Trabalho De Avaliação_Karina Lima

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MBA Executivo em Finanças: Controladoria, Auditoria e Compliance
Estudo de caso: Empresa Compra e Negocia de Tudo
Turma: 24
Módulo: Gestão das Relações Obrigacionais
Professor: Fábio Lopes Soares
Aluna: Karina Lima e Silva Lisboa
São Paulo 2022
Estudo de caso: Empresa Compra e Negocia de Tudo
Desde a década de 80, a família Soprano, vinda dos Estados Unidos, constituiu empresas no Brasil, para vendas de bens de consumo duráveis. Com o tempo, suas pequenas vendas transformaram-se em grandes lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
O Sr. Soprano, principal executivo, mantinha empresas que auxiliavam na logística de entregas locais e realizavam a prospecção de novos clientes, sempre com a ideia de que poderia ganhar mais dinheiro, com o menor custo. Em seus contratos, sempre colocou cláusulas com multas acima de 35%, a fim de evitar perdas financeiras. Além disso, por acreditar que os consumidores não procurariam o poder judiciário, em caso de produtos com defeitos aparentes, passou a comprar grandes quantidades em países distantes, inclusive na R.P.C., sem um processo de atendimento no pós-venda com produtos que tinham registros em outros país como defeituosos e muitas vezes, sem contratos.
Após a década de 90, com o nascimento de seu filho, Tribunianus Soprano Neto, passou a vender a prazo e constituiu parceria comercial com outra empresa: uma empresa que vendia seus produtos pela Internet, em um site de vendas conhecido como Mercado de Peixe. Contudo não emitia notas fiscais e não tinha pontos de atendimento de pós-venda, apenas o canal da internet para reclamações, com contatos de adesão onde o art. 49 da Lei 8078/90 não era respeitado.
Empolgado com as perspectivas da economia brasileira, encaminhou seu filho para estudar um MBA sobre GFCA, a fim de evitar um passivo judicial e profissionalizar a operação. Contudo, não esperou o aperfeiçoamento dos estudos de seu filho e se associou a outros investidores para realizar além da venda de seus produtos pela internet, também o financiamento dos seus produtos, em conjunto com um Banco chamado Creditudo.
Os produtos eram vendidos pela internet e após grandes compras das empresas na R.P.C, consumidores passaram a reclamar que os eletrodomésticos apresentavam problemas logo após o recebimento, por não funcionar e, alguns, após 91 dias de uso, explodirem.
Além disso, consumidores que nunca compraram no Mercado de Peixe, alguns com mais de 80 anos, passaram a ter seus nomes incluídos no SCPC Serasa, devido ao não pagamento de compras realizadas pelo Banco Creditudo, de produtos que nunca adquiriam, sem qualquer vínculo contratual.
Se não bastasse, o Bancos que fomentavam as operações das empresas, exigiram demonstração de Governança Corporativa e dos contratos com seus parceiros comerciais, a fim de oferecer manutenção as taxas de juros ou rever o risco integrado da operação.
Você como filho (a) do Sr. Soprano, ao retornar de seus estudos, deverá:
a) analisar o ocorrido e propor soluções contratuais societária e contratual (B2B e B2C), com vistas a análise econômica do direito;
b) com base nos fundamentos das relações obrigacionais e na Lei 8078/90, justifique as consequências para cada ação empresarial realizada;
c) indique as falhas previstas na Lei, proponha soluções imediatas e ações de mudança nos negócios da empresa sob o prisma do direito contratual, do consumidor e preventivo, a fim de diminuir risco de imagem, perdas financeiras, intervenção nos negócios, desconsideração da pessoa jurídica e desjudicialização.
Estudo de Caso aplicado a disciplina Gestão de Relações Obrigacionais, no curso de GCAC – Controladoria, Auditoria e Compliance, desenvolvido por Fábio Lopes Soares, docente da FGV – Fundação Getúlio Vargas
Análise do estudo de caso: 
a) Analisar o ocorrido e propor soluções contratuais societária e contratual (B2B e B2C), com vistas a análise econômica do direito;
Sabemos que é estabelecido de regras e normas pertinentes ao negócio o planejamento societário, quando pessoas planejam fundar uma empresa, querem algo solido e promissor, com ganhos futuros e com o intuito de passar de geração para geração se tornando um legado, com isso entra o planejamento societário de uma empresa, visando minimizar possíveis riscos e problemas futuros, para dar início as suas atividades empresariais. 
