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ROT 2 prova

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QUESTÃO 1
O que Bourdieu propõe nos anos 60, diante desse
acúmulo de “anomalias” do paradigma funcionalista –
para usar os termos de Kuhn – é uma verdadeira
revolução científica. Bourdieu oferece-nos um novo
modo de interpretação da escola e da educação que,
pelo menos num primeiro momento, pareceu ser
capaz de explicar tudo o que a perspectiva anterior
não conseguia. Os dados que apontam a forte relação
entre desempenho escolar e origem social e que, em
última instância, negavam o paradigma funcionalista,
transformam-se nos elementos de sustentação da
nova teoria. A frustração dos jovens das camadas
médias e populares diante das falsas promessas do
sistema de ensino converte-se em uma evidência a
mais que corrobora as novas teses propostas por
Bourdieu. Onde se via igualdade de oportunidades,
meritocracia, justiça social, Bourdieu passa a ver
reprodução e legitimação das desigualdades sociais. A
educação, na teoria de Bourdieu, perde o papel que
lhe fora atribuído de instância transformadora e
democratizadora das sociedades e passa a ser vista
como uma das principais instituições por meio da qual
se mantêm e se legitimam os privilégios sociais. Trata-
se, portanto, de uma inversão total de perspectiva.
Bourdieu oferece um novo quadro teórico para
a análise da educação, dentro do qual os dados
estatísticos acumulados a partir dos anos 50 e a crise
de confiança no sistema de ensino vivenciada nos
anos 60 ganham uma nova interpretação.
NOGUEIRA, C. M. M.; NOGUEIRA, M. A. A sociologia da
educação de Pierre Bourdieu: limites e
contribuições. Educação & Sociedade, ano XXIII, no
78, Abril/2002.
Bourdieu foi um importante pensador da área da
Sociologia da Educação devido a qual pensamento?
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, era disseminadora de
igualdades sociais.
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, combatia a desigualdades
sociais ao permitir que os alunos entrassem no
mercado de trabalho logo após concluir os anos
escolares.
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, combatia a desigualdades
sociais ao permitir que as pessoas mudassem de
classe social.
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, era reprodutora de conteúdos
que estavam de acordo com a classe social que a
frequentava.
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, era reprodutora de conteúdos
discriminatórios que não estavam de acordo com
leis da época.
QUESTÃO 2
Estima-se o surgimento da Sociologia, como ciência
particular da Educação, por volta de 1870, na França,
visando estudar o papel das instituições oficiais de
educação, a função do grupo de ensino, a força da
tradição e as alterações educacionais. Sabe-se que as
primeiras abordagens da sociologia da educação
focalizaram, prioritariamente, os próprios sujeitos
participantes das escolas, especialmente os
professores e os alunos. Era uma abordagem
essencialista, baseada no estudo da ordem e da
autoridade. Esta visão tradicional da educação tratava
o professor como agente transmissor de informações.
As ordens religiosas dos jesuítas foram exemplares
nessa didática. O surgimento da sociologia da
educação trará novos aportes, existencialistas,
baseados na experiência vivida. Na atualidade, a
disciplina sociologia da educação, consolidou-se e
ampliou seu escopo, bastante diferenciado do
currículo francês do século XIX. Novos temas
ganharam centralidade, tais como políticas públicas
educacionais, participação da comunidade
educacional, cultura escolar, gestão democrática,
inclusão (escolar, social, digital), violência nas escolas,
entre outros.
GOHN, Maria da Gloria. Sociologia da Educação:
Campo de Conhecimento e Novas Temáticas.
Educação Linguagem, v. 15, p. 95-117, 2012.
 
