seguir. I. A metodologia constitui a doutrina do método, a sua teoria. Ela discute os vários tipos particulares de métodos, organiza-os num sistema, que orienta num todo teórico o trabalho de investigação da realidade. A metodologia explica um conjunto de métodos, donde também decorre a técnica. II. A metodologia de ensino pode ser entendida, então, como a aplicação dos princípios gerais de uma ciência, traduzidos nos seus métodos de investigação nas situações de ensino. Concretiza-se pela aplicação dos métodos de ensino em seus pressupostos teóricos. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) III. Há métodos adequados para a apropriação do saber em cada área, sendo esse o campo da metodologia do ensino, ambas, referem-se ao objeto a ser investigado ou ensinado. IV. a cada ramo específico do conhecimento corresponde uma metodologia de ensino. O conhecimento do real, o método filosófico como lógica do conhecimento, é que vai determinar tanto a construção da ciência como a apropriação deste saber científico. Para o ensino, isso significa que a metodologia científica e metodologia de ensino têm correspondência em função do próprio método de investigação do objeto do conhecimento. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. QUESTÃO 9 Para Libâneo (1994), a didática trata dos objetivos, condições e meios de realização do processo de ensino, ligando meios pedagógico-didáticos a objetivos sócio-políticos. Não há técnica pedagógica sem uma concepção de homem e de sociedade, sem uma competência técnica para realizá-la educacionalmente, portanto, o ensino deve ser planejado e ter propósitos claros sobre suas finalidades, preparando os alunos para viverem em sociedade. É papel do professor planejar a aula, selecionar, organizar os conteúdos de ensino, programar atividades, criar condições favoráveis de estudo dentro da sala de aula, estimular a curiosidade e criatividade dos alunos, ou seja, o professor dirige as atividades de aprendizagem dos alunos a fim de que estes se tornem sujeitos ativos da própria aprendizagem. Entretanto, é necessário que haja uma interação mútua entre docentes e discentes, pois não há ensino se os alunos não desenvolverem suas capacidades e habilidades mentais. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. Sobre a didática na prática educativa, analise as afirmativas a seguir. I. Baseia-se no conjunto de atividades do professor e dos alunos, sob a direção do professor. II. Faz parte do planejamento de ensino e adéqua o conteúdo ás necessidades reais dos alunos. III. Coordena os processos na prática, como o planejamento, o ensino-aprendizagem e a avaliação. IV. Ensina a lidar com a subjetividade do aluno, sua linguagem, suas percepções e sua aprendizagem. V. É necessária para a efetiva aquisição de conhecimentos e desenvolvimento das habilidades dos alunos. É correto o que se afirma em II, apenas. III, apenas. I, II, III, IV e V. III, IV e V, apenas. I, II, III e IV, apenas. QUESTÃO 10 Leia o trecho a seguir. “Foi o Ministério da Educação (MEC) que, por meio do documento “PCN: temas transversais” (...), da Secretaria de Educação Fundamental, incentivou que se conferisse atenção especial aos temas ‘ética’, ‘saúde’, ‘meio ambiente’, ‘orientação sexual’, ‘pluralidade cultural’, ‘trabalho e consumo’. Propôs-se que tanto as escolas quanto os professores das diferentes disciplinas assumissem, de forma transdisciplinar, tais temáticas. Os temas transversais, na verdade, podem se tocar constantemente, além de estarem relacionados com vários outros temas; são inúmeras as fronteiras e as interfaces. A ‘orientação sexual’ toca no tema ‘saúde’; este, no de ‘meio ambiente’; e todos se relacionam com ‘trabalho e consumo’, assim como poderiam relacionar-se com ‘ética’, e esta com ‘política’ (mesmo em seu sentido estrito, de organização partidária ou de governo). Não obstante, a ‘ética’, por exemplo, um tema amplo, poderia dar conta de todos esses assuntos, dependendo do encaminhamento dado por um educador. Na verdade, o que justifica um ‘tema transversal’ acaba sendo um contexto social, cultural e histórico. Assim, para não dizer que num tema transversal cabe qualquer coisa, ele será mais adequado quando prezado por boa parte da sociedade e justificado por um contexto, mesmo que não se relaciona imediatamente com as diferentes disciplinas.” BOMFIM, Alexandre Maia do et al . Parâmetros curriculares nacionais: uma revisita aos temas transversais meio ambiente e saúde. Trab. educ. saúde, Rio de Janeiro , v. 11, n. 1, p. 27-52, Apr. 