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História e Historiografia da Escravidão - Apol 2

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Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o seguinte trecho de texto:
“Fato que salta à vista para quem procura se informar acerca da escravidão no Paraná no século XIX é o reduzido número de cativos. [...] Por exemplo, para o ano de 1824, a então freguesia (de São José dos Pinhais) teve o maior índice dos proprietários com cinco ou menos cativos de todo o Paraná (85,5%). "
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BORGES, Luiz Adriano Gonçalves. Família e trabalho escravo. Sociedade e poder em São José dos Pinhais no século XIX. http://www.escravidaoeliberdade.com.br/site/images/Textos3/luiz%20adriano%20gonalves%20borges.pdf. Acesso em: 04 nov. 2019
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a escravidão fora do perímetro da plantation:
Nota: 10.0
	A	
Podemos afirmar que o número de escravos era elevado nas regiões de periferia, ou seja, distante do modelo de economia baseada no latifúndio e exportação.
	B	
Nas regiões periféricas e de intensa presença de cafezais como o Vale do Paraíba, as fazendas tinham reduzido número de escravos.
	C	
A escravidão não ocorria apenas nos grandes centros agroexportadores, apesar de em número menor, o trabalho não prescindia desta mão de obra.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Existe uma noção difusa de que essa região quase não viveu a escravidão, ou a viveu apenas de modo residual. Contudo, quando vamos aos dados demográficos para ver o quanto havia de escravos, descobrimos que eles variavam entre 22% e 8% entre 1772 e 1874. De qualquer maneira, mesmo com uma presença escrava expressiva, o tamanho das escravarias no Paraná era, em geral, menor que em outras partes do Brasil. Em geral, o tamanho das escravarias não passava de 20 pessoas, ainda que a parte mais densa estivesse nas propriedades com até quatro escravizados. ” (Livro-base, p. 150)
	D	
O caso de São José dos Pinhas é emblemático, pois aí o número de escravos ultrapassava em número de cativos, inclusive, de áreas cafeeiras ou de mineração.
	E	
São José dos Pinhais foi o maior centro de venda de escravos no século XIX, pois era importante no fornecimento de charque para a região cafeeira.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia as passagens de texto:
“Organizados em torno de uma combativa religião multiétnica, os malês se acreditavam preparados para dar início a luta e liderá-la. A conquista da Bahia seria consumada pela mobilização geral dos escravos de Salvador e, posteriormente, do Recôncavo.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil: A história do levante dos Malês de 1835. Editora Brasiliense: São Paulo, 1986. p. 283-284.
Considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasill sobre as revoltas escravas no século XIX, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	A	
O século XIX não possui nenhum registro de Revoltas de Escravos marcantes, que tenham, de alguma forma, repercutido na sociedade brasileira da época.
	B	
A Revolta dos Malês foi a única revolta de escravos de que se tem registro no Brasil.
	C	
A Revolta dos Malês ocorreu em 1807 em Salvador; os escravos dessa rebelião eram haussás, da Costa da Mina, seu objetivo era matar os brancos, mas queriam permanecer no Brasil.
	D	
A Revolta dos haussás ocorreu em 1835, ela teve a participação dos escravos muçulmanos, denominados malês, que, liderados por Pacífico Licutan, pretendiam matar os homens brancos e implantar o islamismo no Brasil.
	E	
Manoel Congo foi um escravo que liderou um Quilombo na região do Vale do Paraíba, o duque de Caxias o “pacificador” foi responsável por destruir o povoado e prender seus líderes.
Você acertou!
Comentário: “O século iniciou já com a rebelião de “haussás”, em 1807, na cidade de Salvador, um exemplo perfeito dos efeitos da enorme chegada de escravos vindos da Costa da Mina para a Bahia. O objetivo deles era matar os brancos, tomar navios no porto e retornar para a África, negando completamente a possibilidade de aceitarem o cativeiro.” “A Revolta dos Malês foi um dos mais conhecidos levantes do século XIX. Há forte polêmica sobre seu significado. Alguns autores declaram que foi uma revolta escrava, de modo inequívoco. Todavia, outros enfatizam o fato de que seus participantes eram todos muçulmanos, sendo mais correto interpretá-la como uma jihad islâmica.” “Também nos anos 1830, um forte quilombo se formou no Vale do Paraíba, já então uma zona de expressiva produção do café. Conhecido como Quilombo de Santa Catarina ou de Manuel Congo, foi liderado por este último até 1838, quando tropas desmantelaram a povoação e prenderam os principais integrantes. A operação foi comandada pelo então tenente-coronel Luís Alves de Lima e Silva, que futuramente seria o Duque de Caxias.” (livro-base, p. 206-208)
Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o trecho de texto:
“Sendo o escravo ao ganho aquele que se lançava às ruas por própria conta, em busca do ganho de cada dia, prestando contas ao senhor ou senhora ao final do dia ou em dias estipulados, sua inserção se contrapunha àquela do escravo meramente alugado pelo seu senhor e que trabalhava sob a supervisão de outrem que substituía a autoridade senhorial”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MACHADO, Maria Helena P. T. Sendo Cativo nas Ruas: a Escravidão Urbana na Cidade de São Paulo. IN: PORTA, Paula (org). História da Cidade de São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 2004. p. 17.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre os “negros de ganho”:
Nota: 10.0
	A	
Os negros eram contratados para serviços diversos, como carpinteiros, carregadores, vendedores, a maior renda o senhor deixava para os próprios cativos.
	B	
A prática do ganho existia no século XVI e XVII, e entrou em declínio no século XIX com o aumento das cidades.
	C	
A prática do ganho era pouco disseminada, portanto, sua regularização era desnecessária segundo as autoridades.