Sobre as contribuições de Durkheim, Marx, Weber,
Gramsci, Foucault e Bourdieu para o entendimento
dos fenômenos educacionais pela perspectiva
sociológica, analise as afirmativas a seguir.
 
a)
b)
c)
d)
e)
DISCIPLINA: Avaliação Proficiência_Pedagogia
I. Para Weber a educação tem o papel de apropriação
de bens culturais, desenvolver códigos simbólicos e
processos de escolarização/socialização. Ele
considerava a educação uma dimensão dos
processos de racionalização da sociedade moderna.
II. Pierre Bourdieu retoma os aspectos tratados por
Weber, relativos aos bens culturais, relacionando-os à
teoria do poder e formas de dominação, assim como
na formação do capital cultural na vida dos indivíduos.
Ele dialoga com o estruturalismo quando afirma que
existem, no mundo social, estruturas objetivas,
construídas socialmente, que podem dirigir a ação e a
representação dos indivíduos, mas, ao mesmo tempo,
ele pensa na autonomia destes indivíduos,
denominados agentes, que detêm habitus,
influenciando a capacidade de agir e pensar de forma
diferente daquela na qual foi educado
III. Marx situava a educação no campo das relações
sociais, dentro de uma sociedade dividida em classes
sociais. Enfatizava o processo de trabalho e seu
caráter educativo.
IV. Gramsci contribui para a reflexão sobre o papel da
educação ao destacar a cultura e seu papel para as
transformações sociais de uma sociedade. A cultura
popular e a relação dos intelectuais com o povo são
parte de uma análise política e cultural da sociedade. A
educação é vista como parte da disputa pela direção
ideológica da sociedade.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 3
Interessar-se pela educação significa interessar-se
pelos processos de inculcação e apropriação das
habilidades, das sensibilidades e das disposições
apropriadas para uma determinada participação na
sociedade. Supõe focalizar os processos de
transmissão intergeracional, indagando sobre as
condições que tornam possível a permanência, ao
longo do tempo, das hierarquias que dão sentido às
interações entre os grupos em sociedades
específicas(...)Encarregada de formar os cidadãos
necessários à nova ordem política, a escola torna-se
progressivamente encarregada também de garantir
que o destino social dos indivíduos deixe de ser
definido pelo nascimento. Estabelecida como um
espaço à parte, controlando a definição de quem
pode ser aluno tanto quanto a definição de quem
pode ser professor, a escola se quer autônoma das
famílias. Atribui-se, então, à máquina escolar de
classificação a distribuição de diplomas e certificados
que, pensados como resultado de um processo em
que as crianças e jovens são avaliados em igualdade
de condições, tomam legitimamente o lugar dos
sobrenomes, isto é, dos nomes de família, na
definição do percurso social a que estão destinados
seus possuidores.
ALMEIDA, Ana Maria F.; MARTINS, Heloísa Helena T. de
Souza. Sociologia da educação. Tempo soc. , São
Paulo , v. 20, n. 1, p. 9-12, 2008
 
A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir.
 
