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Prévia do material em texto

 Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia os quadrinhos. 
 
 
 
O objetivo dos quadrinhos é 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
criticar o discurso negacionista, que descrê da ciência e se alimenta 
de informações recebidas em redes sociais. 
 
 Pergunta 2 
0 em 0,5 pontos 
 
 
Leia a charge a seguir, publicada em 7 de setembro de 2021, de autoria de Ivan 
Cabral. 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 . O fundo do poço representa uma situação extrema de 
desesperança, derrota e desespero, entre outras ideias negativas. 
I. Uma visão otimista da sociedade brasileira é transmitida ao leitor, 
evidenciada pela bandeira que estampa a camiseta do personagem. 
II. A mensagem da charge é que o brasileiro já atingiu a situação 
negativa mais extrema possível. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
I, II e 
III. 
 
 
 Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o trecho da reportagem a seguir. 
 Desmatamento ainda acontece depois de tantos anos 
 
 
 
A perda da cobertura florestal continua sendo tão preocupante quanto sempre foi. Embora as 
estimativas sobre o desmatamento da Amazônia variem conforme a fonte, existe um consenso de 
que 10% a 12% da floresta em todos os países da região amazônica já tenham desaparecido. No 
Brasil, o desmatamento é medido anualmente pelo governo. A estimativa oficial é que 
aproximadamente 18% da Amazônia brasileira já tenham sido desmatados. 
Os índices de desmatamento variam de um país amazônico para outro. Isso acontece 
principalmente porque variam também os fatores que ocasionam esse processo na região. No Brasil, 
por exemplo, é comum que o corte raso da floresta seja feito para dar lugar às pastagens para o 
gado em fazendas de grande e médio porte. Já em outros países, normalmente a ocupação da 
floresta se dá por pequenos agricultores. O desmatamento é particularmente acentuado em áreas 
adjacentes a centros urbanos, estradas e rios. No entanto, mesmo áreas remotas, onde não se 
conhece atividade humana, já mostram sinais de sofrer a pressão humana, principalmente em 
lugares onde existe mogno e ouro. 
 
Mas nem todo desmatamento é ilegal. Certa quantidade de desmatamento em propriedades 
privadas pode ser legal. De acordo com o Código Florestal do Brasil, cada proprietário de terra pode 
fazer corte raso de 20% da floresta amazônica em sua propriedade, mediante autorização dos 
órgãos ambientais. 
Disponível 
em <https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/ameacas_riscos_amaz
onia/ desmatamento_na_amazonia/>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações). 
Sobre esse tema, assinale a alternativa correta. 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Pode-se dizer que existem dois tipos de desmatamento no território brasileiro: o 
ilegal (que fere a legislação) e o legal (que é realizado segundo o que permite a 
legislação). 
 
 
 Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir, publicado em 04 de fevereiro de 2022 no site da BBC News Brasil. 
 A surpreendente queda na desigualdade no trabalho que 
mascara um problema econômico do Brasil 
Ocimar dos Santos Mattos Junior começou a trabalhar no ano passado como operador 
de serviços gerais, fazendo limpeza em uma empresa. Morador do município de Belford 
Roxo, na Baixada Fluminense, o rapaz de 20 anos é parte do contingente de quase 6 
milhões de pessoas pretas ou pardas que conseguiram uma ocupação desde o segundo 
trimestre de 2020, quando a pandemia chegou com força ao país, interrompendo parte 
da atividade econômica e levando o desemprego a nível recorde. 
Mas, para Ocimar, isso não é motivo de comemoração, e sim uma consequência da 
crise. Com a pandemia, seu pai perdeu o emprego de pintor automotivo. Diante disso e 
dos problemas de saúde da mãe, ele se viu forçado a abandonar o cursinho que fazia, 
sonhando em cursar Nutrição ou Fisioterapia. 
"Tive que assumir o papel de homem da casa e correr atrás para ajudar. Isso acabou 
atrapalhando meus estudos", conta o jovem, que agora ajuda a sustentar a família, 
enquanto o pai faz bicos pintando carros quando aparece serviço. 
O caso da família de Ocimar, que antes da pandemia tinha uma pessoa ocupada (o pai) 
e agora passou a ter duas (o filho e o pai, agora trabalhando informalmente), ajuda a 
 
explicar uma estatística inusitada. 
No terceiro trimestre de 2021, a diferença no nível de emprego entre brancos e negros 
no Brasil atingiu o menor patamar desde o terceiro trimestre de 2015. O dado 
surpreende porque, há menos de dois anos, em consequência da dinâmica desigual do 
desemprego na pandemia, essa diferença tinha atingido nível recorde. 
No segundo trimestre de 2020, momento mais forte de paralisação da atividade 
econômica, o percentual de pessoas brancas ocupadas em relação à população branca 
total em idade de trabalhar era de 52,8%. Entre os negros (soma de pretos e pardos), 
essa taxa chegou então a 46,9%. Com o forte impacto da pandemia sobre o emprego 
informal e a população de baixa renda, a diferença no nível de ocupação entre brancos 
e negros chegou naquele momento a 5,9 pontos percentuais, maior nível da série 
histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que teve início em 
2012. 
No terceiro trimestre de 2021, pouco mais de um ano depois, o nível de emprego dos 
brancos subiu para 55,8% e o dos negros, para 52,7%. O dado do terceiro trimestre é o 
mais recente disponível da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 
Trimestral do IBGE, que traz estatísticas de emprego em mais detalhes do que o 
levantamento mensal, com dados por idade, gênero, raça e cor. 
Assim, a diferença entre as taxas caiu a 3,1 pontos percentuais no terceiro trimestre de 
2021, menor patamar desde os 2,9 pontos registrados em meados de 2015, quando o 
mercado de trabalho vinha de um dos momentos mais aquecidos de sua história, mas 
já começava a sentir os efeitos da recessão de 2015-2016. 
Essa diferença chegou a 2,4 pontos no terceiro trimestre de 2014, logo antes de a taxa 
de desemprego atingir o patamar historicamente baixo de 6,6% ao fim daquele ano. 
Lá em 2014, a redução da diferença no nível de emprego entre brancos e negros tinha 
uma explicação clara: com o mercado de trabalho superaquecido, era fácil tanto para 
brancos, como para negros — que tradicionalmente têm mais dificuldade para se 
empregar —, conseguir trabalho. 
Mas e em 2021? O que explica a queda da diferença no nível de emprego entre brancos 
e negros, em um momento em que a taxa de desemprego estava em 12,6%, vindo de 
um recorde de 14,9% em 2020? 
"Também foi uma surpresa para mim", diz Daniel Duque, pesquisador do mercado de 
trabalho no Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). 
Para ele, a explicação mais plausível é o aumento da informalidade na reabertura da 
economia, após a fase mais dura de distanciamento social. 
"Analisando os dados por setores da economia, idade, gênero, nada disso explica a 
redução da diferença. O que explica de fato é que o emprego informal se recuperou 
muito mais rápido do que o formal", observa o economista. 
Entre o terceiro trimestre de 2020 e igual período de 2021, foram criados 9,5 milhões de 
empregos no Brasil, segundo o IBGE. Mas, desse total de pessoas ocupadas a mais, 7 
milhões estavam na informalidade. 
"Como a população não branca geralmente acessa mais os empregos informais, isso 
acabou reduzindo a diferença no nível de emprego com relação à população branca, 
que em geral tem mais empregos formais, que não se recuperaram tão rapidamente". 
Ou seja: a redução da diferença racial é resultado de uma piora na qualidade do 
emprego, com aumento da informalidade e queda da renda. Essa situação deve ser 
transitória, explica Duque, e deve ser revertida quando o emprego formal se recuperar. 
"A situação que estamos vendo agoranão é estrutural, é uma circunstância devido ao 
momento da recuperação econômica do mercado de trabalho na pandemia", avalia. 
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-60148613>. Acesso em 07 fev. 
2022 (com adaptações). 
De acordo com as informações apresentadas no texto, avalie as afirmativas. 
I. A queda da diferença no nível de emprego entre brancos e negros em 2021 é causada 
pela diminuição da desigualdade racial no Brasil. 
II. No segundo trimestre de 2020, foi observado o maior patamar de diferença no nível de 
ocupação entre brancos e negros da série histórica do IBGE, que teve início em 2012. 
III. Os motivos da redução da diferença no nível de emprego entre brancos e negros 
observada em 2014 são os mesmos da redução observada em 2021, já que os cenários 
econômicos eram parecidos em ambas as datas. 
IV. A diminuição da diferença do nível de emprego entre brancos e negros revela uma 
mudança estrutural na sociedade brasileira. 
É correto apenas o que se afirma apenas em 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
II. 
 
