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Conclusões do problema 1 de Fechamento de PERCEPÇÃO

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Conclusões do problema 1 de Fechamento de PERCEPÇÃO
Objetivo 1 – Axônio / Terminação Axonal
Ordem : 2
Fonte : Capitulo 2 de neurociência de Mark
Axônio : 
Até agora, estudamos várias estruturas, como o soma, as organelas, a membrana e o citoesqueleto. Entretanto, nenhuma dessas estruturas é exclusiva dos neurônios, pois são encontradas em todas as células do nosso corpo.
 Contudo, agora analisaremos o axônio, uma estrutura exclusiva dos neurônios, altamente especializada nos processos de transferência de informações, cobrindo distâncias no sistema nervoso. O axônio inicia em uma região chamada de cone de implantação, que se torna afilado para formar o segmento inicial do axônio propriamente dito. Duas características marcantes distinguem o axônio do soma: 
1. Não há RE rugoso no axônio e há poucos, ou nenhum, ribossomos livres nos axônios maduros. 
2. A composição proteica da membrana do axônio é fundamentalmente diferente daquela observada na membrana do soma.
Essas diferenças estruturais se refletem nas diferenças funcionais. Uma vez que não existem ribossomos, não há síntese proteica no axônio. Isso significa que todas as proteínas presentes no axônio devem se originar do soma, e são as diferentes proteínas da membrana do axônio que permitem ao mesmo funcionar como um “fio condutor” que envia informações ao longo de grandes distâncias. 
Os axônios podem se estender por menos de um milímetro, ou podem alcançar mais de um metro de comprimento. Os axônios frequentemente se ramificam, e essas ramificações são chamadas de colaterais axonais, as quais podem viajar longas distâncias para se comunicarem com diferentes partes do sistema nervoso.
Ocasionalmente, um colateral pode retornar e comunicar-se com a mesma célula que deu origem ao axônio ou com os dendritos de células vizinhas. Essas ramificações chamam-se colaterais recorrentes. 
Essa variação do diâmetro é relevante para as funções dos axônios. A velocidade do sinal elétrico que percorre o axônio – o impulso nervoso – varia conforme o diâmetro do axônio. Quanto maior o calibre do axônio, mais rápida é a transmissão do impulso.
Terminação Axonal :
Todos os axônios têm um início (o cone de implantação), uma porção intermediária (o axônio propriamente dito) e uma porção final. A porção final é chamada de terminação axonal, ou botão terminal, referindo-se ao fato de que normalmente se parece com um disco intumescido. A terminação é o local onde o axônio entra em contato com outros neurônios (ou outros tipos de células) e passa a informação para eles.
 Esse ponto de contato é chamado de sinapse, uma palavra derivada do grego para “amarrar junto”. Às vezes, os axônios apresentam muitas ramificações curtas em suas regiões terminais, e cada ramificação forma uma sinapse com dendritos ou corpos celulares na mesma região. Essas ramificações são chamadas coletivamente de arborização terminal.
EXTRA : 
Outra organela muito abundante no soma é a mitocôndria.
As mitocôndrias são o local da respiração celular. Quando uma mitocôndria “inspira”, ela internaliza ácido pirúvico (derivado de açúcares e proteínas digeridos) e oxigênio, os quais permeiam o citosol. Dentro do compartimento interno da mitocôndria, o ácido pirúvico entra em uma série complexa de reações bioquímicas, chamada de ciclo de Krebs.
A membrana neuronal serve como uma barreira que delimita o citoplasma internamente no neurônio e exclui certas substâncias presentes nos fluidos externos que banham os neurônios.
Objetivo 2 – Receptores acoplados a proteína G
Ordem : 4
Fonte : Capítulo 5 do Mark
A transmissão rápida nas sinapses químicas é mediada por neurotransmissores aminoácidos ou aminas agindo diretamente em canais iônicos. Entretanto, todos os três tipos de neurotransmissores, agindo em receptores acoplados a proteínas G, podem gerar ações pós-sinápticas mais lentas, mais duradouras e muito mais diversificadas. Esse tipo de ação do neurotransmissor envolve três passos: 
1. O neurotransmissor liga-se ao receptor na membrana pós-sináptica. 
2. O receptor proteico ativa pequenas proteínas, denominadas proteínas G,* as quais se movem livremente ao longo da face intracelular da membrana pós-sináptica. 
3. As proteínas G ativadas, por sua vez, ativam proteínas efetoras. As proteínas efetoras podem ser canais iônicos (ativados por proteínas G) presentes na membrana, ou podem ser enzimas que sintetizam moléculas, denominadas segundos mensageiros, que se difundem para o citosol. Os segundos mensageiros podem ativar enzimas adicionais no citosol que, por sua vez, podem regular canais iônicos e alterar o metabolismo celular. 
Devido aos receptores acoplados a proteínas G poderem desencadear uma variedade de efeitos metabólicos, eles são muitas vezes denominados receptores metabotrópicos.
Autorreceptores
Além de fazerem parte da densidade pós-sináptica, os receptores para neurotransmissores são comumente encontrados na membrana do terminal axonal pré-sináptico. Os receptores pré-sinápticos que são sensíveis aos neurotransmissores liberados no próprio terminal pré-sináptico são denominados autorreceptores. 
Em geral, os autorreceptores são receptores acoplados a proteínas G que estimulam a formação de segundos mensageiros. As consequências da ativação desses receptores variam, mas um efeito comum é a inibição da liberação de neurotransmissores e, em alguns casos, da síntese de neurotransmissores. Isso permite que o terminal pré-sináptico regule a si próprio.
Objetivo 3 – A estrutura básica dos receptores acoplados a proteína G
Ordem : 8
Fonte : Capitulo 6 do Mark
A maioria dos receptores acoplados a proteínas G são simples variações de um plano comum, consistindo em um único polipetídeo com sete segmentos de alfa-hélices atravessando a membrana. Duas das alças extracelulares do polipeptídeo formam os sítios de ligação do transmissor. Variações estruturais nessa região determinam quais neurotransmissores, agonistas e antagonistas se ligam ao receptor. 
Duas das alças intracelulares podem ligar-se a proteínas G e ativá-las. As variações estruturais nesse local determinam quais proteínas G e, consequentemente, quais sistemas efetores são ativados em resposta à ligação do transmissor.
O genoma humano codifica aproximadamente 800 receptores diferentes acoplados à proteína G, organizados em cinco grandes famílias com estruturas semelhantes. Muitos desses receptores eram desconhecidos até que métodos poderosos em biologia molecular foram aplicados em sua descoberta. É também importante lembrar que os receptores acoplados à proteína G são importantes para todos os tipos de células do organismo, e não apenas para os neurônios.
As Onipresentes Proteínas G
 As proteínas G são o elo de ligação comum à maioria das vias de sinalização que iniciam com um receptor ativado por neurotransmissor e terminam com proteínas efetoras. Proteína G é a abreviação de “proteína ligante de trifosfato de guanosina” (GTP), e é, na verdade, uma diversificada família de cerca de 20 tipos de proteínas. Existem muito mais receptores ativados por transmissores do que proteínas G, assim, alguns tipos de proteína G podem ser ativados por muitos receptores.

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