I. Émile Durkheim foi um dos primeiros sociólogos a
refletir sobre a educação, considerando esta um meio
de socialização da jovem geração pela geração adulta
II. Karl Marx acreditava que as relações de classe, em
especial, econômicas e materiais não determinavam o
destino da sociedade e do mundo da educação
III. Para Max Weber, a sociologia deve se concentrar
em compreender a ação social dos indivíduos e seus
significados.
IV. O pensamento de Michel Foucault critica o
processo de institucionalização da educação e das
regras dada por estas sobre indivíduos no meio social.
V. Na teoria de Pierre Bourdieu, a educação é vista
como instituição transformadora, onde não se
reproduzem e legitimam privilégios sociais.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e IV, apenas.
I e V, apenas.
I e II, apenas.
QUESTÃO 4
Observando a segunda e a terceira versãoda BNCC,
fica claro um retrocesso no que diz respeito à
essência básica do documento, pois enquanto na
segunda versão fala-se em 
objetivos da aprendizagem em arte nos anos iniciais
do ensino fundamental, na terceira versão apontam-
se competências específicas de arte.
A grande questão é que essas competências bebem
na fonte dos PCNs, o que significa um retrocesso,
neste momento, para o ensino de arte. Vale
esclarecer que esse retrocesso se refere ao fato de
que os PCNs remontam à década de 90, ou seja, vinte
anos atrás. Será que nada mudou?
As competências confundem-se com objetivos, em
especial, no item em que a competência aponta para
“Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e
culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e
na cultura brasileiras –, sua tradição e manifestações
contemporâneas, (...) reelaborando-as nas criações
em Arte”.
Essa reelaboração é um problema, pois induz à
nefasta questão da “releitura”. De um modo geral, as
Competências propostas são mais fechadas do que
os Objetivos da segunda versão, pois na medida em
que se descreve demais uma competência,
estabelece-se maior limitação.
Assim, adotar competências e habilidades é
desconsiderar toda a participação das Universidades,
da Educação Básica e de todos que contribuíram com
as discussões relatadas na segunda versão da BNCC.
O ensino de Arte certamente perderá com isso.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
Disponível
em http://artenaescola.org.br/boletim/materia.php?
id=77166 Acesso em 23 jan. 2019
A partir do depoimento da professor Maria Irene
Sousa, podemos inferir que o ensino de artes, a partir
da nova BNCC
parece haver um retrocesso, pois ainda está presa
aos PCNs da década de 90, olhando para as
competências de modo mais fechado que os
objetivos propostos no primeiro documento.
parece haver um retrocesso, pois não bebe mais
das ideias do PCNs da década de 90, tratando as
competências de modo mais fechado do que os
objetivos propostos no primeiro documento.
parece haver uma melhora, pois não bebe mais das
ideias do PCNs da década de 90, tratando as
competências de modo mais fechado do que os
objetivos propostos no primeiro documento.
parece haver uma melhora, ainda está presa aos
PCNs da década de 90, olhando para as
competências de modo mais fechado que os
objetivos propostos no primeiro documento.
parece estar estagnado, pois ainda está presa aos
PCNs da década de 90, olhando para as
competências de modo mais fechado que os
objetivos propostos no primeiro documento.
QUESTÃO 5
A pedagogia não vive apenas de metodologia de
ensino, ela é riquíssima em instrumentos de
investigação científica que visam compreender os
processos de ensino aprendizagem em cada contexto
e tipo de aplicação, e, é ela que abre caminhos para
sustentar os novos desafios encontrados na
sociedade pós-moderna. O pedagogo é o profissional
com formação mais abrangente, voltado para o
desenvolvimento do ser humano como um todo, e por
conseguinte um mediador e incentivador de uma
educação continuada para garantia de um saber
efetivo. Sendo assim, o pedagogo atuando nos
espaços educacionais formais e não-formais será uma
peça importante no crescimento e desenvolvimento
de todos, pois sua função é de mediar, dinamizar e
estimular o desenvolvimento do potencial humano.
Em virtude de um cenário pós-moderno bastante
turbulento e complexo, a diversificação das atividades
educativas também se faz presente e não poderia
deixar de afetar a Pedagogia, uma vez que esta é
tomada como teoria e prática da educação.
Pensando nos conflitos que a contemporaneidade
proporciona, de que forma o pedagogo pode atuar
para que seja alicerce para construção do saber?
O pedagogo contemporâneo deve estar atento as
oportunidade de aplicação de todo seu
conhecimento teórico estudado na Universidade,
para que tenha sempre bons autores de prontidão
como fonte de exemplificação.
O pedagogo contemporâneo deve estar atento a
todas às oportunidades de aplicação de sua
experiência e entender claramente quais são as
competências e habilidades que deverão ser
desenvolvidas dentro das diferentes organizações
em que vier a atuar.
O pedagogo contemporâneo deve prestar bastante
atenção aos sinais que seu aluno lhe proporciona
no sentido de perceber qual assunto os mais
interessa para que assim o objetivo seja sempre
alcançado de forma significativa e descontraída.
O pedagogo contemporâneo deve estar sempre
prestando atenção ao que os jornais, revistas e
televisões tem comentado acerca do mundo
educacional, para que possa sempre manter seu
aluno bem informado dos principais
acontecimentos do mundo.
O pedagogo contemporâneo deve buscar sempre
por novas oportunidades que amplifique sua área
de conhecimento, ou seja, mudar do campo
educacional para o empresarial é fundamental para
sua formação pessoal e profissional.
QUESTÃO 6
A educação está em constante aperfeiçoamento
buscando subsídios para tornar o ato de aprender
prazeroso e significativo. E a busca por novas
metodologias para melhorar o resultado do ensino-
aprendizagem inquieta muitos educadores, pelo fato
de verem tantos alunos desinteressados em sala de
aula. Muitos projetos, tantas teorias, busca por uma
metodologia melhor e mais adequada, umas que são
criadas e outras que são renovadas e mesmo assim
os professores continuam insatisfeitos com os
resultados e os alunos não se sentem atraídos pela
aprendizagem. Nesse contexto entra a ludicidade, que
pode contribuir de forma significativa para o
desenvolvimento do ser humano, facilitando no
processo de socialização, de comunicação, de
expressão, na construção do pensamento, além de
auxiliar na aprendizagem. Vygostsky atribui importante
papel do ato de brincar na constituição do
pensamento infantil. Segundo ele, através da
brincadeira o educando reproduz o discurso externo e
o internaliza, construindo seu pensamento.
A brincadeira e a aprendizagem não podem ser
consideradas como ações com objetivos distintos. O
jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de
aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem à
criança comportamentos além dos habituais. Nos
jogos e brincadeiras a criança age como se fosse
maior que a realidade, é isto inegavelmente contribui
de forma intensa e especial para o seu
desenvolvimento.
 
