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Emergências Médicas

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CURSO BÁSICO DE EMERGÊNCIAS 
MÉDICAS – CETTA MÉDICAS – CETTA 
Definição de Emergência e de 
Urgência
"Emergência" é o substantivo relativo ao verbo "emergir". Esse deriva do
latim "emero, mersi, mersum", significando "sair do mar", "sair da água" [ex-
mare]. Como o que "sai do mar" são mamíferos marinhos que vêm à tona para
respirar rapidamente ou peixes que afloram subitamente à superfície, o verbo
"emergo" [emergir] relacionou-se à idéia de algo que aparece ou acontece"emergo" [emergir] relacionou-se à idéia de algo que aparece ou acontece
"subitaneamente", "de súbito", repentinamente. Esse sentido extensivo é o
que se aplica ao conceito usual de "emergência". Na língua portuguesa o
adjetivo "emergente" tanto aquilo que emerge da água, como algo que ocorre
de súbito. Para esse segundo sentido usa-se o neologismo "emergencial".
"Urgência" vem do verbo latino "urgeo, ursi",
com o significado de apertar, premir, seguir de
perto, perseguir. A idéia predominante é de
"premência". O adjetivo "urgens, entis" significa
"aquilo que tem premência". O advérbio"aquilo que tem premência". O advérbio
"urgenter" significa "com instância,
instantemente, insistentemente,
prementemente, com premência
Na área médica, as definições seriam:
 EMERGÊNCIA MÉDICA: quadro grave, clínico ou cirúrgico ou misto,
de aparecimento ou agravamento súbito e imprevisto, causando
risco de vida ou grande sofrimento ao paciente e necessitando de
solução imediata, a fim de evitar mal irreversível ou morte.
 URGÊNCIA MÉDICA: quadro grave, clínico ou cirúrgico ou misto, de
aparecimento ou agravamento rápido, mas não necessariamente
imprevisto e súbito, podendo causar risco de vida ou grande
sofrimento para o paciente, necessitando de tratamento em curto
prazo, a fim de evitar mal irreversível ou morte.
A RESOLUÇÃO CFM nº 1451/95 do Conselho Federal de Medicina de
10 de março de 1995 conceito de urgência e emergência, a serem
adotas na linguagem médica no Brasil.
"Parágrafo Primeiro - Define-se por URGÊNCIA a ocorrência
imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida,
cujo portador necessita de assistência médica imediata."
"Parágrafo Segundo - Define-se por EMERGÊNCIA a constatação
médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco
iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto,
tratamento médico imediato."
pt_BRFIMcomprar
Ambos termos têm em comum serem quadros
nosológicos graves, se não tratados, podem causar mal
irreversível ou morte. Diferem: a emergência o
aparecimento ou agravamento é súbito e imprevisto,
necessitando de solução imediata - é um estado de
agudeza; a urgência o aparecimento é rápido, mas não é
súbito e imprevisto e a solução pode ser em curto prazo -
é um estado de semi-agudeza.
A importância da distinção entre estes dois conceitos
está na necessidade de termos bases definidas para
estabelecermos as prioridades nos atendimentos nas
constantes situações críticas em prontos-socorros. Essa
distinção é importante para se estabelecer a diferença
entre "Plantão" e "sobreaviso". O estabelecimento que
estiver sujeito a receber casos de "emergência" terá que
ter equipe de plantão.
COMO INICIA O PROCESSO DE ATENDIMENTO?
EXAME FÍSICO
 O exame físico é uma avaliação, realizado como
fonte de informações adicionais a queixa do
paciente, pode ser feito de maneira completa
(paciente internado no hospital), ou de forma parcial
quando exigido pela condição do paciente, ou seja
direcionado a queixa principal (pronto atendimento).
 De forma típica o exame físico segue um formato
metódico que vai da cabeça aos pés (céfalo-caudal). A
preparação do paciente inclui uma explicação clara a
respeito do exame, posicionamento adequado,
materiais adequados e ambiente adequadomateriais adequados e ambiente adequado.
Fatores que dificultam na 
avaliação
 Ambiente inadequado
 Falta de materiais
 Demanda atendida muito elevada
 Cansaço físico (primeiros atendimentos são mais confiáveis)
 Falta de confiança na avaliação
 Dificuldade em interpretar os sinais e sintomas.
Sinais Vitais
 São todos os sinais que indicam a existência de
vida, ou ainda, reflexos e sinais que permitem
concluir sobre o seu estado geral. Utiliza-se aconcluir sobre o seu estado geral. Utiliza-se a
observação dos sinais vitais mais importantes do
Corpo Humano para avaliar o estado físico e
mental das pessoas. Estes sinais são:
 a. Temperatura.
 b. Pulso.
 c. Respiração.c. Respiração.
 d. Pressão Arterial.
 DOR
O pulso é verificado em principais artérias existentes no
corpo, são elas:
 - carótida
 - braquial
 - radial
 - temporal - temporal
 - poplítea
 - tibial anterior
Técnicas básicas
 O enfermeiro basicamente utiliza de 4 técnicas para 
realizar o exame físico.
 Inspeção
 Palpação Palpação
 Percussão
 ausculta 
INSPEÇÃO
 Requer o uso da visão, audição,tato e olfato,
associados a recursos especiais de iluminação e
equipamentos, como um otoscópio, abaixadores de
língua, etc.
 Ela começa no primeiro contato com o paciente.
 A observação do paciente é de suma relevância para
a avaliação – sinais subliminares.
PALPAÇÃO
 Normalmente segue logo após a inspeção,tem como
finalidade observar o tamanho , formato, posição,
temperatura e sensibilidade a dor.
 As 4 técnicas de palpação incluem: palpação superficial, As 4 técnicas de palpação incluem: palpação superficial,
a palpação profunda.
 O rechaço constitui uma técnica para avaliar uma
estrutura flutuante ou móvel.
 O profissional toca delicadamente a estrutura em avaliação
aplicando uma pressão contra ela, em seguida, deve
aguardar o retorno da estrutura à sua posição original. Esta
técnica pode ser utilizada por exemplo, para verificar a
posição de um feto ou órgão.posição de um feto ou órgão.
PERCUSSÃO
 Utiliza-se de batidas rápidas e curtas dos dedos ou das
mãos contra superfícies do corpo, de modo a gerar sons,
detectar locais sensíveis ou avaliar reflexos.
 A percussão visando obter sons ajuda a localizar os
limites de órgãos, determinar se o mesmo é sólido, ou se
encontra preenchido com líquido ou gás.
Identificando sons de 
percussão
Som Intensid. Timbre Duração Qualid. Origem
Claro Moderad
o- alto
Grave Longo Oco Pulmão 
normalo- alto normal
Timpânic
o
Alto Agudo Moderad
o
Parecido 
c/ tambor
Bolha de 
ar gást.
Maciço Leve –
moderado
Agudo Moderad
o
Baque 
surdo
Fígado,be
xiga cheia
Hiper 
resson.
Muito 
alto
Muito 
grave
Longo Ressoante Pulmão 
hiperinf.
Abafado Leve Agudo Curta Seco 
plano
músculo
AUSCULTA
 Envolve a escuta de vários sons gerados pelo corpo
– em particular os produzidos pelos pulmões,
coração, vasos sanguíneos, estômago e intestinos.
 Os sons são avaliados conforme a altura, ritmo,
intensidade.
 Os sons não fisiológicos decorrentes de condições
patológicas são denominados ruídos adventícios.
 Sons respiratórios normais: brônquico ou tubular audível sobre
a traquéia; som brônquio-vesicular audível sobre os brônquios
abaixo da clavícula e entre escápulas; murmúrio vesicular:
localizado principalmente sobre os alvéolos.
 Ruídos adventícios: roncos: ruídos espessos (secreções), sibilos:
ruídos agudos semelhantes a pequenos assobios
(broncoespasmos); cornagem: rouquidão localizada na traquéia(broncoespasmos); cornagem: rouquidão localizada na traquéia
(extubação; pós crise asmática); estertores crepitantes: ruídos
finos, homogêneos, de mesma altura ocorrem na inspiração;
estertores bolhossos ou subcrepitantes: ruídos mais grossos e
de tonalidades mais grave (pneumonias, insuficiência cardíaca,
edema agudo de pulmão)
Dor
 Promove um sinal de alerta, preocupação.
 É um importante sintoma
 Dificuldade de definição
 Influenciado pelos fatores biocomportamentais Influenciado pelos fatores biocomportamentais
 Pode ser crônica ou aguda
 Relacionado aos fatores neurofisiológicos, psicossocial, 
cognitivo-cultural, comportamentale sensorial
 Escalas de avaliação da dor 
Escalas sugestivas para 
avaliação da dor
 O grande desafio do combate à dor inicia-se na
sua mensuração, já que a dor é, antes de tudo,
subjetiva, variando individualmente em funçãosubjetiva, variando individualmente em função
de vivências culturais, emocionais e ambientais.
 Escalas unidimensionais avaliam somente uma das
dimensões da experiência dolorosa, e dentre as mais usadas,
destacam-se as Escala Visual Numérica (EVN), graduada de
zero a dez, nas quais zero significa ausência de dor e dez, a
pior dor imaginávelpior dor imaginável
 e a Escala Visual Analógica (EVA), que consiste
de uma linha reta, não numerada, indicando-se
em uma extremidade a marcação de "ausência
de dor", e na outra, "pior dor imaginável". Sem
dúvida, ambas escalas têm a vantagem de
facilitar o contato médico-paciente, ao
compartilhar-se a intensidade da dor, e aocompartilhar-se a intensidade da dor, e ao
paciente um instrumento para "se fazer
entender".
CONSIDERAÇÕES GERAIS
 O que causa sintomas? O que causa a piora ou melhora?
 Como o sintoma pode ser descrito?
 Em caso de dor ela se irradia? Onde ocorre?
 Quando o sintoma começou? De repente? Gradual?
 Com que freqüência acontece? Com que freqüência acontece?
 Quais a intensidade da dor?
CURSO BÁSICO DE EMERGÊNCIAS MÉDICAS
O profissional de enfermagem perante as situações de risco.
CINEMÁTICA DO TRAUMA
Marcel dos Santos Nobre
Fases de um acidente
Compreende 3 fases distintas:
- Pré-acidente
- Acidente
- Pós - acidente 
Tipos de mecanismos de Lesão
 Colisões
- Frontal 
- Lateral
- Traseira
- Ejeção
- Capotamento
- Quedas (moto, altura)
Características 
 No impacto frontal deve-se observar marcas
características no veiculo determinando
assim partes do corpo que possivelmente
sofreram lesões.
 Impacto lateral: lesões associadas aos órgãos
do lado do impactodo lado do impacto
 Impacto traseiro: lesão de coluna cervical
pelo mecanismo de “chicote” do pescoço
 Na ejeção, e no capotamento, a vitima fica
sujeita a vários tipos de mecanismos de trauma,
considera-se sempre o POLITRAUMATISMO
(lesões múltiplas de vários órgãos e sistemas).
 Os acidentes envolvendo moto possuem como Os acidentes envolvendo moto possuem como
características as lesões tipo escoriação, fratura
de fêmur, e lesão nos plexos braquiais.
