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29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023_… 1/35 ENGENHARIA E INOVAÇÃOENGENHARIA E INOVAÇÃO GERANDO VANTAGEMGERANDO VANTAGEM COMPETITIVA PELACOMPETITIVA PELA INOVAÇÃOINOVAÇÃO Autor: Esp. Lorena Tâmara Sena da Silva Revisor : Rafae l Araújo IN IC IAR 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023_… 2/35 introduçãoIntrodução Olá, aluno(a)! Bem-vindo(a) à última unidade desta disciplina! Após ter conhecido os conceitos e as tipologias essenciais da inovação, aprofundaremos nosso estudo nesta unidade. Iremos fechar a disciplina explanando sobre como o incentivo da inovação pode gerar o diferencial competitivo para diversas organizações. Além disso, apresentaremos os principais stakeholders e legislações relacionados ao chamado ecossistema de inovação, quem são e como são capazes e imprescindíveis para o desenvolvimento de empresas, estados e instituições de ensino, ou seja, a in�uência na geração de impactos positivos na economia como um todo. Por �m, serão descritas algumas formas de proteção e registro de bens inovadores, e a transferência tecnológica. 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023_… 3/35 As empresas dentro da nova dinâmica imposta pela massiva globalização, especialmente em alguns nichos produtivos que de fato estão na era da indústria 3.0 e 4.0, vivem a constante urgência de se diferenciar frente aos concorrentes globais, seja por esforços de se manter no mercado, para impedir o crescimento de novos concorrentes, seja para manter e atrair novos e �éis clientes. Inserida nesse contexto, a inovação é a grande aliada para o sucesso de uma organização. Iremos conceituar o que é vantagem competitiva e quais os enfoques de inovação que uma empresa pode escolher e posteriormente construir sua estratégia empresarial. Vantagem Competitiva Os mercados mais imprevisíveis, complexos e exigentes demandam das empresas e seus gestores mecanismos capazes de prever e se adaptar às tendências futuras. Nesse âmbito, perceber e se preparar para as movimentações também se tornaram mandatórios para a sobrevivência das empresas. Não faz sentido ser reativo e esperar as ações dos concorrentes (DAY; REIBSTEIN, 1999). Inovação comoInovação como DiferencialDiferencial CompetitivoCompetitivo 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023_… 4/35 Porém, o ritmo das respostas e adaptações que uma empresa é capaz depende das capacidades internas, competência organizacional e quali�cação produtiva (FERRAZ; KUPFER.; HAGUENAUER et al., 1995). Assim, surge a importância da chamada vantagem competitiva, que é garantida quando uma �rma consegue criar valor, em um produto, serviço ou processo, de forma superior do que comparado aos seus concorrentes, em um custo viável (PORTER, 1989; BARNEY, 1991). A maneira como a empresa cria suas estratégias resultará ou não na conquista de vantagens competitivas (PORTER, 1989). Entretanto, Barney (2001) esclarece que a empresa deve avaliar seus recursos disponíveis, que podem ser o foco na construção e na estabilização das vantagens. Barney (1996) alerta para o frequente desa�o enfrentado pelas empresas: quanto menos custoso for para uma empresa desenvolver um bem que lhe garanta vantagem competitiva, provavelmente mais fácil será para seus concorrentes desenvolverem ou adquirirem por custo semelhante essa mesma solução; ou seja, a chance de imitação em sequência, acabando com a passageira vantagem competitiva. Segundo Hill e Deeds (1996), uma solução para esse problema está no incentivo à inovação. A vantagem competitiva, segundo a de�nição de Vasconcelos e Cyrino (2000), é a ocorrência de níveis de desempenho econômico acima da média do mercado em virtude das estratégias adotadas pelas empresas. Assim, o investimento em inovação embasa o alcance de vantagem competitiva, se existirem as condições para um desempenho �nanceiro superior. Winter (1987) a�rma que certas inovações no escopo de melhorias nos processos poderiam gerar vantagem competitiva mais sustentável, pois estariam menos propensas a serem replicadas por concorrentes. No Brasil, onde a maioria dos empreendimentos é de pequeno e médio porte, o uso da vantagem competitiva com base na inovação faz ainda mais sentido. Compactuando com isso, Jacobson (1992) a�rma que, por meio da inovação, pequenas empresas conseguiriam responder de forma mais ágil às mudanças na demanda, o que seria capaz de diluir os maiores custos unitários típicos de pequenas empresas, devido à menor economia de escala. 