Disponível em: <https://bit.ly/2E6HAsD>. Acesso em:
12 fev. 2019.
Como aprender brincando nos primeiros anos de vida
contribui para a construção da identidade pessoal da
criança?
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
A brincadeira no aprender pouco auxilia no
processo de interação da criança consigo mesma e
com o outro.
O lúdico é uma linguagem natural da criança, por
isso torna-se importante sua presença na escola
desde a educação infantil.
As brincadeiras em casa e não na escola
desenvolvem mais a imaginação, a criatividade, a
capacidade motora e o raciocínio.
É somente com o contato com os livros didáticos
que as crianças repensam, imitam, experimentam e
constroem sua identidade .
Brincar para aprender é mero passatempo, pois as
atividades lúdicas pouco influenciam na construção
de conhecimentos sobre o mundo.
QUESTÃO 7
O letramento, como já extensivamente discutido por
vários autores, é mais que a habilidade de ler e
escrever e deve ser compreendido como prática
social que envolve os sujeitos nos diversos usos dos
símbolos gráficos, desenhos e palavras escritas. O
contexto histórico-cultural em que a linguagem escrita
está inserida entrelaça-se com os sentidos dos textos
produzidos, bem como com as relações que os
sujeitos estabelecem com esses textos e entre si.
Enquanto a cultura adulta da qual uma criança
pequena faz parte tem um papel fundamental no seu
processo de tornar-se letrado, outras crianças e as
culturas de pares nas quais elas participam são
igualmente importantes tanto para o processo de
letramento quanto para a socialização.
CORSARO W.; Nelson, E. Children’s collective activities
and peer culture in early literacy in american and italian
preschools. Sociology of Education, Washington,
DC: Sage, v. 76, p. 209-227, jul. 2003.
 
Sobrea escrita e a leitura na educação infantil, analise
as afirmativas a seguir.
 
