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GRA1586 ENGENHARIA E INOVAÇÃO 04

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29/11/2021 21:21 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023_… 1/35
ENGENHARIA E INOVAÇÃOENGENHARIA E INOVAÇÃO
GERANDO VANTAGEMGERANDO VANTAGEM
COMPETITIVA PELACOMPETITIVA PELA
INOVAÇÃOINOVAÇÃO
Autor: Esp. Lorena Tâmara Sena da Silva
Revisor : Rafae l Araújo
IN IC IAR
29/11/2021 21:21 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023_… 2/35
introduçãoIntrodução
Olá, aluno(a)! Bem-vindo(a) à última unidade desta disciplina!
Após ter conhecido os conceitos e as tipologias essenciais da inovação,
aprofundaremos nosso estudo nesta unidade. Iremos fechar a disciplina
explanando sobre como o incentivo da inovação pode gerar o diferencial
competitivo para diversas organizações. Além disso, apresentaremos os
principais stakeholders e legislações relacionados ao chamado ecossistema de
inovação, quem são e como são capazes e imprescindíveis para o
desenvolvimento de empresas, estados e instituições de ensino, ou seja, a
in�uência na geração de impactos positivos na economia como um todo. Por �m,
serão descritas algumas formas de proteção e registro de bens inovadores, e a
transferência tecnológica.
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As empresas dentro da nova dinâmica imposta pela massiva globalização,
especialmente em alguns nichos produtivos que de fato estão na era da indústria
3.0 e 4.0, vivem a constante urgência de se diferenciar frente aos concorrentes
globais, seja por esforços de se manter no mercado, para impedir o crescimento
de novos concorrentes, seja para manter e atrair novos e �éis clientes. Inserida
nesse contexto, a inovação é a grande aliada para o sucesso de uma organização.
Iremos conceituar o que é vantagem competitiva e quais os enfoques de inovação
que uma empresa pode escolher e posteriormente construir sua estratégia
empresarial.
Vantagem Competitiva
Os mercados mais imprevisíveis, complexos e exigentes demandam das
empresas e seus gestores mecanismos capazes de prever e se adaptar às
tendências futuras. Nesse âmbito, perceber e se preparar para as movimentações
também se tornaram mandatórios para a sobrevivência das empresas. Não faz
sentido ser reativo e esperar as ações dos concorrentes (DAY; REIBSTEIN, 1999).
Inovação comoInovação como
DiferencialDiferencial
CompetitivoCompetitivo
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Porém, o ritmo das respostas e adaptações que uma empresa é capaz depende
das capacidades internas, competência organizacional e quali�cação produtiva
(FERRAZ; KUPFER.; HAGUENAUER et al., 1995). Assim, surge a importância da
chamada vantagem competitiva, que é garantida quando uma �rma consegue
criar valor, em um produto, serviço ou processo, de forma superior do que
comparado aos seus concorrentes, em um custo viável (PORTER, 1989; BARNEY,
1991).
A maneira como a empresa cria suas estratégias resultará ou não na conquista de
vantagens competitivas (PORTER, 1989). Entretanto, Barney (2001) esclarece que
a empresa deve avaliar seus recursos disponíveis, que podem ser o foco na
construção e na estabilização das vantagens.
Barney (1996) alerta para o frequente desa�o enfrentado pelas empresas: quanto
menos custoso for para uma empresa desenvolver um bem que lhe garanta
vantagem competitiva, provavelmente mais fácil será para seus concorrentes
desenvolverem ou adquirirem por custo semelhante essa mesma solução; ou
seja, a chance de imitação em sequência, acabando com a passageira vantagem
competitiva. Segundo Hill e Deeds (1996), uma solução para esse problema está
no incentivo à inovação.
A vantagem competitiva, segundo a de�nição de Vasconcelos e Cyrino (2000), é a
ocorrência de níveis de desempenho econômico acima da média do mercado em
virtude das estratégias adotadas pelas empresas. Assim, o investimento em
inovação embasa o alcance de vantagem competitiva, se existirem as condições
para um desempenho �nanceiro superior.