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023_… 5/35 Sbragia e Andreassi (2002) em sua pesquisa comprovam a relação entre o esforço de inovação e maiores índices de lucratividade, participação do mercado e faturamento. Nessa pesquisa, foram mostrados que os investimentos em inovação têm como consequência a criação de novos produtos que geram novos clientes e uma maior receita total das empresas. Para que se gerem vantagem competitiva, segundo Porter (2000), as principais formas são por meio de menor custo de produção e a diferenciação de produtos e serviços. O menor custo de produção otimiza toda a cadeia produtiva em relação aos seus concorrentes, culminando em soluções semelhantes a preços mais atraentes. Já a diferenciação de produtos signi�ca gerar um valor maior ao cliente, percebidos através da qualidade do produto, das características exclusivas dos serviços ou produtos e serviços. Concordando com Porter, para Hall (1980) a fonte de vantagens competitivas diferenciadas é atingida pela redução de preços, uso de meios de propaganda e inovações nos produtos. Assim, a inovação passa de status de setor ou ação isolada para uma estratégia empresarial. Anthony e Christensen (2007, p. 19) explicam que “[...] a inovação é imprescindível para manter a saúde da empresa. Na verdade, a criação de novos produtos, serviços, processos e modelos operacionais contribuiu para o crescimento não apenas da empresa, mas também da economia nacional e global”. Reforçando essas ponderações, Tidd, Bessant e Pavitt (2008, p. 25) a�rmam que: Enquanto a vantagem competitiva pode advir de tamanho ou património, entre outros fatores, o cenário está a mudar gradativamente em favor daquelas organizações que conseguem mobilizar conhecimento e avanços tecnológicos e conceber a criação de novidades em suas ofertas (produtos/serviços) e nas formas como criam e lançam essas ofertas […]. Ser capaz de fazer algo que ninguém mais pode, ou fazê-lo melhor do que outros, é uma vantagem signi�cativa. Ito et al. (2012) lembram que somente será considerada uma inovação se houver resultado econômico (viável) e �nanceiro (quantitativo), e essa poderá determinar que a empresa obtenha vantagem competitiva em relação aos demais concorrentes. 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023_… 6/35 Radar da Inovação Dentro do ambiente empresarial, a inovação é consolidada quando permite à empresa desenvolver novas capacidades e recursos que levem à geração de vantagem competitiva (BARNEY, 1996). Partindo do pressuposto da geração de vantagem competitiva a partir da inovação, uma das ferramentas disponíveis para diagnosticar e medir a efetividade do processo de inovação é o radar da inovação. Na unidade anterior, conhecemos algumas tipologias que classi�cam a inovação, numa visão mais acadêmica. Na gestão interna das empresas, uma das formas de segmentar a inovação, gerar estratégias e planosde incentivo à inovação é por esse radar. Segundo Innoscience (2015), o radar da inovação auxilia as organizações no sentido de: a) diagnosticar o per�l de inovação das empresas; b) contrastar com o per�l dos concorrentes; e c) embasar a criação da estratégia de inovação dando ênfase na capacidade e recursos disponíveis da empresa. A ferramenta de autoria de Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006), e, no Brasil, adaptada por Bachmann e Destefani (2008), �nda em um grá�co do tipo radar com indicadores por eixos ou dimensões. Essa auxilia no alcance de vantagem competitiva, por ter o poder de indicar áreas ou dimensões que as empresas atualmente inovam, e concomitantemente sinaliza quais dimensões são pouco exploradas e que, assim, diferenciam a empresa em relação aos seus concorrentes. Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006) apresentam doze dimensões possíveis para a inovação nos negócios, as quais são separadas por quatro eixos: oferta (what); consumidores (who); processos (how); presença (where). De�nidos os quatro eixos principais do grá�co, outras dimensões entram em atividade para a formação do radar. A Figura 4.1 ilustra o grá�co radar e o Quadro 4.1 explica cada dimensão em termos conceituais e alguns exemplos. 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023_… 7/35 O radar da inovação reforça e direciona os engenheiros e gestores nas estratégias de criação de negócios e produtos. Vale lembrar que as organizações estão em constante adaptação e desenvolvimento do seu posicionamento de mercado, com o objetivo de se manterem competitivos e galgar maiores parcelas de participação no mercado, ou seja, maior base de clientes. Assim, o enfoque das dimensões não é �xo e imutável. As empresas devem monitorar constantemente qual direcionamento é mais interessante para o dado momento, contrapondo com aspectos de desenvolvimento tecnológico do setor, incentivos �scais, crescimento de concorrentes, por exemplo. 