Movimento de um corpo durante uma parada 
brusca
Princípios básicos
 Primeira Lei de Newton: “um corpo mantém 
movimento repouso tende a permanecer neste 
estado até que uma fonte externa de energia 
atue sobre ele”atue sobre ele”
 Lei da conservação da energia: “a energia nunca 
é criada ou destruída, ela entretanto pode mudar 
de forma”
 Efeito da cavitação: quando um objeto em
movimento colide contra o corpo humano ou
quando esta é lançado contra o objeto parado ocorre
uma transferência de energia. Os tecidos humanos
são deslocados violentamente para longe do local dosão deslocados violentamente para longe do local do
impacto, criando uma cavidade temporária ou
definitiva
Cinemática da colisão moto X 
carro
Impacto lateral direito
Alguns pontos importantes
 Verificação de sinais vitais
Pulso (FC = 60 a 120 bpm)
Pressão arterial (PA=120x80 mmHg)
Respiração (FR= 12 – 16 mrpm)Respiração (FR= 12 – 16 mrpm)
Temperatura (Tax = 36,5º)
Dor (presente, ausente)
 Avaliação geral: cor da pele, sujidade de sangue, 
presença de vômitos, etc.
 História do fato: o que aconteceu?
Equipamentos do socorrista
Trauma contuso X trauma 
penetrante
 Se toda energia do objeto esta concentrada em 
pequena área de contato com a superfície do 
corpo espera-se que a pele se rompa e o objeto 
penetre nos tecidos do corpo – trauma 
penetrante.penetrante.
 por outro lado, sob efeito de um objeto grande, a 
energia espalha-se por extensa área da superfície 
corporal e a pele pode não se romper – trauma 
contuso
Ferimento penetrante
Rx do ferimento penetrante -
faca
Ferimento penetrante no abdome 
com evisceração
Ferimento penetrante FAF
Trauma abdominal – contusão 
interna
evisceração
CHOQUECHOQUE
Consiste na falência do sistema cardiocirculatório em
manter sangue suficiente circulando para todos os órgãos do
corpo.
Pode ser ocasionado
Coração
Dilatação dos vasos 
sanguíneos
Sangue
Falha da bomba.
Perda de sangue ou 
plasma.
Capacidade do sistema circulatório
muito maior que o volume de
sangue disponível para enchê-lo.
•hemorragias e/ou fraturas graves
•dor intensa 
•queimaduras graves
•esmagamentos ou amputações 
•exposições prolongadas a frio ou calor extremos •exposições prolongadas a frio ou calor extremos 
•acidente por choque elétrico
•ferimentos extensos ou graves 
•ataque cardíaco 
•infecções graves 
•intoxicações alimentares ou envenenamento.
Tipos de Choques
Hipovolêmico Neurogênico Cardiogênico
CHOQUECHOQUE
Hipovolêmico Neurogênico Cardiogênico
Anafilático SépticoPsicogênico
CHOQUECHOQUE
Ocorre pela perda de grande quantidade de 
sangue ou de líquidos.
H
ip
o
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lê
m
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o
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o
H
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m
ic
o
Composição básica do sangue:
• Glóbulos vermelhos;
• Glóbulos brancos;
• Plaquetas;
• Plasma.
Obs: Mais de 90% da sua constituição é água.
Falha do sistema nervoso em controlar o
diâmetro dos vasos sanguineos.
CHOQUECHOQUE
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e
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g
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o
N
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Ocorre, entre outros, por lesão de medula, onde a
comunicação entre o cérebro e os vasos sangüíneos é
N
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o
N
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o
comunicação entre o cérebro e os vasos sangüíneos é
interrompida;
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a
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C
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Incapacidade do coração bombear
o sangue de forma efetiva;
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P
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CHOQUECHOQUE
O mecanismo é semelhante ao choque neurogênico;
Pode aparecer em condições de dor intensa, medo etc;
Neste tipo de choque a vítima se recupera 
P
sic
o
g
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ic
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P
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espontaneamente.
CHOQUECHOQUE
A
n
a
f
ilá
tic
o
A
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a
f
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tic
o
Resultado de uma reação alérgica severa, tais como:
picada de animais, medicação, alimentos, etc.
A
n
a
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tic
o
A
n
a
f
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tic
o
CHOQUECHOQUE
S
é
p
tic
o
S
é
p
tic
o
Ocorre em pacientes hospitalizados e excepcional-
mente é visto por socorrista no APH.
Causado por uma infecção severa. Toxinas são
S
é
p
tic
o
S
é
p
tic
o Causado por uma infecção severa. Toxinas são
liberadas na circulação e causam uma dilatação dos
vasos sangüíneos, impossibilitando o sistema
circulatório em manter os vasos dilatados
preenchidos com sangue.
•Pele fria e pegajosa;
•Respiração rápida ,fraca e irregular; 
•Pulso rápido e fraco; •Pulso rápido e fraco; 
•Diminuição da perfusão periférica; 
•Cianose nas extremidades; 
•Queda da temperatura; 
•Agitação;
•Hipotensão arterial;
•Inconsciência.
•Tentar eliminar a causa , ex.: estancar hemorragias;
•Lateralizar a cabeça da vítima, evitando a obstrução das 
vias aéreas pelo relaxamento da lingua;
•Afrouxar as roupas, cintos, etc;
•Elevar os membros inferiores. Obs: se a vítima tiver 
suspeita de hemorragias no crânio ou fratura nos suspeita de hemorragias no crânio ou fratura nos 
membros inferiores não eleve-os;
•Aquecer a vítima com um cobertor ou roupas, mantendo 
uma temperatura adequada;
•Ministrar oxigênio a 12 litros por minuto;
•Não dar líquidos para ela beber, pois vai interferir caso 
necessite de uma cirurgia e também ela poderá se 
afogar, já que está com os reflexos diminuídos;
•Solicitar apoio médico.
VIAS AÉREAS COM 
CONTROLE DE COLUNA 
CERVICALCERVICAL
A - Liberação de Vias Aéreas com 
Controle de Coluna Cervical
 O ser humano sobrevive mediante a 
produção de energia a partir da quebra de 
glicose, sendo esta ação regulada pela 
presença de O2. presença de O2. 
 A principal função das vias aéreas é conduzir 
o ar (O2) do meio ambiente para os pulmões e 
retirar o CO2 produzido pelo organismo, 
eliminando-o para o ambienteConsiderações Anatômicas e 
Fisiológicas
 O Sistema Respiratório é formado pelo nariz, 
faringe, laringe, traquéia brônquios e pulmões.
» Vias Aéreas Superiores:
A) nariz - inicia a filtração, aquecimento e A) nariz - inicia a filtração, aquecimento e 
umidificação do ar.
B) faringe - tubo que serve ao sistema 
respiratório e ao digestivo; divide-se em 
nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.
Considerações Anatômicas e 
Fisiológicas
C) laringe - formada por nove cartilagens; é onde se 
encontram as cordas vocais (local de realização 
da cricotireoidostomia por punção ou 
cirúrgica). Glote é a abertura entre as cordas 
vocais.vocais.
» Vias Aéreas Inferiores:
A) traquéia - formada por anéis incompleto de 
cartilagem e tecido fibroso; divide-se em 
brônquio principal direito e esquerdo (é na 
traquéia que se realiza a traqueostomia).
Considerações Anatômicas e 
Fisiológicas
B) pulmão - direito (três lobos) e esquerdo 
(dois lobos); a porção terminal dos pulmões é 
chamada de alvéolo pulmonar, onde se 
efetiva a troca gasosa. Mediastino é o 
espaço entre os pulmões. Cada pulmão é 
efetiva a troca gasosa. Mediastino é o 
espaço entre os pulmões. Cada pulmão é 
revestido por um saco de paredes duplas 
chamado de pleura (visceral - aderida ao 
pulmão; e parietal - aderida a musculatura da 
caixa torácica. 
Considerações Anatômicas e 
Fisiológicas
Considerações Anatômicas e 
Fisiológicas
A - Liberação de Vias Aéreas 
com Controle de Coluna 
Cervical A impossibilidade de suprir o cérebro de 
sangue oxigenado é o fator que mais 
rapidamente pode levar a MORTE o paciente 
vítima de TRAUMA ou INCONSCIENTE;vítima de TRAUMA ou INCONSCIENTE;
 PRIORIDADE absoluta no atendimento;
 Proteção da coluna cervical.
A - Liberação de Vias Aéreas 
com Controle de Coluna Cervical
Causas da obstrução das vias aéreas:
Paciente inconsciente  Relaxamento músculos 
submandibulares e posterior queda da língua 
sobre a orofarínge - obstrução mecânica;
submandibulares e posterior queda da língua 
sobre a orofarínge - obstrução mecânica;
Choque hipovolêmico;
Trauma direto sobre as vias aéreas;
Corpo estranho;
Queimaduras em vias aéreas; 
Quase afogamento.
A - Liberação de Vias Aéreas 
com Controle de Coluna 
Cervical
A - Liberação de Vias Aéreas 
com Controle de Coluna 
CervicalAbordagem do paciente  checar responsividade
Pedir ajuda
LIBERAÇÃO DE VIAS AÉREAS (manual)
Manobra de Rubem Hiperextensão do pescoço Manobra de Rubem Hiperextensão do pescoço 
Pacientes clínicos (s/ trauma); 
Manobra de Chin LiftLevantamento do mento
Pacientes clínicos ou traumatizados; 
Manobra de Jaw ThrustProjeção da mandíbula 
Pacientes traumatizados; 
Manobra de Rubem
Manobra de Jaw Thrust
Desobstrução de Vias Aéreas
Manobra de 
HeimlichHeimlich
•Adulto
•Crianças
Via Aérea Definitiva
 Procedimento realizado para: isolar as vias 
aéreas, conservando-as pérvias; reduzir o 
risco de broncoaspiração; permitir a 
aspiração direta da traquéia; assegurar o aspiração direta da traquéia; assegurar o 
fornecimento de altas concentrações de O2; 
fornecer uma via para administração de 
certas drogas e; assegurar fornecimento de 
um volume corrente que ventile 
adequadamente os pulmões. 
Via Aérea Definitiva
Intubação Nasotraqueal
 Paciente esteja respirando  inspiração.
Indicação: Suspeita de lesão em coluna cervical. 
Contra-indicações: Apnéia, suspeita de fratura Contra-indicações: Apnéia, suspeita de fratura 
em base de crânio (olhos de guaxinim, otorréia 
ou otorrinorragia e sinal de Battle), trauma de 
face importante.
Via Aérea Definitiva
Via Aérea Definitiva
Via Aérea Definitiva
Intubação Orotraqueal
Indicações: Apnéia, proteção vias aéreas 
inferiores, lesão por inalação, convulsões 
persistentes.persistentes.
Contra-indicações: traumatismos de face com 
sangramento profuso na cavidade oral.
Via Aérea Definitiva
Via Aérea Definitiva
Cricotireoidostomia: Punção ou Cirúrgica
Indicações: Falhas nas tentativas de 
EOT/ENT, ou quando são contra-indicadas.
Contra-indicações: Crianças menores de 12 Contra-indicações: Crianças menores de 12 
anos. 
A punção deve permanecer no máximo por 45 
min.
Adultos quando cirúrgica, permanecer por até 72 
horas. 
Via Aérea Definitiva
Via Aérea Definitiva
Assistência de Enfermagem
 Realizar manobra de liberação manual das vias 
aéreas com controle da coluna cervical; 
 Realizar aspiração da cavidade oral com 
aspirador de ponta rígida (preferencialmente);aspirador de ponta rígida (preferencialmente);
 Retirar prótese dentária ou qualquer outro 
corpo estranho da cavidade oral;
 Posicionar cânula orofaríngea/Guedel (pctes 
inconscientes) ou nasofaríngea (pctes 
conscientes);
 Preparar material para intubação 
endotraqueal;
Assistência de Enfermagem
 Auxiliar no processo de intubação;
 Preparar material para acesso 
cricotireoidostomia
 Ofertar O em altas concentrações sob máscara  Ofertar O2 em altas concentrações sob máscara 
(preferencialmente);
 OxigenaçãoMáscara/Ambú-máscara;
 Adulto 12 a 15 l/min.