Winter (1987) a�rma que certas inovações no escopo de melhorias nos processos
poderiam gerar vantagem competitiva mais sustentável, pois estariam menos
propensas a serem replicadas por concorrentes. No Brasil, onde a maioria dos
empreendimentos é de pequeno e médio porte, o uso da vantagem competitiva
com base na inovação faz ainda mais sentido. Compactuando com isso, Jacobson
(1992) a�rma que, por meio da inovação, pequenas empresas conseguiriam
responder de forma mais ágil às mudanças na demanda, o que seria capaz de
diluir os maiores custos unitários típicos de pequenas empresas, devido à menor
economia de escala.
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Sbragia e Andreassi (2002) em sua pesquisa comprovam a relação entre o esforço
de inovação e maiores índices de lucratividade, participação do mercado e
faturamento. Nessa pesquisa, foram mostrados que os investimentos em
inovação têm como consequência a criação de novos produtos que geram novos
clientes e uma maior receita total das empresas.
Para que se gerem vantagem competitiva, segundo Porter (2000), as principais
formas são por meio de menor custo de produção e a diferenciação de produtos
e serviços. O menor custo de produção otimiza toda a cadeia produtiva em
relação aos seus concorrentes, culminando em soluções semelhantes a preços
mais atraentes. Já a diferenciação de produtos signi�ca gerar um valor maior ao
cliente, percebidos através da qualidade do produto, das características
exclusivas dos serviços ou produtos e serviços. Concordando com Porter, para
Hall (1980) a fonte de vantagens competitivas diferenciadas é atingida pela
redução de preços, uso de meios de propaganda e inovações nos produtos.
Assim, a inovação passa de status de setor ou ação isolada para uma estratégia
empresarial. Anthony e Christensen (2007, p. 19) explicam que “[...] a inovação é
imprescindível para manter a saúde da empresa. Na verdade, a criação de novos
produtos, serviços, processos e modelos operacionais contribuiu para o
crescimento não apenas da empresa, mas também da economia nacional e
global”.
Reforçando essas ponderações, Tidd, Bessant e Pavitt (2008, p. 25) a�rmam que:
Enquanto a vantagem competitiva pode advir de tamanho ou
património, entre outros fatores, o cenário está a mudar
gradativamente em favor daquelas organizações que conseguem
mobilizar conhecimento e avanços tecnológicos e conceber a criação
de novidades em suas ofertas (produtos/serviços) e nas formas como
criam e lançam essas ofertas […]. Ser capaz de fazer algo que ninguém
mais pode, ou fazê-lo melhor do que outros, é uma vantagem
signi�cativa.
Ito et al. (2012) lembram que somente será considerada uma inovação se houver
resultado econômico (viável) e �nanceiro (quantitativo), e essa poderá determinar
que a empresa obtenha vantagem competitiva em relação aos demais
concorrentes.
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Radar da Inovação
Dentro do ambiente empresarial, a inovação é consolidada quando permite à
empresa desenvolver novas capacidades e recursos que levem à geração de
vantagem competitiva (BARNEY, 1996). Partindo do pressuposto da geração de
vantagem competitiva a partir da inovação, uma das ferramentas disponíveis
para diagnosticar e medir a efetividade do processo de inovação é o radar da
inovação.
Na unidade anterior, conhecemos algumas tipologias que classi�cam a inovação,
numa visão mais acadêmica. Na gestão interna das empresas, uma das formas de
segmentar a inovação, gerar estratégias e planosde incentivo à inovação é por
esse radar.
Segundo Innoscience (2015), o radar da inovação auxilia as organizações no
sentido de: a) diagnosticar o per�l de inovação das empresas; b) contrastar com o
per�l dos concorrentes; e c) embasar a criação da estratégia de inovação dando
ênfase na capacidade e recursos disponíveis da empresa.