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023_… 8/35 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023_… 9/35 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 10/35 Quadro 4.1 - Dimensões do radar da inovação Fonte: Adaptado de Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006, p. 78) e Innoscience (2015). 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 11/35 O radar da inovação comprova que ideias inovadoras não se limitam apenas à tecnologia da informação ou a produtos, ou que devem ser radicalmente novas. As empresas devem, dentro do seu cenário desa�ador, identi�car as oportunidades de mercado que podem ser atendidas de acordo com as competências e recursos que ela possui. A chave para o sucesso empresarial pode estar em inovar em uma das dimensões do radar, desde que garanta a geração de vantagem competitiva coerente com a realidade da organização. 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 12/35 praticarVamos Praticar Existem diversas empresas que se bene�ciam da �delidade dos seus clientes, para oferecer uma diversidade de produtos que extrapolam apenas o nicho produtivo de origem da empresa. Um ótimo exemplo é a Disney, que, ao lançar um personagem ou história, vincula uma série de produtos e serviços como: parques temáticos, roupas, �lmes, animações e outros. Nessa perspectiva, a Disney usa principalmente a dimensão do radar da inovação relacionada a(o): a) relacionamento, ao criar novos canais de comunicação. b) organização, ao criar novas formas de tratamento do funcionário. c) presença, ao estabelecer vários parques de diversões ao redor do mundo. d) captura de valor, por aceitar vários tipos de pagamento em seus serviços. e) marca, por utilizar seu status, in�uência e peso de marca em diversos segmentos de mercado. 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 13/35 A inovação, para que surja, seja percebida pela sociedade e, principalmente, seja incentivada no desenvolvimento econômico, não depende apenas dos esforços das empresas, mas de todo o entorno que in�uencia a macroeconomia da região. Nesse contexto, existe uma dinâmica, participação e integração de algumas organizações, como instituições públicas, empresas privadas, representantes governamentais e vários outros atores. Sendo assim, o ambiente, área, ou ecossistema de inovação tem papel fundamental para que os benefícios das inovações de fato sejam consolidados na sociedade. Chistopher Freeman e Bengt Ake Lundvall esboçaram, na década de 1980, a terminologia de “sistema nacional de inovação”, que inseriu elementos os quais in�uenciam no desenvolvimento econômico, extrapolando os agentes de produção e �nanceiros, incluindo o sistema de regulação e várias políticas públicas. Em 1990, Michael Porter descreveu o conceito de clusters (aglomerados), que incluía as ideias de Freeman e Lundvall atrelado à geração das vantagens competitivas das nações (FREEMAN, 1991; PORTER, 1990). O desenvolvimento desses ecossistemas de inovação é essencial como meio de geração de valor agregado e riqueza de uma economia, alavancando o Ecossistema deEcossistema de InovaçãoInovação 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 14/35 desenvolvimento econômico e servindo de base para o fortalecimento econômico em períodos de crises ou estagnação (JACKSON, 2010). Como bem exempli�ca Aranha (2017), a importância da existência dos ecossistemas de inovação pode ser ilustrada pelo sucesso do atual Vale do Silício (Califórnia, Estados Unidos), um dos principais polos de inovação do mundo, sede de diversas gigantes da inovação, como Facebook e Google. O embrião do Vale surgiu com o primeiro Parque Cientí�co e Tecnológico (PCT), em Stanford, nos Estados Unidos, em 1951, com o nome de Parque Industrial de Stanford. O parque foi construído graças à iniciativa em conjunto de uma grande universidade de pesquisa americana, empresas nascentes de alta de tecnologia e pessoas altamente quali�cadas e com skills importantes, como o espírito empreendedor. Também surgiu nessa época o conceito da tríplice hélice, em que o ecossistema de inovação, e a inovação em si, é desenvolvido por meio da integração de universidade-indústria-governo. Os parques se disseminaram posteriormente entre os anos 1950 e 1960 pelos Estados Unidos, e, em seguida, nos anos 1970 e 1980, pela Europa. Já na Ásia, a disseminação aconteceu nas últimas décadas do século XX, e na América Latina, no início do século XXI (ARANHA, 2017). 