 Criança – lactentes 05 l/min.
–  02 anos 10 l/min.
A - Liberação de Vias Aéreas 
com Controle de Coluna Cervical
A - Liberação de Vias Aéreas 
com Controle de Coluna 
Cervical
A - Liberação de Vias Aéreas 
com Controle de Coluna 
Cervical
A - Liberação de Vias Aéreas 
com Controle de Coluna 
Cervical
A - Liberação de Vias Aéreas 
com Controle de Coluna 
Cervical
CURSO BÁSICO DE EMERGÊNCIAS MÉDICAS
O profissional de enfermagem perante as situações de risco.
INFUSÃO INTRA-
ÓSSEAÓSSEA
Infusão Intra-Óssea
 É de vital importância para administração de 
drogas e fluidos diante de situações onde 
exista dificuldade, perspectiva de longo 
período perdido ou impossibilidade de 
acessar uma via para infusão.
Infusão Intra-Óssea
Motivos para sua utilização :
 Estabelecimento de acesso venoso : + de 10 minutos em 
24% de vítimas com necessidade de reanimação 
cardiorrespiratória.
 Em 6% dos pacientes o acesso venoso nunca foi obtido. Em 6% dos pacientes o acesso venoso nunca foi obtido.
 Dissecção venosa por cirurgião experiente :
Recém-nascido – 11 minutos
1 a 5 anos – 8 minutos
6 a 16 anos – 6 minutos
Vias de Acesso Punção Venosa Periférica
= Estratégias
de infusão 3 tentativas ou 90 segundos
(AHA-1992) 
sem sucesso
Infusão Intra-Óssea
Via Intra-Óssea (abaixo de 6 anos)
sem 
sucesso
Via Intra-Traqueal (adrenalina, atropina, lidocaina e 
naloxone)
Infusão Intra-Óssea
 Na maioria dos casos uma linha 
intravenosa pode ser estabelecida em 
menos de 1 minuto, por pessoal treinado.
Infusão Intra-Óssea
Anatomia
 Nos ossos longos os 
sinusóides medulares
drenam para o canal drenam para o canal 
venoso medular e as 
veias emissárias e 
nutrientes drenam para 
o sistema venoso 
sistêmico.
Infusão Intra-Óssea
Anatomia
 Vantagem anatômica : cavidade medular não 
entra em colapso na presença de hipovolemia ou 
choque circulatório periférico profundo. choque circulatório periférico profundo. 
 Injeção por via medular : absorção quase imediata 
pela corrente sistêmica.
 Circulação na tíbia : saem das veias 
intramedulares, passam pela veia poplítea e 
ganham a circulação geral. A veia poplítea é 
derivada da veia femural.
Infusão Intra-Óssea
 Acessar a circulação 
sistêmica enquanto 
 Análise do sangue
medular : pH, PCO2, 
eletrólitos, 
Indicações
sistêmica enquanto 
em situação médica 
de urgência.
 Administração de 
produtos sangüíneos, 
líquidos e agentes 
farmacológicos.
eletrólitos, 
bioquímica, contagem 
de células brancas, 
taxas de hemoglobina 
podem ser realizadas.
 culturas sangüíneas.
Infusão Intra-Óssea
Contra-indicações
 Osteogênese imperfeita ou osteopetrose;
 Fratura no membro a ser puncionado 
(extravasamento subcutâneo);
 Celulites ou queimadurasinfectadas : risco 
de complicação infecciosa.
Infusão Intra-Óssea Agulhas
 Crianças abaixo de 
18 meses : agulha 
intra-óssea ou agulha 
espinhal tamanho 18 ou 
20 gauge.
 Crianças mais 
velhas: agulha intra-
Material Necessário
velhas: agulha intra-
óssea ou de medula 
óssea de 13 a 16 gauge.
Infusão Intra-Óssea
Material Necessário
 Material para assepsia local : povidine iodado.
 Material para anestesia local e lidocaína 1%.
 Conector em T. Conector em T.
 Seringas de 10 ml (2).
 Solução salina estéril e solução salina 
heparinizada.
 Tala de imobilização de membro inferior.
 Equipos de infusão de soluções.
 Esparadrapos para fixação do membro.
Infusão Intra-Óssea
Pontos de 
Acesso
 Vários pontos no 
esqueleto tem sido esqueleto tem sido 
relatados e 
utilizados para 
punção medular. 
Infusão Intra-Óssea
TÍBIA PROXIMAL
 Principal sítio de implantação de 
linha intra-óssea na infância. 
Infusão Intra-Óssea
TÍBIA PROXIMAL
 Ponto de penetração da 
agulha : linha média da 
face medial anterior, face medial anterior, 
abaixo da tuberosidade 
óssea da tíbia. O ponto 
geralmente está 
localizado 1 a 3 cm abaixo 
da tuberosidade da tíbia
Infusão Intra-Óssea
TÍBIA DISTAL
 Utilizada quando a tíbia proximal não 
permite o acesso. permite o acesso. 
 O córtex ósseo e o tecido que envolve 
são finos e permitem um acesso fácil.
 Tem sido utilizado com sucesso em 
crianças maiores e em adultos.
Infusão Intra-Óssea
TÍBIA DISTAL
 O sítio de
inserção é em
um ponto
superior ao
maléolo medial,maléolo medial,
em região
posterior a veia
safena.
Infusão Intra-Óssea
ESTERNO
 Tem sido 
associado com 
possíveis 
complicações complicações 
fatais e não está 
recomendado.
Infusão Intra-Óssea
 Fixar o membro com 
tala ou pedir a um 
auxiliar para 
Técnica
auxiliar para 
imobilizar o membro. 
 Limpar o sítio de 
punção com solução 
de povidine iodada e 
logo após infundir o 
local com xilocaína.
Infusão Intra-Óssea
 Inserir a agulha de forma 
perpendicular ou com 
uma ligeira angulação 
caudal, para evitar o dano 
a cartilagem de 
crescimento. 
Técnica
crescimento. 
 Para penetração deve ser 
exercida uma pressão 
firme semelhante a 
efetuada nos 
procedimentos de 
biópsia.
Infusão Intra-Óssea
CONFIRMAR UMA BOA POSIÇÃO DA AGULHA
 Perda da resistência após a passagem pelo
córtex da diáfise anterior;
Técnica
córtex da diáfise anterior;
 A agulha se mantém no local sem
nenhuma sustentação;
 Existe a possibilidade de aspirar medula
óssea;
 Possibilidade de infusão rápida de líquidos.
Infusão Intra-Óssea
 Não cobrir o sítio de 
punção. É necessária a 
observação do local 
quanto a um possível 
Técnica
quanto a um possível 
extravasamento. 
Infusão Intra-Óssea
 A fixação do 
membro e do 
Técnica
membro e do 
equipo deve ocorrer 
necessitando ou não 
o paciente de 
transporte.
Infusão Intra-Óssea
Técnica
 Uma vez conseguido um acesso venoso 
periférico ou profundo a agulha intra-periférico ou profundo a agulha intra-
óssea pode ser retirada. Não é necessário 
parar a infusão para que a remoção da 
agulha seja feita.
Infusão Intra-Óssea
TÉCNICA : CÂNULAS E AGULHAS
 Agulhas hipodérmicas de 16 ou 18 gauge e
agulhas espinhais com estilete. Uma
desvantagem nas agulhas hipodérmicas
sem estilete é que podem obstruir a luzsem estilete é que podem obstruir a luz
com fragmentos ósseos.
 Atualmente várias agulhas com estilete
foram fabricadas para infusão intra-óssea.
São curtas ou com dispositivos que
bloqueiam o excesso de introdução óssea.
Infusão Intra-Óssea
 Líquidos : sangue, material de 
contraste, cristalóide, dextrose 
hipertônica;
 Anticonvulsivantes : 
diazepam, fenobarbital, 
fenilhidantoína;
 Relaxante Muscular : 
atraquium, succinilcolina, 
vecuronium;
 Drogas vasoativas e 
Técnica : Medicamentos
hipertônica;
 Medicamentos para suporte 
avançado cardíaco : epinefrina, 
atropina, gluconato de cálcio, 
bicarbonato de sódio;
 Antiarrítmicos : lidocaína, 
bretílium;
 Anticoma : narcan, glicose, 
glucagon;
 Drogas vasoativas e 
inotrópicas : dopamina, 
dobutamina, isoproterenol;
 Narcóticos : morfina, 
meperidina;
 Sedativos
 Outros medicamentos : 
antibióticos, insulina, 
diuréticos, manitol. Evitar 
drogas citotóxicas.
Infusão Intra-Óssea
TÉCNICA : VOLUME E FLUXO DE INFUSÃO
 Infusão por gravidade : pouca freqüência.
Tocantins – 1941 – 1,7 ml/min (102 ml/hora) porTocantins – 1941 – 1,7 ml/min (102 ml/hora) por
gravidade em tíbia de criança.
 Infusão por pressão : bomba de infusão, manguito
de pressão ou até mesmo manualmente (até 600
mmHg). Aumento na freqüência de extravasamento
e dor local.
Shool – 1979 – 40 ml/min (2500 ml/hora) em infusão na
tíbia.
Infusão Intra-Óssea
 Ostiomielite : abaixo de 1 % 
 mediastinites (punção 
esternal);
 abscessos
subcutâneos; 
Complicações
 Ostiomielite : abaixo de 1 % 
(Rosetti – 1985 relato de 
0,6% de incidência) . Causas 
: períodos prolongados –
acima de 32 horas, pacientes 
com bacteremia ou naqueles 
que receberam solução 
hipertônica. 
subcutâneos; 
 fratura de tíbia; 
 síndrome da 
compartimentalização; 
 lesão da cartilagem de 
crescimento(infreqüênt
e);
 embolia gordurosa
(difícil ocorrência).
Infusão Intra-Óssea
 O único problema relevante em relação a
técnica de infusão com repercussões
Complicações
técnica de infusão com repercussões
clínicas é o EXTRAVASAMENTO DE
SOLUÇÃO NO TECIDO SUBCUTÂNEO.
Complicações : Estravasamento
Infusão Intra-Óssea
Inserção errada
Falência de completar a 
penetração cortical
Complicações : Estravasamento
Infusão Intra-Óssea
Inserção errada
Penetração com uma 
reentrada na parede 
posterior do córtex
Complicações : Estravasamento
Infusão Intra-Óssea
Luz da agulha obstruida 
com tecido ósseo
Complicações : Estravasamento
Infusão Intra-Óssea
Ruptura cortical 
Orifício no córtex mais 
largo que a agulha
Complicações : Estravasamento
Infusão Intra-Óssea
Penetração tagenciando 
a parede cortical após 
penetração na medula
Complicações : Estravasamento
Infusão Intra-Óssea
Infusão em um osso 
fraturado ou em um sítio 
puncionado previamente
Complicações : Estravasamento
Infusão Intra-Óssea
Agulha deslocada após 
penetração medular
Complicações : Estravasamento
Infusão Intra-Óssea
Excesso de pressão 
na infusão do fluido
Infusão Intra-Óssea
MONITORIZAR PUNÇÕES 
 Perceber aparecimento de edema 
(estabelecer diâmetro do membro 
infundido);infundido);
 Observar modificações na entrada de 
volume;
 Manter o sítio e o membro imobilizados 
(evitar o balanço da agulha);
 Notar sensibilidade dolorosa durante uma 
infusão por pressão.