A ferramenta de autoria de Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006), e, no Brasil,
adaptada por Bachmann e Destefani (2008), �nda em um grá�co do tipo radar
com indicadores por eixos ou dimensões. Essa auxilia no alcance de vantagem
competitiva, por ter o poder de indicar áreas ou dimensões que as empresas
atualmente inovam, e concomitantemente sinaliza quais dimensões são pouco
exploradas e que, assim, diferenciam a empresa em relação aos seus
concorrentes.
Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006) apresentam doze dimensões possíveis para a
inovação nos negócios, as quais são separadas por quatro eixos: oferta (what);
consumidores (who); processos (how); presença (where). De�nidos os quatro eixos
principais do grá�co, outras dimensões entram em atividade para a formação do
radar. A Figura 4.1 ilustra o grá�co radar e o Quadro 4.1 explica cada dimensão
em termos conceituais e alguns exemplos.
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O radar da inovação reforça e direciona os engenheiros e gestores nas estratégias
de criação de negócios e produtos. Vale lembrar que as organizações estão em
constante adaptação e desenvolvimento do seu posicionamento de mercado,
com o objetivo de se manterem competitivos e galgar maiores parcelas de
participação no mercado, ou seja, maior base de clientes. Assim, o enfoque das
dimensões não é �xo e imutável. As empresas devem monitorar constantemente
qual direcionamento é mais interessante para o dado momento, contrapondo
com aspectos de desenvolvimento tecnológico do setor, incentivos �scais,
crescimento de concorrentes, por exemplo.
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Quadro 4.1 - Dimensões do radar da inovação
Fonte: Adaptado de Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006, p. 78) e Innoscience (2015).
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O radar da inovação comprova que ideias inovadoras não se limitam apenas à
tecnologia da informação ou a produtos, ou que devem ser radicalmente novas.
As empresas devem, dentro do seu cenário desa�ador, identi�car as
oportunidades de mercado que podem ser atendidas de acordo com as
competências e recursos que ela possui. A chave para o sucesso empresarial
pode estar em inovar em uma das dimensões do radar, desde que garanta a
geração de vantagem competitiva coerente com a realidade da organização.
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praticarVamos Praticar
Existem diversas empresas que se bene�ciam da �delidade dos seus clientes, para
oferecer uma diversidade de produtos que extrapolam apenas o nicho produtivo de
origem da empresa. Um ótimo exemplo é a Disney, que, ao lançar um personagem ou
história, vincula uma série de produtos e serviços como: parques temáticos, roupas,
�lmes, animações e outros.
Nessa perspectiva, a Disney usa principalmente a dimensão do radar da inovação
relacionada a(o):
a) relacionamento, ao criar novos canais de comunicação.
b) organização, ao criar novas formas de tratamento do funcionário.
c) presença, ao estabelecer vários parques de diversões ao redor do mundo.
d) captura de valor, por aceitar vários tipos de pagamento em seus serviços.
e) marca, por utilizar seu status, in�uência e peso de marca em diversos
segmentos de mercado.
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A inovação, para que surja, seja percebida pela sociedade e, principalmente, seja
incentivada no desenvolvimento econômico, não depende apenas dos esforços
das empresas, mas de todo o entorno que in�uencia a macroeconomia da região.
Nesse contexto, existe uma dinâmica, participação e integração de algumas
organizações, como instituições públicas, empresas privadas, representantes
governamentais e vários outros atores. Sendo assim, o ambiente, área, ou
ecossistema de inovação tem papel fundamental para que os benefícios das
inovações de fato sejam consolidados na sociedade.
Chistopher Freeman e Bengt Ake Lundvall esboçaram, na década de 1980, a
terminologia de “sistema nacional de inovação”, que inseriu elementos os quais
in�uenciam no desenvolvimento econômico, extrapolando os agentes de
produção e �nanceiros, incluindo o sistema de regulação e várias políticas
públicas. Em 1990, Michael Porter descreveu o conceito de clusters
(aglomerados), que incluía as ideias de Freeman e Lundvall atrelado à geração
das vantagens competitivas das nações (FREEMAN, 1991; PORTER, 1990).