	D	
A prática do ganho abarcava diversas atividades, os escravos eram barbeiros, carpinteiros, carregadores, vendedores, e ao final do dia entregavam a maior parte do “seu ganho” para o senhor.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Os ‘negros de ganho’, ‘ao ganho’ ou ‘ganhadores’ eram escravos empregados nas mais diversas atividades: barbeiros, vendedores, carregadores, oficiais de carpinteiro, pedreiro e outros tantos. O que fazia, então, com que trabalhadores escravos empregados em atividades tão díspares fossem rotulados com o mesmo adjetivo? O fato de que eram contratados para esses serviços e a renda ia, predominantemente, para seus senhores, ainda que parte expressiva pudesse ficar nas mãos dos escravos. (Livro-base, p. 178)
	E	
Negros de ganho eram aqueles que os senhores ganhavam como herança, ou seja, quando um senhor morria, eles transferiam o plantel em testamento.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para a passagem de texto:
“Nessa ótica, a punição deveria ser sim física e dolorosa, mas precisava se ater à sua dimensão pedagógica, tendo como meta a ‘correção’ do escravo e não a sua incapacitação ou aniquilação física, precisando o castigo ser 'moderado pela razão e não temperado pela paixão'".
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NETTO, Rodrigo de Sá. A punição do escravo negro segundo os escritos jesuíticos. http://www.encontro2010.rj.anpuh.org/resources/anais/8/1276566639_ARQUIVO_trabalhocompleto-ANPUH1.pdf. Acesso em: 04 nov. 2019.
Considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil sobre as puniçõesdos escravos, marque a alternativa correta:
Nota: 0.0
	A	
Os escravos eram constantemente punidos com violência extrema, tal disposição era estimulada por tratados cristãos, pois os negros eram considerados seres sem alma.
	B	
Alguns tratados, principalmente católicos, previam o fim de qualquer tipo de punição física, pois não seria uma atitude cristã.
	C	
As punições tinham um sentido “pedagógico” a fim de que os escravos cumprissem a cota de produção diária e mantivessem a produtividade desejada pelos senhores.
Comentário “Ainda sobre a violência, ela era mais frequentemente usada para conduzir o trabalho e garantir a produtividade. Durante o trabalho, especialmente no canavial, era rotina que o feitor ficasse constantemente castigando os cativos.” 
“Aliás, a violência era considerada aceitável e recomendável, ainda que até certo ponto, sendo o excesso considerado prejudicial, pouco cristão e perigoso. Muitos tratadistas católicos argumentaram contra os abusos senhoriais, ainda que nunca tenham, de todo, recriminado a violência.”
“A violência, dizia-se, era usada para garantir o trabalho e o cumprimento das “tarefas” e das metas de trabalho que cada escravo tinha que cumprir todos os dias. Um escravo do 'eito' na lavoura de cana, por exemplo, deveria cumprir um número mínimo de “mãos” a cada dia. (livro-base, p. 143-145)
	D	
Ainda que fosse usada no sentido “pedagógico” eram raros os casos de violência física contra os escravos, pois se temia uma revolta.
	E	
A violência não tinha objetivo nenhum. Era praticada pelos senhores e capatazes pelo simples prazer.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para o excerto de texto:
“Assim, o fato de que algumas escravas pagassem seus próprios impostos (ao invés do registro do nome da proprietária pagando para uma escrava vender) também era significativo, apontando para certo nível de autonomia conquistado por elas."
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POPINIGIS, Fabiane. “Aos pés dos Pretos e pretas quitandeiras”: experiências de trabalho e estratégias de vida em torno do primeiro mercado público de Desterro 1840-1890. Revista Afro-Ásia, Salvador. n. 46. 2012. p. 217
Considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil sobre os escravos de ganho, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	A	
A negociação entre os escravos de ganho e seus senhores era praticamente inexistente, porque os escravos não tinham nenhuma autonomia.
	B	
A atividade dos escravos de ganho se tornou tão disseminada que órgãos do governo eram responsáveis por proibir e extinguir esse tipo de atividade. 
	C	
Os chamados “tigres” eram os responsáveis por levar o lixo e dejetos sanitários para fora da casa das pessoas. Este era um serviço prestigiado, o que elevava o status social de quem o realizava
	D	
As atividades relacionadas aos “escravos de ganho” não permitiam, porém, uma maior liberdade do escravo, que ainda era vigiado dia e noite, não sendo permitido qualquer momento de lazer.
	E	
Eram carregadores não apenas de mercadorias e de água, mas também do trabalho considerado mais repugnante, que era realizado pelos escravos conhecidos como tigres, que levavam lixo e excrementos para o mar.
Comentário “A mais desagradável dessas funções, provavelmente, era aquela feita pelos chamados tigres, que levavam lixo e dejetos sanitários para fora da casa das pessoas, atravessando as ruas das cidades para chegar até o mar, onde os excrementos eram despejados. Outro serviço importante, também referente ao mundo sanitário, era o abastecimento de água.” “A primeira é que a prática do ganho era bastante difundida, ao ponto de ser considerada necessária sua regulação pelas autoridades municipais. Tanto era assim que foi considerada necessária uma identificação individual para que fiscais pudessem controlar quem tinha ou não licença.” “De qualquer maneira, os “ganhadores” tinham essa característica de dispor de certa liberdade em um mundo de restrições. Muitos escravos alugavam quartos ou algum canto para passar a noite. O que o escravo conseguisse economizar, salvando seus vinténs da alimentação, da moradia ou outros gastos, inclusive de alguns prazeres, como poderiam ser a bebida e o jogo, ele poderia reter como um pecúlio.” (livro-base, p. 180-182)
Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia os excertos de texto:
“O resultado foi que os negros, ex-escravos, optaram por permanecer no campo ocupando pequenos pedaços de terras, ao menos os que lograram tal feito, geralmente sob um sistema de parceria, nos quais cedia parte de sua produção ao dono da terra que cultivava. " 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAÇÃO, Felipe Quartim Barbosa. REZENDE FILHO, Cyro de Barros. Papel dos escravos negros após a abolição. Revista Semina. v. 9, n. 2, 2011. p. 10. 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre os negros no período pós abolição:
Nota: 0.0
	A	
Com o fim da escravidão um grande corpo de desempregados se formou, na maior parte dos casos os libertos deixaram as fazendas e foram para as cidades para serem empregados na indústria.