 
 Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
 A era da dispersão 
 Fernando Schüler – 20/01/2022 
O perigo chegou de mansinho. Você precisa entregar aquele projeto, na empresa, e quando 
menos percebe está assistindo a vídeos sobre tsunamis no YouTube. Você decide fazer aquela 
pós-graduação que planejava há muito tempo, mas na sexta-feira à noite, no meio da aula, está 
perdido checando mensagens, no WhatsApp, ou bisbilhotando a vida de um monte de gente que 
você mal conhece, no Instagram. 
Leio que nós, brasileiros, gastamos três horas e 42 minutos todos os dias nas redes sociais. 
Pouco mais de dez horas na internet, sendo metade disso em um telefone celular. Achei incrível 
isso. Gastamos mais de vinte horas por mês só no TikTok, e a coisa vem crescendo. Fui somando 
tudo com o que as pessoas presumivelmente fazem desconectadas (dormir, por exemplo, ou 
quem sabe ler alguma coisa) e a conta não fecha. A última novidade parece ser o metaverso. Vejo 
um especialista animado dizendo “você poderá ser qualquer coisa por lá, um gato, um coelho, ou 
mesmo um Elvis Presley”, e garante que será a rede dominante no futuro próximo. 
Há quem diga que não vê nenhum problema nisso. A sobrecarga de informação é um fato do 
nosso tempo e é natural que percamos um pouco do dia separando o joio do trigo. Há quem vá 
mais longe e diga que a dispersão no mundo digital pode ser mesmo um modo de vida. A 
 
psicanalista Elisabeth Roudinesco vai nessa direção. Ela diz que “estar o tempo todo conectado é 
melhor do que usar drogas”. Achei fraco o argumento. Sou dos que desconfiam que há um 
problema bastante grave aí, que em geral costumamos empurrar para debaixo do tapete. 
Talvez eu ache isso porque sou professor. Percebo o efeito destruidor sobre a atenção dos alunos 
pela simples presença de um celular em sala de aula. Um estudo feito na Universidade Carnegie 
Mellon mostrou que o desempenho de alunos com seus aparelhos ligados, em testes 
padronizados, é 20% menor do que o de alunos inteiramente focados. Outra pesquisa mostra 
que levamos até 23 minutos para retomar a atenção quando somos interrompidos. Se fossem 
dez ou quinze minutos, isso não faria lá grande diferença. Esse não é o ponto central. 
O ponto é que andamos em meio a uma guerra. Quem faz o alerta é um ex-estrategista do 
Google, James Williams, que lança agora no Brasil seu livro “Liberdade e Resistência na Economia 
da Atenção”. Williams trabalhava no Google exatamente na área de “programação persuasiva”. 
Era pago para criar estratégias de “captura” da atenção das pessoas. Em um dado momento, 
percebeu que ele mesmo havia perdido o controle. Não era a primeira vez que tinha acontecido 
isso. No ensino médio, se meteu com games digitais e quase dançou. Depois fez uma carreira de 
sucesso, na indústria da tecnologia, focado em “fidelizar” usuários, até perceber que ele mesmo 
havia sido fisgado. A partir daí, deu um tempo. Foi estudar em Oxford e tentar decifrar o 
problema. 
Ele diz que vivemos uma epidemia. Que há uma indústria inteira focada em capturar aquilo que 
cada um de nós tem de mais importante: nosso tempo e nossa atenção. Captura voluntária, feita 
com técnicas sofisticadas de inteligência artificial, uso de cookies, de clickbaits, aqueles 
conteúdos “caça-cliques” com títulos do tipo “Dez vídeos que vão fazer você chorar”, e coisas do 
tipo. O tempo de atenção de cada indivíduo passou a ser milimetricamente monitorado. Tornou-
se, ele mesmo, o produto. Há um velho conceito de “liberdade como autodomínio” em jogo aí, e é 
precisamente isso, a retomada do controle sobre nossa própria atenção, que Williams enxerga 
como o “grande desafio da nossa época”. 
A informação foi, no passado, um bem escasso. Em “Relatos do Mundo”, Tom Hanks faz o papel 
de um veterano da Guerra Civil que ganha a vida lendo notícias de jornal em teatros e igrejas nas 
pequenas cidades do Velho Oeste. A atenção, à época, era abundante, diante da informação 
rarefeita. A coisa hoje se inverteu. A informação se tornou abundante e a atenção, um recurso 
escasso. Acessamos muito mais informação do que precisamos. Ela vem de maneira caótica, em 
boa parte mesquinha, feita de qualquer besteira capaz de capturar nossa atenção. 
Sempre me surpreendo com o oceano de informação irrelevante que toma conta do debate 
público. O acidente de moto do general Pazuello, a “quentinha” do Wagner Moura com os sem-
teto, a última treta do Zé de Abreu com não sei quem. A lista dos trend topics do Twitter é um 
bom mostruário do besteirol infinito, mas está longe de ser o único. O resultado está aí. A política 
transformada em um exercício permanente de incomunicabilidade, em que cada um tem a 
sensação de ganhar alguma coisa, no curtíssimo prazo, e todos perdem, coletivamente. 
O primeiro resultado da dispersão crônica é a perda do sentido de potência e realização pessoal. 
Tenho um amigo escritor que a cada dois anos passa um tempo numa pousada, no interior, 
escrevendo seus livros. Ele guarda o celular em um cofre e desliga seu acesso à internet. Ele entra 
em flow. Um estado de completa imersão no que está fazendo. Isso lhe dá um sentido de 
autodomínio e a sensação de que realmente está fazendo o que havia decidido fazer. O modo 
dispersivo dos meios digitais poderia tirar tudo isso dele. Em troca, lhe daria uma sucessão de 
recompensas de curto prazo, em geral inúteis. 
Outro resultado são as microafetações de humor. Há uma tonelada de estudos que mostram a 
conexão direta entre o uso intensivo de redes sociais e o aumento da ansiedade e do estresse. A 
permanente comparação de sua vida real com a vida “editada”, dos outros; a raiva que dá, todas 
as manhãs, ao checar as opiniões do político que você odeia e dos queridos amigos que gostam 
dele. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Pittsburgh conduziu um amplo estudo 
identificando “uma significativa associação entre o uso das mídias sociais e o aumento da 
depressão”. Eu me lembrei da definição algo poética de Tim Wu sobre a liberdade: a 
possibilidade de “viver sem ansiedade”. No fundo é isso que está em jogo. 
Sou vivido demais para acreditar que produziremos uma “solução coletiva” para esse problema 
todo. Que iremos disciplinar as redes sociais, que as big techs ajustarão seus algoritmos, ou que 
algum cometa cairá sobre a Terra e desligará a internet por duas ou três gerações. O mercado e 
o avanço tecnológico tratarão de despejar mais e mais informação sobre a nossa cabeça. 
De modo que me permito deixar um conselho neste ainda quase início de ano: larguem um 
pouco a internet. Em especial, as mídias sociais. Há quem ganhe dinheiro com isso, mas não são 
muitos. A maioria só perde seu bem mais precioso: o tempo. Esse bem fugidio, que apenas vai 
escorregando, sem que a gente perceba,e cujo preço, no final, vem na conta de uma tristeza 
morna por tudo aquilo que deixamos de viver. 
Disponível em <https://veja.abril.com.br/coluna/fernando-schuler/a-era-da-dispersao/>. Acesso 
em 05 fev. 2022 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O autor propõe o fim da internet, pois ela é responsável pela falta de concentração das pessoas e 
pelas suas alterações de humor, que geram a depressão. 
II. Segundo o texto, empresas do segmento da internet valem-se de estratégias de “programação 
persuasiva” para captar e manter a atenção dos usuários. 
III. De acordo com o texto, a internet tem aspectos positivos e negativos: o excesso de informações 
faz com que as pessoas se tornem ansiosas, mas o uso contínuo da rede impede o envolvimento com 
drogas. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
II. 
 