I. O interesse a respeito da linguagem escrita e suas
atividades de letramento é interpretado como maneira
de as crianças entenderem e se apropriarem da
cultura na qual estão imersas.
II. Na educação infantil, assim como ocorre em
diferentes contextos sociais, as oportunidades de
aprendizagem da leitura e da escrita são construídas
por meio de práticas de letramento localmente
desenvolvidas por participantes de um determinado
grupo social.
III. As fronteiras entre as práticas de letramento e o
brincar devem ser ao longo das interações
estabelecidas no dia a dia da escola de educação
infantil.
IV. Crianças e a professora devem transformar
momentos de brincadeiras em eventos de letramento
e, assim, construir um híbrido entre a cultura local e a
global, no que se refere ao entendimento do lugar do
brincar e da aprendizagem da leitura e da escrita na
educação infantil.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 8
Definir método e metodologias de ensino implica
considerações teóricas amplas e complexas. Daí o
termo conceitualizações não tratar de conceitos e
definições de forma isolada, mas de significar a
construção de um conjunto de conceitos. Desta
forma, o conteúdo de método é entendido como
abstração categorial que se define em função da
situação concreta e objetiva segundo a qual os
métodos científicos sucedem-se historicamente.
Justamente se trata de esclarecer que a ideia geral
não pode deixar de conter a essência dos casos
particulares, assim como estes não seriam
reconhecidos como tais, apesar de sua variedade, se
não encontrassem a significação que os define num
conceito universal que os envolve, os unifica e se
realiza concretamente na especificidade distintiva de
cada qual.
Então não se trata apenas de reconhecer a
multiplicidade dos métodos, mas de conciliar a
unidade e a multiplicidade na conceitualização do
método. Em continuação à ideia do autor supracitado,
o método é uno no sentido em que todas as
modalidades que reconhecemos se unificam pela
posse de uma essência comum, de caráter dialético,
que as torna a todas entendida como "método",
sendo por isto chamadas por tal termo. Mas, ao
mesmo tempo, essa essência uma não existe num
mundo à parte, não tem realidade fora da
multiplicidade dos métodos objetivamente reais e
efetivamente praticados pela pesquisa científica.
Considerando tais aspectos é que podemos
apresentar uma classificação dos métodos de
conhecimento em dois grandes grupos: o método
filosófico e os métodos especiais das ciências.
WACHOWICZ, Lilian A. O Método dialético em
Didática. Curitiba, 1988,p.14. Tese (Professor
Titular)- DMTE- Setor de Educação- Universidade
Federal do Paraná.
 
Sobre o processo de pesquisa como uma das
ferramentas de produção do conhecimento, analise as
afirmativas a seguir.
 
I. A metodologia constitui a doutrina do método, a sua
teoria. Ela discute os vários tipos particulares de
métodos, organiza-os num sistema, que orienta num
todo teórico o trabalho de investigação da realidade. A
metodologia explica um conjunto de métodos, donde
também decorre a técnica.
II. A metodologia de ensino pode ser entendida,
então, como a aplicação dos princípios gerais de uma
ciência, traduzidos nos seus métodos de investigação
nas situações de ensino. Concretiza-se pela aplicação
dos métodos de ensino em seus pressupostos
teóricos.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
III. Há métodos adequados para a apropriação do
saber em cada área, sendo esse o campo da
metodologia do ensino, ambas, referem-se ao objeto
a ser investigado ou ensinado.
IV. a cada ramo específico do conhecimento
corresponde uma metodologia de ensino. O
conhecimento do real, o método filosófico como lógica
do conhecimento, é que vai determinar tanto a
construção da ciência como a apropriação deste
saber científico. Para o ensino, isso significa que a
metodologia científica e metodologia de ensino têm
correspondência em função do próprio método de
investigação do objeto do conhecimento.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 9
Para Libâneo (1994), a didática trata dos objetivos,
condições e meios de realização do processo de
ensino, ligando meios pedagógico-didáticos a
objetivos sócio-políticos. Não há técnica pedagógica
sem uma concepção de homem e de sociedade, sem
uma competência técnica para realizá-la
educacionalmente, portanto, o ensino deve ser
planejado e ter propósitos claros sobre suas
finalidades, preparando os alunos para viverem em
sociedade. É papel do professor planejar a aula,
selecionar, organizar os conteúdos de ensino,
programar atividades, criar condições favoráveis de
estudo dentro da sala de aula, estimular a curiosidade
e criatividade dos alunos, ou seja, o professor dirige as
atividades de aprendizagem dos alunos a fim de que
estes se tornem sujeitos ativos da própria
aprendizagem. Entretanto, é necessário que haja uma
interação mútua entre docentes e discentes, pois não
há ensino se os alunos não desenvolverem suas
capacidades e habilidades mentais.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez,
1994.
 