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 15/35 Segundo Aranha (2017), os ecossistemas de inovação são a denominação adaptada para a realidade brasileira, advinda do termo “ambientes de inovação”, usado internacionalmente pela International Association of Science Parks and Areas of Innovation (IAS), e abrangem duas dimensões: as áreas de inovação e os mecanismos de geração de empreendimentos. Os participantes do ambiente de inovação são ilustrados na Figura 4.2. reflitaRe�ita Existem diversos parques tecnológicos ao redor do mundo, porém cada parque é único. Eles são projetados para que estejam de acordo com as necessidades do local onde estão sendo implantados, considerando características e variáveiseconômicas, sociais, políticas e tecnológicas. Essa customização é essencial para que o conhecimento criado dentro do parque não se restrinja a uma pequena parcela de atores (empresas, indivíduos e instituições diversas). Faz-se necessário considerar estratégias e�cientes para a disseminação do conhecimento, favorecendo o maior número de pessoas do município, Estado e nação. Fonte: Bigliardi et al. (2006). 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 16/35 Vamos agora contextualizar sobre inovação aberta, base da sinergia dos participantes do ecossistema de inovação e de�nir brevemente os principais componentes (atores) do ambiente de inovação brasileiro. saibamaisSaiba mais A Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) congrega mais de 370 entidades associadas e ligadas ao empreendedorismo e à inovação que estão inseridos nesse ecossistema nacional. Em seu site, são disponibilizados diversos e-books atualizados sobre conceitos, tendências, estudos recentes e levantamentos sobre o tema. ACESSAR http://anprotec.org.br/site/publicacoes-anprotec/ebooks/ 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 17/35 A Inovação Aberta e Componentes do Ecossistema Nacional Esses ambientes de inovação que auxiliam para que as empresas melhorem seus processos e criação de novos produtos e serviços dependem que seja realizada a chamada “inovação aberta”, que é inversa ao conceito que por décadas foi o predominante, o de “inovação fechada”. Na inovação fechada, a área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) das empresas busca soluções internamente. Pontualmente, busca-se certo conhecimento especí�co em uma universidade ou instituto de pesquisa, porém com sigilo. Na “inovação fechada”, a propriedade das soluções faz parte da estratégia empresarial de diferencial de mercado. Já na inovação aberta, ocorre a intensa e constante colaboração e interação de agentes que compõem a tríplice hélice – universidades, institutos de pesquisa, colaboradores individuais, outras empresas e redes de inovação, por exemplo. Na inovação aberta, existe uma negociação e disseminação das soluções entre os parceiros. Isso signi�ca que, caso existam expertises, tecnologia ou conhecimento que não sejam de domínio da empresa, faz sentido usar parceiros que viabilizem o lançamento do produto ou serviço em questão. Sendo assim, é possível o compartilhamento de conhecimentos e de riscos, bem como de maiores possibilidades de incrementar a velocidade e a intensidade do processo de inovação (CHESBROUGH, 2003). Ilustrando o funcionamento do chamado funil da inovação aberta, segue a Figura 4.3. 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 18/35 No Brasil, existem diversos casos da inovação aberta, como os projetos da Natura, a Braskem, 3M, Embraer, BR Foods, Fiat, Petrobrás e Vale. Essa experiência da Natura de inovação aberta foi fundamental para a diferenciação e o sucesso crescente da empresa. Destaca-se o Programa Natura Campus, que se direciona à interação com instituições de pesquisa cientí�ca e tecnológica. Já o Programa iQlicar é direcionado à avaliação e reconhecimento de toda essa rede de fornecedores do processo de inovação. E a iniciativa CoCriando realiza a criação de uma rede inovação colaborativa por meio de consumidores e consultoras da Natura, além de frequentes lançamentos de editais de chamada pública para que startups e parques tecnológicos, vinculados à Anprotec, proporcionem solução de desa�os da empresa (VARRICHIO et al., 2012). Baseada nas pesquisas e relatórios de Aranha (2017); Korman, Weiss e Kizony (2016); ACE (2019);); Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (2019); e Drover et al. (2017), seguem o infográ�co com as de�nições dos principais atores do ecossistema de inovação nacional: Coworking: também conhecido como escritório compartilhado, é um ambiente para colaboração e networking, por meio do contato e da convivência