 
 Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o trecho do texto intitulado “Trabalho escravo contemporâneo”, do professor de 
sociologia Francisco Porfirio. 
 
O trabalho escravo, infelizmente, é uma realidade para muitas pessoas no Brasil e no 
mundo. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que existem, no 
mínimo, 20,9 milhões de pessoas escravizadas, enquanto um levantamento promovido 
pela ONG estadunidense “Free the Slaves” estima um total de 27 milhões de pessoas que 
trabalham em condições análogas à escravidão no mundo. 
Existem duas convenções de trabalho da OIT, uma de 1930 e outra de 1957, que visam a 
regulamentar as condições de trabalho e erradicar o trabalho escravo. No Brasil, o artigo 
149 do Código Penal Brasileiro define as condições de trabalho análogo à escravidão que 
incluem o trabalho forçado e as condições degradantes de trabalho e prevê punições para 
quem for condenado pela prática de escravização e aliciamento de pessoas para trabalhos 
forçados. Vale ressaltar que a ONU e a OIT reconhecem o conceito de trabalho escravo 
disposto no Código Penal Brasileiro. 
Existe um ciclo do trabalho escravo que inclui: a miséria em que muitas pessoas se 
encontram; o aliciamento dessas pessoas com promessas de mudança de vida; e o 
trabalho que elimina as condições de desligamento entre o trabalhador e o patrão. Esse 
 
ciclo somente pode ser encerrado com a denúncia e a fiscalização. 
Ciclo do trabalho escravo contemporâneo 
Por não ser uma prática legalmente aceita em quase todo o mundo e ser condenada por 
organismos internacionais, a escravização de pessoas pode ser resumida em um ciclo que 
se repete na maioria dos casos. Esse ciclo tem seis etapas cíclicas e uma única saída 
possível para que ele seja encerrado. Os tópicos a seguir explicam melhor como o ciclo do 
trabalho escravo funciona. 
Vulnerabilidade socioeconômica. As vítimas do trabalho escravo contemporâneo são 
pessoas com baixa renda ou desempregadas, geralmente com pouca instrução, que 
procuram uma saída para as condições precárias em que vivem. Muitas delas estão nas 
zonas rurais ou em pequenas cidades. 
Aliciamento e migração. Pessoas chamadas “gatos” são as responsáveis por aliciar as 
pessoas em situações vulneráveis ao trabalho escravo. Como convencimento, os gatos 
prometem uma boa remuneração e boas condições de trabalho. As pessoas aliciadas são 
levadas para longe de seus locais de origem, muitas vezes até para outros países. Essas 
pessoas acumulam, ao longo de sua trajetória, dívidas impossíveis de serem quitadas com 
o ordenado que receberão dos patrões. A primeira dívida é adquirida pela passagem que 
levará a pessoa até o seu local de trabalho. Muitas das vítimas são crianças, e uma grande 
parcela, de crianças ou não, é explorada sexualmente. Em muitos casos, a exploração 
sexual acontece sem sequer a vítima saber que estava sendo levada para a prostituição. 
Trabalho escravo. Ao chegarem aos seus destinos, as vítimas deparam-se com as reais 
condições a que serão submetidas. Condições degradantes de trabalho, alimentação e 
alojamento; aquisição de dívidas, além da passagem, com ferramentas, alimentação, 
alojamento; e a retenção dos documentos, até que as vítimas quitem as suas dívidas. Junto 
a todas essas violações dos Direitos Humanos, vem a baixa remuneração, que impossibilita 
que a dívida seja paga. 
Fuga. Em geral, existem casos de pessoas que conseguem fugir dos locais de trabalho e dos 
patrões criminosos que as escravizam. Essas pessoas colocam suas próprias vidas em 
risco, pois há os criminosos ligados ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas (os quais 
montam um arsenal) e vários capatazes para manterem as vítimas sob controle. Se as 
vítimas que fogem conseguirem êxito, elas poderão denunciar a sua situação para as 
autoridades, o que nos leva ao próximo ponto do ciclo. 
Fiscalização e libertação. Ao receber uma denúncia, o Ministério Público do Trabalho, o 
Ministério Público, as polícias ou qualquer autoridade estatal têm o dever de acatar a 
denúncia e investigar aquilo que foi denunciado. Esse tipo de fiscalização é importante, 
pois é o que leva à libertação das vítimas do trabalho escravo. 
Pagamento de direitos. No Brasil, os criminosos responsáveis pela escravização de 
pessoas podem sofrer até penas de reclusão. Além de qualquer punição legal, que pode, 
inclusive, ser branda, os condenados devem realizar indenizações pela situação gerada à 
vítima e pagamento de direitos trabalhistas retroativos, como salário mínimo compatível 
com a jornada trabalhada e com o que estabelece a convenção trabalhista que rege a 
função exercida. Também devem ser pagos direitos, como férias remuneradas, adicional 
de férias, fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) e décimo terceiro salário. 
Vulnerabilidade socioeconômica.: Infelizmente, muitas vítimas do trabalho escravo 
retornam para as suas terras natais e para a situação de penúria em que se encontravam 
no início do ciclo, ou seja: o desemprego, a baixa remuneração, a miséria, a fome etc. No 
entanto, essa situação pode ser revertida com a atuação de setores (governamentais ou 
não) que promovam a erradicação do trabalho escravo ou a assistência às vítimas. 
Disponível em <https:/brasilescola.uol.com.br/sociologia/escravidao-nos-dias-de-
hoje.htm>. Acesso em 31 jan. 2022 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo contemporâneo 
é observado somente em países que utilizaram a mão de obra escrava durante o período de 
colonização, como o Brasil. 
II. Atualmente, a instalação do trabalho considerado escravo envolve um ciclo composto por 
variáveis que incluem a miséria e o desrespeito aos direitos humanos. 
III. O aliciamento e a migração constituem etapas cíclicas que caracterizam o trabalho escravo 
e envolvem a ação dos chamados “gatos”, que agem em grupos sociais vulneráveis. 
É correto o que se afirma em 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
II e III, 
apenas. 
 