Sobre a didática na prática educativa, analise as
afirmativas a seguir.
 
 
I. Baseia-se no conjunto de atividades do professor e
dos alunos, sob a direção do professor.
II. Faz parte do planejamento de ensino e adéqua o
conteúdo ás necessidades reais dos alunos.
III. Coordena os processos na prática, como o
planejamento, o ensino-aprendizagem e a avaliação.
IV. Ensina a lidar com a subjetividade do aluno, sua
linguagem, suas percepções e sua aprendizagem.
V. É necessária para a efetiva aquisição de
conhecimentos e desenvolvimento das habilidades
dos alunos.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
III, apenas.
I, II, III, IV e V.
III, IV e V, apenas.
I, II, III e IV, apenas.
QUESTÃO 10
Leia o trecho a seguir.
 
“Foi o Ministério da Educação (MEC) que, por meio do
documento “PCN: temas transversais” (...), da
Secretaria de Educação Fundamental, incentivou que
se conferisse atenção especial aos temas ‘ética’,
‘saúde’, ‘meio ambiente’, ‘orientação sexual’,
‘pluralidade cultural’, ‘trabalho e consumo’. Propôs-se
que tanto as escolas quanto os professores das
diferentes disciplinas assumissem, de forma
transdisciplinar, tais temáticas. Os temas transversais,
na verdade, podem se tocar constantemente, além de
estarem relacionados com vários outros temas; são
inúmeras as fronteiras e as interfaces. A ‘orientação
sexual’ toca no tema ‘saúde’; este, no de ‘meio
ambiente’; e todos se relacionam com ‘trabalho e
consumo’, assim como poderiam relacionar-se com
‘ética’, e esta com ‘política’ (mesmo em seu sentido
estrito, de organização partidária ou de governo). Não
obstante, a ‘ética’, por exemplo, um tema amplo,
poderia dar conta de todos esses assuntos,
dependendo do encaminhamento dado por um
educador. Na verdade, o que justifica um ‘tema
transversal’ acaba sendo um contexto social, cultural e
histórico. Assim, para não dizer que num tema
transversal cabe qualquer coisa, ele será mais
adequado quando prezado por boa parte da
sociedade e justificado por um contexto, mesmo que
não se relaciona imediatamente com as diferentes
disciplinas.”
BOMFIM, Alexandre Maia do et al . Parâmetros
curriculares nacionais: uma revisita aos temas
transversais meio ambiente e saúde. Trab. educ.
saúde, Rio de Janeiro , v. 11, n. 1, p. 27-52, Apr.
2013. 
 
A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir.
 