Para que haja um bom planejamento societário de acordo com o Art. 987 do NCC: 
“É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.” 
“Desde a década de 80, a família Soprano, vinda dos Estados Unidos, constituiu empresas no Brasil, para vendas de bens de consumo duráveis. Com o tempo, suas pequenas vendas transformaram-se em grandes lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos.” Seu filho analisou que com esse crescimento repentino do legado do seu pai, sua família acabou não atentando-se nas legislações societárias, assim desrespeitando as normas constitucionais.
Então seu filho (Tribunianus Soprano Neto), propôs que para a empresa do seu pai, a melhor opção societária seria a alocação da sociedade em uma LTDA, pois a responsabilidade dos acionistas se limita ao capital social da entidade e comparada com uma S/A, depende de uma menor maturidade de Governança Corporativa.
Vantagens de ter uma sociedade limitada: 
· Proteção do patrimônio particular;
· Não exigência de capital mínimo; 
· Proteção ao patrimônio da empresa; 
· Prevenção da empresa; 
· Atuação em conjunto dos sócios; 
· Remuneração equivalente ao investimento; 
· Possibilidade de exclusão de sócios. 
Portanto a Empresa Compra e Vende tudo se reestruturando para o tipo societário LTDA, sua principal vantagem será o fato que o patrimônio dos sócios estará protegido, sua distribuição dos lucros será correspondente com a participação de cada socio na empresa, o patrimônio da empresa estará preservado, como os sócios não podem utilizar os bens para fins particulares, caso a empresa venha a dar prejuízos os sócios também não poderão receber seus lucros, assim visando proteger a estabilidade do negócio. 
As relações de fragilidade B2B da empresa “ECNT”: 
· Passou a comprar grandes quantidades em países distantes, inclusive na R.P.C., sem um processo de atendimento no pós-venda com produtos que tinham registros em outros país como defeituosos e muitas vezes, sem contratos.
A fragilidade dessa relação é a compra dos produtos sem contrato e compra de produtos defeituosos, como solução do problema teria que ser feito a formalização de contrato com Inclusão de um SLA, estabelecendo um acordo para a tratativa dos produtos com defeitos entre as partes. Além disso, propor melhoria na governança para escolha de fornecedores, através do Due Diligence.
· Passou a vender a prazo e constituiu parceria comercial com outra empresa: uma empresa que vendia seus produtos pela Internet, em um site de vendas conhecido como Mercado de Peixe. Contudo não emitia notas fiscais e não tinha pontos de atendimento de pós-venda, apenas o canal da internet para reclamações, com contatos de adesão onde o art. 49 da Lei 8078/90 não era respeitado.
A fragilidade dessa relação é a falta de contrato entre as partes, essa parceria não emitia notas ficais, não tinha pós-vendas, só um canal na internet para reclamações e não respeitava o art. 49 da Lei 8078/90: 
 “Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.”
Como solução desse segundo problema, teria que redefinir seu contrato com o Mercado de Peixe, para corrigir seus problemas, também deverá propor uma SLA, para garantir do nível de serviço prestado, implantar um departamento de controles Internos, para garantir o risco de imagem e melhorar os processos para evitar acionamentos jurídicos.
As relações de fragilidade B2Cda empresa “ECNT”: 
“Os produtos eram vendidos pela internet e após grandes compras das empresas na R.P.C, consumidores passaram a reclamar que os eletrodomésticos apresentavam problemas logo após o recebimento, por não funcionar e, alguns, após 91 dias de uso, explodirem.
Além disso, consumidores que nunca compraram no Mercado de Peixe, alguns com mais de 80 anos, passaram a ter seus nomes incluídos no SCPC Serasa, devido ao não pagamento de compras realizadas pelo Banco Creditudo, de produtos que nunca adquiriam, sem qualquer vínculo contratual.”
A empresa acreditava que os consumidores não procurariam o poder judiciário, caso algum produto apresente-se defeito, falta de atendimento pós-vendas, nome dos clientes incluídos indevidamente no SCPC Serasa, (alguns com mais de 80 anos, logo hipossuficientes). 