2013. A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir. I. O que prejudica a adoção de temas transversais são critérios alheios à vida social, entre eles urgência social; abrangência nacional; possibilidade de ensino e aprendizagem; e favorecimento à compreensão da realidade e à participação social. II. O MEC adota temas que tratam de processos que estão sendo pouco vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano.III. Os documentos que constituem os Parâmetros Curriculares Nacionais, objetivam fortalecer concepções de cidadania em um regime democrático com pluralidade de ideias. IV. A adoção de temas transversais explicitam relações entre o processo de ensino e aprendizagem e o uso, pelos alunos de conhecimentos em sua vida além da escola. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) V. Uma das maneiras mais comuns de se adotar os temas transversais é a adoção de projetos que envolvam a escola, os diferentes agentes que atuam nela e a comunidade a qual atende. É correto o que se afirma em I, III e IV, apenas. III, IV e V, apenas. I, II e IV, apenas. II e III, apenas. I e II, apenas. QUESTÃO 11 Quando discutimos as políticas públicas hoje para o ensino fundamental, o que parece mais surpreendente nessas políticas não é o grau de alienação que elas produzem, não é o fato de estarem formando sujeitos passivos ou em conformidade com os critérios de mercado ou com os interesses das elites. O mais surpreendente é seu baixo impacto na realidade escolar. Seria justo pensar que, definido um currículo nacional, selecionados os livros didáticos a serem adotados pelas escolas, treinados professores de forma mais operacional, com vistas ao desenvolvimento de competências consideradas fundamentais para o exercício da docência, houvesse uma melhora no desempenho do sistema público do ensino básico, uma vez que esse desempenho também é avaliado, com base em normas e princípios definidos pelo próprio sistema. SANTOS, Lucíola L. C. P. Políticas públicas para o ensino fundamental: Parâmetros Curriculares Nacionais e Sistema Nacional de Avaliação (SAEB). Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, 2002. A partir desse contexto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Políticas públicas para o ensino fundamental são determinadas pelos parâmetros curriculares nacionais, mas segui-lo sem a devida adaptação ao contexto em que será inserido pode ser errôneo. PORQUE II. Os parâmetros curriculares nacionais trabalham com uma representação do que se considera ideal para diferentes realidades, podendo, portanto, ser modificado de acordo com o contexto histórico, político, econômico e social em que incide, o que, nem sempre, está atrelado ao que a sociedade em que será aplicado entende enquanto padrões de comportamento aceitáveis. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. QUESTÃO 12 Os temas transversais dos novos parâmetros curriculares incluem Ética, Meio ambiente, Saúde, Pluralidade cultural e Orientação Sexual. Eles expressam conceitos e valores fundamentais à democracia e à cidadania e correspondem a questões importantes e urgentes para a sociedade brasileira de hoje, presentes sob várias formas na vida cotidiana. São amplos o bastante para traduzir preocupações de todo País, são questões em debate na sociedade através dos quais, o dissenso, o confronto de opiniões se coloca. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais, ética. Brasília, DF: MEC/SEF, 1997. Os temas estão voltados para a compreensão e para a construção da realidade social e dos direitos e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva e com a afirmação do princípio da participação política assim devem ser trabalhados, de forma transversal, nas áreas e/ou disciplinas já existentes, visto que correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana. pertencem a uma disciplina específica, devendo fazer parte do conteúdo curricular desta. são pertinentes para o aprendizado de uma área específica, contribuindo para a formação integral dos alunos. configuram uma proposta flexível, a ser concretizada nas decisões regionais e locais sobre currículos e programas de transformação da realidade educacional empreendidos pelas autoridades governamentais, pelas escolas e pelos professores. constituem referenciais para a renovação e reelaboração da proposta curricular, reforçam a importância de que cada escola formule seu projeto educacional, compartilhado por toda equipe, para que a melhoria da qualidade da educação resulte da co-responsabilidade entre todos os educadores. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) QUESTÃO 13 O direito à Educação integra o conjunto dos direitos sociais. Estes, por sua vez, constituem uma das diferentes gerações ou dimensões1 dos direitos fundamentais da pessoa humana. Falar em dívida educacional pública significa duas coisas: primeiro, que a Educação se transformou num serviço público; segundo, que o Estado deixou de assegurar a determinadas pessoas ou grupos de pessoas o serviço público chamado Educação. É a conjunção dessas duas condições — a Educação entendida como serviço público e a não universalização ainda desse serviço — que coloca o Estado na condição de devedor e o cidadão na de credor de escolarização. Por escolarização, se deve entender não só o acesso, mas também a continuidade bem-sucedida na escola. Com base no direito à educação, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. Sobre o direito à Educação na Constituição de 1988., esta elevou o direito à Educação de seu caráter meramente declaratório e programático à condição de direito público subjetivo. PORQUE II. Ficou superada a perplexidade de não se poder aplicar a lei sob a alegação de falta de regulamentação, uma vez que, a regulamentação existe, porém, não nas normas que regem os sistemas de ensino, e sim no diploma legal que regulamenta os demais direitos da criança e do adolescente, isto é, no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei federal n. 8069, de 13 de julho de 1990). A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa. A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. QUESTÃO 14 A definição e o procedimento de avaliação constituem- se objeto de inúmeras pesquisas e estudos, trazendo questionamentos por vezes conflitantes para os que atuam na educação. Entretanto, raramente é posto em consideração o que o aluno compreende pelo ato de avaliar, levando-o muitas vezes a não entender o verdadeiro significado dessa ação didática do professor, necessária e permanente, no que tange ao acompanhamento da aprendizagem de seus alunos na modalidade da EJA. Disponível em: <http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/26884/1 /2013_eve_albarrocas.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2019. A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir. I. Na Educação de Jovens e Adultos a avaliação é minimalista, pois os alunos trabalham ‘pela nota’. II. A avaliação implica uma tomada de posição a respeito dos resultados que se pode aceitar ou transformar. III. A avaliação na EJA deve estar articulada ao processo ensino-aprendizagem, evitando superestimar os exames. IV. É preciso atribuir à avaliação da aprendizagem na EJA à sua função de subsidiar a tomada de decisão da ação docente. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. QUESTÃO 15 A partir da Constituição Federal de 1988, alterada pela emenda constitucional n. 14, de 1996, o ensino fundamental de oito anos, obrigatório, dos 7 aos 14 anos, e gratuito para todos, foi considerado explicitamente direito público subjetivo, podendo os governantes ser responsabilizados juridicamente pelo seu não oferecimento ou por sua oferta irregular. Carta de 1988 e sua alteraçãopela emenda determinam que o direito à educação abrange a garantia não só do acesso e da permanência no ensino fundamental, mas também a garantia de padrão de qualidade como um dos princípios segundo o qual se estruturará o ensino. OLIVEIRA, R. P.; ARAUJO, G. C. Qualidade do ensino: uma nova dimensão da luta pelo direito à educação. Revista Brasileira de Educação, n. 28, 2005. A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir. I. É responsabilidade do Estado não só garantir a oferta de ensino regular para todos, mas também garantir a permanência dos alunos de 7 a 14 anos no ensino básico regular. II. O Estado é responsável apenas por garantir a oferta e a permanência dos alunos nas escolas, porém ele não pode garantir, segundo a lei, a qualidade do ensino que o aluno receberá na escola pública. III. A família é a única responsável pela matrícula e pelas condições de permanência do aluno na escola, devendo o Estado não ser responsabilizado em casos de não haver oferta de educação pública gratuita que atenda ao aluno. É correto o que se afirma em I, apenas. II, apenas. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. c) d) e) QUESTÃO 1 QUESTÃO 2 QUESTÃO 4 QUESTÃO 3 QUESTÃO 6 QUESTÃO 5 QUESTÃO 8 QUESTÃO 7 QUESTÃO 10 QUESTÃO 9 QUESTÃO 12 QUESTÃO 11 QUESTÃO 13 QUESTÃO 15 QUESTÃO 14
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