CURSO BÁSICO DE EMERGÊNCIAS MÉDICAS
O profissional de enfermagem perante as situações de risco.
SISTEMA CARDIOVASCULARSISTEMA CARDIOVASCULAR
ANATOMIA DO SISTEMA 
CARDIOVASCULARCARDIOVASCULAR
 Formato piramidal
 Mediastino médio
 Pericárdio
 Conectado aos grandes vasos
CORAÇÃO
 Conectado aos grandes vasos
 Base
 Ápice
 Átrios
 Ventrículos
 Parede
 Endocárdio
CÂMARAS DO CORAÇÃO
 Miocárdio
 Epicárdio
 Veia cava superior
 Veia cava inferior
 Músculos pectíneos
 Aurícula
ÁTRIO DIREITO
 Aurícula
 Septo interatrial
 Óstio A-V direito
 Valva tricúspide
 Músculos papilares
 Cordas tendíneas
 Septo interventricular
VENTRÍCULO DIREITO
 Septo interventricular
 Valva do tronco pulmonar
 Veias pulmonares
 Óstio A-V esquerdo
 Músculos pectíneos
 Aurícula
ÁTRIO ESQUERDO
 Aurícula
 Parede três vezes mais espessa
 Pressão sanguínea seis vezes maior 
 Valva bicúspide (mitral)
 Músculos papilares
 Cordas tendíneas
VENTRÍCULO ESQUERDO
 Cordas tendíneas
 Valva da aorta
 Artérias
 Infarto do miocárdio
 Veias
 Capilares
VASOS SANGUÍNEOS
 Veias cavas
 Tronco pulmonar
 Veias pulmonares
 Artéria Aorta
GRANDES VASOS
FISIOLOGIA DO SISTEMA 
CARDIOVASCULARCARDIOVASCULAR Bomba muscular
 Ciclo cardíaco
 Diástole
 Sístole
AÇÃO DO CORAÇÃO
 Sístole
VENTRÍCULO ESQUERDO
VENTRÍCULO DIREITO
ARTÉRIA 
AORTA
ARTÉRIA VEIA CAVA 
VALVA 
TRICÚSPIDE
VALVA 
BICÚSPIDE
ÁTRIO DIREITO
ÁTRIO 
ESQUERDO
DIÁSTOLE
ARTÉRIA 
PULMONAR
VALVA 
PULMONAR
VÁLVA 
AÓRTICA
VEIA CAVA INFERIOR
VEIA CAVA 
SUPERIOR
VEIAS 
PULMONARES
SÍSTOLE
 Músculo cardíaco especializado
 Nó sinoatrial
 Nó Atrioventricular
 Feixe de Hiss
COMPLEXO ESTIMULANTE DO 
CORAÇÃO
 Feixe de Hiss
 Ramos direito e esquerdo
 Fibras de Purkinje
 Influência do SNA
 Dupla
 Fechada
 Completa
 Pequena circulação
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
 Pulmonar
 Grande circulação
 Sistêmica
 Miocárdio: tecido muscular estriado cardíaco
 Musculatura do Ventrículo Esquerdo
 Artéria  Veia
PONTOS IMPORTANTES
 eferente aferente
 pulsátil não pulsátil
 não colaba colaba
 Nó sinoatrial: marcapasso
 Circulação sanguínea: dupla, fechada e completa
 Pequena circulação
 Artéria pulmonar: sangue venoso
PONTOS IMPORTANTES
 Veia pulmonar: sangue arterial
 Hematose e Efeito Bohr
EDEMA PULMONAREDEMA PULMONAREDEMA PULMONAREDEMA PULMONAR
secundário à Insuficiência Cardíaca Congestiva:
mecanismos, sintomas e tratamento
ICC e a Congestão Vascular PulmonarICC e a Congestão Vascular Pulmonar
Infarto do Miocárdio
Diminuição da contratilidade cardíaca
Baixo Débito Cardíaco (DC)Baixo Débito Cardíaco (DC)
Diminuição da Função Renal
Retenção de líquido no LEC
Aumento na Pressão Sistêmica de Enchimento
Aumento do Retorno Venoso (RV)
ICC e a Congestão Vascular PulmonarICC e a Congestão Vascular Pulmonar
Infarto do Miocárdio
Coração Direito:
Mesmo em presença de lesão tecidual importante,
o VD consegue manter um certo fluxo em direção
aos pulmões porque trabalha em pressões baixasaos pulmões porque trabalha em pressões baixas
PA sistólica média no VD: 8 mm Hg
Coração Esquerdo:
Trabalha contra uma resistência muito mais alta,
por isso precisa imprimir pressões muito maiores
para garantir a circulação sistêmica funcional
PA sistólica média no VE: 120 mm Hg
ICC e a Congestão Vascular PulmonarICC e a Congestão Vascular Pulmonar
Retorno Venoso aumentado
+
Deficiência proporcionalmente maior no VE
Congestão Vascular Pulmonar
Elevação da Pressão de Enchimento Pulmonar
EDEMA PULMONAREDEMA PULMONAR
Causa mais comum na ICC:
A congestão pulmonar eleva a Pressão Capilar (PC) do seu nível normal de 8 
mm Hg
até níveis próximos da Pressão Coloidosmótica do Plasma (PCP), de 28 mm Hg. 
Isso
Desequilíbrio nas Forças de StarlingDesequilíbrio nas Forças de Starling
Isso
cria tendência de saída de líquido em direção ao parênquima dos pulmões
Outras causas de Edema:
- deficiência linfática
- lesões na Membrana Respiratória
- pneumonias infecciosas
- aspiração de suco gástrico
- toxinas
Evolução do Edema:Evolução do Edema:
Estágio I: 
NÃO há aumento no volume 
intersticial
A drenagem linfática compensa A drenagem linfática compensa 
plenamente
o extravasamento de líquido 
pelos capilares
Sintomas ausentes
Evolução do Edema:Evolução do Edema:
Estágio II:
O extravasamento de líquido excede a 
capacidade da drenagem linfática, portanto
o volume intersticial sofre um aumento
Conseqüências:
-compressão dos sacos alveolares
-diminuição da expansibilidade pulmonar
-diminuição dos volumes pulmonares
Estágio II: edema intersticial
Corte anátomo-patológico de um pulmão
apresentando edema intersticial:
-superfície pleural lisa e brilhante
-lóbulos fortemente marcados devido ao
intenso fluxo linfáticointenso fluxo linfático
Sintomas:
A rigidez do parênquima causa diminuição
da expansibilidade e colabamento de peque-
nos sacos alveolares (microatelectasias)
Evolução do Edema:Evolução do Edema:
Estágio III:
O volume limite do interstício é
ultrapassado, e o líquido então
invade os espaços alveolares
Conseqüências:
-diluição ou inativação do líquido 
surfactante (aumenta a tensão
superficial alveolar)
-diminuição da área disponível 
para trocas gasosas
-criação de novos espaços mortos
funcionais
Alvéolo inundado
Capilares
Congestionados
Hemorragia
Diagnóstico de Imagem:Diagnóstico de Imagem:
Raio X de Tórax
Sintomas Respiratórios Clínicos:Sintomas Respiratórios Clínicos:
• Súbita dificuldade respiratória extrema
• Intensa sensação de afogamento e opressão no tórax
• Ansiedade, agitação e sudorese
• Tosse e expectoração de líquido alveolar
• Utilização dos músculos respiratórios acessórios
• Respiração ruidosa: silvos inspiratórios e gorgolejo expiratório• Respiração ruidosa: silvos inspiratórios e gorgolejo expiratório
• Taquipnéia
• Hipoxemia severa e cianose 
• Estafa e parada respiratória
VE debilitado
Acúmulo de sangue nos pulmõesAumento do Retorno Venoso
Acidente isquêmico
Edema pulmonar
Diminuição da oxigenação arterial
Vasodilatação periférica
Tratamento:Tratamento:
Objetivos primários
• Manter a oxigenação sanguínea
• Diminuir a congestão da circulação pulmonar
Medidas imediatas:
• Oxigenoterapia a 100% (máscara ou catéter nasal)
• Intubação e ventilação mecânica, se necessárias
• Vasodilatador: Nitroglicerina sub-lingual ou endovenosa
• Diurético: Furosemida endovenosa
• Sangria de 300 a 500 ml
• Aplicação de torniquetes nos braços e pernas
• Manter paciente em posição sentada ou decúbito elevado
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
INTRODUÇÃO
As modificações no tratamento da parada
cardíaca com ACLS foram idealizadas para
minimizar as interrupções das compressões
torácicas para verificação de pulso e ritmo.torácicas para verificação de pulso e ritmo.
DESFIBRILAÇÃO
 O que já era estabelecido ?
A desfibrilação imediata é adequada para todos socorristas que
atendem casos de colapso SÚBITO testemunhado, com DEA
disponível no local.
 O que é novo?
Realizar compressão torácica antes da desfibrilação quando a
equipe de resgate do SME chega ao local em mais de 4 a 5 min.
POR QUÊ ???
Por que a Prioridade para 
RCP?
 Dois de 3 estudos demonstraram que 1,5 a 3 min de RCP
aplicada pela equipe de SME, antes de tentar a
desfibrilação, melhoraram a sobrevivência para vítimas
de PCR com FV, se a equipe de resgate do SME chegasse
no local 4 a 5 min depois do acionamento do SME.
 Mesmo que o choque eliminar a FV, quando o coração
fica sem oxigênio por vários minutos antes da aplicação
do choque, é improvável que consiga bombear o sangue
eficazmente nos 1°s seg ou min após a desfibrilação
Um período de realização de RCP antes da aplicação
dos choques produzirá um certo fluxo sangüíneo para o
coração !
1 Choque mais RCP Imediata 
para a Tentativa de 
DesfibrilaçãoAplicação de choques únicos
Aplicar imediatamente 1 ciclo de RCP
 Os socorristas não devem interromper as
compressões torácicas para verificar ritmo ou
pulso até a realização de 5 ciclos ( 30
compressões: 2 ventilações) ou 2 minutos.
1 Choque mais RCP Imediata para 
a Tentativa de Desfibrilação
RCP ( 5 ciclos ou 2 min)
Verifica ritmo se FV/TV...
Choque único
não verificar ritmo !!!não verificar ritmo !!!
RCP ( 5 ciclos ou 2 min)
Verifica ritmo se FV/TV ... Ritmo não chocável
Choque único Verificar pulso
RCP
Verifica ritmo
Por que não verificar ritmo 
após o Choque?
Mesmo quando a aplicação do choque é capaz de
reverter a FV, a maioria das vítimas demonstra um ritmo
cardíaco sem perfusão nos 1°s min após a desfibrilação.
Essas vítimas precisam de RCP imediata, especialmente
de compressões torácicas !!!de compressões torácicas !!!
Resumindo
 A RCP deve ser reiniciada imediatamente após cada choque !
 O pulso e o ritmo NÃO devem ser verificados após o choque !
 As verificações do ritmo são verificadas sempre após 5 ciclos de RCP As verificações do ritmo são verificadas sempre após 5 ciclos de RCP
!
 Observou-se que não eram realizadas
 compressões torácicas
 24 a 49% do tempo de RCP
Qual a Dose Ideal doChoque 
?