O desenvolvimento desses ecossistemas de inovação é essencial como meio de
geração de valor agregado e riqueza de uma economia, alavancando o
Ecossistema deEcossistema de
InovaçãoInovação
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desenvolvimento econômico e servindo de base para o fortalecimento econômico
em períodos de crises ou estagnação (JACKSON, 2010).
Como bem exempli�ca Aranha (2017), a importância da existência dos
ecossistemas de inovação pode ser ilustrada pelo sucesso do atual Vale do Silício
(Califórnia, Estados Unidos), um dos principais polos de inovação do mundo, sede
de diversas gigantes da inovação, como Facebook e Google. O embrião do Vale
surgiu com o primeiro Parque Cientí�co e Tecnológico (PCT), em Stanford, nos
Estados Unidos, em 1951, com o nome de Parque Industrial de Stanford. O
parque foi construído graças à iniciativa em conjunto de uma grande
universidade de pesquisa americana, empresas nascentes de alta de tecnologia e
pessoas altamente quali�cadas e com skills importantes, como o espírito
empreendedor.
Também surgiu nessa época o conceito da tríplice hélice, em que o ecossistema
de inovação, e a inovação em si, é desenvolvido por meio da integração de
universidade-indústria-governo. Os parques se disseminaram posteriormente
entre os anos 1950 e 1960 pelos Estados Unidos, e, em seguida, nos anos 1970 e
1980, pela Europa. Já na Ásia, a disseminação aconteceu nas últimas décadas do
século XX, e na América Latina, no início do século XXI (ARANHA, 2017).
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Segundo Aranha (2017), os ecossistemas de inovação são a denominação
adaptada para a realidade brasileira, advinda do termo “ambientes de inovação”,
usado internacionalmente pela International Association of Science Parks and
Areas of Innovation (IAS), e abrangem duas dimensões: as áreas de inovação e os
mecanismos de geração de empreendimentos. Os participantes do ambiente de
inovação são ilustrados na Figura 4.2.
reflitaRe�ita
Existem diversos parques tecnológicos
ao redor do mundo, porém cada parque
é único. Eles são projetados para que
estejam de acordo com as necessidades
do local onde estão sendo implantados,
considerando características e variáveiseconômicas, sociais, políticas e
tecnológicas. Essa customização é
essencial para que o conhecimento
criado dentro do parque não se restrinja
a uma pequena parcela de atores
(empresas, indivíduos e instituições
diversas). Faz-se necessário considerar
estratégias e�cientes para a
disseminação do conhecimento,
favorecendo o maior número de
pessoas do município, Estado e nação.
Fonte: Bigliardi et al. (2006).
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Vamos agora contextualizar sobre inovação aberta, base da sinergia dos
participantes do ecossistema de inovação e de�nir brevemente os principais
componentes (atores) do ambiente de inovação brasileiro.
saibamaisSaiba mais
A Associação Nacional de Entidades Promotoras
de Empreendimentos Inovadores (Anprotec)
congrega mais de 370 entidades associadas e
ligadas ao empreendedorismo e à inovação que
estão inseridos nesse ecossistema nacional. Em
seu site, são disponibilizados diversos e-books
atualizados sobre conceitos, tendências,
estudos recentes e levantamentos sobre o
tema.
ACESSAR
http://anprotec.org.br/site/publicacoes-anprotec/ebooks/
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A Inovação Aberta e Componentes do
Ecossistema Nacional
Esses ambientes de inovação que auxiliam para que as empresas melhorem seus
processos e criação de novos produtos e serviços dependem que seja realizada a
chamada “inovação aberta”, que é inversa ao conceito que por décadas foi o
predominante, o de “inovação fechada”. Na inovação fechada, a área de pesquisa
e desenvolvimento (P&D) das empresas busca soluções internamente.