 
 Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
 Entre gênios e vaias: os 100 anos da Semana de 
Arte Moderna 
“Os velhos morrerão!”, berrava, destemido, o poeta Mário de Andrade para o público que o vaiava 
durante seu discurso na Semana de Arte Moderna de 1922. A fala do escritor e a reação do público 
resumem bem o significado do evento que mudou para sempre o panorama das artes brasileiras: 
o novo pedia, forçava passagem, mesmo que a plateia não estivesse pronta para tamanha 
revolução. Mas vamos entender melhor o que aconteceu até a célebre fala. E, claro, as 
repercussões do famoso evento. Marco do início do movimento modernista no Brasil, a Semana de 
22, como também é conhecida, aconteceu no Theatro Municipal de São Paulo, entre 11 e 18 de 
fevereiro de 1922, e reuniu artistas de diversas áreas. Inspiradas no cenário de renovação da arte 
ocidental e na vanguarda europeia, as obras apresentadas visavam a inserir novas tendências de 
arte no panorama brasileiro. Dessa maneira, conferências,recitais de poesia e apresentações 
musicais alternavam-se com exposições de arquitetura, escultura e pintura. O evento trouxe 
definitivamente a arte moderna para a realidade cultural brasileira. E sua influência é sentida até 
hoje na criação artística nacional. 
Como foi a Semana de Arte Moderna de 1922? 
A semana foi articulada e organizada pelo escritor Mário de Andrade, o também escritor Oswald 
 
de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti. Os eventos foram realizados no célebre e belo 
Theatro Municipal de São Paulo. 
 
 
 
No saguão, foi instalada uma exposição de escultura e pintura. As obras de artistas como Victor 
Brecheret, Di Cavalcanti e Anita Malfatti chocaram o público brasileiro, nada acostumado às novas 
estéticas e formas de representação que o modernismo propunha. Aliás, ao longo do evento, era 
comum ouvir burburinhos e vaias dos visitantes pelos corredores e salões do teatro. A Semana de 
Arte Moderna também teve espetáculos de dança, música, conferências e leitura de poesias. O 
intelectual e escritor Graça Aranha abriu o festival, no dia 13, com a palestra “A emoção estética 
da arte moderna”, recitando versos de Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida, seguido de 
canções executadas pelo maestro Ernani Braga. O auge aconteceu em 15 de fevereiro, quando o 
modernismo literário causou indignação e confusão no público, sobretudo a palestra de Mário de 
Andrade, “A escrava que não é Isaura”, que defendia o abrasileiramento da língua portuguesa, e a 
conferência do poeta Paulo Menotti del Picchia, sobre estética moderna. Durante seu conturbado 
discurso, Mário precisou berrar para ser ouvido em meio à gritaria. Por isso, decidiu ler seu 
manifesto na escadaria interna do teatro. Destemido, o poeta urrava para o público a famosa 
frase que ficou para a posteridade: “os velhos morrerão!”. Vinte anos mais tarde, o autor 
relembrou o episódio na obra “O Movimento do Theatro”, dizendo: “como pude fazer uma 
conferência sobre artes plásticas, na escadaria do Theatro, cercado de anônimos que me 
caçoavam e ofendiam a valer?”. O evento de encerramento foi focado em música, com a execução 
de três peças de Heitor Villa-Lobos. Em mais um fato que entrou para a história da conturbada 
semana, o maestro e compositor subiu ao palco calçando um sapato em um pé e um chinelo no 
outro. Como era de se esperar, foi vaiado. O público considerou a atitude desrespeitosa. No 
entanto, Villa-Lobos depois justificou-se, esclarecendo que se apresentou dessa forma porque 
estava com um calo no pé. De toda maneira, o fato faz parte da grande lista de choques, 
questionamentos e incômodos causados durante a semana por aqueles artistas jovens e 
revolucionários. 
Disponível em <https://blog.bb.com.br/semana-de-arte-moderna/>. Acesso em 08 fev. 2022 (com 
adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo o texto, a repercussão e a receptividade do público na Semana de Arte Moderna foram 
surpreendentes, uma vez que movimentos de inovação estética usualmente são bem recebidos pelo 
público brasileiro em geral. 
II. Conforme o texto, Mário de Andrade, já desgastado, causou a fúria da plateia quando proferiu a 
frase “os velhos morrerão”, referindo-se à faixa etária do público dominante no evento. 
III. De acordo com o texto, o legado da Semana de Arte Moderna passa pela inserção das ideias 
vanguardistas europeias no cenário cultural e artístico nacional. 
É correto o que se afirma em 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
III, 
apenas. 
 
 
 Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto e o infográfico a seguir. 
 Nióbio e grafeno: admiráveis materiais de um mundo 
novo 
O uso do grafeno e do nióbio tem impulsionado o avanço tecnológico no mundo e aumenta a 
demanda por esses materiais. O Brasil, pioneiro nas pesquisas com ambos, ocupa posição de 
destaque no cenário mundial. O grafeno é composto de nanopartículas de carbono e tem 
propriedades como alta resistência, flexibilidade, transparência e elevada capacidade de 
conduzir eletricidade e calor. O Brasil detém 90% do mercado mundial, o que sugere grande 
potencial de exploração do material pelo país. 
Material que não pode ser encontrado na natureza, o grafeno foi sintetizado pela primeira vez 
em 2004. Dois anos depois, pesquisadores da UFMG foram os primeiros a processar o grafeno 
por meio da esfoliação mecânica do grafite. A partir daí, começaram a desenvolver outros 
métodos de produção do grafeno e, em 2010, o material começou a ser sintetizado por meio da 
esfoliação química do grafite, processo que favorece a obtenção de maiores quantidades. Quem 
conta essa história é o professor Marcos Pimenta, do Departamento de Física da UFMG (...), que 
pesquisa a mistura de grafeno e nanotubos de carbono com diversos tipos de materiais, a fim de 
melhorar as suas capacidades mecânicas. Os nanotubos de carbono são obtidos quando o 
grafeno é enrolado em cilindros nanométricos. “Um nanotubo de carbono é 100 mil vezes menor, 
em espessura, que um fio de cabelo”, compara Pimenta. 
Disponível em <https://ufmg.br/comunicacao/noticias/niobio-e-grafeno-admiraveis-materiais-de-
um-mundo-novo>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações). 
 