 Desfibrilador Monofásico
360 J
 Desfibrilador Bifásico
150 a 200 J
Drogas
 Devem ser administradas imediatamente após verificação do ritmo.
 A administração do medicamento não deve interromper a RCP !
 A epinefrina pode ser administrada a cada 3 a 5 min – 1 mg/dose
 Dose única de Vasopressina pode ser administrada para substituir a 1ª ou 2ª
dose de epinefrina.
 Os antiarrítmicos devem ser considerados após a 1ª dose de vasopressores.
 Amiodarona é preferível a Lidocaína !
 Procainamida foi retirada dos algoritmos de PCR !
ALGORITMO FV/TV
 Paciente Inconsciente ??
 Avaliar consciência;
 Pedir ajuda e um DEA ou carrinho de PCR;
 Vestir luvas de proteção
 ABCD 1°
 A: Obstrução de VAs ??
Manobra de inclinação da cabeça e elevação
do queixo + varredura digital;
 B: Ventilando ??
Ventilar ambu 2 ventilações de resgate !
ALGORITMO FV/TV
 C: Pulso ?? Não
Se PCR < 4 a 5 min verificar ritmo choque!!
Se PCR tardia RCP é prioridade 
 D: Desfibrilar
Se FV/TV Choque 360 JSe FV/TV Choque 360 J
RCP 5 ciclos ou 2 min
Verificar ritmo
Se não chocável verificar pulso !
Se FV/TV... Choque e iniciar ABCD 2°
ABCD Secundário
 A: Intubação
 B: Analise a ventilação ( posicionamento do
tubo, seletividade, expansão)tubo, seletividade, expansão)
 C: Monitorização cardíaca
Acesso EV Drogas
RCP ( 5 ciclos ou 2 min)
Verifica ritmo se FV/TV...
Choque único = 360 J
não verificar ritmo !!!
RCP ( 5 ciclos ou 2 min)
Epinefrina 1 mg a cada 3-5 min
Amiodarona 300 mg
Verificar ritmo
FV/TV Ritmo não chocável
Choque 360 J 
RCP Verificar pulso
Verifica ritmo
Amiodarona 300 mg
Epinefrina 1 mg a cada 3-5 min
Amiodarona 150 mg
CONSIDERAÇÕES GERAIS NA 
GESTANTEGESTANTE
TRAUMATIZADA
Introdução
 A grávida pode necessitar de suporte intensivo por dois
motivos principais (geralmente)
 Primeiro: alguns estados de doença são próprios da gravidez
tais como eclâmpsia (pressão elevada no fim da gravidez) e a
síndrome de hemólise, enzimas hepáticas elevadas, baixasíndrome de hemólise, enzimas hepáticas elevadas, baixa
contagem de plaquetas (HELLP)
 Segundo: outras doenças graves que não são próprias da
gravidez, tais como doenças tromboembólicas, doenças
cardíacas e traumatismos.
 Tais situações podem manifestar de maneira diferente e
necessitam de rápida intervenção
Alterações fisiológicas
 Cardiovasculares: o volume de sangue aumenta 
a cada trimestre no curso da gravidez (o que 
pode levar as sinais de choque hemorrágico 
tardio- sinal de alerta!!!!)tardio- sinal de alerta!!!!)
 O débito cardíaco aumenta de 30% a 50% 
durante a gravidez normal, com a maior parte 
ocorrendo durante o primeiro trimestre.
 Pode ocorrer uma diminuição do débito cardíaco 
de caráter significativo (25% a 30%) no terceiro 
trimestre de gravidez.
 Assim como a pressão arterial que sofre uma 
queda em torno de 5 a 10 mmhg no segundo 
trimestretrimestre
 Respiratórias: incluem o aumento no volume 
corrente de aproximadamente 40% e a diminuição 
da capacidade funcional residual (FRC).
 A combinação do FRC e o aumento no consumo 
diminui as reservas de oxigenio da mãe e, 
subsequentemente aumenta o risco de hipoxia subsequentemente aumenta o risco de hipoxia 
fetal.
 Gastrintestinais: as mudanças hormonais e 
anatômicas na gravidez afetam o trato 
gastrintestinal. Uma redução na pressão do 
esfíncter inferior do esôfago e aumentam o refluxo 
gastresofágico, contribuindo para um aumento 
nas chances de aspiração – além de alterações nas chances de aspiração – além de alterações 
como náuseas, dispepsias.
 Hematológico: o aumento de 40 a 60% no volume 
plasmático que ocorre no terceiro trimestre é 
associado com um aumento na massa de glóbulos 
vermelhos de apenas 25%.
 O aumento desproporcionado no volume 
plasmático resulta em anemiaplasmático resulta em anemia
 No primeiro trimestre da gravidez o útero se
encontra protegido pelos ossos da bacia e a
espessura de suas paredes está aumentada. No
segundo trimestre o útero deixa de ser
protegido pela pelve, passando a ser abdominal,
porém o feto é protegido por grande quantidade
de líquido amniótico. No terceiro trimestre o
útero atinge as suas maiores dimensões, as suasútero atinge as suas maiores dimensões, as suas
paredes tornam-se mais adelgaçadas e a
quantidade de líquido amniótico diminui
ficando, então o feto mais susceptível ao
trauma, neste período.
 Um fato importante a ser conhecido é o da 
influência postural materna sobre seu sistema 
circulatório. Em posição supina, o útero 
volumoso comprime a veia cava inferior, 
reduzindo o retorno venoso alterando as 
condições hemodinâmicas e aumentando a 
pressão venosa no sistema venoso dos membros pressão venosa no sistema venoso dos membros 
inferiores e das veias ilíacas. 
Avaliação do inicio do 
trabalho de parto
 Os sinais do trabalho de parto são:
 Contrações dolorosas (intervalos de tempo
menores, pelo menos 2 fortes em menos de 10
minutos)minutos)
 Apagamento e dilatação do colo (03-05 cm)
 Perda de liquido amniótico
 Secreção sanguinolenta – rompimento do
tampão mucoso.
Observações gerais
 O toque vaginal deve ser feito somente se
necessário para avaliação da dilatação (evitar
vários toques – risco de estimulação e
antecipação do trabalho de parto)
A gestante politraumatizada receberá o A gestante politraumatizada receberá o
protocolo igual a da mulher não gestante (A B C
D E )
 Transporte sempre em decúbito lateral
esquerdo, exceto nos casos de trauma que
impossibilitem tal manobra, desta forma o
socorrista elevará a prancha de imobilização, no
lado direito.
PARTICULARIDADES NA 
CLASSIFICAÇÃO DE 
RISCO EM PEDIATRIA
SINAIS VITAIS EM PEDIATRIA
Freqüência Respiratória
• No lactente e sobretudo no recém-nascido prematuro, os 
movimentos respiratórios podem ser irregulares, arrítmicos, 
intermitentes e ainda com alternância da profundidade. 
•Existem dois tipos de movimentos respiratórios:
 Torácico (costal) predominante em crianças >7anos.
IDADE FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
(incursões/minuto)
RN 30 a 50 
ATÉ 06 MESES 20 a 30 
De 06 MESES a 02 ANOS 20 a 30
DE 02 a 12 ANOS 12 a 20 
 Abdominal (diafragmático) encontrado em RN e lactentes.
Fonte: STAPE, ADALBERTO et al., Manual de Normas em Terapia Intensiva. São Paulo: SARVIER, 1998. 
SINAIS VITAIS EM PEDIATRIA
Freqüência Cardíaca (FC) 
• Freqüência (normal, bradicardia, taquicardia)
• Rítmo ( rítmico e arrítmico )
• Características (cheio e forte, fraco)
Métodos para verificação do pulso
 Por palpação: artéria femoral; braquial; pediosa.
 Nas crianças maiores: artéria braquial; radial; femoral;  Nas crianças maiores: artéria braquial; radial; femoral; 
carótida; temporal; pediosa.
Ausculta do pulso apical: método utilizado
freqüentemente com lactentes, onde normalmente é difícil a
verificação de pulso por palpação. O estetoscópio deve ser
colocado entre o mamilo esquerdo e o esterno, e a
freqüência verificada durante 60 segundos. Observar se o
aparelho esta frio, para que a criança não se assuste estimulando
o choro e alternando os dados.
FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) NORMAL POR 
IDADE
IDADE FC (batimentos/minuto)
NEONATO 70 – 190
1 ANO 80 – 130
SINAIS VITAIS EM PEDIATRIA
5 ANOS 75 – 115
10 ANOS 70 - 110
> 10 ANOS 60 - 100
Fonte: STAPE, ADALBERTO et al., Manual de Normas em Terapia Intensiva. São Paulo: SARVIER, 1998. 
SINAIS VITAIS EM PEDIATRIA
IDADE MÉDIA VALORES-
SÍSTOLE/DIÁSTOLE
0-3 MESES 75/50MMHG
3 MESES-6 MESES 85/65 MMHG
Pressão Arterial (PA) 
3 MESES-6 MESES 85/65 MMHG
6 MESES-9 MESES 85/65 MMHG
9 MESES-12 MESES 90/70 MMHG
1 ANOS-3 ANOS 90/65 MMHG
3 ANOS-5 ANOS 95/60 MMHG
5 ANOS-7 ANOS 95/60 MMHG
7 ANOS- 9 ANOS 95/60 MMHG
9 ANOS- 11 ANOS 100/60 MMHG
Fonte: SCHMITZ, Maria Edilza e cols. A Enfermagem em Pediatria ePuericultura . São Paulo: 
Atheneu,1995 
SINAIS VITAIS EM PEDIATRIA
TEMPERATURA (°C)
35,9 a 36,7°C
TEMPERATURA AXILAR CONSIDERADA NORMAL
35,9 a 36,7°C
FEBRE ALTA
= ou > 39°C
AVALIAÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA
DIFICULDADE RESPIRATÓRIA DIFICULDADE RESPIRATÓRIA 
&
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
TRIÂNGULO DA AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA
AVALIAÇÃO 
CARDIORESPIRATÓRIA
APARÊNCIA
TRABALHO 
DA 
RESPIRAÇÃO
CIRCULAÇÃO
DIFICULDADE & INSUFICIÊNCIA 
RESPIRATÓRIA
• APARÊNCIA: Reflete adequação da oxigenação (cor)
e ventilação (tônus muscular e estado mental)
DIFICULDADE 
RESPIRATÓRIA
INSUFICIÊNCIA 
RESPIRATÓRIA
ALERTA, ANSIOSA
(choro, agitação, 
irritabilidade, inquietação)
ESTADO NEUROLÓGICO 
ALTERADO
(agitação e irritabilidade 
intensas, cansaço intenso e 
visível, prostração,alteração do 
nível de consciência)
NORMOCORADO, 
HIPOCORADO, 
ACROCIANÓTICO
ACROCIANOSE, PELE 
“MOSQUEADA” OU “MOTEADA”, 
CIANOSE GENERALIZADA
DIFICULDADE & INSUFICIÊNCIA 
RESPIRATÓRIA
TRABALHO DA RESPIRAÇÃO
•Um aumento do trabalho da respiração, geralmente indica áreas de
obstrução das vias aéreas.
VIAS AÉREAS INFERIORESVIAS AÉREAS SUPERIORES
•ESTRIDOR
VIAS AÉREAS INFERIORES
•SIBILOS
•RETRAÇÕES
•Uma diminuição do trabalho da respiração, geralmente indica
insuficiência respiratória (redução do volume corrente ou da freqüência
respiratória).
Tipicamente, a criança desenvolve primeiro dificuldade e aumento do
trabalho da respiração. Se o problema não for detectado e o processo
interrompido, pode ocorrer deterioração até a instalação da insuficiência
respiratória.
