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TICS 10 SOI 4

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SEMANA 10 
ENCAMINHE UMA RESENHA CONTENDO AS PATOLOGIAS 
ASSOCIADAS ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS QUE DEVEM 
SER ROTINEIRAMENTE CONSIDERADAS NA AVALIAÇÃO DE UMA 
GESTANTE. 
As alterações gestacionais, como imunossupressão relativa, mudanças 
anatômicas da gravidez e alterações hormonais, podem alterar o curso das doenças 
sexualmente transmissíveis (DSTs). As infecções na mãe podem impactar tanto a 
saúde materna quanto a fetal, e a transmissão pode se dar no período da gestação, 
durante o parto e no pós-parto (CARVALHO,2010). 
Tanto antecedentes familiares, quanto pessoais devem ser pesquisados 
durante a gestação sendo eles os listados abaixo. 
Antecedentes familiares: hipertensão arterial; diabetes mellitus; doenças 
congênitas; gemelaridade; câncer de mama e/ou do colo uterino; hanseníase; 
tuberculose e outros contatos domiciliares (anotar a doença e o grau de parentesco); 
doença de Chagas; parceiro sexual portador de infecção pelo HIV. 
• Antecedentes pessoais: hipertensão arterial crônica; cardiopatias, inclusive 
doença de Chagas; diabetes mellitus; doenças renais crônicas; anemias; distúrbios 
nutricionais (desnutrição, sobrepeso, obesidade); epilepsia; doenças da tireoide e 
outras endocrinopatias; malária; viroses (rubéola, hepatite); alergias; hanseníase, 
tuberculose ou outras doenças infecciosas; portadora de infecção pelo HIV (em uso 
de retrovirais? Quais?); infecção do trato urinário; doenças neurológicas e 
psiquiátricas; cirurgia (tipo e data); transfusões de sangue (ALMEIDA,2017). 
 Relação teórico prática: 
DISCIPLINA TIC´S IV 
TURMA T10 
ALUNA KATIELLE MASCARENHAS ROCHA 
Na primeira consulta solicitar: dosagem de hemoglobina e hematócrito 
(Hb/Ht); grupo sanguíneo e fator Rh; sorologia para sífilis (VDRL): repetir próximo à 
30° semana; glicemia em jejum: repetir próximo à 30° semana; exame sumário de 
urina (Tipo I): repetir próxima à 30° semana; sorologia anti-HIV, com o 
consentimento da mulher após o “aconselhamento pré-teste”; sorologia para hepatite 
B (HBsAg, de preferência próximo à 30° semana de gestação); sorologia para 
toxoplasmose (IgM para todas as gestantes e IgG, quando houver disponibilidade 
para realização) (ALMEIDA,2017). 
Analisar também doença infectocontagiosa localizada, em geral, na genitália 
externa e, eventualmente, na região anal. Apresenta como sinonímia cancroide, 
cancro venéreo e cancro de Ducrey; popularmente, é conhecida como “cavalo”. Não 
foram relatadas alterações fetais provenientes da infecção exclusiva pelo 
Haemophilus ducreyi durante a gestação. Quando ocorrem complicações como 
amniorrexe prematura, há, associadamente, coinfecção gonocócica, estreptocócica 
(do grupo B), por clamídia ou vaginose bacteriana. A gonorreia na gestação pode 
estar relacionada a um risco maior de prematuridade, ruptura prematura das 
membranas, perdas fetais, retardo do crescimento intrauterino e febre no puerpério. 
Pode haver bartolinite, peri-hepatite, artrite, endocardite e endometrite pós-parto. 
Vinte e cinco por cento das mulheres com gonorreia ou clamídia tornam-se inférteis 
(MOUTA,2018). 
Outros exames podem ser acrescidos a esta rotina mínima em algumas 
situações especiais: protoparasitológico: solicitado na primeira consulta, sobretudo 
para mulheres de baixa renda; colpocitologia oncótica (papanicolau), se a mulher 
não a tiver realizado nos últimos três anos ou se houver indicação; bacterioscopia da 
secreção vaginal: em torno da 30° semana de gestação, particularmente nas 
mulheres com antecedente de prematuridade; sorologia para rubéola; urocultura 
para o diagnóstico de bacteriúria assintomática, em que exista disponibilidade para 
esse exame; ultrassonografia obstétrica realizada precocemente durante a gestação 
nas unidades já estruturadas para isso, com o exame disponível (DE 
ARAÚJO,2019). 
 
 REFERÊNCIAS: 
CARVALHO, Costa Mariana et al. Doenças sexualmente transmissíveis na 
gestação: uma síntese de particularidades. An. Bras. Dermatol.[Internet], p. 767-
785, 2010. 
ALMEIDA, Rebeca Aranha Arrais Santos et al. Conhecimento de 
adolescentes relacionados às doenças sexualmente transmissíveis e 
gravidez. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 70, p. 1033-1039, 2017. 
MOUTA, Ricardo José Oliveira et al. Fatores relacionados ao não uso de 
medidas preventivas das infecções sexualmente transmissíveis durante a 
gestação. Revista Baiana de Enfermagem, v. 32, 2018. 
DE ARAÚJO, Francisca Maria Pontes Aguiar; DA SILVA, Josiane Ângelo; 
RODRIGUES, Tatyanne Silva. Caracterização Das Infecções Sexualmente 
Transmissíveis Em Usuários Da Atenção Básica: Uma Revisão Integrativa. Uningá 
Journal, v. 56, n. S2, p. 204-221, 2019.

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