outros pro�ssionais de diferentes segmentos. Incubadoras: entidades geralmente ligadas aos Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) que preparam empreendimentos inovadores, geralmente startups, através do suporte para que eles possam desenvolver ideias e em negócios viáveis. Aceleradoras: entidades geralmente privadas vinculadas a grupos de investidores ou grandes empresas, que apoiam startups em estágio mais avançado (de escala) com produtos já validados e em crescente demanda, em período posterior ao período de incubação e apoio a startups. Investidor anjo: indivíduo (geralmente, empreendedor com grande experiência de mercado) que faz investimentos com seu próprio capital em empresas nascentes com um alto potencial de crescimento. Crowdfunding: mecanismo para captação de recursos �nanceiros on-line por meio de doações ou investimento em troca de participações nas vendas ou no empreendimento. 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 19/35 Compreendemos a importância da integração desses diversos atores no chamado ecossistema de inovação, usando a inovação aberta para o desenvolvimento de produtos, processos e serviços que gerem vantagem competitiva, sendo a tríplice hélice a mola fundamental para que a economia de um estado ou nação cresça. praticarVamos Praticar 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 20/35 Leia o trecho a seguir. “O Porto Digital, localizado no Recife, tem sua atuação nos eixos de software, serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Economia Criativa (EC), com ênfase nos segmentos de games, cine-vídeo-animação, música, fotogra�a e design. Abriga 300 empresas, organizações de fomento, órgãos de Governo e cerca de 9.000 trabalhadores. Foi considerado pela Associação Nacional de Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em 2007, 2011 e 2015, o melhor parque tecnológico do Brasil [...]” (PORTO DIGITAL, [s.d.], on-line). O destaque econômico de Recife no eixo Norte-Nordeste do Brasil tem in�uência das ações do Porto Digital. Esse parque tecnológico é um bom exemplo da tríplice hélice que é composta por: a) Governo, universidades e empresas. b) Governo, Ongs e estatais. c) Ongs, startups e universidades. d) Startups, aceleradoras e governo. e) Investidores anjos, governo e universidade. 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 21/35 Caro(a) aluno(a), neste mundo de velozes lançamentos, e com a concorrência cada vez mais acirrada entre as empresas, provavelmente você já leu notícias sobre batalhas judiciais de quem tem o direito de comercializar tal produto ou serviço e de quem de fato “inventou” dada solução. Neste tópico, serão explanadas as formas de proteção ou propriedade intelectual. Mas, antes, precisamos conhecer o que é a transferência tecnológica. Segundo Tigre (2006, p. 100): O processo de transferência tecnológica envolve diferentes formas de transmissão de conhecimentos incluindo contratos de assistência técnica, em que a empresa obtém ajuda externa para iniciar o processo produtivo, solucionar problemas ou lançar novos produtos, a obtenção de licença de fabricação de produtos já comercializados por outras empresas e licenças para utilização de marcas registradas a aquisição de serviços técnicos e de engenharia. TransferênciaTransferência Tecnológica eTecnológica e PropriedadePropriedade IntelectualIntelectual 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023…22/35 Quando organizações desenvolvem bens inovadores, ocorre também transferência tecnológica (TT). Essa se dá pela transferência de certo conhecimento cientí�co ou técnico para a sociedade. Nela, um determinado conjunto de expertises, competências, conhecimentos, habilidades, ou ainda procedimentos capazes de solucionar um problema (demanda do mercado), são transferidos, por transação econômica, de uma organização para outra, de modo que amplie a capacidade de inovação da organização que está recebendo o benefício (INPI, 2015). Além do objetivo de ter os meios de transferir o conhecimento para a sociedade ou uma parte interessada, uma vez que uma empresa cria inovações, essas precisam ser protegidas; a�nal, se não são utilizadas pela empresa, perdem qualquer signi�cado econômico. A proteção e o posterior uso exclusivo é uma diferenciação em relação aos concorrentes. Chandler (1998) a�rma que muitos bens intangíveis (ideias, projetos, desenhos e protótipos) são de fato as fontes de vantagens competitivas sustentáveis no longo prazo, pois os bens tangíveis (já tangibilizados pela produção) podem ser adquiridos no mercado. Relembrando que a inovação nas organizações difere das invenções, pois ocorre