Então seu filho (Tribunianus Soprano Neto), propôs que para a empresa “ECNT”, deveria criar, um pós-venda para os seus clientes, com a criação de um Canal de Atendimento aos Cliente (SAC), implantar uma Ouvidoria na empresa, criar uma equipe específica para retorno aos sites externos de reclamações como (Reclame aqui), treinamentos para os seus funcionários do pós-vendas com “scripts” a serem seguidos, para evitar que seus clientes entre com a justiça para reivindicar seus direitos de consumidor. 
b) com base nos fundamentos das relações obrigacionais e na Lei 8078/90, justifique as consequências para cada ação empresarial realizada;
Seu filho (Tribunianus Soprano Neto), fez o levantamento do descumprimento da empresa perante a Lei 8078/90, junto com seus clientes:
Venda de produtos com defeitos e de péssima qualidade (provocando até a explosão após 91 dias): o consumidor poderá reclamar pelo art. 18 , art. 26 e art 27. 
Art. 18. O fornecedor pode reclamar, se o produtor vir com vícios de qualidade, com o prazo de 30 para o fornecedor resolver o problema, caso o vicio não seja sanado dentro dos 30 dias, o consumidor pode pedir alternativas conforme Art.18 , § 1°:
        I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
        II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
        III - o abatimento proporcional do preço.
 Art. 26. Prazo de 30 (produtos e serviços não duráveis) e 90 dias (produtos e serviços duráveis) – Prazo que o consumidor pode reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação.
Art. 27. Prazo de 5 anos para o consumidor ingressar para reparação de danos causados, pelo fato do produto ou serviço, começando a contar a partir do reconhecimento do dano causado. 
Não tinha pontos de atendimento de pós-venda: a empresa não respeitava a devolução dos produtos e não tinha um serviço pós-venda disponíveis para todos, então o consumidor poderá recorrer ao art. 39, que é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, no que diz no parágrafo II: 
II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;
Ausência do canal de reclamações (SAC ou Ouvidoria): no estudo de caso fala que tinha “apenas o canal da internet para reclamações” não sendo suficiente, o consumidor pode reclamar e recorrer conforme o Art. 26, que ele pode reclamar por qualquer vicio aparente ou de fácil contatação e nesse caso conforme o artigo ele pode caducar em:
 I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
 II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
Falta de emissão de Notas Fiscais: efetuava as vendas pela internet, no site de vendas Mercado de Peixe e não emitia as notas ficais ficando descoberto para o consumidor exercer seu direito do Art. 6 que são direitos básicos do consumidor no parágrafo III: 
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
Incluir indevidamente os nomes dos clientes no SCPC Serasa: sendo que não houve produtos adquiridos por eles e sem qualquer vínculo contratual. O consumidor nesse caso pode recorrer ao Art. 6 direitos básicos no parágrafo VI e Art. 39 práticas abusivas no parágrafo III e IV. 
Art. 6 parágrafo VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
Art. 39 parágrafo III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;
 Art. 39 parágrafo IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;
Compra de produtos de procedência duvidosas e sem contrato: comprar grandes quantidades em países distantes, inclusive na R.P.C., o cliente pode exercer o direito do consumidor do Art. 6 direitos básicos no parágrafo III e Art. 39 práticas abusivas no parágrafo II que são:
Art. 6 parágrafo III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem
Art. 39 parágrafo II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;
Portanto a empresa deverá se reestruturar, para seguir a Lei 8078/90, e não precisar tomar sanções administrativas do código do consumidor conforme o Art. 56. as infrações das normas de defesa do consumidor parágrafo único diz: 
Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade administrativa, no âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar, antecedente ou incidente de procedimento administrativo.
c) indique as falhas previstas na Lei, proponha soluções imediatas e ações de mudança nos negócios da empresa sob o prisma do direito contratual, do consumidor e preventivo,
A Empresa Compra e Negocia de Tudo, vem descumprindo a Lei 8078/90, a seguir as falhas por ela efetuadas:
· Venda de produtos com defeitos e de péssima qualidade (provocando até a explosão após 91 dias). 
· Não tinha pontos de atendimento de pós-venda;
· Ausência do canal de reclamações (SAC ou Ouvidoria);
· Falta de emissão de Notas Fiscais;
· Incluir indevidamente os nomes dos clientes no SCPC Serasa;
· Compra de produtos de procedência duvidosas e sem contrato. 
