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LEGISLACIAIO PENAL ESPECIAL - LEI DE DRO

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SIMULADO TEMÁTICO 
Lei de Drogas – Lei nº 11.343/06 
 
 
CADERNO DE QUESTÕES 
 
 
1. O artigo 28 da Lei N.º 11.343/06 pune a conduta de quem adquire, guarda, tem em depósito, transporta 
ou traz consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação 
legal ou regulamentar. No que se refere às penas previstas, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
A. O infrator será submetido à pena de advertência sobre os efeitos das drogas. 
B. O infrator será submetido à pena de prestação de serviços à comunidade. 
C. O infrator será submetido à medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 
D. O infrator será submetido à pena de detenção de 6 (seis) a 2 (dois) anos. 
E. Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas 
destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar 
dependência física ou psíquica. 
 
2. Conforme a Lei N.º 11.343/06, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
A. É indispensável, para a materialidade do delito de tráfico de drogas, que o agente esteja exercendo a 
venda da substância entorpecente proibida. 
B. Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade 
da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias 
sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. 
C. Tratando-se do crime de porte de drogas para consumo pessoal, não se imporá prisão em flagrante, 
devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, 
assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-
se as requisições dos exames e perícias necessários. 
D. Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, 
é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, 
na falta deste, por pessoa idônea. 
E. A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 (quinze) 
dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. 
 
3. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - PC-SE - 
Delegado de Polícia - Curso de Instrução. A respeito de tóxicos e entorpecentes, julgue o item que se 
segue. 
 
O laudo preliminar, requisito para lavratura do auto de prisão em flagrante de crimes relacionados ao 
tráfico de drogas, deverá ser assinado por, pelo menos, um perito oficial. 
 
4. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2016 - PRF - 
Policial Rodoviário Federal - Curso de Formação - 3ª Turma - 2ª Prova. Acerca das organizações 
criminosas e do disposto em legislação vigente aplicável no combate e na repressão ao tráfico de drogas 
e de armas de fogo no Brasil, julgue o item a seguir. 
Entre as circunstâncias que geram o aumento de pena para o tráfico de drogas, são de constatação comum 
no cotidiano operacional da PRF aquelas que evidenciam a transnacionalidade do delito e o tráfico entre 
estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal. 
 
 
 
3 
 
5. Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: SAP-SC Prova: FEPESE - 2019 - SAP-SC - Agente Penitenciário. 
A respeito do procedimento penal previsto na Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, relacionado com 
a repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, assinale a alternativa correta. 
 
A. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por 
escrito, no prazo de 10 dias. 
B. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará comunicação imediata ao juiz 
competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao representante do 
Ministério Público, em 72 horas. 
C. A destruição das drogas será executada pelo escrivão de polícia no prazo de 90 dias na presença do 
Delegado de Polícia e da autoridade sanitária. 
D. O inquérito policial será concluído no prazo de 60 dias, se o indiciado estiver preso, e de 120 dias, 
quando solto. 
E. Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado e a inquirição das 
testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente, ao defensor do acusado e ao representante do 
Ministério Público, pelo prazo improrrogável de 20 minutos para cada um. 
 
6. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-PR. Acerca de institutos e situações afetas ao 
Estatuto do Desarmamento, à Lei Antidrogas, à Lei Maria da Penha e à Lei das Interceptações 
Telefônicas, assinale a opção: 
 
A Lei Antidrogas estabelece que nenhum pedido de restituição será conhecido sem o comparecimento 
pessoal do acusado em juízo. 
 
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF - SE Prova: Quadrix - 2019 - CRF - SE - Farmacêutico Fiscal 
Júnior. Com base nas Leis n.º 11.343/2006, n.º 11.903/2009 e n.º 13.021/2014, julgue o item. 
O crime de prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, é punido 
com detenção e dias‐multa. 
 
8. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-
CE - Analista Ministerial – Direito. Luciano, morador de Fortaleza – CE, réu primário e de bons 
antecedentes, foi flagrado na posse de 20 quilos de cocaína durante blitz de trânsito realizada pela polícia 
militar. Em razão disso, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Ceará e, ao final do 
processo, condenado pelo crime de tráfico de drogas. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir, com base na Lei de Drogas (Lei n.º 
11.343/2006). 
 
A natureza e a quantidade da substância entorpecente não devem ser consideradas como circunstâncias 
preponderantes entre os critérios para aplicação da pena estabelecidos no Código Penal. 
 
9. Ano: 2020 Banca: FCC Órgão: TJ-MS Prova: FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto. No que concerne 
à lei de drogas, é cabível a redução da pena de um sexto a dois terços para o agente que tem em depósito, 
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou 
produto químico destinado à preparação de drogas, desde que primário, de bons antecedentes, não se 
dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. 
 
10. Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: MPE-MG Prova: FUNDEP (Gestão de 
Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto. De acordo com a Lei n° 11.343/2006 e 
com a sua interpretação pelo Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa: 
 
 
 
4 
 
São requisitos para o reconhecimento do tráfico privilegiado que o agente seja primário, de bons 
antecedentes e boa conduta social, que não se dedique às atividades criminosas nem integre organização 
criminosa. 
 
11. Ano: 2020 Banca: FCC Órgão: TJ-MS Prova: FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto. No que concerne 
à lei de drogas, a pena de multa pode ser aumentada até o limite do triplo se, em virtude da situação 
econômica do acusado, considerá-la o juiz ineficaz, ainda que aplicada no máximo. 
 
12. Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: MPE-MG Prova: FUNDEP (Gestão de 
Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto. De acordo com a Lei n° 11.343/2006 e 
com a sua interpretação pelo Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa: 
 
O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal 
na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto 
do crime, no caso de condenação, poderá ser isento de pena ou ter a pena reduzida de um terço a dois 
terços. 
 
13. Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ Prova: FGV - 2019 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público 
– Processual. Diego, 20 anos, reincidente, foi denunciado pela suposta práticado crime de tráfico de 
drogas, tendo em vista que trazia consigo 300g de Cannabis Sativa L., popularmente conhecida como 
maconha. No curso da instrução, por ocasião de seu interrogatório, Diego confirmou que estava portando 
as drogas mencionadas na denúncia, mas assegurou que o material seria destinado ao seu próprio 
consumo e não para comercialização. 
Considerando apenas as informações narradas, de acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, 
no momento da análise de aspectos relacionados à dosimetria da pena em alegações finais, o promotor 
de justiça deverá destacar que a: 
 
A. atenuante da confissão espontânea deverá ser reconhecida, podendo ser compensada com a agravante 
da reincidência, mas não caberá reconhecimento da atenuante da menoridade relativa; 
B. atenuante da menoridade relativa e a atenuante da confissão espontânea devem ser reconhecidas, não 
podendo, porém, a pena intermediária ser fixada abaixo do mínimo legal; 
C. quantidade de drogas poderá ser considerada na fixação da pena base, devendo ser reconhecida a 
atenuante da menoridade relativa, mas não a da confissão espontânea; 
D. atenuante da menoridade relativa e a atenuante da confissão espontânea devem ser reconhecidas, 
podendo a pena intermediária ser fixada abaixo do mínimo legal; 
E. causa de diminuição de pena do tráfico privilegiado poderá ser reconhecida, possibilitando a 
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. 
 
14. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: MPE-MT Prova: FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça 
Substituto. De acordo com o ordenamento jurídico e o posicionamento dos tribunais superiores sobre 
as disposições previstas na Lei n° 11.343/2006, a conduta consistente em negociar por telefone a 
aquisição de droga e também disponibilizar o veículo que seria utilizado para o transporte do 
entorpecente configura o crime de tráfico de drogas em sua forma consumada (e não tentada), ainda que 
a polícia, com base em indícios obtidos por interceptações telefônicas, tenha efetivado a apreensão do 
material entorpecente antes que o investigado efetivamente o recebesse. 
 
15. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: MPE-MT Prova: FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça 
Substituto. De acordo com o ordenamento jurídico e o posicionamento dos tribunais superiores sobre 
as disposições previstas na Lei n° 11.343/2006, a participação do menor não pode ser considerada para 
configurar o crime de associação para o tráfico (art. 35) e, ao mesmo tempo, para agravar a pena como 
causa de aumento do art. 40, VI, da Lei n° 11.343/2006. 
 