	B	
Os negros foram incorporados na sociedade branca, que já cansada da escravidão, os considerava indivíduos como quaisquer outros.
	C	
Os negros foram vistos como “classe perigosa”, alguns setores defendiam o alistamento no exército para discipliná-los.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Por outro lado, houve debates no parlamento sobre como criar mecanismos para controlar os libertos, tidos, ao mesmo tempo, como mão de obra e ameaça. Havia quem sugerisse aumentar o controle policial para conter as novas 'classes perigosas' e também quem se manifestasse a favor de convocar todos os libertos para o exército, de modo a discipliná-los. O medo dos ex-senhores era grande; porém, a ameaça era mínima: os libertos estavam preocupados com outras coisas, bem mais importantes, na verdade. Eles já andavam arrumando trabalhos diversos tanto em áreas urbanas quanto no campo, ainda que, muitas vezes, em condições duras e em um ambiente marcado por forte competição. ” (Livro-base, p. 220)
	D	
Os senhores ficaram tranquilos com relação a retaliações ou revoltas, até porque os libertos apesar da imensa desigualdade e competição que enfrentavam nas mais diversas carreiras, não conseguiam se unir em prol de seus interesses.
	E	
Os libertos conseguiam trabalhos como assalariados com as mesmas condições que eram obtidos pelos brancos, ou seja, a mudança de suas condições de escravos para libertos alterou completamente a forma com que a sociedade branca os encarava.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere o fragmento de texto:
“Assim, a Abolição não foi resultante de uma dádiva da realeza ou de um sentimento humanitário que chega ao parlamento. Pergunta: que teria feito com que os proprietários de escravos não tivessem defendido o escravismo com armas na mão.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MENEZES, Jaci Maria Ferraz de. Abolição no Brasil: a Construção da Liberdade. Revista HISTEDBR On-line, Campinas. n. 36, p. 83-104, dez. 2009. p. 98.
De acordo com os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, relacione corretamente os principais abolicionistas do período e suas características.
1 - Luiz Gama
2 - Joaquim Nabuco
3 - André Rebouças
4 - Francisco do Nascimento
( ) Era conhecido como o “Dragão do Mar” pelo episódio em que impediu a transferência de escravos de sua província, o Ceará, para portos do sul do país.
( ) Sua área não era o direito, nem a política partidária, mas a engenharia, o que demonstrou a diversidade de campos do conhecimento que compunha o movimento abolicionista, participou ativamente na imprensa, com artigosmordazes contra o escravismo.
( ) Foi um deputado do Partido Liberal, mas ser descendente da aristocracia pernambucana não o impediu de lutar em favor da abolição. Sua obra mais famosa, “O Abolicionismo”, se tornou um dos textos de manifesto do movimento do mesmo nome.
( ) Era um advogado que atuava fortemente em tribunais e em campanhas públicas contra a escravidão. Ficou conhecido por abrigar escravos foragidos em sua casa 
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	A	
2 – 1 – 3 – 4
	B	
4 – 3 – 2 – 1
Você acertou!
A sequência correta é: 4 – 3 – 2 – 1. Segundo o livro-base: [4] “Em 1881, em um ato feito em parceria com a “Sociedade Libertadora”, eles se recusaram a fazer o transporte de escravos para os navios de alto-mar que os levariam para os portos do sul, no tráfico interno. Depois desse movimento, Francisco do Nascimento foi levado para o Rio de Janeiro, onde desfilou com sua jangada, sendo saudado pelos abolicionistas e recebendo o apelido de “Dragão do mar” [3] “Formou-se em engenharia e pôde viver e estudar na Europa, onde aperfeiçoou suas habilidades. De volta do Brasil, atuou de modo continuado no movimento abolicionista. Foi tesoureiro da Sociedade Brasileira Contra a Escravidão e membro da Confederação Abolicionista.” [2] “Foi nos altos e baixos de seu partido que Nabuco navegou sua militância abolicionista, muitas vezes contra seus próprios correligionários. Usou e abusou da tribuna da Assembleia para defender a causa da libertação dos escravos. Contudo, sua ação era, ao mesmo tempo, extremamente focada no parlamento” [1] “Além das campanhas públicas, ele atuava nos tribunais, onde defendia com vigor as causas de escravos contra seus senhores, lutando pelas alforrias. Também recebia em sua casa escravos fugidos e defendia, entre outras coisas, que todo o assassinato de senhores pela mão dos escravos acontecia em legítima defesa. (livro-base, p. 212-213)
	C	
1 – 2 – 4 – 3
	D	
2 – 3 – 4 – 1
	E	
2 – 4 – 3 – 1
Questão 8/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para a seguinte citação:
“Indignou-se com a desvalorização que o brasileiro imputava ao trabalho e, com grande desprezo, comentou as cerimônias monárquicas e o lugar de destaque que elas ocupavam no cotidiano brasileiro. Descreveu também os hábitos alimentares e os utensílios domésticos, a formatação das ruas [...].”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PAULINO, Carla Viviane. Thomas Ewbank: um viajante norte-americano no Rio de Janeiro imperial (1846). http://anphlac.fflch.usp.br/sites/anphlac.fflch.usp.br/files/carla_viviane_paulino.pdf. Acesso em: 05 nov. 2019
Conforme essa citação e os conteúdos do livro base História e Historiografia da Escravidão no Brasil sobre o pensamento do viajante Thomas Ewbank, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	A	
Thomas Ewbank observou que a escravidão tornou os trabalhos manuais valorosos e honrados, devido ao esforço envolvido.