Pontualmente, busca-se certo conhecimento especí�co em uma universidade ou
instituto de pesquisa, porém com sigilo. Na “inovação fechada”, a propriedade
das soluções faz parte da estratégia empresarial de diferencial de mercado. Já na
inovação aberta, ocorre a intensa e constante colaboração e interação de agentes
que compõem a tríplice hélice – universidades, institutos de pesquisa,
colaboradores individuais, outras empresas e redes de inovação, por exemplo.
Na inovação aberta, existe uma negociação e disseminação das soluções entre os
parceiros. Isso signi�ca que, caso existam expertises, tecnologia ou conhecimento
que não sejam de domínio da empresa, faz sentido usar parceiros que viabilizem
o lançamento do produto ou serviço em questão. Sendo assim, é possível o
compartilhamento de conhecimentos e de riscos, bem como de maiores
possibilidades de incrementar a velocidade e a intensidade do processo de
inovação (CHESBROUGH, 2003). Ilustrando o funcionamento do chamado funil da
inovação aberta, segue a Figura 4.3.
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No Brasil, existem diversos casos da inovação aberta, como os projetos da
Natura, a Braskem, 3M, Embraer, BR Foods, Fiat, Petrobrás e Vale. Essa
experiência da Natura de inovação aberta foi fundamental para a diferenciação e
o sucesso crescente da empresa. Destaca-se o Programa Natura Campus, que se
direciona à interação com instituições de pesquisa cientí�ca e tecnológica. Já o
Programa iQlicar é direcionado à avaliação e reconhecimento de toda essa rede
de fornecedores do processo de inovação. E a iniciativa CoCriando realiza a
criação de uma rede inovação colaborativa por meio de consumidores e
consultoras da Natura, além de frequentes lançamentos de editais de chamada
pública para que startups e parques tecnológicos, vinculados à Anprotec,
proporcionem solução de desa�os da empresa (VARRICHIO et al., 2012).
Baseada nas pesquisas e relatórios de Aranha (2017); Korman, Weiss e Kizony
(2016); ACE (2019);); Associação Nacional de Entidades Promotoras de
Empreendimentos Inovadores (2019); e Drover et al. (2017), seguem o infográ�co
com as de�nições dos principais atores do ecossistema de inovação nacional:
Coworking: também conhecido como escritório compartilhado, é um
  ambiente para colaboração e networking, por meio do contato e da
convivência outros pro�ssionais de diferentes segmentos.
Incubadoras: entidades geralmente ligadas aos Institutos de Ciência e
Tecnologia (ICTs) que preparam empreendimentos inovadores,
geralmente startups, através do suporte para que eles possam
desenvolver ideias e em negócios viáveis.
Aceleradoras: entidades geralmente privadas vinculadas a grupos de
investidores ou grandes empresas, que apoiam startups em estágio mais
avançado (de escala) com produtos já validados e em crescente
demanda, em período posterior ao período de incubação e apoio a
startups.
Investidor anjo: indivíduo (geralmente, empreendedor com grande
experiência de mercado) que faz investimentos com seu próprio capital
em empresas nascentes com um alto potencial de crescimento.
Crowdfunding: mecanismo para captação de recursos �nanceiros on-line
por meio de doações ou investimento em troca de participações nas
vendas ou no empreendimento.
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Compreendemos a importância da integração desses diversos atores no
chamado ecossistema de inovação, usando a inovação aberta para o
desenvolvimento de produtos, processos e serviços que gerem vantagem
competitiva, sendo a tríplice hélice a mola fundamental para que a economia de
um estado ou nação cresça.
praticarVamos Praticar
29/11/2021 21:21 Ead.br
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Leia o trecho a seguir.