 
 
5 
 
16. (Questão Inédita – MC). Em relação à Lei de Drogas, não ficará caracterizado o crime do inc. IV do § 
1º do art. 33 da Lei n. 11.343/2006, incluído pela Lei Anticrime, quando o policial disfarçado provoca, 
induz, estimula ou incita alguém a vender ou a entregar drogas ou matéria-prima, insumo ou produto 
químico destinado à sua preparação (flagrante preparado), sob pena de violação do art. 17 do Código 
Penal e da Súmula 145 do Supremo Tribunal Federal. 
 
17. (Questão Inédita – MC). À luz da Jurisprudência do STJ, a quantidade de drogas, por si só, não é fator 
determinante para concluir se era para consumo pessoal (art. 28 da Lei de Drogas). 
 
18. (Questão Inédita – MC). Conforme entendimento sumular do STJ, é cabível a aplicação retroativa da 
Lei 11.343/06, desde que o resultado da incidência das suas disposições, seja mais favorável ao réu do 
que o advindo da aplicação da Lei 6.368/76, sendo possível ainda a combinação de leis para melhor 
benefício do acusado. 
 
19. (Questão Inédita – MC). Considerando o entendimento dos tribunais superiores acerca da Lei 
Antidrogas, julgue o item a seguir. 
 
A majorante do tráfico transnacional de drogas configura-se com a efetiva transposição de fronteiras 
entre dois ou mais países. 
 
20. (Questão Inédita – MC). Conforme entendimento sumular do STJ, para a incidência da majorante da 
interestadualidade, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da Federação, sendo 
suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual de drogas. 
 
21. (Questão Inédita – MC). Em relação a lei de drogas, o agente da conduta do art. 28 da Lei de Drogas, 
este deverá ser encaminhado diretamente ao juiz, que irá lavrar o termo circunstanciado e fará a 
requisição dos exames e perícias; somente na hipótese em que não houver juiz é que tais providências 
serão tomadas pela autoridade policial. 
 
22. (Questão Inédita – MC). Considerando o entendimento dos tribunais superiores acerca da Lei 
Antidrogas, julgue o item a seguir. 
 
Para fins do art. 33, § 4º, da Lei de Drogas (Tráfico Privilegiado – tráfico com redução de pena), milita 
em favor do réu a presunção de que ele é primário, possui bons antecedentes e não se dedica a atividades 
criminosas nem integra organização criminosa; o ônus de provar o contrário é do Ministério Público. 
 
23. (Questão Inédita – MC). À luz da Jurisprudência do STJ, é possível que o juiz negue o benefício do § 4º 
do art. 33 da Lei de Drogas com base no fato de o acusado ser investigado em inquérito policial ou ser 
réu em outra ação penal que ainda não transitou em julgado. 
 
24. (Questão Inédita – MC). Considerando o entendimento dos tribunais superiores acerca da Lei 
Antidrogas, julgue o item a seguir. 
 
O art. 28 da Lei nº 11.343/2006 prevê o crime de porte de drogas para consumo pessoal. Em regra, as 
penas dos incisos II e III só podem ser aplicadas pelo prazo máximo de 5 meses. O § 4º prevê que em 
caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo 
prazo máximo de 10 (dez) meses. A reincidência de que trata o § 4º é a reincidência genérica. Assim, se 
um indivíduo já foi condenado pela prática de qualquer outro crime, será enquadrado na definição de 
reincidente, podendo sua pena ser aplicada no prazo máximo de 10 meses. 
 
 
 
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25. (Questão Inédita – MC). Conforme entendimento sumular do STJ, para que o acusado tenha direito à 
atenuante no caso do crime de tráfico de drogas, é necessário que o réu admita que traficava, não 
podendo dizer que era mero usuário. 
 
26. CESPE 2015 - Defensor Público Federal (DPU). Considerando que Carlo, maior e capaz, compartilhe 
com Carla, sua parceira eventual, substância entorpecente que traga consigo para uso pessoal, julgue o 
item que se segue. 
Carlo responderá pela prática do crime de oferecimento de substância entorpecente, sem prejuízo da 
responsabilização pela posse ilegal de droga para consumo pessoal. 
 
27. FCC 2020 - Juiz de Direito (TJ-MS). É de dois anos o prazo de prescrição no crime de posse de droga 
para consumo pessoal, não se aplicando, contudo, as causas de interrupção previstas no Código Penal. 
 
28. ACAFE 2014 - Delegado de Polícia (PC-SC). As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo 
delegado de polícia, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de 
levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas 
necessárias para a preservação da prova. 
 
29. ACAFE 2014 - Delegado de Polícia (PC-SC). Em caso de ser utilizada a queimada para destruir 
plantação ilícita, observar-se-á, além das cautelas necessárias à proteção ao meio ambiente, a 
indispensável e prévia autorização do órgão próprio do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama. 
 
30. VUNESP 2017 - Juiz de Direito (TJ-SP). No que concerne à lei de drogas, é correto afirmar que constitui 
crime a associação de três ou mais pessoas para o fim de, reiteradamente ou não, financiar ou custear o 
tráfico de drogas. 
 
31. FCC 2018 - Defensor Público (DPE-AM). Segundo a Lei de Drogas, a natureza e a quantidade da droga 
são valoradas na primeira fase de aplicação da pena (pena-base). 
 
32. FCC 2020 - Juiz de Direito (TJ-MS). No que concerne à lei de drogas, correto afirmar que o juiz, na 
fixação das penas, em igualdade decondições com todas as circunstâncias previstas no Código Penal 
para estabelecimento das sanções básicas, considerará a natureza e a quantidade da substância ou do 
produto. 
 
33. VUNESP 2017 - Juiz de Direito (TJ-SP). É isento de pena o agente que, em razão de dependência, era, 
ao tempo da ação ou da omissão relacionada, com exclusividade, a crimes de drogas, inteiramente 
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
34. ACAFE 2014 - Delegado de Polícia (PC-SC). A destruição de drogas apreendidas será executada 
imediatamente pelo delegado de polícia competente, na presença do Ministério Público e da autoridade 
sanitária. 
 
35. FCC 2015 - Juiz de Direito (TJ-GO). Segundo a Lei no 11.343/2006, para efeito da lavratura do auto de 
prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da 
natureza e quantidade da droga, firmado por dois peritos ou, na falta, por duas pessoas idôneas. 
 
36. CESPE 2016 - Juiz de Direito (TJ-DFT). A lavratura do auto de prisão em flagrante e o estabelecimento 
da materialidade do delito exigem a elaboração do laudo definitivo em substância, cuja falta obriga o 
juiz a relaxar imediatamente a prisão, que será considerada ilegal. 
 
37. VUNESP 2019 - Juiz de Direito Substituto (TJ-AC). Para efeito da lavratura do auto de prisão em 
flagrante e estabelecimento da materialidade do delito de tráfico de entorpecentes, é suficiente o laudo 
 
 
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de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pelo 
menos duas pessoas idôneas, e o perito que subscrever o laudo não fica impedido de participar da 
elaboração do laudo definitivo. 
 
38. FCC 2014 - Defensor Público (DPE-CE). O perito que subscrever o laudo provisório de constatação da 
natureza e quantidade da droga ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo. 
 
39. FCC 2015 - Juiz de Direito (TJ-GO). Segundo a Lei no 11.343/2006, ao oferecer denúncia, o Ministério 
Público poderá arrolar até 8 testemunhas. 
 
40. FCC 2015 - Juiz de Direito (TJ-GO). O inquérito policial será concluído no prazo de 30 dias, se o 
indiciado estiver preso, e de 90 dias, quando solto, não podendo estes prazos ser prorrogados sob 
qualquer motivo. 
 
41. VUNESP 2019 - Juiz de Direito Substituto (TJ-AC). O prazo de conclusão do inquérito policial em caso 
de indiciado preso por crime de tráfico de entorpecentes poderá ser duplicado pelo juiz, não podendo, 
entretanto, referido prazo exceder a 45 dias. 
 