SINAIS DE DIFICULDADE E 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA 
IMINENTE
SINAIS INICIAIS DE HIPOXEMIA INCLUEM:
•COLORAÇÃO DA PELE / MUCOSAS ACROCIANOSE,•COLORAÇÃO DA PELE / MUCOSAS ACROCIANOSE,
PELE MOSQUEADA, CIANOSE
•AGITAÇÃO
•IRRITABILIDADE
•SUCÇÃO DÉBIL, OU INCAPACIDADE DE MANTER UM
ESFORÇO PARA ALIMENTAÇÃO (RN’s e Lactentes)
•SONOLÊNCIA (Criança maior)
SINAIS DE DIFICULDADE E INSUFICIÊNCIA 
RESPIRATÓRIA IMINENTE
•TAQUIPNÉIA Resposta mais comum da criança ao aumento das
necessidades respiratórias.
Embora resulte , mais comumente, de hipóxia e hipercapnia, a
taquipnéia também pode ser uma resposta secundária a acidose
metabólica, dor, ansiedade e insulto do Sistema Nervoso Central.
•TAQUICARDIA Juntamente com a taquipnéia, representam sinais•TAQUICARDIA Juntamente com a taquipnéia, representam sinais
variáveis de dificuldade de qualquer etiologia no paciente pediátrico; isto
inclui o paciente com comprometimento respiratório.
• RETRAÇÕES INTERCOSTAIS, SUBCOSTAIS, SUBESTERNAIS,
SUPRA-ESTERNAIS E SUPRA-CLAVICULARES.
• BATIMENTO DE ASAS DE NARIZ (BAN) Sinal de agravamento
do quadro.
• GEMIDO Essa resposta representa o fechamento da glote ao fim
da expiração, gerando uma pressão expiratória final positiva adicional, a
qual em muitos estados patológicos é necessária para prevenir que os
alvéolos comprometidos se colapsem.
SINAIS DE DIFICULDADE E INSUFICIÊNCIA 
RESPIRATÓRIA IMINENTE
•POSIÇÃO DE CONFORTO A qual equivale à compensação
anatômica mais adequada que a criança pode gerar em relação
ao seu estado patológico. Geralmente encontrada em crianças
com comprometimento das vias aéreas superiores.
•POSIÇÃO DE FUNGADA A criança assume uma posição
ereta, inclinando-se para frente e gerando sua própria manobraereta, inclinando-se para frente e gerando sua própria manobra
de elevação da mandíbula para facilitar a abertura das vias
aéreas superiores.
•POSIÇÃO TRIPÓIDE Que consiste em postura ereta,
inclinação para a frente e apoio do tórax superior pelo uso dos
braços estendidos. Isso permite o uso pleno do eixo
toracoabdominal para o trabalho da respiração.
•PREFERÊNCIA POR RESPIRAR COM A BOCA ABERTA
O que sugere disfagia com a incapacidade de deglutir secreções
ou a presença geral de “fome de ar”.
SINAIS DE DIFICULDADE E 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA IMINENTE
• AUSCULTA DO TÓRAX PODE REVELAR
DIMINUIÇÃO DA ENTRADA DE AR, MURMÚRIODIMINUIÇÃO DA ENTRADA DE AR, MURMÚRIO
RESPIRATÓRIO PRECÁRIO E BRADIPNÉIA À MEDIDA
QUE A CRIANÇA EVOLUI PARA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA.
SUPORTE BÁSICO e AVANÇADO DE VIDASUPORTE BÁSICO e AVANÇADO DE VIDA
EM PEDIATRIAEM PEDIATRIA
SUPORTE BÁSICO e AVANÇADO DE VIDASUPORTE BÁSICO e AVANÇADO DE VIDA
EM PEDIATRIAEM PEDIATRIA
Prevenção RCP precoce Acesso a SME Suporte Avançado
da Lesão de Vida
CORRENTE DA SOBREVIVÊNCIA
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
PALS – PEDIATRIC ADVANCED LIFE SUPPORT
SAVP – SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Perfil Epidemiológico
Causas diferentes de PCR entre crianças e adultos
Prevenção RCP precoce Acesso a SME Suporte Avançado
da Lesão de Vida
Causas diferentes de PCR entre crianças e adultos
2ª infância
Traumas
Causas/riscos PCR pré-hospitalar:
1ª infância
síndrome da morte súbita infantil
doenças respiratórias
obstrução de vias aéreas
acidente por submersão
sepse e doenças neurológicas
Causas mais comuns de parada 
na criança:
 Fora do
 - Trauma;
- SMSL;
- Afogamento;
 No hospital:
- Sepse;
- PR;
- Intoxicação 
- Afogamento;
- Intoxicação;
- Sufocamento;
- Asma grave cenário 
hospitalar:
- Pneumonia.
- Intoxicação 
medicamentosa;
- Distúrbios 
metabólicos;
- Arrítmias.
Parada Cardiorrespiratória
- PCR - em Crianças:
 Na criança, uma súbita PCR é rara;
 Mais comumente a IR ou circulatória é resultante de 
várias injúrias ou doenças que levam a uma progressiva 
hipoxemia e acidose, culminando em PCR;hipoxemia e acidose, culminando em PCR;
 A criança pós-PCR praticamente nunca sobrevive sem 
seqüela neurológica;
 Quando ocorre bradicardia e assistolia, a hipóxia pára o 
cérebro e órgãos vitais tornando a recuperação 
neurológica muito improvável. 
 Se há resposta à ventilação e oxigenação em menos de 5 
Parada Cardiorrespiratória 
- PCR - em crianças:
 Se há resposta à ventilação e oxigenação em menos de 5 
minutos de intervenção no suporte vital há uma maior 
probabilidade de sobrevida sem dano neurológico.
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
TRAUMAS entre crianças e adolescentes
- principal causa de morte.
Prevenção RCP precoce Acesso a SME Suporte Avançado
da Lesão de Vida
- principal causa de morte.
- Fatais: 
acidentes automobilísticos
atropelamentos
acidentes com bicicletas
submersão
queimaduras
ferimentos por arma de fogo
- causas preveníveis ?
O Suporte Básico de Vida em Pediatria 
consiste da promoção de 
Ressuscitação Cardiopulmonar, sem 
Suporte Básico de Vida 
- SBV- em Pediatria:
Ressuscitação Cardiopulmonar, sem 
equipamento ou com ventilação com 
bolsa-máscara ou equipamentos de 
barreira, até que possa ser oferecido 
Suporte Avançado de Vida - SAV.
Ressuscitação Cardiopulmonar
- RCP - em Pediatria:
A ressuscitação cardiopulmonar e os cuidados do SBV e 
SAV, tem a finalidade de:
1- Preservar a vida;1- Preservar a vida;
2- Restaurar a vida;
3- Aliviar o sofrimento;
4- Limitar as seqüelas.
Suporte Básico de Vida
ABC da Ressuscitação em crianças:
A - Abertura da via aérea;A - Abertura da via aérea;
B – Respiração;
C - Circulação.
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
ABC da RCP e a ativação do SME:
Prevenção RCP precoce Acesso a SME Suporte Avançado
da Lesão de Vida
ABC da RCP e a ativação do SME:
- Identificação do ambiente e causa;
- PCR presente ou iminente; 
- Avaliar presença ou extensão da lesão;
- Identificar nível de consciência.
 A PR, normalmente precede a PC em crianças; 
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Prevenção RCP precoce Acesso a SME Suporte Avançado
da Lesão de Vida
 A PR, normalmente precede a PC em crianças; 
 Priorizar a ventilação precoce e início das 
manobras de ressuscitação à ativação precoce do 
SME;
 Quando a vítima não responde à estimulação, 
deve-se avaliar as vias aéreas e mantê-las abertas; Não retirar corpo estranho às cegas.
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Ressuscitação Cardiopulmonar Precoce
A: Abertura de via aérea
Elevação da mandíbula.
Imobilização da coluna com abertura 
da via aérea na criança com provável 
trauma de cabeça e pescoço. 
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Ressuscitação Cardiopulmonar Precoce
B: 
Respiração:
Olhar
Posicionamento da cabeça e mento.
Olhar
Escutar
Sentir
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
B: Respiração de Salvamento
Respiração boca a boca no 
lactente. Cobrir nariz e boca.
Respiração boca a boca na criança.
Fechar o nariz da vítima. Dar 2 
respirações lentas.
Realizar 2 ventilações com 
bolsa-valva-máscara
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
B: Respiração de Salvamento
Posição de Recuperação
Se o lactente ou criança não apresenta 
resposta, não tem evidência de
trauma e a respiração é eficiente,
mantê-lo nessa posição e ativar
B- Respiração
mantê-lo nessa posição e ativar
o SME.
Palpando o pulso 
braquial num lactente
Avaliação da circulação: 
verificação de pulsos
C - Circulação SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
braquial num lactente
Palpando o pulso 
carotídeo na criança 
acima de 1 ano
Posição das mãos envolvendo o tórax do RN
Relação 
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDAC - Circulação
Compressões torácicas externas no RN
Relação 
compressão/
ventilação:
3:1
Compressões torácicas no 
lactente na palma da mão e 
realização da RCP enquanto 
o lactente é carregado
Compressões torácicas
externas no lactente
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDAC - Circulação
Posição apropriada para compressão 
torácica no lactente e posicionamento da 
cabeça para facilitar a ventilação
Relação compressão/ventilação: 5:1
Compressões torácicas 
externas na criança
Reavaliar o lactente
e a criança após 20 
ciclos de compressões 
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
C - Circulação
Relação compressão/ventilação: 30:2
Posição para compressão torácica 
nas crianças de 1 a 8 anos 
ciclos de compressões 
e ventilações 
(aproximadamente 
1 minuto)
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Prevenção RCP precoce Acesso a SME Suporte Avançado
da Lesão de Vida
Ativar o Ativar o 
SME após 
realizar cerca 
de
1 minuto 
de RCP
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Desobstrução de vias aéreas por corpo 
estranho em lactente de até 1 ano
Compressões torácicas para
liberação de VA obstruídas
Desobstrução de vias aéreas 
por corpo estranho em 
criança acordada acima 
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
criança acordada acima 
de 1 ano
Manobra de Heimlich
Desobstrução de vias aéreas 
por corpo estranho em 
criança inconsciente acima 
de 1 ano
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Manobra de Heimlich
Atendimento à vítima de quase-
afogamento
 É uma das principais causas de morte em crianças no
mundo inteiro. A duração e gravidade da hipoxia
persistente resultante da submersão é o único e mais
importante fator determinante no resultado.
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
 A RCP, particularmente a respiração de resgate, deveria
ser realizada assim que a vítima de submersão
inconsciente fosse retirada da água. Se possível, a
respiração de resgate deve ser feita enquanto a vítima
ainda está na água, se a segurança do socorrista estiver
garantida.
 Se a criança não apresenta sinais de circulação 
(respiração normal, tosse ou movimentos) após oferecer 
as respirações de resgate iniciais, iniciar as compressões 
torácicas.
Atendimento à criança vítima de 
quase-afogamento
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
as respirações de resgate iniciais, iniciar as compressões 
torácicas.
 Não há evidência de que a água atue como um corpo 
estranho e não se deve perder tempo na tentativa de 
remover água da vítima. Estas manobras podem causar 
injúrias e atrasar o início da RCP.