I. O que prejudica a adoção de temas transversais são
critérios alheios à vida social, entre eles urgência
social; abrangência nacional; possibilidade de ensino
e aprendizagem; e favorecimento à compreensão da
realidade e à participação social.
II. O MEC adota temas que tratam de processos que
estão sendo pouco vividos pela sociedade, pelas
comunidades, pelas famílias, pelos alunos e
educadores em seu cotidiano.III. Os documentos que constituem os Parâmetros
Curriculares Nacionais, objetivam fortalecer
concepções de cidadania em um regime democrático
com pluralidade de ideias.
IV. A adoção de temas transversais explicitam relações
entre o processo de ensino e aprendizagem e o uso,
pelos alunos de conhecimentos em sua vida além da
escola.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
V. Uma das maneiras mais comuns de se adotar os
temas transversais é a adoção de projetos que
envolvam a escola, os diferentes agentes que atuam
nela e a comunidade a qual atende.
É correto o que se afirma em
I, III e IV, apenas.
III, IV e V, apenas.
I, II e IV, apenas.
II e III, apenas.
I e II, apenas.
QUESTÃO 11
Quando discutimos as políticas públicas hoje para o
ensino fundamental, o que parece mais
surpreendente nessas políticas não é o grau de
alienação que elas produzem, não é o fato de estarem
formando sujeitos passivos ou em conformidade com
os critérios de mercado ou com os interesses das
elites. O mais surpreendente é seu baixo impacto na
realidade escolar. Seria justo pensar que, definido um
currículo nacional, selecionados os livros didáticos a
serem adotados pelas escolas, treinados professores
de forma mais operacional, com vistas ao
desenvolvimento de competências consideradas
fundamentais para o exercício da docência, houvesse
uma melhora no desempenho do sistema público do
ensino básico, uma vez que esse desempenho
também é avaliado, com base em normas e princípios
definidos pelo próprio sistema.
SANTOS, Lucíola L. C. P. Políticas públicas para o
ensino fundamental: Parâmetros Curriculares
Nacionais e Sistema Nacional de Avaliação (SAEB).
Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80,
2002.
 
A partir desse contexto, analise as asserções a seguir
e a relação proposta entre elas.
 
I. Políticas públicas para o ensino fundamental são
determinadas pelos parâmetros curriculares nacionais,
mas segui-lo sem a devida adaptação ao contexto em
que será inserido pode ser errôneo.
 
PORQUE
 
II. Os parâmetros curriculares nacionais trabalham com
uma representação do que se considera ideal para
diferentes realidades, podendo, portanto, ser
modificado de acordo com o contexto histórico,
político, econômico e social em que incide, o que,
nem sempre, está atrelado ao que a sociedade em
que será aplicado entende enquanto padrões de
comportamento aceitáveis.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa
correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a
II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras,
mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é
uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma
proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÃO 12
Os temas transversais dos novos parâmetros
curriculares incluem Ética, Meio ambiente, Saúde,
Pluralidade cultural e Orientação Sexual. Eles
expressam conceitos e valores fundamentais à
democracia e à cidadania e correspondem a questões
importantes e urgentes para a sociedade brasileira de
hoje, presentes sob várias formas na vida cotidiana.
São amplos o bastante para traduzir preocupações de
todo País, são questões em debate na sociedade
através dos quais, o dissenso, o confronto de
opiniões se coloca.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais:
apresentação dos temas transversais, ética. Brasília,
DF: MEC/SEF, 1997.
Os temas estão voltados para a compreensão e para a
construção da realidade social e dos direitos e
responsabilidades relacionados com a vida pessoal e
coletiva e com a afirmação do princípio da participação
política assim
devem ser trabalhados, de forma transversal, nas
áreas e/ou disciplinas já existentes, visto que
correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana.
pertencem a uma disciplina específica, devendo
fazer parte do conteúdo curricular desta.
são pertinentes para o aprendizado de uma área
específica, contribuindo para a formação integral
dos alunos.
configuram uma proposta flexível, a ser
concretizada nas decisões regionais e locais sobre
currículos e programas de transformação da
realidade educacional empreendidos pelas
autoridades governamentais, pelas escolas e pelos
professores.
constituem referenciais para a renovação e
reelaboração da proposta curricular, reforçam a
importância de que cada escola formule seu
projeto educacional, compartilhado por toda
equipe, para que a melhoria da qualidade da
educação resulte da co-responsabilidade entre
todos os educadores.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
QUESTÃO 13
O direito à Educação integra o conjunto dos direitos
sociais. Estes, por sua vez, constituem uma das
diferentes gerações ou dimensões1 dos direitos
fundamentais da pessoa humana. Falar em dívida
educacional pública significa duas coisas: primeiro,
que a Educação se transformou num serviço público;
segundo, que o Estado deixou de assegurar a
determinadas pessoas ou grupos de pessoas o
serviço público chamado Educação. É a conjunção
dessas duas condições — a Educação entendida
como serviço público e a não universalização ainda
desse serviço — que coloca o Estado na condição de
devedor e o cidadão na de credor de escolarização.
Por escolarização, se deve entender não só o acesso,
mas também a continuidade bem-sucedida na escola.
 