42. CESPE 2016 - Juiz de Direito (TJ-DFT) – Adaptada. A respeito do processo e do julgamento previsto 
na Lei Antidrogas, julgue o item a seguir. 
O MP e a defesa poderão arrolar até oito testemunhas na denúncia e na defesa preliminar, 
respectivamente. 
 
43. CESPE 2019 - Juiz de Direito (TJ-PR). A Lei Antidrogas estabelece que nenhum pedido de restituição 
será conhecido sem o comparecimento pessoal do acusado em juízo. 
 
44. VUNESP 2019 - Juiz de Direito Substituto (TJ-AC). O processo e o julgamento dos crimes de tráfico 
de entorpecentes previstos no art. 33, da Lei n° 11.343/06, se caracterizado ilícito transnacional, são da 
competência da Justiça Federal e os crimes praticados nos municípios que não sejam sede de vara federal 
serão processados e julgados na vara federal da respectiva circunscrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
SIMULADO TEMÁTICO 
Lei de Drogas – Lei nº 11.343/06 
 
CADERNO DE QUESTÕES com Gabarito Comentado 
 
1. O artigo 28 da Lei N.º 11.343/06 pune a conduta de quem adquire, guarda, tem em depósito, transporta 
ou traz consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação 
legal ou regulamentar. No que se refere às penas previstas, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
A. O infrator será submetido à pena de advertência sobre os efeitos das drogas. 
B. O infrator será submetido à pena de prestação de serviços à comunidade. 
C. O infrator será submetido à medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 
D. O infrator será submetido à pena de detenção de 6 (seis) a 2 (dois) anos. 
E. Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas 
destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar 
dependência física ou psíquica. 
 
Gabarito D. Ao usuário de drogas não se aplica pena privativa de liberdade desde as alterações 
promovidas pela Lei n. 11.343/2006. A questão exigia do candidato conhecimento acerca do 
regramento quanto às penas aplicadas ao usuário de drogas. É cediço que a Lei n. 11.343/2006 
quando entrou no Ordenamento Jurídico Brasileiro trouxe inovações, entre elas a mudança de tratamento 
destinado ao usuário. 
 
A nova lei confere um tratamento mais rigoroso ao traficante e um tratamento mais brando ao usuário, 
isto porque a Lei de drogas antiga permitia a prisão do usuário, o qual tinha pena prevista de até 03 
anos. 
Em sentido oposto, com a atual lei de drogas, o usuário não pode mais ser preso. A descarcerização 
do usuário é um grande benefício trazido pela nova Lei (Art. 28, Lei nº 11.343/2006). 
à Não há para o usuário pena privativa de liberdade. 
E quais são as penas aplicadas ao usuário? Nos termos do art. 28, temos as seguintes: 
 
Penas para o Usuário (Art. 28, Lei nº 11.343/2006) 
I - advertência sobre os efeitos das drogas; 
II - prestação de serviços à comunidade; 
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 
 
Em caso de descumprimento dessas penas, o juiz aplicará medidas sancionatórias, e quais são elas? 
Admoestação verbal e multa. 
 
Art. 28. § 6º Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos 
incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, 
sucessivamente a: I - admoestação verbal; II - multa. 
 
Destaca-se ainda que, não cabe a prisão cautelar para o usuário, isso porque não permite sequer de 
modo definitivo ao término da demanda processual. 
2. Conforme a Lei N.º 11.343/06, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
A. É indispensável, para a materialidade do delito de tráfico de drogas, que o agente esteja exercendo a 
venda da substância entorpecente proibida. 
 
 
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B. Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade 
da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias 
sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. 
C. Tratando-se do crime de porte de drogas para consumo pessoal, não se imporá prisão em flagrante, 
devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, 
assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-
se as requisições dos exames e perícias necessários. 
D. Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, 
é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, 
na falta deste, por pessoa idônea. 
E. A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 (quinze) 
dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. 
 
Gabarito A. Não há necessidade para fins de comprovação da materialidade do delito de tráfico de drogas 
que o agente esteja vendendo a substância proibida, posto que o art. 33 da Lei de Drogas trata-se de tipo 
misto alternativo, também denominado de crime de ação múltipla ou de conteúdo variado. Se o 
agente praticar qualquer dos verbos presente no referido tipo penal, o crime estará caracterizado 
(independentemente de venda ou lucro). Vejamos: 
 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à 
venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar,entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo 
com determinação legal ou regulamentar: 
 
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e 
quinhentos) dias-multa. 
 
B. Art. 28. § 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e 
à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às 
circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. 
 
C. Art. 48. § 2º Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se imporá prisão em 
flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta 
deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-
se as requisições dos exames e perícias necessários. 
 
D. Art. 50. § 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade 
do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito 
oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. 
 
E. Art. 50. § 4º A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo 
de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. 
 
3. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - PC-SE - 
Delegado de Polícia - Curso de Instrução. A respeito de tóxicos e entorpecentes, julgue o item que se 
segue. 
 
O laudo preliminar, requisito para lavratura do auto de prisão em flagrante de crimes relacionados ao 
tráfico de drogas, deverá ser assinado por, pelo menos, um perito oficial. 
 
 
 
10 
 
Gabarito ERRADO. No âmbito da Lei de Drogas, é possível que o laudo seja firmado por perito oficial 
OU por pessoa idônea. Dessa forma, é equivocado a afirmativa no sentido de que deverá (caráter 
obrigatório) ser assinado por perito oficial. Vejamos: 
Art. 50. § 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade 
do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito 
oficial OU, na falta deste, por pessoa idônea. 
 
4. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2016 - PRF - 
Policial Rodoviário Federal - Curso de Formação - 3ª Turma - 2ª Prova. Acerca das organizações 
criminosas e do disposto em legislação vigente aplicável no combate e na repressão ao tráfico de drogas 
e de armas de fogo no Brasil, julgue o item a seguir. 
 
Entre as circunstâncias que geram o aumento de pena para o tráfico de drogas, são de constatação comum 
no cotidiano operacional da PRF aquelas que evidenciam a transnacionalidade do delito e o tráfico entre 
estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal. 
 
Gabarito CERTO. As causas de aumento da pena do tráfico são corriqueiramente cobradas em prova, 
demandando do candidato uma maior atenção. #FicaDICA. 
 
Vejamos: 
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se: 
 
I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato 
evidenciarem a transnacionalidade do delito; 
 
II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de 
educação, poder familiar, guarda ou vigilância; 
III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de 
ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou 
beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de 
qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de 
unidades militares ou policiais ou em transportes públicos; 
IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer 
processo de intimidação difusa ou coletiva; 
 
V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal; 
 
VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, 
diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação; 
VII - o agente financiar ou custear a prática do crime. 
 
 
5. Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: SAP-SC Prova: FEPESE - 2019 - SAP-SC - Agente Penitenciário. 
A respeito do procedimento penal previsto na Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, relacionado com 
a repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, assinale a alternativa correta. 
 
A. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por 
escrito, no prazo de 10 dias. 
B. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará comunicação imediata ao juiz 
competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao representante do 
Ministério Público, em 72 horas. 
 
 
11 
 
C. A destruição das drogas será executada pelo escrivão de polícia no prazo de 90 dias na presença do 
Delegado de Polícia e da autoridade sanitária. 
D. O inquérito policial será concluído no prazo de 60 dias, se o indiciado estiver preso, e de 120 dias, 
quando solto. 
E. Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado e a inquirição das 
testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente, ao defensor do acusado e ao representante do 
Ministério Público, pelo prazo improrrogável de 20 minutos para cada um. 
 
Gabarito A. 
A. Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, 
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 
B. Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, 
comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao 
órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas. 
C. Art. 50, § 4º A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo 
de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. 
D. Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, 
e de 90 (noventa) dias, quando solto. 
E. Art. 57. Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado e a inquirição das 
testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente, ao representante do Ministério Público e ao 
defensor do acusado, para sustentação oral, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, 
prorrogável por mais 10 (dez), a critério do juiz. 
 
6. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-PR. Acerca de institutos e situações afetas ao 
Estatuto do Desarmamento, à Lei Antidrogas, à Lei Maria da Penha e à Lei das Interceptações 
Telefônicas, assinale a opção: 
 
A Lei Antidrogas estabelece que nenhum pedido de restituição será conhecido sem o comparecimento 
pessoal do acusado em juízo. 
 