 Potencialidades de uso do grafeno 
 
 Disponível em <https://demin.ufmg.br/tcc/00007.pdf>. Acesso em 05 fev. 
2022. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O grafeno é o único material natural que reúne as características necessárias para ser usado pela 
medicina no enfrentamento de sérios problemas de saúde, como no caso do câncer. 
II. O grafeno é um material que apresenta aplicação em diversas áreas, como a odontologia e as 
telecomunicações. 
III. Embora o grafeno seja fruto de uma tecnologia recente, o Brasil é uma das lideranças mundiais 
na pesquisa e na produção desse material. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
II e III, 
apenas. 
 
 
 Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir. 
 O que é metaverso, conceito que deixou Zuckerberg 
obcecado? 
De olho em uma transformação futurística da internet, o Facebook já investiu mais de US$ 
50 milhões para construir 'universo virtual'. 
 24/11/2021 
O que é o metaverso? 
Metaverso é um termo amplo. Geralmente, refere-se a ambientes de mundo virtual 
compartilhados que as pessoas podem acessar via internet. O termo pode se referir a espaços 
digitais que se tornam mais realistas com o uso de realidade virtual (RV) ou realidade aumentada 
(RA). 
Algumas pessoas também usam a palavra metaverso para descrever mundos de jogos, nos quais 
os usuários têm um personagem que pode andar e interagir com outros jogadores. Muitos livros 
e filmes de ficção científica, por exemplo, são ambientados em metaversos completos — mundos 
digitais alternativos que são indistinguíveis do mundo físico real. Mas isso ainda é ficção. 
Atualmente, a maioria dos espaços virtuais se parecem mais com o interior de um jogo de 
videogame do que com a vida real. 
O interesse acelerado neste mundo alternativo, porém, pode ser visto como resultado da 
pandemia covid-19. À medida que mais pessoas começaram a trabalhar e a frequentar a escola 
remotamente, aumentou a demanda por maneiras de tornar a interação online mais realista. 
O Facebook tem, hoje, mais de 10 mil funcionários focados na construção de dispositivos, como 
óculos de realidade aumentada, que ajudariam a acessar o metaverso da empresa. Na visão de 
Zuckerberg, esses dispositivos serão tão onipresentes quanto smartphones no futuro. Em 
setembro, a empresa anunciou um investimentode US$ 50 milhões para construir o metaverso: 
os recursos seriam usados ao longo de dois anos para garantir que as tecnologias do metaverso 
sejam "construídas de uma forma inclusiva e empoderadora". 
Disponível em <https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/o-que-e-metaverso-conceito-que-
deixou-zuckerberg- obcecado,d70358e652376e912b790a25f5f5a47alpwfw4og.html>. Acesso em 12 
jan. 2022 (com adaptações) 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre 
elas. 
I. O metaverso é um ambiente digital imaginário, cópia exata do mundo físico real, em que as pessoas 
compartilham experiências. 
 PORQUE 
II. No metaverso, são usadas tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada que permitem 
que as pessoas façam interações online mais realistas. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição 
verdadeira. 
 
 
 Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia os quadrinhos e o texto a seguir. 
 
Disponível 
em <https://web.facebook.com/tirasarmandinho/photos/a.488361671209144/5183862191659045>
. Acesso em 08 fev. 2022. 
 
 
Segundo Sarmento (2006), em linhas gerais, o discurso de ódio é uma manifestação de linguagem 
escrita ou oral que visa à incitação de discriminação, hostilidade e violência contra pessoa ou 
grupo de indivíduos, em virtude de sua orientação sexual, gênero, raça, religião, nacionalidade, 
condição física ou outra característica. Os comícios nazistas teriam sido uma incitação explícita, 
portanto trariam o enquadre mais típico desse discurso. Já as “piadas”, embora materialmente se 
revistam de todas as características do discurso de ódio, têm contornos irreverentes e de humor 
que dissimulam seu conteúdo e, assim, os componentes que caracterizam o ódio ficam disfarçados, 
acabam sendo transmitidos de forma velada, implícita, e passam despercebidas, embora estejam 
subliminarmente se prestando a propósitos semelhantes. 
FREITAS, L. Performatividade no humor em stand up: discurso de ódio e violência 
simbólica. Revelli, v.8 n.1. abril/2016, p.170 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Os quadrinhos e o texto apontam que o humor é, em alguns casos, disfarce para o discurso de ódio. 
II. Segundo o texto, as piadas, mesmo que contenham discurso discriminatório, são irreverentes e não 
se prestam a propósitos de incitação do ódio. 
III. O discurso de ódio caracteriza-se pela incitação à discriminação de pessoas por conta de 
características como gênero, orientação sexual, etnia, nacionalidade e condição física. 
É correto o que se afirma em 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
I e III, 
apenas. 
 
 Pergunta 11 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia os textos a seguir. 
Telescópio James Webb completa abertura e assume forma final 
Agora serão mais 15 dias para que o equipamento chegue ao seu destino a 1,5 milhão de 
quilômetros da Terra. 
Publicado em 09/01/2022 
 
O telescópio James Webb conseguiu desdobrar perfeitamente no Espaço e assumiu sua forma final 
na noite deste sábado, 8, informou a Nasa. O procedimento foi concluído duas semanas após o 
lançamento, ocorrido no dia 25 de dezembro, e agora serão mais 15 dias para que o equipamento 
chegue ao seu destino a 1,5 milhão de quilômetros da Terra. 
"Duas semanas após o lançamento, o Webb atingiu seu próximo grande marco: os espelhos foram 
implantados e o telescópio de próxima geração tomou sua forma final. O próximo passo para 
Webb? Cinco meses de alinhamento e calibração antes de começarmos a obter as imagens", 
escreveu a Nasa no Twitter. 
Os espelhos foram enviados "dobrados" para o Espaço por conta do seu tamanho, já que não há 
foguete capaz de comportar tamanha envergadura. Por isso, ele foi enviado por um foguete Ariane 5 
normal, mas precisa completar uma série de procedimentos no Espaço para entrar em 
funcionamento. 
Além dos espelhos, que têm cerca de seis metros de comprimento, o equipamento também abriu 
perfeitamente a base protetora do Sol de 21 metros, que manterá o telescópio sempre na sombra 
para conseguir captar imagens. 
O James Webb é o maior e mais caro telescópio já feito e nasceu de uma parceria entre a Nasa, a 
Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Canadense (CSA). O principal objetivo do 
 
equipamento é revelar as origens do Universo e conseguir "voltar no tempo" até 100 milhões de 
anos após o Big Bang. 
 
Disponível em <https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/telescopio-james-webb-completa-
abertura-e-assume-forma- final,d89950d1a327209990db354c7b8f6b5b6lbebs3v.html>. Acesso em 11 
jan. 2022 (com adaptações). 
 