Atendimento à criança vítima de 
intoxicação
 O tratamento inicial emprega os princípios básicos: avaliar e 
rapidamente assegurar oxigenação, ventilação e circulação 
adequadas.
 Prioridades subsequentes: reversão dos efeitos adversos da 
toxina se possível e prevenção de posterior absorção do 
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
toxina se possível e prevenção de posterior absorção do 
agente. 
 Conhecimento do potencial do agente ou reconhecimento 
dos sinais clínicos característicos (toxídromes) para uma 
toxina em particular pode ser a chave do sucesso da 
ressuscitação. 
Atendimento à criança 
vítima de intoxicação
 Centro de Informações Toxicológicas de 
Campo Grande
Responsável: Márcio Toledo
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Responsável: Márcio Toledo
Av. Eng. Luthero Lopes, 36 - Aero Rancho -
CEP: 79.084-180 - Campo Grande/MS 
Telefone: (67) 386-8655 e 378-2558
Fax: (67) 381.2996(CIT)
E-mail: civitoxms@bol.com.br
Algoritmo RCP
SIM
NÃO
Método adequado de estabilização da coluna 
cervical e VAS na criança com lesões múltiplas.
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Imobilização 
de lactente
e criança
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Imobilização de coluna no trauma de lactente e criança 
pequena em posição neutra com cuidado para evitar o 
comprometimento da via aérea, respiração e circulação e 
permitir adequada visualização e monitorização.
Escore de trauma pediátrico 
e
escore revisado de trauma
Escore de trauma pediátrico
Pontuação
Características dos pacientes +2 +1 -1
Peso (kg) >20 10-20 <10
Via aérea Normal Sustentada Não sustentada
Pressão sistólica (mm Hg) >90 50-90 <50
Sistema nervoso central Alerta Confuso Em coma
Ferida aberta Ausente Pequena Grande
Fratura óssea Ausente Fechada Aberta, múltiplaFratura óssea Ausente Fechada Aberta, múltipla
Escore revisado de trauma
Escala de Pressão Freqüência 
coma de sistólica respiratória Pontuação
Glasgow (mm Hg) (mov/min)
13-15 >89 10-29 4
9-12 76-89 >29 3
6-8 50-75 6-9 2
4-5 1-49 1-5 1
3 0 0 0
Suporte Avançado de Vida em Pediatria -
SAVP
O SAVP se aplica à avaliação e suporte da função 
Prevenção RCP precoce Acesso a SME Suporte Avançado
da Lesão de Vida
O SAVP se aplica à avaliação e suporte da função 
pulmonar e circulatória no período que antecede, 
durante e após a parada. Consistente com a corrente de 
sobrevivência, o SAVP deve focar-se na prevenção das 
causas de parada e na detecção precoce e rápido 
tratamento do comprometimento ou parada 
cardiopulmonar, na criança criticamente enferma ou 
traumatizada.
Intubação com cânula 
nasofaríngea encurtada
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Posição correta da criança com 
+ de 2 anos para ventilação e 
intubação traqueal
Posição correta da máscara facial para 
oxigenação com AMBU
Pressão sobre a cricóide (manobra de Sellick)
Aparelho bolsa-valva auto 
inflável com e sem reservatório 
de oxigênio
Tamanho Aproximado para Idade
(Peso)
Diâmetro Interno do 
Tubo Traqueal, mm
Tamanho do Cateter 
de Aspiração, F
Bebês prematuros (< 1 kg) 2,5 5
Bebês Prematuros (1 – 2 kg) 3,0 5 ou 6
Bebês Prematuros (2 – 3 kg) 3,0 a 3,5 6 ou 8
0 meses a 1 ano/lactentes (3 – 10 kg) 3,5 a 4,0 8
1 ano/criança pequena (10 – 13 kg) 4,0 8
3 anos/criança (14 – 14 kg) 4,5 8 ou 10
Tamanhos de Tubo Traqueal e de Aspiração Pediátricos*
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
5 anos/criança (16 – 20 kg) 5,0 10
6 anos/criança (18 – 25 kg) 5,5 10
8 anos/criança a adultos pequenos 
(24 – 32 kg)
6,0 com cuff 10 ou 12
12 anos/adolescente (32 – 54 kg) 6,5 com cuff 12
16 anos/adulto (50+kg) 7,0 com cuff 12
Mulher adulta 7,0 – 8,0 com cuff 12 ou 14
Homem adulto 7,0 – 8,0 com cuff 14
*Essas são aproximações e devem se ajustadas, baseadas na experiência clínica. A seleção do tubo traqueal para a criança, deve ser baseada 
no tamanho ou idade da mesma. Um tamanho maior e um menor deve ser considerado, para variações individuais. O emprego de 
codificação colorida, baseadono comprimento ou tamanho da criança, pode facilitar a aproximação do tamanho correto do tubo traqueal. 
 Para crianças maiores de 1 ano, a estimativa do tamanho 
do tubo traqueal pode ser obtida através da seguinte 
equação:
Cálculo do tamanho do tubo traqueal
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Tamanho do tubo traqueal (mm) = (idade em anos/4) + 4
Se for necessário um tubo traqueal com cuff será melhor 
utilizar uma ligeira modificação dessa fórmula para 
calcular o tamanho do tubo traqueal:
Tamanho do tubo traqueal (mm) = (idade em anos) + 3
 A profundidade de inserção do tubo traqueal pode
ser estimada através da seguinte fórmula:
Profundidade de inserção (cm) = diâmetro interno 
do tubo (em mm) x 3.
Cálculo da profundidade do tubo traqueal
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
do tubo (em mm) x 3.
Uma fórmula alternativa para estimar a apropriada
profundidade de inserção em crianças > de 2 anos de
idade é:
Profundidade de inserção (cm) = (idade em anos/2) + 12
Introdução do laringoscópio.
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Posição da lâmina do laringoscópio 
curva e reta
Método mnemônico DOPE:
Se houver deterioração clínica da criança intubada, 
considere algumas possibilidades:
Deslocamento do tubo
Se houver deterioração clínica da criança intubada, 
considere algumas possibilidades:
Deslocamento do tubo
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Deslocamento do tubo
Obstrução do tubo
Pneumotórax
Equipamento falho
Deslocamento do tubo
Obstrução do tubo
Pneumotórax
Equipamento falho
Anatomia da membrana 
cricotiróidea
SAV P– SUPORTE AVANÇADO 
DE VIDA EM PEDIATRIA
Cricotireoidotomia percutânea
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Canulação intra-óssea
 1 a 3 cm abaixo da
tuberosidade tibial;
 Em crianças < 6 anos;
 Qualquer droga ou fluido de 
uso EV pode ser administrado 
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
 Qualquer droga ou fluido de 
uso EV pode ser administrado 
sob pressão;
 Usar agulhas p/ infusão intra-
óssea ou agulhas de aspiração 
de medula óssea;
 Acesso de fácil obtenção 
mesmo sem experiência. 
Drogas na RCP:
Dá-se ênfase à necessidade de interromper a cadeia de 
eventos que levam à PC, essa ênfase inclui íntima 
atenção à administração e liberação de oxigênio, 
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
atenção à administração e liberação de oxigênio, 
manutenção das vias aéreas e rápida obtenção de um 
acesso venoso vascular seguro, após obtenção desses 
fatores entram em consideração os complementos 
farmacológicos.
DROGAS UTILIZADAS EM SUPORTE 
AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Saúde da Criança e do Adolescente - UEL
Medicações Utilizadas no SAVP, para 
Parada Cardíaca e Arritmias 
Sintomáticas
Medicações Doses Pediátricas Observações
Adenosina
0.1 mg/kg
Segunda dose: 0.2 mg/kg
Dose única máxima:12 mg
Bolus IV/IO rápido.
Rápido flush para alcançar
circulação central.
Monitor ECG durante a dose.
Amiodarona 5 mg/kg IV/IO Bolus IV/IO rápido.
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Amiodarona 
para FV/TV sem 
pulso
Amiodarona 
para 
taquicardias 
com perfusão
5 mg/kg IV/IO
Dose de ataque: 5 mg/kg 
IV/IO 
Dose máxima: 15 mg/kg por 
dia
Bolus IV/IO rápido.
IV em 20 a 60 minutos.
Não é recomendado o uso de rotina, 
concomitante com medicações que 
prolongam o intervalo QT. Hipotensão 
é o efeito colateral mais freqüente.
Sulfato de 
atropina*
0.02 mg/kg
Dose mínima: 0.1 mg
Máxima dose única: 0.5 mg 
em criança, 1.0 mg em 
adolescente. Pode repetir 
uma vez.
Pode ser dada IV, IO ou ET. Pode 
ocorrer taquicardia e dilatação 
pupilar, mas a dilatação pupilar não é 
fixa.
Medicações Utilizadas no SAVP, para 
Parada Cardíaca e Arritmias 
Sintomáticas
Medicações Doses 
Pediátricas 
Observações
Cloreto de 20 mg/kg (0.2 Administrar infusão IV lenta para 
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Cloreto de 
Cálcio 10% = 
100 mg/ml
(= 27.2 mg/ml 
de Ca 
elementar)
20 mg/kg (0.2 
ml/kg) IV/IO
Administrar infusão IV lenta para 
hipocalcemia, hipermagnesemia, 
intoxicação por bloqueadores de canal de 
cálcio, preferencialmente por acesso 
venoso central. Monitorizar a freqüência 
cardíaca: pode ocorrer bradicardia.
Gluconato de 
Cálcio 10% = 
100 mg/ml (= 
9mg/ml de Ca 
elementar)
60 – 100 mg/kg 
(0.6 – 1.0 ml/kg) 
IV/IO
Administrar infusão IV lenta para 
hipocalcemia, hipermagnesemia, 
intoxicação por bloqueadores de canal de 
cálcio, preferencialmente por acesso 
venoso central.
Medicações Utilizadas no SAVP, para 
Parada Cardíaca e Arritmias Sintomáticas
Medicações Doses Pediátricas Observações
Epinefrina para 
bradicardia
sintomática*
Epinefrina para 
IV/IO: 0.01 mg/kg (1:10 000, 0.1 ml/kg)
ET: 0.1 mg/kg (1:1000, 0.1 ml/kg)
Primeira dose:
Pode ocorrer 
taquicardia e 
hipertensão
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Epinefrina para 
parada sem pulso*
Primeira dose:
IV/IO: 0.01 mg/kg
(1:10 000, 0.1 ml/kg)
ET: 0.1 mg/kg (1:1000,
0.1 ml/kg)
Doses subseqüentes: repetir a dose inicial 
ou aumentar até 10 vezes (0.1 mg/kg, 
1:1000, 0.1ml/ kg).
Administre epinefrina a cada 3 a 5 
minutos. 
Doses IV/IO/ET tão elevadas quanto 
0.2 mg/ kg da sol. 1:1000 podem ser 
efetivas. 
Medicações Utilizadas no SAVP, para 
Parada Cardíaca e Arritmias 
Sintomáticas
Medicações Doses Pediátricas Observações
Glicose (10% ou 25% 
ou 50%)
IV/IO: 0.5 – 1.0 g/kg
1 – 2 ml/kg 50%
2 – 4 ml/kg 25%
5 – 10 ml/kg 10%
Na suspeita de hipoglicemia; evite 
hiperglicemia.
Lidocaina * IV/IO/ET: 1 mg/kg Bolus rápido
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Lidocaina *
Infusão de Lidocaina 
(iniciar após o bolus)
IV/IO/ET: 1 mg/kg
IV/IO: 20 – 50 µg/kg por 
minuto
Bolus rápido
1 a 2.5 ml/kg por hora, da solução 120 
mg/100 ml, ou use a “Regra dos 6”.