Com base no direito à educação, avalie as seguintes
asserções e a relação proposta entre elas.
 
I. Sobre o direito à Educação na Constituição de 1988.,
esta elevou o direito à Educação de seu caráter
meramente declaratório e programático à condição de
direito público subjetivo.
PORQUE
 
II. Ficou superada a perplexidade de não se poder
aplicar a lei sob a alegação de falta de
regulamentação, uma vez que, a regulamentação
existe, porém, não nas normas que regem os
sistemas de ensino, e sim no diploma legal que
regulamenta os demais direitos da criança e do
adolescente, isto é, no Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei federal n. 8069, de 13 de julho de
1990).
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa
correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras,
mas a II não justifica a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a
II justifica a I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II,
falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II,
verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÃO 14
A definição e o procedimento de avaliação constituem-
se objeto de inúmeras pesquisas e estudos, trazendo
questionamentos por vezes conflitantes para os que
atuam na educação. Entretanto, raramente é posto
em consideração o que o aluno compreende pelo ato
de avaliar, levando-o muitas vezes a não entender o
verdadeiro significado dessa ação didática do
professor, necessária e permanente, no que tange ao
acompanhamento da aprendizagem de seus alunos
na modalidade da EJA.
Disponível em:
<http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/26884/1
/2013_eve_albarrocas.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2019.
 
A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir.
 
I. Na Educação de Jovens e Adultos a avaliação é
minimalista, pois os alunos trabalham ‘pela nota’.
II. A avaliação implica uma tomada de posição a
respeito dos resultados que se pode aceitar ou
transformar.
III. A avaliação na EJA deve estar articulada ao processo
ensino-aprendizagem, evitando superestimar os
exames.
IV. É preciso atribuir à avaliação da aprendizagem na
EJA à sua função de subsidiar a tomada de decisão da
ação docente.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 15
A partir da Constituição Federal de 1988, alterada pela
emenda constitucional n. 14, de 1996, o ensino
fundamental de oito anos, obrigatório, dos 7 aos 14
anos, e gratuito para todos, foi considerado
explicitamente direito público subjetivo, podendo os
governantes ser responsabilizados juridicamente pelo
seu não oferecimento ou por sua oferta
irregular. Carta de 1988 e sua alteraçãopela emenda
determinam que o direito à educação abrange a
garantia não só do acesso e da permanência no
ensino fundamental, mas também a garantia de
padrão de qualidade como um dos princípios segundo
o qual se estruturará o ensino.
OLIVEIRA, R. P.; ARAUJO, G. C. Qualidade do ensino:
uma nova dimensão da luta pelo direito à educação.
Revista Brasileira de Educação, n. 28, 2005.
 
A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir.
 
I. É responsabilidade do Estado não só garantir a
oferta de ensino regular para todos, mas também
garantir a permanência dos alunos de 7 a 14 anos no
ensino básico regular.
II. O Estado é responsável apenas por garantir a oferta
e a permanência dos alunos nas escolas, porém ele
não pode garantir, segundo a lei, a qualidade do
ensino que o aluno receberá na escola pública.
III. A família é a única responsável pela matrícula e
pelas condições de permanência do aluno na escola,
devendo o Estado não ser responsabilizado em casos
de não haver oferta de educação pública gratuita que
atenda ao aluno.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
II, apenas.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
c)
d)
e)
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