“O Porto Digital, localizado no Recife, tem sua atuação nos eixos de software, serviços
de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Economia Criativa (EC), com ênfase
nos segmentos de games, cine-vídeo-animação, música, fotogra�a e design. Abriga 300
empresas, organizações de fomento, órgãos de Governo e cerca de 9.000
trabalhadores. Foi considerado pela Associação Nacional de Promotoras de
Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em 2007, 2011 e 2015, o melhor parque
tecnológico do Brasil [...]” (PORTO DIGITAL, [s.d.], on-line).
O destaque econômico de Recife no eixo Norte-Nordeste do Brasil tem in�uência das
ações do Porto Digital. Esse parque tecnológico é um bom exemplo da tríplice hélice
que é composta por:
a) Governo, universidades e empresas.
b) Governo, Ongs e estatais.
c) Ongs, startups e universidades.
d) Startups, aceleradoras e governo.
e) Investidores anjos, governo e universidade.
29/11/2021 21:21 Ead.br
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Caro(a) aluno(a), neste mundo de velozes lançamentos, e com a concorrência
cada vez mais acirrada entre as empresas, provavelmente você já leu notícias
sobre batalhas judiciais de quem tem o direito de comercializar tal produto ou
serviço e de quem de fato “inventou” dada solução. Neste tópico, serão
explanadas as formas de proteção ou propriedade intelectual. Mas, antes,
precisamos conhecer o que é a transferência tecnológica.
Segundo Tigre (2006, p. 100):
O processo de transferência tecnológica envolve diferentes formas de
transmissão de conhecimentos incluindo contratos de assistência
técnica, em que a empresa obtém ajuda externa para iniciar o
processo produtivo, solucionar problemas ou lançar novos produtos, a
obtenção de licença de fabricação de produtos já comercializados por
outras empresas e licenças para utilização de marcas registradas a
aquisição de serviços técnicos e de engenharia.
TransferênciaTransferência
Tecnológica eTecnológica e
PropriedadePropriedade
IntelectualIntelectual
29/11/2021 21:21 Ead.br
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Quando organizações desenvolvem bens inovadores, ocorre também
transferência tecnológica (TT). Essa se dá pela transferência de certo
conhecimento cientí�co ou técnico para a sociedade. Nela, um determinado
conjunto de expertises, competências, conhecimentos, habilidades, ou ainda
procedimentos capazes de solucionar um problema (demanda do mercado), são
transferidos, por transação econômica, de uma organização para outra, de modo
que amplie a capacidade de inovação da organização que está recebendo o
benefício (INPI, 2015).
Além do objetivo de ter os meios de transferir o conhecimento para a sociedade
ou uma parte interessada, uma vez que uma empresa cria inovações, essas
precisam ser protegidas; a�nal, se não são utilizadas pela empresa, perdem
qualquer signi�cado econômico. A proteção e o posterior uso exclusivo é uma
diferenciação em relação aos concorrentes. Chandler (1998) a�rma que muitos
bens intangíveis (ideias, projetos, desenhos e protótipos) são de fato as fontes de
vantagens competitivas sustentáveis no longo prazo, pois os bens tangíveis (já
tangibilizados pela produção) podem ser adquiridos no mercado.
Relembrando que a inovação nas organizações difere das invenções, pois ocorre
quando um invento (nova ideia) torna-se um produto ou serviço comercialmente
viável e consegue suprir as necessidades do mercado (POWELL; GRODAL, 2005).
Nesse contexto, a etapa ou setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D) é
imprescindível para interpretar as necessidades do mercado não atendidas, ou
explorar e propor novas soluções. Diante disso, o P&D é capaz de proporcionar
vantagem competitiva às empresas, se conseguirem o vanguardismo em seus
setores, sendo comprovado através de propriedades intelectuais que protegem
esses segredos comerciais (BARON; SHANE, 2007).
No Brasil, quem intermedia o�cialmente essa transferência é o Instituto Nacional
da Propriedade Industrial (INPI). O INPI versa sobre seis tipos de contratos que
intermediam a transferência, são: “Exploração de Patente, Exploração de
Desenho Industrial, Uso de Marca, Fornecimento de Tecnologia, Prestação de
Serviços de Assistência Técnica e Cientí�ca, e Franquia” (INPI, 2015. on-line).