	B	
O viajante Thomas Ewbank percebeu que as elites desvalorizavam o trabalho manual.
Você acertou!
Esta é a resposta correta porque “Ewbank ficou impressionado com as relações de trabalho no Brasil e percebeu que o problema era muito mais profundo: ‘A inevitável tendência da escravidão por toda a parte é tornar o trabalho uma atividade desonrosa’, avaliou ele, argumentando que a ‘escravidão negra é regra no Brasil, e os brasileiros se retraem como que horrorizados ante qualquer emprego manual’, captando com exatidão aquela aversão ao tal trabalho. (Livro-base, p. 190)
	C	
Thomas Ewbank observou que a atividade escrava, no Brasil, não era predominante, sem peso relevante na sociedade.
	D	
Para Thomas Ewbank, a escravidão estava enraizada na sociedade, mas isso não afetava a relação do brasileiro com o trabalho.
	E	
Para Thomas Ewbank, a escravidão era regra e causava aversão ao trabalho manual, o que se provou não ser a realidade brasileira da época.
Questão 9/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere a seguinte citação:
“A motivação de grande parte dos conflitos também era essa, isto é, a necessidade sentida socialmente de moderação, o do uso da força por senhores e feitores. Com isso, a limitação da violência passa a ser considerada como algo que habitava o centro das relações escravistas. Se bem que limitado, o uso da força ganhava com isso fortíssima legitimidade a olhos contemporâneos.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LIMA, Carlos A. M. Escravos de Peleja: a instrumentalização da violência escrava na América portuguesa. (1580-1850). Revista de Sociologia e Política. n. 18, p. 131-152, jun. 2002. p. 132.
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil sobre a questão da violência como forma disciplinadora dos escravos, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	A	
A violência, mesmo que em excesso, era considerada por muitos tratados católicos como elemento cristão necessário.
	B	
Ainda que ocorresse com frequência, qualquer violência contra os escravos era considerada condenável pela sociedade.
	C	
A violência era recomendável e aceita na sociedade escravista como forma de disciplina e de controlar a produção.
Comentário: “Os castigos eram um elemento essencial para garantir a produtividade e o lucro, ou seja, não eram apenas abusos de feitores que se passavam na rigidez. Eram, inclusive, uma marca do sistema escravista, ainda que parte da historiografia minimize esse fator. Aliás, a violência era considerada aceitável e recomendável, ainda que até certo ponto, sendo o excesso considerado prejudicial, pouco cristão e perigoso. Muitos tratadistas católicos argumentaram contra os abusos senhoriais, ainda que nunca tenham, de todo, recriminado a violência". (Livro-base, p. 143)
	D	
A Igreja Católica lutou contra todo tipo de violência contra os escravos, pois este não seria um comportamento cristão.
	E	
Ainda que não fosse visto como um problema, eram raros os casos de violência contra os escravos devido ao medo de revolta.
Questão 10/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para a seguinte afirmação:
“Porém é bom ressaltar que desde o início da colonização houve escravos nas cidades, mais essa população foi crescendo no decorrer do desenvolvimento econômico do Brasil, a partir do século XIX podemos encontrar no Brasil um grande núcleo urbano com a presença de escravos urbanos nas mais diversas atividades.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BATISTA, Caio da Silva. A escravidão urbana em duas cidades do século XIX: Santo Antônio do Paraibuna e Rio de Janeiro. p. 5. Disponível em: http://www.ufjf.br/lahes/files/2010/03/c2-a5.pdf Acesso em: 05 nov. 2019
Conforme os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil a escravidão teve suas especificidades ao longo dos séculos. Tendo isto em vista, relacione corretamente as explicações com os séculos abaixo:
1. Século XVII
2. Século XVIII
3. Século XIX
( ) As vilas e cidades cresceram aquecidas, dentre muitas coisas, pela região das minas, por exemplo, com isso a demanda de escravos aumentou na região, era mais comum a presença de escravos pelos portos e vilas do interior como artesãos e quitandeiras.
( ) Neste século o número de vilas e cidades triplicou, com a economia fomentada pela exportação do café, a demanda por escravos aumentou, a escravidão por sua vez se afirmou nas mais diversas atividades urbanas.