Soluções imediatas para a empresa, seu filho (Tribunianus Soprano Neto) propôs criar mecanismos que evitem a judicialização das relações comerciais, uma delas seria a criação do departamento de Compliance, para a empresa o Compliance servira como base para um plano de ação, com relação aos regulamentos, políticas e diretrizes. Para a empresa se manter em conformidade fiscal e tributária. 
Devemos revisitar os contratos com os fornecedores, fazer Due Diligence (fazer uma análise prévia das informações de uma empresa que iremos contratar, antes de concretizar novas parcerias, a fim de mitigar futuros riscos e a empresa não se envolver em irregularidades ou fraudes). Definir uma SLA para estabelecer o escopo de trabalho e definir quais serão os acordos, metas e normas e qualquer questão relacionado ao serviço prestado.
Implementar o LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), a fim de garantir uma segurança para os seus clientes e seus dados, tanto no meio físico como no meio digital, mantendo a privacidade dos seus dados. Garantindo assim o risco de imagem da empresa. 
Efetuar um seguro para a empresa, caso precise de algum reparo ou até mesmo mitigar riscos de eventuais percas. 
Outro item forte na empresa, é a falta de atendimento ao cliente, a empresa deverá implementar a Jornada do Consumidor que tem como objetivo capturar todas as manifestações efetuadas pelosclientes. Então seria fornecido os canais de atendimento, o canais internos como SAC e Ouvidoria, será possível tratar as reclamações dos clientes e os canais externos como o Órgãos de Defesa Do Consumidor, Consumidor.gov.br, reclameaqui.com.br/, etc. Para diminuir os impactos econômicos e evitar a judicialização das reclamações.
Caso a empresa precise de uma ajuda externa para evitar a judicialização ela optará pela mediação, ela é uma das formas de solução de conflitos, você conta com um terceiro, imparcial e independente para poder chegar a um acordo que seja satisfatório para ambas as partes. 
Não podemos esquecer de revisitar os scripts nas centrais de atendimento, podemos fazer uma auditoria do atendimento efetuado, sempre no encerramento de uma ligação, entra um “auditor da ligação”, revisando as informações prestadas pelo atendente, a fim de evitar erros e o cliente sair insatisfeito da ligação e fazer reclamação em órgãos externos e também ver oportunidades de melhorias nos processos.
Portando com todas as medidas acima colocadas em prática pela empresa, conseguimos reestruturar a organização, a fim de desenvolver a empresa, trazer confiabilidade nos negócios, mostrando para o mercado uma empresa forte e que segue as diretrizes exigidas de uma organização, de forma responsável e sustentável. Podendo captar novos clientes e investidores, para crescer fortemente no mercado. 
Referências bibliográficas:
Apostila 02 PPT - MBA - GRO - Relações Obrigacionais - 2022
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm 
https://aroadvogados.com.br/societario/planejamento-societario/#:~:text=Um%20planejamento%20societ%C3%A1rio%20%C3%A9%20o,outras%20gera%C3%A7%C3%B5es%2C%20como%20um%20legado. Acesso em 21/04/2022 as 12:22
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91577/codigo-civil-lei-10406-02#art-967 Acesso em 21/04/2022 as 12:28
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/como-abrir-uma-empresa-ltda-os-passos-para-formalizar-uma-sociedade-limitada/?utm_source=adwords&utm_medium=ppc&utm_campaign=IN_%5BS%5D_DSA_Conteudo_SP&utm_term=&hsa_tgt=dsa-1250265558239&hsa_grp=124799512794&hsa_mt=&hsa_cam=12968185832&hsa_ver=3&hsa_src=g&hsa_net=adwords&hsa_kw=&hsa_acc=1466761651&hsa_ad=519071141445&gclid=Cj0KCQjwgYSTBhDKARIsAB8KuksTXCA-1HT9GjLofcdVxwDydsMlXOc9M1hmpeh4pYaKbwOoXqZbAj8aAhImEALw_wcB Acesso em 21/04/2022 as 12:58
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https://www.gov.br/cidadania/pt-br/acesso-a-informacao/lgpd Acesso em 24/05/2022 as 15:46
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