Gabarito CERTO. Art. 63-A. Nenhum pedido de restituição será conhecido sem o comparecimento 
pessoal do acusado, podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à conservação de bens, 
direitos ou valores. 
 
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF - SE Prova: Quadrix - 2019 - CRF - SE - Farmacêutico Fiscal 
Júnior. Com base nas Leis n.º 11.343/2006, n.º 11.903/2009 e n.º 13.021/2014, julgue o item. 
 
O crime de prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, é punido 
com detenção e dias‐multa. 
 
Gabarito CERTO. Cumpre recordarmos que se trata do único tipo penal previsto na Lei de Drogas com 
natureza de crime culposo, todos os demais tipos penais são dolosos. 
 
Art. 38. Prescrever ou ministrar, CULPOSAMENTE, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou 
fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamentode 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) dias-
multa. 
Parágrafo único. O juiz comunicará a condenação ao Conselho Federal da categoria profissional a 
que pertença o agente. 
 
8. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-
CE - Analista Ministerial – Direito. Luciano, morador de Fortaleza – CE, réu primário e de bons 
 
 
12 
 
antecedentes, foi flagrado na posse de 20 quilos de cocaína durante blitz de trânsito realizada pela polícia 
militar. Em razão disso, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Ceará e, ao final do 
processo, condenado pelo crime de tráfico de drogas. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir, com base na Lei de Drogas (Lei n.º 
11.343/2006). 
 
A natureza e a quantidade da substância entorpecente não devem ser consideradas como circunstâncias 
preponderantes entre os critérios para aplicação da pena estabelecidos no Código Penal. 
 
Gabarito ERRADO. A Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas) possui regramento próprio quanto as 
circunstâncias que serão consideradas para fins de aplicação da pena em detrimento da regra geral 
prevista no Código Penal. Nessa esteira, determina a lei de drogas que o juiz considere a natureza e a 
quantidade da substância ou do produto com preponderância sobre as circunstâncias judiciais 
previstas no artigo 59 do Código Penal. Vejamos: 
 
Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do 
Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta 
social do agente. 
 
9. Ano: 2020 Banca: FCC Órgão: TJ-MS Prova: FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto. No que concerne 
à lei de drogas, é cabível a redução da pena de um sexto a dois terços para o agente que tem em depósito, 
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou 
produto químico destinado à preparação de drogas, desde que primário, de bons antecedentes, não se 
dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. 
 
Gabarito CERTO. Trata-se do chamado tráfico privilegiado. 
Art. 33. § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um 
sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos , desde que o agente seja 
primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização 
criminosa. 
 
Redução: 1/6 a 2/3 
Requisitos: 
a) Agente primário; 
b) Agente com bons antecedentes; 
c) Não se dedique às atividades criminosas; 
d) Não integre organização criminosa. 
 
Por oportuno, cumpre destacarmos que o tráfico privilegiado não é considerado crime hediondo. 
 
10. Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: MPE-MG Prova: FUNDEP (Gestão de 
Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto. De acordo com a Lei n° 11.343/2006 e 
com a sua interpretação pelo Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa: 
 
São requisitos para o reconhecimento do tráfico privilegiado que o agente seja primário, de bons 
antecedentes e boa conduta social, que não se dedique às atividades criminosas nem integre organização 
criminosa. 
 
Gabarito ERRADO. A boa conduta social não é requisito previsto para a concessão do tráfico 
privilegiado (tráfico com incidência de redução de pena). 
Art. 33. § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um 
sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos , desde que o agente SEJA 
 
 
13 
 
PRIMÁRIO, de BONS ANTECEDENTES, NÃO SE DEDIQUE ÀS ATIVIDADES 
CRIMINOSAS NEM INTEGRE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. 
 
Redução: 1/6 a 2/3 
Requisitos: 
e) Agente primário; 
f) Agente com bons antecedentes; 
g) Não se dedique às atividades criminosas; 
h) Não integre organização criminosa. 
 
11. Ano: 2020 Banca: FCC Órgão: TJ-MS Prova: FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto. No que concerne 
à lei de drogas, a pena de multa pode ser aumentada até o limite do triplo se, em virtude da situação 
econômica do acusado, considerá-la o juiz ineficaz, ainda que aplicada no máximo. 
 
Gabarito ERRADO. O aumento poderá ser até o DÉCUPLO. Vejamos: 
Art. 43. Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 a 39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que dispõe 
o art. 42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, atribuindo a cada um, segundo as condições 
econômicas dos acusados, valor não inferior a um trinta avos nem superior a 5 (cinco) vezes o maior 
salário-mínimo. 
Parágrafo único. As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sempre 
cumulativamente, podem ser aumentadas até o décuplo se, em virtude da situação econômica do 
acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo. 
 
12. Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: MPE-MG Prova: FUNDEP (Gestão de 
Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto. De acordo com a Lei n° 11.343/2006 e 
com a sua interpretação pelo Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa: 
 
O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal 
na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto 
do crime, no caso de condenação, poderá ser isento de pena ou ter a pena reduzida de um terço a dois 
terços. 
 
Gabarito ERRADO. Entre os benefícios concedidos ao colaborar, não consta a isenção de pena. Na 
hipótese de colaboração, poderá ter a pena reduzida de 1/3 a 2/3. Vejamos: 
Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o 
processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação 
total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois 
terços. 
 
Benefício concedido: Redução da Pena – 1/3 a 2/3. 
 
COLABORAÇÃO PREMIADA1 
Requisitos - Identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime; e 
- Recuperação total ou parcial do produto do crime. 
Colaboração - Voluntária 
Benefício - Redução da pena (1/3 a 2/3) 
 
13. Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ Prova: FGV - 2019 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público 
– Processual. Diego, 20 anos, reincidente, foi denunciado pela suposta prática do crime de tráfico de 
 
1 Tabela extraída do LEGISLAÇÃO BIZURADA @ DeltaCaveira10. 
 
 
14 
 
drogas, tendo em vista que trazia consigo 300g de Cannabis Sativa L., popularmente conhecida como 
maconha. No curso da instrução, por ocasião de seu interrogatório, Diego confirmou que estava portando 
as drogas mencionadas na denúncia, mas assegurou que o material seria destinado ao seu próprio 
consumo e não para comercialização. 
Considerando apenas as informações narradas, de acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, 
no momento da análise de aspectos relacionados à dosimetria da pena em alegações finais, o promotor 
de justiça deverá destacar que a: 
 
A. atenuante da confissão espontânea deverá ser reconhecida, podendo ser compensada com a agravante 
da reincidência, mas não caberá reconhecimento da atenuante da menoridade relativa; 
B. atenuante da menoridade relativa e a atenuante da confissão espontânea devem ser reconhecidas, não 
podendo, porém, a pena intermediária ser fixada abaixo do mínimo legal; 
C. quantidade de drogas poderá ser considerada na fixação da pena base, devendo ser reconhecida a 
atenuante da menoridade relativa, mas não a da confissão espontânea; 
D. atenuante da menoridade relativa e a atenuante da confissão espontânea devem ser reconhecidas, 
podendo a pena intermediária ser fixada abaixo do mínimo legal; 
E. causa de diminuição de pena do tráfico privilegiado poderá ser reconhecida, possibilitando a 
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. 
 
Gabarito C. 
Comentários: 
 
Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 doCódigo Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social 
do agente. 
 
Diego, 20 anos à por Diego ser menor de 21 anos, é possível o reconhecimento da atenuante genérica 
prevista no CP (Art. 65, I). – Menoridade relativa. Vejamos: 
Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: 
I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da 
sentença; 
 
Diego confessou, porém, alegou que a droga era para consumo pessoal à não poderá ser reconhecida a 
atenuante em face da confissão espontânea conforme o entendimento da súmula 630, STJ. Vejamos: 
Súmula 630 - STJ: A incidência da atenuante da confissão espontânea no crime de tráfico ilícito de 
entorpecentes exige o reconhecimento da traficância pelo acusado, não bastando a mera admissão da 
posse ou propriedade para uso próprio. 
 
14. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: MPE-MT Prova: FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça 
Substituto. De acordo com o ordenamento jurídico e o posicionamento dos tribunais superiores sobre 
as disposições previstas na Lei n° 11.343/2006, a conduta consistente em negociar por telefone a 
aquisição de droga e também disponibilizar o veículo que seria utilizado para o transporte do 
entorpecente configura o crime de tráfico de drogas em sua forma consumada (e não tentada), ainda que 
a polícia, com base em indícios obtidos por interceptações telefônicas, tenha efetivado a apreensão do 
material entorpecente antes que o investigado efetivamente o recebesse. 
 
Gabarito CERTO. 
Consumação do crime de tráfico de drogas na modalidade adquirir pelo simples fato de a droga 
ter sido negociada por telefone2 
 
2 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Consumação do crime de tráfico de drogas na modalidade adquirir pelo simples 
fato de a droga ter sido negociada por telefone. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: < 
 
 
15 
 
A conduta consistente em negociar por telefone a aquisição de droga e também disponibilizar o veículo 
que seria utilizado para o transporte do entorpecente configura o crime de tráfico de drogas em sua forma 
consumada (e não tentada), ainda que a polícia, com base em indícios obtidos por interceptações 
telefônicas, tenha efetivado a apreensão do material entorpecente antes que o investigado efetivamente 
o recebesse. Para que configure a conduta de "adquirir", prevista no art. 33 da Lei nº 11.343/2006, não 
é necessária a tradição do entorpecente e o pagamento do preço, bastando que tenha havido o ajuste. 
Assim, não é indispensável que a droga tenha sido entregue ao comprador e o dinheiro pago ao vendedor, 
bastando que tenha havido a combinação da venda. STJ. 6ª Turma. HC 212528-SC, Rel. Min. Nefi 
Cordeiro, julgado em 1º/9/2015 (Info 569). 
 
15. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: MPE-MT Prova: FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça 
Substituto. De acordo com o ordenamento jurídico e o posicionamento dos tribunais superiores sobre 
as disposições previstas na Lei n° 11.343/2006, a participação do menor não pode ser considerada para 
configurar o crime de associação para o tráfico (art. 35) e, ao mesmo tempo, para agravar a pena como 
causa de aumento do art. 40, VI, da Lei n° 11.343/2006. 
 
Gabarito ERRADO. 
Aplicação de causa de aumento de pena do inciso VI ao crime de associação para o tráfico de 
drogas com criança ou adolescente3 
A participação do menor pode ser considerada para configurar o crime de associação para o tráfico 
(art. 35) e, AO MESMO TEMPO, para agravar a pena como causa de aumento do art. 40, VI, da 
Lei nº 11.343/2006. Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente 
ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: Art. 40. As penas previstas 
nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se: VI — sua prática envolver ou 
visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a 
capacidade de entendimento e determinação. STJ. 6ª Turma. HC 250455-RJ, Rel. Min. Nefi Cordeiro, 
julgado em 17/12/2015 (Info 576). 
 
16. (Questão Inédita – MC). Em relação à Lei de Drogas, não ficará caracterizado o crime do inc. IV do § 
1º do art. 33 da Lei n. 11.343/2006, incluído pela Lei Anticrime, quando o policial disfarçado provoca, 
induz, estimula ou incita alguém a vender ou a entregar drogas ou matéria-prima, insumo ou produto 
químico destinado à sua preparação (flagrante preparado), sob pena de violação do art. 17 do Código 
Penal e da Súmula 145 do Supremo Tribunal Federal. 
 
Gabarito CERTO. 
Enunciado 4 da I Jornada de Direito Penal e Processo Penal CJF/STJ. Não fica caracterizado o crime do 
inc. IV do § 1º do art. 33 da Lei n. 11.343/2006, incluído pela Lei Anticrime, quando o policial disfarçado 
provoca, induz, estimula ou incita alguém a vender ou a entregar drogas ou matéria-prima, insumo ou 
produto químico destinado à sua preparação (flagrante preparado), sob pena de violação do art. 17 do 
Código Penal e da Súmula 145 do Supremo Tribunal Federal. 
 
17. (Questão Inédita – MC). À luz da Jurisprudência do STJ, a quantidade de drogas, por si só, não é fator 
determinante para concluir se era para consumo pessoal (art. 28 da Lei de Drogas). 
 
Gabarito CERTO. Nos termos do art. 28, § 2º, da Lei n. 11.343/2006, não é apenas [por si só] a 
quantidade de drogas que constitui fator determinante para a conclusão de que a substância se destinava 
 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/d72fbbccd9fe64c3a14f85d225a046f4 >. Acesso em: 
05/01/2021. 
3 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Aplicação de causa de aumento de pena do inciso VI ao crime de associação para 
o tráfico de drogas com criança ou adolescente. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/52947e0ade57a09e4a1386d08f17b656>. Acesso em: 
05/01/2021. 
 
 
16 
 
a consumo pessoal, mas também o local e as condições em que se desenvolveu a ação, as circunstâncias 
sociais e pessoais, bem como a conduta e os antecedentes do agente. STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 
1740201/AM, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 17/11/2020. 
 
18. (Questão Inédita – MC). Conforme entendimento sumular do STJ, é cabível a aplicação retroativa da 
Lei 11.343/06, desde que o resultado da incidência das suas disposições, seja mais favorável ao réu do 
que o advindo da aplicação da Lei 6.368/76, sendo possível ainda a combinação de leis para melhor 
benefício do acusado. 
 
Gabarito ERRADO. A combinação de leis penais não é admitida. Se fosse admitida essa tese, o Poder 
Judiciário atuaria como verdadeiro legislador positivo (criando uma terceira lei – combinando lei A e lei 
B), o que acabaria por violar a separação dos poderes (art. 2º, da CF/88). 
Vejamos: 
Súmula 501-STJ: É cabível a aplicação retroativa da Lei 11.343/06, desde que o resultado da incidência 
das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei 
6.368/76, sendo vedada a combinação de leis. 
 
19. (Questão Inédita – MC). Considerando o entendimento dos tribunais superiores acerca da Lei 
Antidrogas, julgue o item a seguir. 
 
A majorante do tráfico transnacional de drogas configura-se com a efetiva transposição de fronteiras 
entre dois ou mais países. 
 
Gabarito ERRADO. Súmula 607-STJ: A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei 
nº 11.343/2006) configura-se com a prova da destinação internacional das drogas, ainda que não 
consumada a transposição de fronteiras. 
 
20. (Questão Inédita – MC). Conforme entendimento sumular do STJ, para a incidência da majorante da 
interestadualidade, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da Federação, sendo 
suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual de drogas. 
 
Gabarito CERTO. Súmula 587-STJ: Para a incidência da majorante prevista no artigo 40,V, da Lei 
11.343/06, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação, sendo 
suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual. 
 
21. (Questão Inédita – MC). Em relação a lei de drogas, o agente da conduta do art. 28 da Lei de Drogas, 
este deverá ser encaminhado diretamente ao juiz, que irá lavrar o termo circunstanciado e fará a 
requisição dos exames e perícias; somente na hipótese em que não houver juiz é que tais providências 
serão tomadas pela autoridade policial. 
 
Gabarito CERTO. O STF, interpretando os §§ 2º e 3º do art. 48 da Lei nº 11.343/2006, afirmou que o 
autor do crime previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/2006 deve ser encaminhado imediatamente ao juiz e 
o próprio magistrado irá lavrar o termo circunstanciado e requisitar os exames e perícias necessários. Se 
não houver disponibilidade do juízo competente, deve o autor ser encaminhado à autoridade policial, 
que então adotará essas providências (termo circunstanciado e requisição). Não há qualquer 
inconstitucionalidade nessa previsão. Isso porque a lavratura de termo circunstanciado e a requisição de 
exames e perícias não são atividades de investigação. Considerando-se que o termo circunstanciado não 
é procedimento investigativo, mas sim uma mera peça informativa com descrição detalhada do fato e as 
declarações do condutor do flagrante e do autor do fato, deve-se reconhecer que a possibilidade de sua 
lavratura pela autoridade judicial (magistrado) não ofende os §§ 1º e 4º do art. 144 da Constituição, nem 
interfere na imparcialidade do julgador. As normas dos §§ 2º e 3º do art. 48 da Lei nº 11.343/2006 foram 
editadas em benefício do usuário de drogas, visando afastá-lo do ambiente policial, quando possível, e 
 
 
17 
 
evitar que seja indevidamente detido pela autoridade policial. STF. Plenário. ADI 3807, Rel. Cármen 
Lúcia, julgado em 29/06/2020 (Info 986 – clipping).4 
 
22. (Questão Inédita – MC). Considerando o entendimento dos tribunais superiores acerca da Lei 
Antidrogas, julgue o item a seguir. 
 