Sulfato de Magnésio 
(500 mg/ml)
IV/IO: 25 – 50 mg/kg
Dose máxima: 2 g por dose
Infusão rápida para torsades ou 
suspeita de hipomagnesemia; infusão 
em 10 a 20 minutos para asma que 
responde mal à agonistas β -
adrenérgicos
Naloxone* ≤ 5 anos ou ≤ 20 kg: 0.1 mg/kg 
> 5 anos ou > 20 kg: 2.0 mg
Para reverter totalmente o efeito 
narcótico. Repita pequenas doses 
(0.01 a 0.03 mg/kg), titulando o efeito 
desejado.
Medicações Utilizadas no SAVP, para 
Parada Cardíaca e Arritmias 
Sintomáticas
Medicações Doses Pediátricas Observações
Procainamida, para 
taquicardias com 
Doses de ataque: 15 
mg/kg IV/IO
Infusão em 30 a 60 minutos.
Não é recomendado o uso de
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
taquicardias com 
perfusão
(100 mg/ml e 500 
mg/ml)
mg/kg IV/IO Não é recomendado o uso de
rotina, concomitante com
medicações que prolongam o
intervalo QT.
Bicarbonato de Sódio
(1 mEq/ml e 0.5 
mEq/ml)
IV/IO: 1 mEq/kg 
por dose
Infunda lentamente e apenas 
se a ventilação for adequada.
*Para a administração endotraqueal, use doses maiores ( 2 a 10 vezes a dose IV); 
dilua a medicação em solução salina normal, a um volume de 3 a 5 ml e instile
no tubo. A seguir, aplique várias ventilações com pressão positiva.
Monitoração do ritmo cardíaco
Taquicardia 
sinusal
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Taquicardia 
supraventricular
Algoritm
o 
UniversaUniversa
l da 
TS/TSV 
em 
Pediatria
:
Taquicardia 
ventricular
Monitoração do ritmo cardíaco
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Assistolia
Algoritmo 
Universal 
da FV/TV,
AESP e AESP e 
Assistolia 
em 
Pediatria:
Algoritmo 
Universal 
da 
Bradicardia 
em 
Pediatria:
Medicações Utilizadas no SAVP, para 
Manutenção do Débito Cardíaco e para 
Estabilização
Pós-RessuscitaçãoMedicações Dose Média Comentário Preparações*
Amrinona Dose de ataque 
EV/IO: 0.75–1.0 mg/ 
kg IV em mais de 5 
minutos; pode ser 
repetida 2X
Inodilatador 6 X peso (em kg) = nº de 
mg diluídas para um total 
de 100 ml; assim 1 ml/h 
oferece 1 µg/kg por minuto
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIArepetida 2X
Infusão EV/IO: 5 –
10 µg/kg por minuto
Dobutamina Infusão EV/IO: 2 –
20 µg/kg por minuto
Inotrópico;
Vasodilatador
6 X peso (em kg) = nº de 
mg diluídas para um total 
de 100 ml; assim 1 ml/h 
oferece 1 µg/kg por minuto 
Dopamina Infusão EV/IO: 2 –
20 µg/kg por minuto
Inotrópico; 
cronotrópico;
vasodilatador renal
e esplâcnico em baixas 
doses; vasopressor em
altas doses
6 X peso (em kg) = nº de 
mg diluídas para um total 
de 100 ml; assim 1 ml/h 
oferece 1 µg/kg por minuto
Medicações Utilizadas no SAVP, para 
Manutenção do Débito Cardíaco e para 
Estabilização
Pós-RessuscitaçãoMedicações Dose Média Comentário Preparações*
Epinefrina Infusão EV/IO: 0.1 –
1.0 µg/kg por minuto
Inotrópico;
cronotrópico;
vasodilatador em 
doses baixas e 
vasopressor em altas 
0.6 X peso (em kg) = nº de 
mg diluídas para um total de 
100 ml; assim 1 ml/h oferece 
0.1 µg/kg por minuto
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
vasopressor em altas 
doses 
Lidocaína Dose de ataque: 1 
mg/kg
Infusão EV/IO: 20 a 
50 µg/kg por minuto
Antiarrítmico;
Inotrópico negativo 
leve. Usar baixas 
taxas de infusão se 
houver baixo débito 
cardíaco ou função 
hepática ruim
60 X peso (em kg) = nº de mg 
diluídas para um total de 100 
ml; assim 1 ml/h oferece 10 
µg/kg por minuto ou ajuste 
alternativo 120 mg/ 100 ml 
correr em 1 a 2.5 ml/kg por 
hora
Milrinona Dose de ataque: 50 –
75 µg/kg
Infusão EV/IO: 0.5 –
0.75µg/kg por minuto 
Inodilatador 0.6 X peso (em kg) = nº de 
mg diluídas para um total de 
100 ml; assim 1 ml/h oferece 
0.1µg/kg por minuto
Medicações Utilizadas no SAVP, para 
Manutenção do Débito Cardíaco e para 
Estabilização
Pós-RessuscitaçãoMedicações Dose Média Comentário Preparações*
Norepinefrina Infusão EV/IO: 
0.05 – 0.1µg/kg 
por minuto
Vasopressor 0.6 X peso (em kg) = nº de 
mg diluídas para um total 
de 100 ml; assim 1 ml/h 
oferece 0.1µg/kg por 
minuto
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
minuto
Prostaglandina Infusão EV/IO: 
0.05 – 0.1 µg/kg 
por minuto
Mantém o ducto arterioso 
aberto em doença cardíaca 
congênita cianogênica. 
Monitorizar apnéia, 
hipotensão e hipoglicemia
0.3 X peso (em kg) = nº de 
mg diluídas para um total 
de 50 ml; assim 1 ml/h 
oferece 0.1µg/kg por 
minuto
Nitroprussiato Infusão EV/IO: 
1- 8 µg/kg por 
minuto
Vasodilatador.
Preparar somente em soro 
glicosado
6 X peso (em kg) = nº de 
mg diluídas para um total 
de 100 ml; assim 1 ml/h 
oferece 0.1µg/kg por min. 
Medicações Utilizadas no SAVP, para 
Manutenção do Débito Cardíaco e para 
Estabilização
Pós-Ressuscitação
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Nas preparações das medicações, os diluentes podem ser soro 
glicosado a 5%, soro glicosado 5% diluído à metade com soro 
fisiológico, soro fisiológico, ou Ringer lactato a menos que 
haja recomendação contrária.
Taxa de infusão (ml/h) =
[peso (kg) X dose (µg/kg por minuto) X 60 min/h] 
concentração (µg/ml). 
haja recomendação contrária.
Cálculo da Taxa de Infusão
Ressuscitação Neonatal
Ressuscitação Neonatal
SAV P– SUPORTE AVANÇADO DE 
VIDA EM PEDIATRIA
Término dos esforços de 
Ressuscitação:
Apesar dos esforços dos 
profissionais de saúde, 
muitas crianças que 
apresentam uma PC apresentam uma PC 
não vão sobreviver.
Se uma criança não 
responde a pelo menos 2 
doses de epinefrina com 
retorno da circulação 
espontânea, é muito 
improvável que sobreviva 
(30 minutos).
RCP Adultos e Crianças 
maiores de 8 anos
Crianças 1 a 8 anos Lactentes < 1 ano Neonato até 28 dias
Estabelecer inconsciência e ativar o SME
Abrir vias aéreas (inclinação 
da cabeça e elevação do 
queixo ou elevação da 
mandíbula)
Inclinação da cabeça e 
elevação do queixo 
(se há trauma, use a 
elevação da 
mandíbula)
idem idem idem
Procurar pela respiração 
(Olhar, Ouvir, Sentir) se a 
vítima está respirando: 
coloque-a na posição de 
recuperação; se não estiver 
respirando ofereça 2 
Inicial:
2 respirações efetivas
2 segundos/respiração
Subsequente:
Inicial:
2 respirações efetivas
1 a 1 1/2 segundo/resp.
Subsequente:
Inicial:
2 respirações efetivas
1 a 1 1/2 segundo/resp.
Subsequente:
Inicial:
2 respirações efetivas
1 segundo/respiração
Subsequente:
COMPARAÇÃO DAS MANOBRAS DE RESSUSCITAÇÃO ENTRE OS GRUPOS DE IDADE
respirando ofereça 2 
ventilações efetivas e lentas 
12 respirações/min.
Obstrução VA:
compressões 
abdominais - Manobra 
de Heimlich
Subsequente:
20 respirações/min.
Obstrução VA:
compressões 
abdominais – Manobra 
de Heimlich
20 respirações/min.
Obstrução VA:
golpes no dorso e 
compressões torácicas 
(sem compressões 
abdominais)
30 - 60 resp./min.
Obstrução VA:
golpes no dorso e 
compressões torácicas
(sem compressões 
abdominais)
Sinais de Circulação: 
procurar por respiração 
normal, tosse ou movimento, 
pulso: se presentes – ofereça 
suporte ventilatório; se 
ausentes – iniciar compressões 
torácicas intercaladas com 
respirações
checagem de pulso 
carotídeo 
(profissionais de 
saúde)
Checagem de pulso
carotídeo
checagem de pulso 
braquial (profissionais 
de saúde)
checagem de pulso 
umbilical ou apical 
(profissionais de saúde)
RCP Adultos e Crianças 
maiores de 8 anos
Crianças 1 a 8 anos Lactentes < 1 ano Neonato até 28 dias
Estabelecer inconsciência e ativar o SME
Pontos de referência 
para as manobras de 
compressão torácica
Metade inferior do 
esterno
Metade inferior do 
esterno
Metade inferior do 
esterno (1 dedo abaixo 
da linha inter-
mamária)
Metade inferior do 
esterno (1 dedo abaixo 
da linha inter-
mamária)
Método de compressão 
torácica
região hipotenar de 1 
mão e a outra sobre a 
primeira
região hipotenar de 
uma mão
Envolvimento do 
tórax – 2 polegares ou 
2 dedos
Envolvimento do 
tórax – 2 polegares ou 
2 dedos
Profundidade da 
compressão torácica
aproximadamente 1 
½ a 2 polegadas
aproximadamente 1/3 
a ½ da profundidade 
aproximadamente 1/3 
a ½ da profundidade 
aproximadamente 1/3 
a ½ da profundidade compressão torácica ½ a 2 polegadas a ½ da profundidade 
do tórax (1 a 1 ½ 
polegadas)
a ½ da profundidade 
do tórax ( 1/2 a 1 
polegada)
a ½ da profundidade 
do tórax
Freqüência da 
compressão torácica
aproximadamente 
100/minuto
aproximadamente 
100/minuto
no mínimo 
100/minuto
aproximadamente 120 
eventos/minuto (90 
compressões / 30 
respirações) 
Relação 
compressão/ventilação
15:2 (1 ou 2 
socorristas, via aérea 
não protegida)
5:1 (2 socorristas, 
via aérea protegida
5:1 (1 ou 2 
socorristas)
5:1 (1 ou 2 
socorristas)
3:1 (1 ou 2 
socorristas)
Aquele que 
salvou uma 
vida, salvou o 
mundo inteiro.
Mishnah Sanhedrin
	Slide Number 1 
	Slide Number 3 
	COMO INICIA O PROCESSO DE ATENDIMENTO?
	PALPAÇÃO
	Impacto lateral direito
	Considerações Anatômicas e Fisiológicas
	Infusão Intra-Óssea
	Drogas

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