Telescópio James Webb, da Nasa, assume forma final no espaço; primeiras imagens devem 
chegar em 5 meses. 
O anúncio foi feito neste sábado (8) pela agência espacial americana. 
Lara Pinheiro - 08/01/2022 
A Nasa, agência espacial americana, anunciou, neste sábado (8), que o telescópio James Webb, 
lançado ao espaço no dia 25 de dezembro, assumiu sua forma final, com a implantação dos 
espelhos. 
A previsão é de que o James Webb chegue ao seu destino, a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da 
Terra, daqui a duas semanas. Astrônomos esperam olhar para trás no tempo até 100 milhões de 
anos após o Big Bang. 
O telescópio ainda será alinhado e calibrado. Só daqui a 5 meses a agência deverá receber as 
primeiras imagens dele, segundo anunciou na rede social Twitter: 
[...] 
Controladores de voo em Baltimore, no estado americano de Maryland, começaram a abrir o 
espelho primário na sexta (7), desdobrando o lado esquerdo como uma mesa suspensa. 
O espelho primário é feito de berílio, um metal leve, porém robusto e resistente ao frio, noticiou a 
agência de notícias americana Associated Press (AP). Cada um de seus 18 segmentos é revestido com 
uma camada ultrafina de ouro, altamente reflexiva da luz infravermelha. 
Os segmentos hexagonais do espelho, do tamanho de uma mesa de centro, devem ser ajustados nas 
próximas semanas, "para que possam se concentrar em estrelas, galáxias e mundos alienígenas que 
podem conter sinais atmosféricos de vida", disse a AP. 
[...] 
Disponível em <https://g1.globo.com/ciencia/noticia/2022/01/08/telescopio-james-webb-da-nasa-
assume-forma-final- no-espaco-primeiras-imagens-devem-chegar-em-5-meses.ghtml>. Acesso em 11 
jan. 2022 (com adaptações). 
Como base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
I. O telescópio James Webb assumiu sua forma final em 8 de janeiro de 2022, quando chegou a 1,5 
milhão de quilômetros da Terra. 
II. Após calibração e ajuste, o telescópio James Webb terá capacidade de captar imagens de até 100 
milhões de anos após o Big Bang. 
III. O espelho do telescópio James Webb é composto de 18 segmentos hexagonais de ouro recobertos 
com uma fina camada de nióbio (Nb), que é um metal leve e robusto. 
É correto o que se afirma em 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
II, 
apenas. 
 
 
 Pergunta 12 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
 Texto 1 
 NFT: como funciona o registro de coleções digitais que já 
valem milhões de dólares 
 Sistema opera como selo único para identificar e vender 
objetos físicos ou virtuais. 
 Tecnologia cria novo mercado milionário de arte, como no caso de 
obra digital leiloada por R$389 milhões. 
 Rodrigo Ortega - G1 - 16/03/2021 
Se já era difícil entender as obras de arte contemporânea, agora o público pode coçar a cabeça 
também ao contemplar uma nova forma de negociarestes trabalhos. 
Quem acompanha o mercado da cultura toma um susto por dia com os preços milionários de 
obras digitais. O combustível desse comércio turbinado tem três letras: NFT – "non fungible token" 
em inglês, ou token não fungível. É uma espécie de selo de autenticidade digital. 
O selo pode ser usado para itens físicos ou digitais (vídeos, fotos, gifs, códigos, áudios...). Com isso, 
colecionadores pagaram: 
● US$69 milhões (R$382 milhões) por imagens do artista Beeple; 
● US$2 milhões (R$11 milhões) por edições especiais do novo disco da banda Kings of Leon; 
● US$208 mil (R$1,1 milhão) por um vídeo de uma jogada de LeBron James, entre outros. 
(...) 
O que é NFT? 
A palavra-chave dos tais "tokens não fungíveis" é justo essa que a gente não entende. Está lá no 
dicionário: fungível é uma coisa que pode ser substituída por outra da mesma espécie. Portanto, o 
"não fungível" é único. NFT é um selo digital associado a um item que garante a sua 
autenticidade. 
Por exemplo: em 2017, os artistas Matt Hall e John Watkinson criaram uma série de ilustrações de 
 
personagens chamados CryptoPunks. Cada imagem é associada a um NFT, que eles registram e 
colocam à venda. O comprador se torna o único dono da imagem. 
Antes de detalhar a tecnologia, o primeiro passo é entender o motivo de alguém querer ser dono 
de uma obra digital. Afinal, outras pessoas ainda podem baixar pela internet e copiar o arquivo 
infinitamente. 
O segredo é comparar a colecionadores de obras de arte. Qualquer pessoa pode baixar para o 
seu computador ou celular uma imagem de "Guernica", de Picasso, ou a "Mona Lisa", de Da Vinci. 
Mas só uma pessoa pode ter o status e o prazer de ser a dona do quadro. 
(...) 
Disponível em <https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/03/16/nft-como-funciona-o-registro-
de-colecoes-digitais-que- ja-valem-milhoes-de-dolares.ghtml>. Acesso em 04 fev. 2022. 
 
Texto 2 
Quadro de Frida Kahlo leva 34,9 milhões de dólares e bate recorde latino 
'Diego y Yo' foi vendida em Nova York e é agora a pintura latino-americana mais cara a ser 
vendida em um leilão, destronando Diego Rivera, marido da artista. 
Amanda Capuano - 17/11/2021 
 
 
“Diego y Yo”, de Frida Kahlo, de 1949, foi vendido por US$ 34,9 milhões em um leilão da 
Sotheby's/Divulgação. 
 
Um dos famosos autorretratos da mexicana Frida Kahlo foi leiloado nessa terça-feira, 16, em 
Nova York, pela bagatela de 34,9 milhões de dólares (cerca de 191,2 milhões de reais, em cotação 
atual). Batizado de Diego y Yo, o quadro é agora a obra latino-americana mais cara a ser 
arrematada em um leilão internacional, recorde antes detido por The Rivals, do marido da 
própria, Diego Rivera (1886-1957), vendido por 9,76 milhões de dólares em 2018. Segundo The 
New York Times, o comprador foi identificado como Eduardo F. Costantini, o fundador de um 
museu em Buenos Aires que adquiriu a peça para sua coleção particular. 
(...) 
Disponível em <https://veja.abril.com.br/cultura/quadro-de-frida-kahlo-leva-349-milhoes-de-
dolares-e-bate- recorde-latino/>. Acesso em 04 fev. 2022 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A imagem do quadro apresentado no texto 2, ao ser usada em um meme ou em um gif, transforma-
se necessariamente em um NFT e não pode mais ser reproduzida. 
II. Além dos altos valores, os exemplos de NFTs referidos no texto 1 têm algo em comum com obras 
de arte não digitais como o quadro de Frida Kahlo: o comprador torna-se o único dono da obra. 
III. Tomando-se por base o texto 1, pode-se deduzir que o comprador do quadro “Diego y Yo” adquiriu 
um NFT. 
É correto o que se afirma em 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
II, 
apenas. 
 