Para fins do art. 33, § 4º, da Lei de Drogas (Tráfico Privilegiado – tráfico com redução de pena), milita 
em favor do réu a presunção de que ele é primário, possui bons antecedentes e não se dedica a atividades 
criminosas nem integra organização criminosa; o ônus de provar o contrário é do Ministério Público. 
 
Gabarito CERTO. 
A previsão da redução de pena contida no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/2006 tem como fundamento 
distinguir o traficante contumaz e profissional daquele iniciante na vida criminosa, bem como do que se 
aventura na vida da traficância por motivos que, por vezes, confundem-se com a sua própria 
sobrevivência e/ou de sua família. 
Assim, para legitimar a não aplicação do redutor é essencial a fundamentação corroborada em elementos 
capazes de afastar um dos requisitos legais, sob pena de desrespeito ao princípio da individualização da 
pena e de fundamentação das decisões judiciais. 
Desse modo, a habitualidade e o pertencimento a organizações criminosas deverão ser comprovados, 
não valendo a simples presunção. Não havendo prova nesse sentido, o condenado fará jus à redução de 
pena. 
Em outras palavras, militará em favor do réu a presunção de que é primário e de bons antecedentes e de 
que não se dedica a atividades criminosas nem integra organização criminosa. O ônus de provar o 
contrário é do Ministério Público. 
Assim, o STF considerou preenchidas as condições da aplicação da redução de pena, por se estar diante 
de ré primária, com bons antecedentes e sem indicação de pertencimento a organização criminosa. 
STF. 2ª Turma. HC 154694 AgR/SP, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, 
julgado em 4/2/2020 (Info 965).5 
 
23. (Questão Inédita – MC). À luz da Jurisprudência do STJ, é possível que o juiz negue o benefício do § 4º 
do art. 33 da Lei de Drogas com base no fato de o acusado ser investigado em inquérito policial ou ser 
réu em outra ação penal que ainda não transitou em julgado. 
 
Gabarito CERTO. Conforme a posição do STJ, é possível que o juiz negue o benefício do § 4º do art. 
33 da Lei de Drogas com base no fato de o acusado ser investigado em inquérito policial ou ser réu em 
outra ação penal que ainda não transitou em julgado. CONTUDO, muita atenção! Esse não é o mesmo 
entendimento do STF. 
Assim, atenção para a divergência! 
 
 
4 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O autor da conduta do art. 28 da LD deve ser encaminhado diretamente ao juiz, que 
irá lavrar o termo circunstanciado e fará a requisição dos exames e perícias; somente se não houver juiz é que tais providências 
serão tomadas pela autoridade policial; essa previsão é constitucional. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/d60743aab4b625940d39b3b51c3c6a78>. Acesso em: 
05/01/2021. 
5 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Para fins do art. 33, § 4º, da Lei de Drogas, milita em favor do réu a presunção de 
que ele é primário, possui bons antecedentes e não se dedica a atividades criminosas nem integra organização criminosa; o 
ônus de provar o contrário é do Ministério Público. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/383beaea4aa57dd8202dbff464fee3af>. Acesso em: 
05/01/2021. 
 
 
18 
 
É possível que o juiz negue o benefício do § 4º do art. 33 da Lei de Drogas com base no fato de o 
acusado ser investigado em inquérito policial ou ser réu em outra ação penal que ainda não transitou 
em julgado?6 
STJ STF 
SIM NÃO 
É possível a utilização de inquéritos policiais 
e/ou ações penais em curso para formação da 
convicção de que o réu se dedica a atividades 
criminosas, de modo a afastar o benefício legal 
previsto no art. 33, § 4º, da Lei n.º 11.343/2006. 
STJ. 3ª Seção. EREsp 1.431.091-SP, Rel. Min. 
Felix Fischer, julgado em 14/12/2016 (Info 596). 
STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 539.666/RS, Rel. 
Min. Nefi Cordeiro, julgado em 05/03/2020. 
Não se pode negar a aplicação da causa de 
diminuição pelo tráfico privilegiado, prevista no 
art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006, com 
fundamento no fato de o réu responder a 
inquéritos policiais ou processos criminais em 
andamento, mesmo que estejam em fase recursal, 
sob pena de violação ao art. 5º, LIV (princípio da 
presunção de não culpabilidade). Não cabe afastar 
a causa de diminuição prevista no art. 33, § 4º, da 
Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas) com base em 
condenações não alcançadas pela preclusão maior 
(coisa julgada). 
 
#NÃOCONFUNDA7: 
Inquéritos policiais e/ou ações penais em cursos podem ser utilizados no processo penal? 
Para agravar a pena-base (1ª fase da dosimetria) NÃO 
(Súmula nº 444, STJ) 
Para decretação da prisão preventiva como garantia da ordem 
pública 
SIM 
(RHC 70.698, STJ) 
Para afastar a causa de diminuição de pena do art. 33, § 4º (tráfico 
privilegiado), da Lei de Drogas 
STJ: SIM (Info 596) 
STF: NÃO (Info 967 e 973) 
 
24. (Questão Inédita – MC). Considerando o entendimento dos tribunais superiores acerca da Lei 
Antidrogas, julgue o item a seguir. 
 
O art. 28 da Lei nº 11.343/2006 prevê o crime de porte de drogas para consumo pessoal. Em regra, as 
penas dos incisos II e III só podem ser aplicadas pelo prazo máximo de 5 meses. O § 4º prevê que em 
caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo 
prazo máximo de 10 (dez) meses. A reincidência de que trata o § 4º é a reincidência genérica. Assim, se 
um indivíduo já foi condenado pela prática de qualquer outro crime, será enquadrado na definição de 
reincidente, podendo sua pena ser aplicada no prazo máximo de 10 meses. 
 
Gabarito ERRADO. 
A reincidência de que trata o § 4º do art. 28 da Lei nº 11.343/2006 é a específica. 
O art. 28 da Lei nº 11.343/2006 prevê o crime de porte de drogas para consumo pessoal. Art. 28. Quem 
adquirir, guardar, tiver em depósito, transportarou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem 
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes 
penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III - medida 
educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. Em regra, as penas dos incisos II e III só 
podem ser aplicadas pelo prazo máximo de 5 meses. O § 4º prevê que: “em caso de reincidência, as 
 
6 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É possível que o juiz negue o benefício do § 4º do art. 33 da Lei de Drogas pelo 
simples fato de o acusado ser investigado em inquérito policial ou réu em outra ação penal que ainda não transitou 
em julgado?. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/5301c4d888f5204274439e6dcf5fdb54>. Acesso em: 
05/01/2021. 
 
7 Tabela extraída do LEGISLAÇÃO BIZURADA @ DeltaCaveira10. 
 
 
19 
 
penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) 
meses.” A reincidência de que trata o § 4º é a reincidência específica. Assim, se um indivíduo já 
condenado definitivamente por roubo, pratica o crime do art. 28, ele não se enquadra no § 4º. Isso 
porque se trata de reincidente genérico. O § 4º ao falar de reincidente, está se referindo ao crime 
do caput do art. 28. STJ. 6ª Turma. REsp 1771304-ES, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 10/12/2019 
(Info 662).8 
 
25. (Questão Inédita – MC). Conforme entendimento sumular do STJ, para que o acusado tenha direito à 
atenuante no caso do crime de tráfico de drogas, é necessário que o réu admita que traficava, não 
podendo dizer que era mero usuário. 
 
Gabarito CERTO. Em se tratando do crime de tráfico de entorpecentes, a confissão espontânea do 
acusado que admite a propriedade da droga, no entanto afirma ser destinada a consumo próprio, sendo 
mero usuário, impossibilita o reconhecimento da atenuante prevista no art. 65, inciso III, alínea “d”, do 
Código Penal. 
STJ. 5ª Turma. HC 488.991/PR, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 26/03/2019. 
Nesse sentido, a Súmula 630-STJ. 
Súmula 630-STJ: A incidência da atenuante da confissão espontânea no crime de tráfico ilícito de 
entorpecentes exige o reconhecimento da traficância pelo acusado, não bastando a mera admissão da 
posse ou propriedade para uso próprio. 
 