Propriedade Intelectual
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Quando falamos em proteção de ideias, provavelmente o primeiro termo citado é
a patente. Porém, existe um conceito anterior e maior, o de propriedade
intelectual. Ela atribui a um indivíduo ou organização o direito de apropriação
sobre suas criações, suas invenções.
A propriedade intelectual é de�nida pela Organização Mundial da Propriedade
Intelectual (OMPI) por ser a:
Soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e cientí�cas, às
interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas
executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão às
invenções em todos os domínios da atividade humana, às descobertas
cientí�cas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais,
comerciais e de serviço bem como às �rmas comerciais e
denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e
todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios
industrial, cientí�co, literário e artístico. A propriedade intelectual
divide-se em dois campos: direitos de autor e propriedade industrial,
que faz parte do direito Comercial, e sua proteção depende da
concessão de um título pelo Estado (patente) (OMPI apud BARBOSA,
2010 p. 10).
A propriedade industrial pode ser subdividida em:
Patentes.
Marcas.
Desenho industrial.
Indicações geográ�cas.
Vamos agora conhecer um pouco mais sobre patentes e desenhos industriais,
por estarem mais presentes no contexto da engenharia.
Patente
A patente é um direito exclusivo de um invento, esse podendo ser um produto,
um processo que oferece uma nova forma para solucionar problemas (OMPI,
2010).
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Segundo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI, 2019, on-line), a
patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo
de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores, autores, outras pessoas
físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação.
Vale salientar que o INPI tem escopo de atuação apenas no território nacional. Ou
seja, ele regula e garante a proteção apenas no Brasil. Como explica o INPI (2019,
on-line), caso o inventor queira proteger sua ideia fora do país, é preciso
formalizar isso no país ou região onde se deseja obter a patente. Caso já se tenha
dado entrada do procedimento no Brasil, o pedido deverá ser traduzido para o
idioma do país/região; em seguida, ainda deverá ser nomeado um procurador
para representar a empresa naquele país. Nesses casos, pode ainda de forma
simpli�cada ser feito via Tratado de Cooperação de Patentes (PCT), em que o INPI
faz o papel de escritório receptor e realiza as pesquisas necessárias do
procedimento. O indivíduo que se torna titular, ou seja proprietário ou
depositante da patente, possui os poderes de impedir que outros vendam,
utilizem ou produzam seu invento sem sua permissão. Contudo, a patente pode
ser cedida para terceiros, ou licenciada à outra empresa, se receber pagamento
de um royalty. Pode-se patentear se o invento seguir algumas condições como:
ser uma novidade absoluta (o invento não pode ser conhecido por ninguém); ser
uma atividade inventiva (o invento tem que ser diferente das coisas que já
existe, sendo uma novidade); e ser uma aplicação industrial (o invento deve ser
capaz de ser usado e produzido na indústria) (DANNEMANN; CABRAL, 2008).
É importante alertar que nem tudo pode ser patenteado. Segundo a Lei da
Propriedade Industrial (arts. 10 e 18 da Lei n° 9279/96), os seguintes itens não
podem receber patentes:
● Descobertas, teorias cientí�cas e métodos matemáticos; 
● Esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais; 
● As obras literárias, arquitetônicas, artísticas e cientí�cas ou qualquer
criação estética; 
● Regras de jogo; 
● Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos;
● O que for contrário a moral, aos bons costumes e à segurança, à
ordem e à saúde pública; 
● O todo ou parte dos seres vivos, exceto os microrganismos
transgênicos, entre outros (BRASIL, 1996, on-line).
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Quanto à classi�cação das patentes, segundo o INPI (2019, on-line) e Dannemann
e Cabral (2008), existem os seguintes tipos de patentes:
Patente de invenção: é um novo produto ou processo, o qual apresenta
um progresso na sua parte tecnológica. Por exemplo, a tecnologia fez
com os computadores pessoais evoluíssem, e os telefones que eram
analógicos se tornaram sem �os e digitais.