( ) No período, apesar de ser muito intensa a atividade das bandeiras de apresamento de indígenas, a escravidão africana tem um aumento, principalmente nas maiores cidades da colônia.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	A	
1 – 3 – 2 
	B	
1 – 2 – 3
	C	
2 – 1 – 3
	D	
2 – 3 – 1
A sequência correta é a letra d) 2 – 3 – 1. Segundo o livro-base: [2] Os serviços incluíam uma gama muito grande depossibilidades. Em meados do século XVIII, as 'quitandeiras', mulheres de origem africana, muitas das quais escravas, já contavam com uma presença secular nas ruas do centro do Rio de Janeiro. [3] “Não deixa de ser relevante o fato de as províncias mais escravistas do país, Minas Gerais e Rio de Janeiro, andarem às voltas com o café, além de São Paulo, que também mantinha uma expressiva escravaria.” [1] “No século XVII, houve uma significativa mudança. Não que os escravos indígenas tenham desaparecido. Na verdade, seguiram sendo empregados nas regiões de “conquista”, na medida que iam sendo expulsos de suas terras. Contudo, cada vez mais escravos africanos aportavam no Brasil.” (livro-base, p. 168-170)
	E	
3 – 2 – 1
Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia os excertos de texto:
“O resultado foi que os negros, ex-escravos, optaram por permanecer no campo ocupando pequenos pedaços de terras, ao menos os que lograram tal feito, geralmente sob um sistema de parceria, nos quais cedia parte de sua produção ao dono da terra que cultivava. " 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAÇÃO, Felipe Quartim Barbosa. REZENDE FILHO, Cyro de Barros. Papel dos escravos negros após a abolição. Revista Semina. v. 9, n. 2, 2011. p. 10. 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre os negros no período pós abolição:
Nota: 10.0
	A	
Com o fim da escravidão um grande corpo de desempregados se formou, na maior parte dos casos os libertos deixaram as fazendas e foram para as cidades para serem empregados na indústria.
	B	
Os negros foram incorporados na sociedade branca, que já cansada da escravidão, os considerava indivíduos como quaisquer outros.
	C	
Os negros foram vistos como “classe perigosa”, alguns setores defendiam o alistamento no exército para discipliná-los.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Por outro lado, houve debates no parlamento sobre como criar mecanismos para controlar os libertos, tidos, ao mesmo tempo, como mão de obra e ameaça. Havia quem sugerisse aumentar o controle policial para conter as novas 'classes perigosas' e também quem se manifestasse a favor de convocar todos os libertos para o exército, de modo a discipliná-los. O medo dos ex-senhores era grande; porém, a ameaça era mínima: os libertos estavam preocupados com outras coisas, bem mais importantes, na verdade. Eles já andavam arrumando trabalhos diversos tanto em áreas urbanas quanto no campo, ainda que, muitas vezes, em condições duras e em um ambiente marcado por forte competição. ” (Livro-base, p. 220)
	D	
Os senhores ficaram tranquilos com relação a retaliações ou revoltas, até porque os libertos apesar da imensa desigualdade e competição que enfrentavam nas mais diversas carreiras, não conseguiam se unir em prol de seus interesses.
	E	
Os libertos conseguiam trabalhos como assalariados com as mesmas condições que eram obtidos pelos brancos, ou seja, a mudança de suas condições de escravos para libertos alterou completamente a forma com que a sociedade branca os encarava.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o fragmento de texto:
“Com a Lei do Ventre Livre, de 1871, houve a criação do fundo de emancipação dos escravos, mas que deveria se pautar pela matrícula dos mesmos. Independentemente do tempo, no entanto, se o escravo não fosse matriculado, o senhor poderia perder sua propriedade. [...] " 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REZENDE, Rodrigo Castro. Paternalismo e liberdade no norte de Minas Gerais oitocentistas. In. Caminhos da liberdade: histórias da abolição e do pós-abolição no Brasil. ABREU, Martha Abreu. PEREIRA, Matheus Serva (orgs.) Niterói: PPGHistória: UFF, 2011. p. 154-155.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre as influências da Lei do Ventre Livre:
Nota: 10.0
	A	
Foi uma lei transformadora que mudou completamente a relação entre o senhor e o escravo, até porque o senhor tinha o dever de indenizar os seus escravos logo quando nasciam.
	B	
Era um instrumento legal que foi utilizado para pressionar os donos de escravos, que tinham que matricular os seus cativos, bem como permitia ao escravo obter a alforria, sem a autorização do senhor, e possibilitava a acumulação de um pecúlio.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Esta lei não era, em si, necessariamente transformadora, mas os escravos foram aprendendo usar a norma como campo de batalha. A legislação do Ventre Livre previa algumas coisas importantes: a possibilidade de o escravo comprar sua alforria mesmo sem a autorização do seu senhor (o que antes era impossível), a possibilidade oficial de os escravos terem um pecúlio (economias advindas de alguma remuneração) e a necessidade de matricular os escravos, o que permitiria identificar aqueles que haviam sido trazidos para o Brasil entre 1831 e 1850, período entre duas leis que proibiam o tráfico e, no qual, o próprio ingresso de escravos já seria proibido. ” (Livro-base, p. 216)
	C	
A Lei do Ventre Livre foi um passo importante para a completa libertação dos escravos, porém não podemos esquecer que ela não permitia que os escravos comprassem sua alforria, o que em parte desestimulou as instituições que mantinham fundos para a abolição.
	D	
A Lei do Ventre Livre foi a única lei de caráter emancipatório do século XIX, e por isso teve um efeito importante para o fim da escravidão no Brasil.
	E	
A Lei do Ventre Livre possibilitava ao escravo comprar sua alforria sem autorização do senhor, mas ela era categórica em prever que os escravos não poderiam guardar um pecúlio, claramente tal dispositivo legal agia no sentido de defender as posições escravistas, uma vez que assim o escravo jamais compraria sua liberdade.
Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para a passagem de texto:
“Nessa ótica, a punição deveria ser sim física e dolorosa, mas precisava se ater à sua dimensão pedagógica, tendo como meta a ‘correção’ do escravo e não a sua incapacitação ou aniquilação física, precisando o castigo ser 'moderado pela razão e não temperado pela paixão'".
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NETTO, Rodrigo de Sá. A punição do escravo negro segundo os escritos jesuíticos. http://www.encontro2010.rj.anpuh.org/resources/anais/8/1276566639_ARQUIVO_trabalhocompleto-ANPUH1.pdf. Acesso em: 04 nov. 2019.
Considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil sobre as punições dos escravos, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	A	
Os escravos eram constantemente punidos com violência extrema, tal disposição era estimulada por tratados cristãos, pois os negros eram considerados seres sem alma.
	B	
Alguns tratados, principalmente católicos, previam o fim de qualquer tipo de punição física, pois não seria uma atitude cristã.
	C	
As punições tinham um sentido “pedagógico” a fim de que os escravos cumprissem a cota de produção diária e mantivessem a produtividade desejada pelos senhores.
Você acertou!
Comentário “Ainda sobre a violência, ela era mais frequentemente usada para conduzir o trabalho e garantir a produtividade. Durante o trabalho, especialmente no canavial, era rotina que o feitor ficasse constantemente castigando os cativos.” 
“Aliás, a violência era considerada aceitável e recomendável, ainda que até certo ponto, sendo o excesso considerado prejudicial, pouco cristão e perigoso. Muitos tratadistas católicos argumentaram contra os abusos senhoriais, ainda que nunca tenham, de todo, recriminado a violência.”
“A violência, dizia-se, era usada para garantir o trabalho e o cumprimento das “tarefas” e das metas de trabalho que cada escravo tinha que cumprir todosos dias. Um escravo do 'eito' na lavoura de cana, por exemplo, deveria cumprir um número mínimo de “mãos” a cada dia. (livro-base, p. 143-145)
	D	
Ainda que fosse usada no sentido “pedagógico” eram raros os casos de violência física contra os escravos, pois se temia uma revolta.
	E	
A violência não tinha objetivo nenhum. Era praticada pelos senhores e capatazes pelo simples prazer.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para a seguinte afirmação:
“Porém é bom ressaltar que desde o início da colonização houve escravos nas cidades, mais essa população foi crescendo no decorrer do desenvolvimento econômico do Brasil, a partir do século XIX podemos encontrar no Brasil um grande núcleo urbano com a presença de escravos urbanos nas mais diversas atividades.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BATISTA, Caio da Silva. A escravidão urbana em duas cidades do século XIX: Santo Antônio do Paraibuna e Rio de Janeiro. p. 5. Disponível em: http://www.ufjf.br/lahes/files/2010/03/c2-a5.pdf Acesso em: 05 nov. 2019
Conforme os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil a escravidão teve suas especificidades ao longo dos séculos. Tendo isto em vista, relacione corretamente as explicações com os séculos abaixo:
1. Século XVII
2. Século XVIII
3. Século XIX
( ) As vilas e cidades cresceram aquecidas, dentre muitas coisas, pela região das minas, por exemplo, com isso a demanda de escravos aumentou na região, era mais comum a presença de escravos pelos portos e vilas do interior como artesãos e quitandeiras.
( ) Neste século o número de vilas e cidades triplicou, com a economia fomentada pela exportação do café, a demanda por escravos aumentou, a escravidão por sua vez se afirmou nas mais diversas atividades urbanas.
( ) No período, apesar de ser muito intensa a atividade das bandeiras de apresamento de indígenas, a escravidão africana tem um aumento, principalmente nas maiores cidades da colônia.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	A	
1 – 3 – 2 
	B	
1 – 2 – 3
	C	
2 – 1 – 3
	D	
2 – 3 – 1
Você acertou!
A sequência correta é a letra d) 2 – 3 – 1. Segundo o livro-base: [2] Os serviços incluíam uma gama muito grande de possibilidades. Em meados do século XVIII, as 'quitandeiras', mulheres de origem africana, muitas das quais escravas, já contavam com uma presença secular nas ruas do centro do Rio de Janeiro. [3] “Não deixa de ser relevante o fato de as províncias mais escravistas do país, Minas Gerais e Rio de Janeiro, andarem às voltas com o café, além de São Paulo, que também mantinha uma expressiva escravaria.” [1] “No século XVII, houve uma significativa mudança. Não que os escravos indígenas tenham desaparecido. Na verdade, seguiram sendo empregados nas regiões de “conquista”, na medida que iam sendo expulsos de suas terras. Contudo, cada vez mais escravos africanos aportavam no Brasil.” (livro-base, p. 168-170)
	E	
3 – 2 – 1
Questão 5/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere o trecho de texto:
“Um produto que bem exemplifica o uso ambivalente e as estratégias encontradas para demarcar as fronteiras, pelos pratos, entre senhores (ou livres) e escravizados é o milho, muito comum na América então portuguesa”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VIOTTI, Ana Carolina de Carvalho. Da obrigação de alimentar os escravos no Brasil colonial. Estudos Históricos Rio de Janeiro, v. 32, n. 66, p. 5-32, jan. abr. 2019, p. 21.
Considerando o anúncio acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a alimentação dos escravos:
Nota: 0.0
	A	
A dieta dos escravos permanecia a mesma em termos de variedade e quantidade em diferentes regiões e diferentes senhores.
	B	
A cachaça era recusada pelos senhores porque a experiência demonstrou que muito escravos se tornavam viciados no produto.
	C	
Havia relatos de alimentação variada em algumas fazendas, enquanto em outras os escravos se viravam como podiam, inclusive capturando ratos para incrementar a alimentação.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Inúmeros relatos, feitos tanto por estrangeiros como por portugueses, enfatizam a precariedade da alimentação dos escravos ao longo de todo o período colonial. Há relatos de que, para combater a fome, escravos capturavam ratos no canavial, onde abundavam, e os assavam. ” (Livro-base, p. 141)
	D	
Os escravos ficavam o dia inteiro sem comer, eram alimentadas assim que chegavam do eito à noite.