26. CESPE 2015 - Defensor Público Federal (DPU). Considerando que Carlo, maior e capaz, compartilhe 
com Carla, sua parceira eventual, substância entorpecente que traga consigo para uso pessoal, julgue o 
item que se segue. 
 
Carlo responderá pela prática do crime de oferecimento de substância entorpecente, sem prejuízo da 
responsabilização pela posse ilegal de droga para consumo pessoal. 
 
Gabarito: CERTO. Conforme prevê o art. 28 e 33 “Art. 28 Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, 
transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: 
[...] 
Art. 33 [...] 
§ 3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para 
juntos a consumirem: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e 
quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.” 
 
27. FCC 2020 - Juiz de Direito (TJ-MS). É de dois anos o prazo de prescrição no crime de posse de droga 
para consumo pessoal, não se aplicando, contudo, as causas de interrupção previstas no Código Penal. 
 
Gabarito: ERRADO. Aplica-se as causas de interrupção. Conforme prevê o art. 30 “Prescrevem em 2 
(dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o 
disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal.” 
 
28. ACAFE 2014 - Delegado de Polícia (PC-SC). As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo 
delegado de polícia, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de 
 
8 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. A reincidência de que trata o § 4º do art. 28 da Lei nº 11.343/2006 é a específica. 
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/6ea3f1874b188558fafbab78e8c3a968>. Acesso em: 
05/01/2021. 
 
 
20 
 
levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas 
necessárias para a preservação da prova. 
 
Gabarito: CERTO. Conforme transcrição do art. 32 “As plantações ilícitas serão imediatamente 
destruídas pelo delegado de polícia na forma do art. 50-A, que recolherá quantidade suficiente 
para exame pericial, de tudo lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com a 
delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação da prova.” 
 
PRAZO PARA QUE O DELEGADO DE POLÍCIA FAÇA A DESTRUIÇÃO DA 
DROGA9 
 
Plantações ilícitas (art. 32) 
 
Com ou Sem prisão em flagrante 
 
Imediatamente 
 
Drogas apreendidas (art. 50, § 4º) 
 
Com prisão em flagrante 
 
15 dias 
 
Drogas apreendidas (art. 50-a) 
 
Sem prisão em flagrante 
 
30 dias 
 
 
29. ACAFE 2014 - Delegado de Polícia (PC-SC). Em caso de ser utilizada a queimada para destruir 
plantação ilícita, observar-se-á, além das cautelas necessárias à proteção ao meio ambiente, a 
indispensável e prévia autorização do órgão próprio do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama. 
 
Gabarito: ERRADO. Conforme prevê o art. 32 §3º “Em caso de ser utilizada a queimada para destruir 
a plantação, observar-se-á, além das cautelas necessárias à proteção ao meio ambiente, o disposto 
no Decreto no 2.661, de 8 de julho de 1998, no que couber, dispensada a autorização prévia do órgão 
próprio do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama.” 
 
30. VUNESP 2017 - Juiz de Direito (TJ-SP). No que concerne à lei de drogas, é correto afirmar que constitui 
crime a associação de três ou mais pessoas para o fim de, reiteradamente ou não, financiar ou custear o 
tráfico de drogas. 
 
Gabarito: ERRADO. A associação na Lei de Drogas é de DUAS ou mais pessoas. 
Conforme prevê o art. 35 “Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente 
ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e §1º, e 34 desta Lei.” 
 
Associação para fins do Tráfico Organização Criminosa Associação Criminosa 
Art. 35 da Lei de Drogas Art. 1°§ 1º c/c art. 2° Lei 
12.850 
Art. 288, CP 
Associarem-se duas ou mais 
pessoas para o fim de praticar, 
reiteradamente ou não, qualquer 
dos crimes previstos nos arts. 
33, caput e §1º, e 34 desta Lei. 
Considera-se organização 
criminosa a associação de 4 
(quatro) ou mais pessoas 
estruturalmente ordenada e 
caracterizada pela divisão de 
tarefas, ainda que 
informalmente, com objetivo de 
obter, direta ou indiretamente, 
vantagem de qualquer natureza, 
mediante a prática de infrações 
penais cujas penas máximas 
sejam superiores a 4 (quatro) 
Associarem-se 3 (três) ou mais 
pessoas, para o fim específico 
de cometer crimes. 
 
9 Tabela extraída do LEGISLAÇÃO BIZURADA @ DeltaCaveira10. 
 
 
21 
 
anos, ou que sejam de caráter 
transnacional. 
 
 
Observações pontuais10: 
 
- Não é considerado equiparado a hediondo (STJ, HC 14.321-RJ), mas para a concessão do 
livramento condicional é necessário cumprir 2/3 da pena, por imposição legal (art. 44, p. único); 
- É crime autônomo ao tráfico de drogas; 
- Crime plurissubjetivo ou de concurso necessário: 
* 2 ou mais pessoas; 
* entram no cômputo: inimputáveis e eventuais agentes que não foram identificados. 
 
31. FCC 2018 - Defensor Público (DPE-AM). Segundo a Lei de Drogas, a natureza e a quantidade da droga 
são valoradas na primeira fase de aplicação da pena (pena-base). 
 
Gabarito: CERTO. Conforme prevê o art. 42 “O juiz, na fixação das penas, considerará, com 
preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância 
ou do produto, a personalidadee a conduta social do agente.” 
 
32. FCC 2020 - Juiz de Direito (TJ-MS). No que concerne à lei de drogas, correto afirmar que o juiz, na 
fixação das penas, em igualdade de condições com todas as circunstâncias previstas no Código Penal 
para estabelecimento das sanções básicas, considerará a natureza e a quantidade da substância ou do 
produto. 
 
Gabarito: ERRADO. Conforme prevê o art. 42 “O juiz, na fixação das penas, considerará, com 
preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância 
ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente.” 
 
33. VUNESP 2017 - Juiz de Direito (TJ-SP). É isento de pena o agente que, em razão de dependência, era, 
ao tempo da ação ou da omissão relacionada, com exclusividade, a crimes de drogas, inteiramente 
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
Gabarito: ERRADO. Não existe essa condição de exclusividade aos crimes de drogas. No caso, qualquer 
que tenha sido a infração penal praticada. Vejamos: 
Conforme prevê o art. 45 “É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, 
proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou omissão, qualquer que 
tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento.” 
 
34. ACAFE 2014 - Delegado de Polícia (PC-SC). A destruição de drogas apreendidas será executada 
imediatamente pelo delegado de polícia competente, na presença do Ministério Público e da autoridade 
sanitária. 
 
Gabarito: ERRADO. A banca examinadora misturou a situação da destruição da plantação que é 
imediata com a destruição das drogas que deverá acontecer no prazo de 15 ou 30 dias, dependendo se 
houve ou não flagrante. 
Obs.: a questão não mencionou se teríamos ou não o flagrante, porém, de toda forma, não aconteceria 
imediatamente, tornando a assertiva errônea. 
 
 
10 LEGISLAÇÃO BIZURADA @ DeltaCaveira10 
 
 
22 
 
Conforme prevê o art. 50 §4º “A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia 
competente no PRAZO de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade 
sanitária.” 
 
PRAZO PARA QUE O DELEGADO DE POLÍCIA FAÇA A DESTRUIÇÃO DA 
DROGA11 
 
Plantações ilícitas (art. 32) 
 
Com ou Sem prisão em flagrante 
 
Imediatamente 
 
Drogas apreendidas (art. 50, § 4º) 
 
Com prisão em flagrante 
 
15 dias 
 
Drogas apreendidas (art. 50-a) 
 
Sem prisão em flagrante 
 
30 dias 
 
35. FCC 2015 - Juiz de Direito (TJ-GO). Segundo a Lei no 11.343/2006, para efeito da lavratura do auto de 
prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da 
natureza e quantidade da droga, firmado por dois peritos ou, na falta, por duas pessoas idôneas. 
 