quando um invento (nova ideia) torna-se um produto ou serviço comercialmente viável e consegue suprir as necessidades do mercado (POWELL; GRODAL, 2005). Nesse contexto, a etapa ou setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D) é imprescindível para interpretar as necessidades do mercado não atendidas, ou explorar e propor novas soluções. Diante disso, o P&D é capaz de proporcionar vantagem competitiva às empresas, se conseguirem o vanguardismo em seus setores, sendo comprovado através de propriedades intelectuais que protegem esses segredos comerciais (BARON; SHANE, 2007). No Brasil, quem intermedia o�cialmente essa transferência é o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O INPI versa sobre seis tipos de contratos que intermediam a transferência, são: “Exploração de Patente, Exploração de Desenho Industrial, Uso de Marca, Fornecimento de Tecnologia, Prestação de Serviços de Assistência Técnica e Cientí�ca, e Franquia” (INPI, 2015. on-line). Propriedade Intelectual 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 23/35 Quando falamos em proteção de ideias, provavelmente o primeiro termo citado é a patente. Porém, existe um conceito anterior e maior, o de propriedade intelectual. Ela atribui a um indivíduo ou organização o direito de apropriação sobre suas criações, suas invenções. A propriedade intelectual é de�nida pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) por ser a: Soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e cientí�cas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão às invenções em todos os domínios da atividade humana, às descobertas cientí�cas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço bem como às �rmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, cientí�co, literário e artístico. A propriedade intelectual divide-se em dois campos: direitos de autor e propriedade industrial, que faz parte do direito Comercial, e sua proteção depende da concessão de um título pelo Estado (patente) (OMPI apud BARBOSA, 2010 p. 10). A propriedade industrial pode ser subdividida em: Patentes. Marcas. Desenho industrial. Indicações geográ�cas. Vamos agora conhecer um pouco mais sobre patentes e desenhos industriais, por estarem mais presentes no contexto da engenharia. Patente A patente é um direito exclusivo de um invento, esse podendo ser um produto, um processo que oferece uma nova forma para solucionar problemas (OMPI, 2010). 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 24/35 Segundo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI, 2019, on-line), a patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores, autores, outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Vale salientar que o INPI tem escopo de atuação apenas no território nacional. Ou seja, ele regula e garante a proteção apenas no Brasil. Como explica o INPI (2019, on-line), caso o inventor queira proteger sua ideia fora do país, é preciso formalizar isso no país ou região onde se deseja obter a patente. Caso já se tenha dado entrada do procedimento no Brasil, o pedido deverá ser traduzido para o idioma do país/região; em seguida, ainda deverá ser nomeado um procurador para representar a empresa naquele país. Nesses casos, pode ainda de forma simpli�cada ser feito via Tratado de Cooperação de Patentes (PCT), em que o INPI faz o papel de escritório receptor e realiza as pesquisas necessárias do procedimento. O indivíduo que se torna titular, ou seja proprietário ou depositante da patente, possui os poderes de impedir que outros vendam, utilizem ou produzam seu invento sem sua permissão. Contudo, a patente pode ser cedida para terceiros, ou licenciada à outra empresa, se receber pagamento de um royalty. Pode-se patentear se o invento seguir algumas condições como: ser uma novidade absoluta (o invento não pode ser conhecido por ninguém); ser uma atividade inventiva (o invento tem que ser diferente das coisas que já existe, sendo uma novidade); e ser uma aplicação industrial (o invento deve ser capaz de ser usado e produzido na indústria) (DANNEMANN; CABRAL, 2008). É importante alertar que nem tudo pode ser patenteado. Segundo a Lei da Propriedade Industrial (arts. 10 e 18 da Lei n° 9279/96), os seguintes itens não podem receber patentes: ● Descobertas, teorias cientí�cas e métodos matemáticos; ● Esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais; ● As obras literárias, arquitetônicas, artísticas e cientí�cas ou qualquer criação estética; ● Regras de jogo; ● Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos; ● O que for contrário a moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde pública; ● O todo ou parte dos seres vivos, exceto os microrganismos transgênicos, entre outros (BRASIL, 1996, on-line). 