	E	
Não havia relatos de boa alimentação, pelo contrário, a alimentação era boa variada e com porções mínimas em todas as fazendas.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o trecho de texto:
“Sendo o escravo ao ganho aquele que se lançava às ruas por própria conta, em busca do ganho de cada dia, prestando contas ao senhor ou senhora ao final do dia ou em dias estipulados, sua inserção se contrapunha àquela do escravo meramente alugado pelo seu senhor e que trabalhava sob a supervisão de outrem que substituía a autoridade senhorial”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MACHADO, Maria Helena P. T. Sendo Cativo nas Ruas: a Escravidão Urbana na Cidade de São Paulo. IN: PORTA, Paula (org). História da Cidade de São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 2004. p. 17.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre os “negros de ganho”:
Nota: 10.0
	A	
Os negros eram contratados para serviços diversos, como carpinteiros, carregadores, vendedores, a maior renda o senhor deixava para os próprios cativos.
	B	
A prática do ganho existia no século XVI e XVII, e entrou em declínio no século XIX com o aumento das cidades.
	C	
A prática do ganho era pouco disseminada, portanto, sua regularização era desnecessária segundo as autoridades.
	D	
A prática do ganho abarcava diversas atividades, os escravos eram barbeiros, carpinteiros, carregadores, vendedores, e ao final do dia entregavam a maior parte do “seu ganho” para o senhor.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Os ‘negros de ganho’, ‘ao ganho’ ou ‘ganhadores’ eram escravos empregados nas mais diversas atividades: barbeiros, vendedores, carregadores, oficiais de carpinteiro, pedreiro e outros tantos. O que fazia, então, com que trabalhadores escravos empregados em atividades tão díspares fossem rotulados com o mesmo adjetivo? O fato de que eram contratados para esses serviços e a renda ia, predominantemente, para seus senhores, ainda que parte expressiva pudesse ficar nas mãos dos escravos. (Livro-base, p. 178)
	E	
Negros de ganho eram aqueles que os senhores ganhavam como herança, ou seja, quando um senhor morria, eles transferiam o plantel em testamento.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para o excerto de texto:
“Assim, o fato de que algumas escravas pagassem seus próprios impostos (ao invés do registro do nome da proprietária pagando para uma escrava vender) também era significativo, apontando para certo nível de autonomia conquistado por elas."
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POPINIGIS, Fabiane. “Aos pés dos Pretos e pretas quitandeiras”: experiências de trabalho e estratégias de vida em torno do primeiro mercado público de Desterro 1840-1890. Revista Afro-Ásia, Salvador. n. 46. 2012. p. 217
Considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil sobre os escravos de ganho, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	A	
A negociação entre os escravos de ganho e seus senhores era praticamente inexistente, porque os escravos não tinham nenhuma autonomia.
	B	
A atividade dos escravos de ganho se tornou tão disseminadaque órgãos do governo eram responsáveis por proibir e extinguir esse tipo de atividade. 
	C	
Os chamados “tigres” eram os responsáveis por levar o lixo e dejetos sanitários para fora da casa das pessoas. Este era um serviço prestigiado, o que elevava o status social de quem o realizava
	D	
As atividades relacionadas aos “escravos de ganho” não permitiam, porém, uma maior liberdade do escravo, que ainda era vigiado dia e noite, não sendo permitido qualquer momento de lazer.
	E	
Eram carregadores não apenas de mercadorias e de água, mas também do trabalho considerado mais repugnante, que era realizado pelos escravos conhecidos como tigres, que levavam lixo e excrementos para o mar.
Você acertou!
Comentário “A mais desagradável dessas funções, provavelmente, era aquela feita pelos chamados tigres, que levavam lixo e dejetos sanitários para fora da casa das pessoas, atravessando as ruas das cidades para chegar até o mar, onde os excrementos eram despejados. Outro serviço importante, também referente ao mundo sanitário, era o abastecimento de água.” “A primeira é que a prática do ganho era bastante difundida, ao ponto de ser considerada necessária sua regulação pelas autoridades municipais. Tanto era assim que foi considerada necessária uma identificação individual para que fiscais pudessem controlar quem tinha ou não licença.” “De qualquer maneira, os “ganhadores” tinham essa característica de dispor de certa liberdade em um mundo de restrições. Muitos escravos alugavam quartos ou algum canto para passar a noite. O que o escravo conseguisse economizar, salvando seus vinténs da alimentação, da moradia ou outros gastos, inclusive de alguns prazeres, como poderiam ser a bebida e o jogo, ele poderia reter como um pecúlio.” (livro-base, p. 180-182)
Questão 8/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia as passagens de texto:
“Organizados em torno de uma combativa religião multiétnica, os malês se acreditavam preparados para dar início a luta e liderá-la. A conquista da Bahia seria consumada pela mobilização geral dos escravos de Salvador e, posteriormente, do Recôncavo.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil: A história do levante dos Malês de 1835. Editora Brasiliense: São Paulo, 1986. p. 283-284.
Considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasill sobre as revoltas escravas no século XIX, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	A	
O século XIX não possui nenhum registro de Revoltas de Escravos marcantes, que tenham, de alguma forma, repercutido na sociedade brasileira da época.
	B	
A Revolta dos Malês foi a única revolta de escravos de que se tem registro no Brasil.
	C	
A Revolta dos Malês ocorreu em 1807 em Salvador; os escravos dessa rebelião eram haussás, da Costa da Mina, seu objetivo era matar os brancos, mas queriam permanecer no Brasil.