Gabarito: ERRADO. Não há exigência de dois peritos (oficiais). A legislação menciona apenas 
PERITO OFICIAL ou na falta deste, por pessoa idônea. No caso os peritos não oficiais, também não 
são duas pessoas. 
 
A banca examinadora induz em certo ponto o aluno com a regra prevista no CPP, em que, na falta de 
perito oficial, teremos duas pessoas idôneas (art. 159, CPP). 
 
Conforme prevê o art. 50 §1º “Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento 
da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, 
firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.” 
 
Em resumo12: 
CPP (art. 159, caput e § 1º) LEI DE DROGAS (art. 50, § 1º) 
1 Perito Oficial; 1 Perito Oficial; 
Na falta: 2 pessoas idôneas, portadoras de diploma 
de curso superior preferencialmente na área 
específica. 
 
Na falta: 1 pessoa idônea. 
 
36. CESPE 2016 - Juiz de Direito (TJ-DFT). A lavratura do auto de prisão em flagrante e o estabelecimento 
da materialidade do delito exigem a elaboração do laudo definitivo em substância, cuja falta obriga o 
juiz a relaxar imediatamente a prisão, que será considerada ilegal. 
 
Gabarito: ERRADO. É suficiente laudo de constatação. Conforme prevê o art. 50 §1º “Para efeito da 
lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o 
laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, 
por pessoa idônea.” 
37. VUNESP 2019 - Juiz de Direito Substituto (TJ-AC). Para efeito da lavratura do auto de prisão em 
flagrante e estabelecimento da materialidade do delito de tráfico de entorpecentes, é suficiente o laudo 
de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pelo 
menos duas pessoas idôneas, e o perito que subscrever o laudo não fica impedido de participar da 
elaboração do laudo definitivo. 
 
 
11 Tabela extraída do LEGISLAÇÃO BIZURADA @ DeltaCaveira10. 
12 Tabela extraída do LEGISLAÇÃO BIZURADA @ DeltaCaveira10. 
 
 
23 
 
Gabarito: ERRADO. Conforme prevê o art. 50 §1º “Para efeito da lavratura do auto de prisão em 
flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e 
quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.” 
 
38. FCC 2014 - Defensor Público (DPE-CE). O perito que subscrever o laudo provisório de constatação da 
natureza e quantidade da droga ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo. 
 
Gabarito: ERRADO. Conforme prevê o art. 50 §2º “O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 
1º deste artigo NÃO FICARÁ impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.” 
 
39. FCC 2015 - Juiz de Direito (TJ-GO). Segundo a Lei no 11.343/2006, ao oferecer denúncia, o Ministério 
Público poderá arrolar até 8 testemunhas. 
 
Gabarito: ERRADO. Conforme prevê o art. 54, III “Recebidos em juízo os autos do inquérito policial, 
de Comissão Parlamentar de Inquérito ou peças de informação, dar-se-á vista ao Ministério Público para, 
no prazo de 10 (dez) dias, adotar uma das seguintes providências: 
[...] 
III - oferecer denúncia, arrolar até 5 (cinco) testemunhas e requerer as demais provas que entender 
pertinentes.” 
 
40. FCC 2015 - Juiz de Direito (TJ-GO). O inquérito policial será concluído no prazo de 30 dias, se o 
indiciado estiver preso, e de 90 dias, quando solto, não podendo estes prazos ser prorrogados sob 
qualquer motivo. 
 
Gabarito: ERRADO. Os prazos para conclusão do inquérito policial no âmbito da Lei de Drogas podem 
ser DUPLICADOS, na hipótese de indiciado solto ou preso. 
 
Conforme prevê o art. 51 “O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado 
estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto. 
Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o 
Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.” 
 
PRAZOS PARA CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL13 
Previsão Legal Preso Solto 
 
CPP (Regra Geral) 
10 dias, prorrogáveis por até 15 
#PACOTEANTICRIME 
Obs.: Suspenso pelo STF 
 
30 dias (prorrogáveis) 
Polícia Federal 15 dias + (15) 30 dias 
Crimes contra a Economia Popular 10 dias 10 dias 
Lei de Drogas 30 dias + (30) 90 dias + (90) 
 
41. VUNESP 2019 - Juiz de Direito Substituto (TJ-AC). O prazo de conclusão do inquérito policial em caso 
de indiciado preso por crime de tráfico de entorpecentes poderá ser duplicado pelo juiz, não podendo, 
entretanto, referido prazo exceder a 45 dias. 
 
Gabarito: ERRADO. Conforme prevê o art. 51 “O inquérito policial será concluído no prazo de 30 
(trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto. 
Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o 
Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.” 
 
13 Tabela extraída do LEGISLAÇÃO BIZURADA @ DeltaCaveira10. 
 
 
24 
 
 
42. CESPE 2016 - Juizde Direito (TJ-DFT) – Adaptada. A respeito do processo e do julgamento previsto 
na Lei Antidrogas, julgue o item a seguir. 
O MP e a defesa poderão arrolar até oito testemunhas na denúncia e na defesa preliminar, 
respectivamente. 
 
Gabarito: ERRADO. Conforme prevê os arts. 54 e 55 “Recebidos em juízo os autos do inquérito 
policial, de Comissão Parlamentar de Inquérito ou peças de informação, dar-se-á vista ao Ministério 
Público para, no prazo de 10 (dez) dias, adotar uma das seguintes providências: 
[...] 
III - oferecer denúncia, arrolar até 5 (cinco) testemunhas e requerer as demais provas que entender 
pertinentes. 
Art. 55 [...] 
§ 1º Na resposta, consistente em defesa preliminar e exceções, o acusado poderá arguir preliminares 
e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que 
pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), arrolar testemunhas.” 
 
TESTEMUNHAS14 
PREVISÃO QUANTIDADE 
Procedimento Ordinário (art. 401, CPP) 
1ª Fase do Júri (art. 401, CPP) 08 
Procedimento Ordinário – CPPM (art. 77, “h”, CPPM) 
Lei de Crimes Contra a Economia Popular (art. 23, I, 
Lei nº 1.521/51) 
06 
Procedimento Sumário (art. 532, CPP) 
2ª Fase do Júri (art. 422, CPP) 
Lei de Drogas (art. 54, III, Lei nº 11.343/06) 
 
05 
Procedimento Sumaríssimo (art. 34, Lei nº 9.099/95) 03 
 
43. CESPE 2019 - Juiz de Direito (TJ-PR). A Lei Antidrogas estabelece que nenhum pedido de restituição 
será conhecido sem o comparecimento pessoal do acusado em juízo. 
 
Gabarito: CERTO. Conforme prevê o art. 63-A “Nenhum pedido de restituição será conhecido sem 
o comparecimento pessoal do acusado, podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à 
conservação de bens, direitos ou valores. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019)” 
 
44. VUNESP 2019 - Juiz de Direito Substituto (TJ-AC). O processo e o julgamento dos crimes de tráfico 
de entorpecentes previstos no art. 33, da Lei n° 11.343/06, se caracterizado ilícito transnacional, são da 
competência da Justiça Federal e os crimes praticados nos municípios que não sejam sede de vara federal 
serão processados e julgados na vara federal da respectiva circunscrição. 
 
Gabarito: CERTO. Conforme prevê o art. 70 “O processo e o julgamento dos crimes previstos nos 
arts. 33 a 37 desta Lei, se caracterizado ilícito transnacional, são da competência da Justiça 
Federal. 
Parágrafo único. Os crimes praticados nos Municípios que não sejam sede de vara federal serão 
processados e julgados na vara federal da circunscrição respectiva.” 
 
Sobre COMPETÊNCIA e LEI DE DROGAS, cumpre recordarmos o teor das súmulas abaixo: 
 
 
14 Tabela extraída do LEGISLAÇÃO BIZURADA @ DeltaCaveira10. 
 
 
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Súmula nº 522, STF: “Salvo ocorrência de tráfico com o exterior, quando, então, a competência será 
da Justiça Federal, compete a justiça dos Estados o processo e o julgamento dos crimes relativos a 
entorpecentes.” 
 
Súmula nº 528, STJ: “Compete ao juiz federal do local da apreensão da droga remetida do exterior pela 
via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional.”