 
 Pergunta 13 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto e a imagem. 
A inclusão de pessoas com deficiência nas escolas comuns na rede regular de ensino coloca novos e 
grandes desafios para o sistema educacional. Talvez nos últimos tempos esse seja um dos temas 
que mais provoca professores das escolas comuns, professores do ensino especial, pais e 
comunidade a realizar discussões tão acaloradas a respeito de modificações que devem ser 
realizadas na escola que nem mesmo as três leis de diretrizes e bases conseguiram... Entender a 
diferença não como algo fixo e incapacitante na pessoa, mas reconhecê-la como própria da 
condição humana ainda é muito distante e complexo para a maioria dos professores que trabalha 
com o conceito de que todos os alunos são iguais e que as turmas são homogêneas. A diferença que 
 
se materializa não somente pela deficiência, mas também pelas diferenças de raça, sexo, religião, 
existe em todos nós, em todas as salas de aula, tendo alunos com deficiências ou não... A 
transformação de todas as escolas em escola inclusiva é um grande desafio que teremos que 
enfrentar. A redefinição do papel das escolas especiais como responsáveis pelo oferecimento de 
atendimento educacional especializado e das escolas comuns como o local onde os alunos através 
dos conhecimentos possam questionar a realidade e coletivamente viver experiências que reforcem 
o sentimento de pertencimento é condição para que a inclusão aconteça. Nesse contexto, o 
redimensionamento no enfoque da formação dos professores é imprescindível, e o objetivo não 
deve ser o de adquirir conhecimentos, mas, sim, de desenvolver a capacidade de adquirir 
conhecimentos. Tanto quanto os seus alunos, os professores também têm que se sentir incluídos. 
Nos projetos de formação, duas realidades precisam ser consideradas: a pessoa do professor e a 
equipe (professor/escola). É preciso que os problemas de aprendizagem deem lugar ao estudo e à 
reflexão dos problemas do ensino, assim como, em vez de preocuparmos sobre como devemos 
ensinar, precisamos estudar como os nossos alunos aprendem. Atividades tão comuns como ditar e 
escrever, falar e ouvir devem ser totalmente eliminadas pelos professores que nos seus espaços de 
formação precisam refletir suas práticas e criar alternativas que reconheçam que educar é muito 
mais do que preparar os alunos para fazer exames, decorar a tabuada ou reproduzir fórmulas e 
conceitos que não entendem. 
Disponível em <http://www.fmss.org.br/artigo-inclusao-escolar-um-direito-de-todos-alunos-com-e-
sem-deficiencia/>. Acesso em 16 fev. 2022 (com adaptações). 
 
 Disponível em <https://pasc.pt/actividades/clusters-tematicos/inclusao-social/>. Acesso 
em 16 fev. 2022. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O conceito de que todos os alunos são iguais e as turmas são homogêneas deve ser a base para a 
inclusão de pessoas com deficiência nas escolas. 
II. Fazer ditados, realizar provas e decorar tabuada são atividades essenciais para o aprendizado e para 
a inclusão dos alunos com deficiência. 
III. A figura ilustra a ideia, também afirmada no texto, de que é necessário respeitar e acolher as 
diferenças. 
É correto o que se afirma somente em 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
III. 
 
 
 Pergunta 14 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
 A ditadura do algoritmo 
Considerando que, na política, uma ditadura caracteriza-se por um governo autoritário ou 
totalitário, não vejo diferença entre a ditadura política e viver em um mundo onde um robô ou uma 
inteligência artificial interpreta, aprende e provoca contínua e quase naturalmente emoções 
humanas a partir de um volume monstruoso de informações publicadas a cada segundo. É a 
ditadura do algoritmo. Por sinal, nunca a expressão “escravo do sistema” fez tanto sentido. 
No caso das redes sociais, o objetivo do “ditador algoritmo” é apresentar a melhor experiência 
possível a quem estiver navegando, disponibilizando algum conteúdo que seja agradável à pessoa e 
bloqueando o que não a agrade, garantindo fidelidade ao aplicativo e a todas as suas variantes. Mas 
isso vai além de proporcionar uma boa experiência, pois o perfil deconsumo também é mapeado, 
facilitando a oferta de produtos e serviços aderentes aos anseios da pessoa. 
Essa ditadura do “soberano algoritmo” chega a ser até mais cruel que a ditadura política, pois é 
 
camuflada por imagens agradáveis, frases de incentivo e áudios que tornam o pensamento dos que 
consomem tudo isso alinhado aos anseios daqueles que criam armadilhas que levam a uma 
interpretação equivocada do mundo, conduzindo a decisões irracionais que atendam às expectativas 
do “algoz algoritmo”. Que triste estar em um mundo em que tudo é feito para que se leia, ouça ou 
veja somente aquilo que queremos ler, ouvir e ver. A ausência do contraditório, da discrepância e do 
discordante infantiliza qualquer relação e impede que se mantenha a visão sobre o mundo e sobre a 
vida em evolução contínua. 
MORAES, E. S. A ditadura do algoritmo. Folha, publicado 21 ago. 2021. Disponível 
em <https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/08/a-ditadura-do-algoritmo.shtml>. Acesso em 21 
fev. 2022 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A ditadura imposta pelo “soberano algoritmo”, como ocorre nos regimes políticos autoritários, 
impossibilita que as pessoas tenham uma experiência prazerosa, com acesso a vários conteúdos de 
interesse em plataformas de comunicação. 
 PORQUE 
II. O caráter ditatorial do algoritmo refere-se à indução de determinada interpretação da realidade 
baseada em informações selecionadas de acordo com objetivos definidos. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição 
verdadeira. 
 
 
 Pergunta 15 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021, no site da Agência de Notícias do 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
Com pandemia, setor cultural perde 11,2% de pessoas ocupadas em 2020 
A pandemia teve forte efeito no setor cultural em 2020, que perdeu, em relação ao ano 
anterior, percentual maior de postos de trabalho do que o total da população ocupada no 
país. Em 2019, 5,5 milhões de pessoas trabalhavam em atividades culturais, o que 
representava 5,8% do total de ocupados. No ano passado, eram 4,8 milhões (5,6%), 
invertendo ganho crescente do setor desde 2016. Os dados são do Sistema de Informações 
e Indicadores Culturais 2020, divulgado pelo IBGE. 
Entre 2019 e 2020, as atividades relacionadas à cultura que mais perderam pessoal ocupado 
foram moda, o setor moveleiro, impressão e reprodução, as atividades relacionadas a 
eventos, recreação e lazer. Já as ocupações que mais fecharam postos de trabalho foram 
organizadores de conferências e eventos; alfaiates, modistas, chapeleiros e peleteiros; 
marceneiros e afins; profissionais da publicidade e da comercialização. 
“Com raras exceções, a pandemia desacelerou a economia, como foi o caso das atividades 
consideradas não essenciais. No setor cultural, isso ficou ainda mais evidente no segmento 
de eventos e recreação, com o fechamento total de casas de espetáculo, cinemas, teatros e 
outros equipamentos culturais, com a menor mobilidade das pessoas para controle do 
vírus”, explica o analista da pesquisa, Leonardo Athias. 
 