	D	
A Revolta dos haussás ocorreu em 1835, ela teve a participação dos escravos muçulmanos, denominados malês, que, liderados por Pacífico Licutan, pretendiam matar os homens brancos e implantar o islamismo no Brasil.
	E	
Manoel Congo foi um escravo que liderou um Quilombo na região do Vale do Paraíba, o duque de Caxias o “pacificador” foi responsável por destruir o povoado e prender seus líderes.
Você acertou!
Comentário: “O século iniciou já com a rebelião de “haussás”, em 1807, na cidade de Salvador, um exemplo perfeito dos efeitos da enorme chegada de escravos vindos da Costa da Mina para a Bahia. O objetivo deles era matar os brancos, tomar navios no porto e retornar para a África, negando completamente a possibilidade de aceitarem o cativeiro.” “A Revolta dos Malês foi um dos mais conhecidos levantes do século XIX. Há forte polêmica sobre seu significado. Alguns autores declaram que foi uma revolta escrava, de modo inequívoco. Todavia, outros enfatizam o fato de que seus participantes eram todos muçulmanos, sendo mais correto interpretá-la como uma jihad islâmica.” “Também nos anos 1830, um forte quilombo se formou no Vale do Paraíba, já então uma zona de expressiva produção do café. Conhecido como Quilombo de Santa Catarina ou de Manuel Congo, foi liderado por este último até 1838, quando tropas desmantelaram a povoação e prenderam os principais integrantes. A operação foi comandada pelo então tenente-coronel Luís Alves de Lima e Silva, que futuramente seria o Duque de Caxias.” (livro-base, p. 206-208)
Questão 9/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o texto a seguir
“Depois da proibição – derradeira – do tráfico atlântico de escravos, surgiu um novo movimento – agora interno – de circulação de escravos no Brasil.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GIL, T. L. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, Intersaberes: Curitiba, 2019. p. 197
Considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil sobre o tráfico interno de escravos, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	A	
O tráfico interprovincial referia-se, no século XIX, principalmente, à venda de escravos do Norte, Nordeste e Sul do Brasil, para o Sudeste cafeeiro, que apresentava grande crescimento econômico.
Você acertou!
Comentário: “trata-se de dois circuitos diferentes de venda de escravos: o comércio intrarregional e o interprovincial. O primeiro, intrarregional, ocorria quando um escravo era vendido para uma região próxima. Esse movimento se dava pela variação da pujança econômica das regiões próximas. Em alguns momentos, a lavoura de exportação de alguns produtos era mais lucrativa que outra, e isso fazia com que os escravos da região menos dinâmica fossem vendidos para aquela mais potente. Ou, talvez, escravos que trabalhassem nas lavouras de produção de alimentos fossem vendidos para as lavouras de exportação.
Outro efeito do tráfico interno era o mercado interprovincial. Este se refere ao movimento de venda e compra de escravos entre regiões distantes. No caso mais conhecido, na segunda metade do século XIX, a Região Sudeste do Brasil comprava escravos vindos da Região Norte, Nordeste e Sul. Se aproximarmos a lupa veremos que eram regiões produtoras de café, dentro do Sudeste, que compravam escravos vindos de certas regiões do Nordeste, abalado pela seca, mas também do litoral canavieiro [...]) (livro-base, p. 197 e 198)
	B	
O comércio intrarregional se relacionava à venda de escravos para fora do Brasil, principalmente para países das Antilhas na América Central.
	C	
O tráfico interprovincial no século XIX dava-se entre o Sudeste e o Nordeste, visto que o Sudeste estava em decadência e precisava de ajuda das demais regiões.
	D	
O comércio interprovincial relacionava-se, principalmente, à venda de escravos da Região Sudeste para a Região Nordeste do Brasil do século XIX, visto a pujança econômica da lavoura canavieira no período.
	E	
Quando tratamos de comércio intrarregional, estamos nos referindo à persistência ao tráfico atlântico de escravos, que tentava se manter ativo, apesar da proibição. 
Questão 10/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a passagem de texto:
“As pequenas explorações policultoras desenvolvidas no entorno da grande exploração monocultora apoiando sua manutenção por meio de uma produção diversificada, em um primeiro momento, foram chamadas de agricultura de subsistência. ”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RABALIOLLI, J. A.; da Cunha, A. S.; Oliveira, I. L. de; Miorin, V. M. F. Evolução das categorias de propriedade da terra no Brasil. Revista OKARA: Geografia em debate. João Pessoa - PB. v. 9, n. 3, p. 410-427. p. 421.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre as pequenas propriedades de terra e o trabalho nelas empregado:
Nota: 10.0
	A	
A maioria das pequenas propriedades se dedicava a monoculturae mantinha imensa escravaria.
	B	
As pequenas propriedades produziam arroz, feijão, milho, trigo, para exportação, e possuíam poucos escravos.
	C	
As pequenas propriedades produziam gêneros voltados ao abastecimento interno, em geral tinham poucos escravos.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Como produtos voltados para o abastecimento, encontrávamos arroz, gado, vários tipos de farinha, feijão, milho e trigo, sem esgotar a lista. Contudo, a maioria das propriedades que se dedicavam a esses negócios eram pequenas, com poucos escravos e muito dependentes da mão de obra familiar e dos chamados agregados, pessoas que acabavam se empregando nas propriedades de outros em condições precárias de trabalho, ainda que não fossem escravos. ” (Livro-base, p. 149)
	D	
As pequenas propriedades produziam para o mercado externo com umas vasta mão de obra escrava.
	E	
As pequenas propriedades usavam força de trabalho variada, homens brancos pobres, escravos, mas sua produção em todos os estabelecimentos era para subsistência.

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