Modelo de utilidade: é uma melhoria em seu uso, levando o bem a se
tornar mais e�ciente e confortável. Por exemplo, a poltrona do ônibus,
que, de simples e �xa, se tornou mais ergonômica e adaptável a vários
usuários.
Desenho Industrial
O desenho industrial é a representação da forma de um objeto, com linhas e
cores que é aplicado em cima de um produto novo e original. Segundo o INPI
(2015, on-line), esse protege a aparência que diferencia o produto dos demais. O
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prazo de vigência é de dez anos a partir da data de registro, podendo ser
prorrogado por até quinze anos. Isso confere ao detentor a propriedade
provisória em relação ao desenho industrial, bem como o direito de excluir
terceiros de usufruir tal bem, por exemplo proibindo que outros produzam,
vendam ou usem sem sua autorização anterior.
praticarVamosPraticar
Leia o trecho a seguir.
“O valor de uma determinada tecnologia geralmente depende das condições de
apropriabilidade, ou seja, da possibilidade de o inventor ou inovador manter controle
monopolista sobre a tecnologia em um determinado período de tempo. [...] é concedida
no caso de o objeto possuir os requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação
industrial, levando em consideração não apenas a ideia tal como foi expressa, mas sua
aplicação prática” (TIGRE, 2006, p. 118).
O trecho do livro remete a um tipo de propriedade intelectual denominada:
a) Marca.
b) Patente.
c) Royalty.
d) Modelo de utilidade.
e) Mockup.
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indicações
Material
Complementar
FILME
Joy – O nome de sucesso
Ano: 2016
Comentário: Este �lme ilustra os desa�os que
empreendedores inovadores vivem dentro de um
mercado competitivo. Nele, é apresentada a história real
de Joy Mangano, uma empreendedora americana de
sucesso que é responsável pelo incrível número de 58
patentes protegidas nos EUA. Suas invenções e inovações
partiram principalmente da sua observação e seus
problemas. Nessa obra, é possível entender a desa�adora
trajetória entre a ideação e a comercialização do produto,
e como a propriedade intelectual é importante.
TRA ILER
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LIVRO
Incansáveis: como empreendedores de
garagem engolem tradicionais corporações e
criam oportunidades transformadoras
Editora: Editora Gente
Autor: Maurício Benvenutti
ISBN: 9788545201298
Comentário: O autor dessa obra, Maurício Benvenutti,
um dos fundadores da XP investimentos, uma das
maiores instituições �nanceiras da América Latina, e com
enorme vivência no mais vanguardista ecossistema de
inovação mundial, o Vale do Silício (Califórnia – EUA),
explana, de forma simples e prática, como empresas
criaram inovações disruptivas enfrentando grandes
corporações, pensando fora da caixa e longe dos moldes
tradicionais de gestão.
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, a última da disciplina de Engenharia e Inovação, �nalizamos nossa
trajetória de estudos, explicitando a importância da inovação, pelo seu
relacionamento como geradora de vantagem competitiva. Esclarecemos que,
para se diferenciarem no mercado, as empresas podem enfatizar uma ou
algumas dimensões da inovação que estrategicamente estas organizações
possuem recursos e capacidade de se sobressair ou diferenciar frente aos
concorrentes. Nesse âmbito, o radar da inovação foi apresentado como
ferramenta de diagnóstico do per�l inovador, e de eventuais potencialidades
ainda não aproveitadas pela empresa. Aprendemos que inovar não se restringe
apenas à criação de produtos. Em seguida, foram apresentados os componentes
essenciais do ecossistema de inovação, interagindo embasados no conceito da
tríplice hélice. Finalmente, fechando o conteúdo, conhecemos alguns tipos de
aplicações e limitações da proteção e registro da inovação, a propriedade
intelectual.
referências
Referências
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