 
 
 
Com base na leitura do texto, avalie as afirmativas a seguir. 
 . A pandemia de covid-19 impactou negativamente os postos de trabalho de 
atividades relacionadas à cultura no ano de 2020. 
I. De acordo com os dados apresentados no gráfico, o número de pessoas 
ocupadas no setor cultural no ano de 2020 representou aproximadamente 88% da 
ocupação observada em 2019. 
II. O ano de 2019 concentrou o maior número de pessoas trabalhando em 
atividades culturais, no período apresentado na série histórica. 
É correto o que se afirma em 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
I, II e 
III. 
 
 
 Pergunta 16 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Observe o mapa a seguir. 
 
 
 
Com base nas informações do mapa, avalie as afirmativas. 
 . Os dados revelam que o continente africano, no geral, apresenta melhores condições 
de vida para sua população. 
I. O número de desempregados na Grã-Bretanha é praticamente igual ao da Rússia. 
II. Entre os países representados no mapa, a África do Sul é o que apresenta maior 
índice de desemprego. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
III, 
apenas. 
 
 
 Pergunta 17 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto da Forbes e analise o gráfico da Newzoo nele inserido. 
2022 promissor: mercado de games ultrapassará US$200 bi até 2023 
Receita da indústria foi de US$175,8 bi em 2021, ligeira queda em relação a 
2020, mas nada que afete previsões. 
Luiz Gustavo Pacete – 03/01/2022 
A indústria global de games movimentou US$175,8 bilhões em 2021, de acordo com os 
últimos dados consolidados e preliminares da consultoria Newzoo. Esse montante 
apresentou uma ligeira queda de -1,1% em relação a 2020, mas nada que afete o 
desempenho de alta dos próximos anos que deve levar um dos principais segmentos do 
entretenimento a movimentar mais de US$200 bilhões em 2023. 
Para os motivos dessa quebra no ritmo de crescimento, a Newzoo aponta uma alta fora da 
curva em 2020, em função da pandemia e a alta demanda por entretenimento virtual. 
Naquele ano, o mercado cresceu 23,1%, alta recorde já registrada pela consultoria. Os 
lançamentos do PlayStation 5 e do Xbox Series X | S também contribuíram para esse 
movimento expressivo. 
 
Jogos para PC 
A Newzoo alerta para um ritmo de queda nos jogos voltados a PC que devem cair 2,8% 
nos próximos anos. Em 2021, esse segmento movimentou US$35,9 bilhões, do total, 
US$33,3 bilhões foram destinados a jogos baixados e US$2,6 bilhões em jogos de 
navegador. Para os consoles, a perspectiva também é de um declínio que chega a 8,9%, 
para US$49,2 bilhões. Isso ocorre principalmente pelo atraso no desenvolvimento de 
alguns games que acabam por afetar toda a lógica de consumo. 
Escassez de chips 
O impacto negativo também afeta o hardware, já que a escassez global de chips significa 
a falta de suprimentos para muitos produtos eletrônicos de consumo, incluindo consoles 
de próxima geração e componentes necessários para jogos de PC de última geração. 
O mobile segue em alta 
A Newzoo prevê que os jogos para celulares tenham movimentado US$90,7 bilhões em 
2021, crescendo 4,4% no ano. Isso representa mais da metade do mercado global de 
jogos, já que o segmento é menos afetado pelos efeitos da pandemia do que o de jogos 
para PC e console. 
Qual é a perspectiva do mercado global de jogos? 
O mercado de jogos continuará crescendo nos próximos anos, ultrapassando US$200 
bilhões ao final de 2023, seguindo a média estimada de alta de 7,2% entre 2019 e 2023 
para US$204,6 bilhões. Os jogos para celular serão o segmento de crescimento mais rápido 
nos próximos anos. 
Abaixo, o quadro da Newzoo com as perspectivas para 2023. 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 . Com base na pesquisa da Newzoo, conclui-se que o mercado global de 
games em 2021 movimentou um montante quase 22% maior do que em 2019. 
I. O aumento do consumo de games em 2020 está relacionado ao maior 
isolamento social. 
 
II. Segundo a pesquisa da Newzoo, existe uma tendência de leve queda no 
consumo de games para PC, consoles e celulares nos próximos anos, como ocorreu 
em 2021. 
É correto o que se afirma em 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
I e II, 
apenas. 
 
 
 Pergunta 18 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Em uma simples ida ao supermercado, notamos que os produtos sofrem variações de 
preço. Alguns desses produtos são considerados básicos para a alimentação de uma 
família e compõem a chamada cesta básica. 
Considere o gráfico a seguir, que indica a variação do custo da cesta básica na cidade do 
Rio de Janeiro. 
 
 
 
Com base no gráfico, avalie as afirmativas a seguir, referentes ao período representado 
na figura.. A menor variação do preço da cesta básica no Rio de Janeiro ocorreu entre 
novembro e dezembro de 2019. 
I. O menor valor da cesta básica ocorreu em janeiro de 2019. 
II. Em julho de 2020, o custo da cesta básica era um pouco mais de R$500,00. 
É correto o que se afirma apenas em 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
III. 
 
 
 Pergunta 19 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir. 
A pandemia de covid-19 agravou um problema ambiental já sem controle: a produção e o 
descarte inadequado de plástico. Um trio de pesquisadores da China e dos Estados Unidos 
estimou que, do início da circulação do novo coronavírus até 23 de agosto de 2021, 193 
países tenham gerado 8,4 milhões de toneladas de materiais plásticos a mais do que o 
normalmente produzido. A maior parte (87% do total) corresponde a material de uso 
hospitalar. Outros 7,6% se devem à produção de equipamentos de proteção pessoal 
(essencialmente máscaras) e 4,7% a embalagens de produtos comprados on-line. De todo 
esse plástico extra, cerca de 25 mil toneladas devem chegar ao mar, o equivalente a 1,5% 
do que já é lançado nos oceanos anualmente. Usando modelagem computacional, o grupo 
do cientista ambiental Yanxu Zhang, da Universidade de Nanjing, na China, calcula que em 
três anos uma proporção importante desse plástico deve estar nas praias e no sedimento 
marinho e outro tanto no oceano Ártico. 
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/danos-ambientais-da-covid-19/>. Acesso em 24 fev. 2022 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 . A pandemia de covid-19 é responsável por dar origem ao descarte 
inadequado de plástico no mundo. 
I. O total de plásticos lançados nos oceanos em um ano corresponde a mais 
de um milhão de toneladas. 
II. A maioria dos plásticos não é biodegradável e, portanto, persiste no 
ambiente aquático e no seu entorno por muitos anos. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
II e III, 
apenas. 
 
 
 Pergunta 20 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia, na figura a seguir, a composição dos preços da gasolina, do diesel e do GLP (gás de 
cozinha) em 22 de março de 2022. 
 
 
 
Com base na leitura e supondo que o consumidor pague cerca de R$8,00 pelo litro da 
gasolina, R$6,00 pelo litro do diesel e R$100,00 pelo botijão de gás de cozinha, avalie as 
afirmativas. 
 . O valor, em reais, do ICMS pago no litro da gasolina é mais do que o dobro 
do pago no litro de diesel. 
I. Quando o consumidor compra o botijão de gás de cozinha por R$100,00, 
ele paga R$17,00 de impostos. 
II. Quando o consumidor abastece o carro com 20 litros de gasolina, ele paga 
quase R$70,00 de impostos. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
I, II e 
III.

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