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 25/35 Quanto à classi�cação das patentes, segundo o INPI (2019, on-line) e Dannemann e Cabral (2008), existem os seguintes tipos de patentes: Patente de invenção: é um novo produto ou processo, o qual apresenta um progresso na sua parte tecnológica. Por exemplo, a tecnologia fez com os computadores pessoais evoluíssem, e os telefones que eram analógicos se tornaram sem �os e digitais. Modelo de utilidade: é uma melhoria em seu uso, levando o bem a se tornar mais e�ciente e confortável. Por exemplo, a poltrona do ônibus, que, de simples e �xa, se tornou mais ergonômica e adaptável a vários usuários. Desenho Industrial O desenho industrial é a representação da forma de um objeto, com linhas e cores que é aplicado em cima de um produto novo e original. Segundo o INPI (2015, on-line), esse protege a aparência que diferencia o produto dos demais. O 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 26/35 prazo de vigência é de dez anos a partir da data de registro, podendo ser prorrogado por até quinze anos. Isso confere ao detentor a propriedade provisória em relação ao desenho industrial, bem como o direito de excluir terceiros de usufruir tal bem, por exemplo proibindo que outros produzam, vendam ou usem sem sua autorização anterior. praticarVamosPraticar Leia o trecho a seguir. “O valor de uma determinada tecnologia geralmente depende das condições de apropriabilidade, ou seja, da possibilidade de o inventor ou inovador manter controle monopolista sobre a tecnologia em um determinado período de tempo. [...] é concedida no caso de o objeto possuir os requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial, levando em consideração não apenas a ideia tal como foi expressa, mas sua aplicação prática” (TIGRE, 2006, p. 118). O trecho do livro remete a um tipo de propriedade intelectual denominada: a) Marca. b) Patente. c) Royalty. d) Modelo de utilidade. e) Mockup. 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 27/35 indicações Material Complementar FILME Joy – O nome de sucesso Ano: 2016 Comentário: Este �lme ilustra os desa�os que empreendedores inovadores vivem dentro de um mercado competitivo. Nele, é apresentada a história real de Joy Mangano, uma empreendedora americana de sucesso que é responsável pelo incrível número de 58 patentes protegidas nos EUA. Suas invenções e inovações partiram principalmente da sua observação e seus problemas. Nessa obra, é possível entender a desa�adora trajetória entre a ideação e a comercialização do produto, e como a propriedade intelectual é importante. TRA ILER 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 28/35 LIVRO Incansáveis: como empreendedores de garagem engolem tradicionais corporações e criam oportunidades transformadoras Editora: Editora Gente Autor: Maurício Benvenutti ISBN: 9788545201298 Comentário: O autor dessa obra, Maurício Benvenutti, um dos fundadores da XP investimentos, uma das maiores instituições �nanceiras da América Latina, e com enorme vivência no mais vanguardista ecossistema de inovação mundial, o Vale do Silício (Califórnia – EUA), explana, de forma simples e prática, como empresas criaram inovações disruptivas enfrentando grandes corporações, pensando fora da caixa e longe dos moldes tradicionais de gestão. 29/11/2021 21:21 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736023… 29/35 conclusão Conclusão Nesta unidade, a última da disciplina de Engenharia e Inovação, �nalizamos nossa trajetória de estudos, explicitando a importância da inovação, pelo seu relacionamento como geradora de vantagem competitiva. Esclarecemos que, para se diferenciarem no mercado, as empresas podem enfatizar uma ou algumas dimensões da inovação que estrategicamente estas organizações possuem recursos e capacidade de se sobressair ou diferenciar frente aos concorrentes. Nesse âmbito, o radar da inovação foi apresentado como ferramenta de diagnóstico do per�l inovador, e de eventuais potencialidades ainda não aproveitadas pela empresa. Aprendemos que inovar não se restringe apenas à criação de produtos. Em seguida, foram apresentados os componentes essenciais do ecossistema de inovação, interagindo embasados no conceito da tríplice hélice. Finalmente, fechando o conteúdo, conhecemos alguns tipos de aplicações e limitações da proteção e registro da inovação, a propriedade intelectual. referências Referências Bibliográ�cas ACE. O que fazemos. Disponível em: https://goace.vc. 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