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WLADIMIR COURTE - 2 Período - 2021/2
FAPAC - Faculdade Presidente Antônio Carlos
TICs 11
	DISPOSITIVO INTRA-UTERINO
	FÓRUM DA SEMANA
No fórum desta semana, discutiremos qual o momento adequado para o uso do método contraceptivo de emergência? Como usar? Como funciona?
R: A contracepção de emergência pode prevenir a maioria das gravidezes quando tomada após a relação sexual.
· A contracepção de emergência pode ser utilizada nas seguintes situações: relação sexual desprotegida, falha do método contraceptivo, uso incorreto de anticoncepcionais ou em casos de agressão sexual.
· Há 3 métodos de contracepção de emergência: pílulas anticoncepcionais de emergência (PAEs), pílulas contraceptivas orais combinadas ou o método de Yuzpe e dispositivos intrauterinos com cobre (DIU).
· Um DIU com cobre é a forma mais eficaz de contracepção de emergência disponível quando inserido com cinco dias de relações sexuais desprotegidas.
· O regime de pílula anticoncepcional de emergência recomendado pela OMS é:
1. uma dose de 1,5 mg de levonorgestrel ou uma dose de 30 mg de ulipristal, feita no prazo de cinco dias (120 horas) a partir do coito desprotegido;
2. duas doses de pílulas anticoncepcionais orais combinadas (também conhecidas como o método de Yuzpe).
As pílulas contraceptivas de emergência funcionam, principalmente, bloqueando ou retardando a ovulação (7, 8, 26-31). Elas alteram os hormônios do corpo para impedir a liberação de um óvulo do ovário, e assim, se a ovulação não acontece, o espermatozóide não entrará em contato com um óvulo. Enquanto um óvulo só pode ser fertilizado por espermatozoides por cerca de 12 a 24 horas após a ovulação, o esperma pode sobreviver no corpo por 5 a 7 dias (32 a 33). É nessa fase do ciclo - na parte pré-ovulatória da janela fértil - que as PCEs podem ser mais eficazes, ou completamente eficazes (23, 30,31). Isso significa que há 1 a 2 dias no final de cada janela fértil, em que uma PCE é significativamente menos provável que funcione
Referências: https://helloclue.com/pt/artigos/sexo/contracepcao-de-emergencia-como-funciona-e-os-melhores-metodos 
https://www.rets.epsjv.fiocruz.br/contracepcao-de-emergencia 
	TAREFA DA SEMANA
Como funciona este método contraceptivo (DIU)? Quais as pacientes que possuem riscos ou contra-indicações a este método contraceptivo?
R: a ação do dispositivo intrauterino (DIU) consiste em criar um ambiente intrauterino hostil aos espermatozoides, evitando a sua chegada até as trompas ou tendo efeito espermaticida. O útero reage ao dispositivo intrauterino (DIU) como a um corpo estranho, com uma reação inflamatória que interfere na migração dos espermatozóides, na fertilização e no transporte do óvulo, impedindo a nidação (fixação no útero) do óvulo fecundado, tanto por forma direta quanto por estimular uma reação inflamatória no útero. Alguns desses dispositivos liberam hormônios que aumentam sua eficácia.
O DIU é bastante eficaz como método anticonceptivo, mas pode ter alguns efeitos secundários. Ele pode agravar as cólicas menstruais, aumentar o tempo do período menstrual em cerca de um dia ou provocar hemorragias uterinas. Isto é mais comum nos primeiros três meses após a colocação do dispositivo, após este período a tendência é a normalização do fluxo menstrual.
Existem poucas contraindicações absolutas ao uso do dispositivo intrauterino. As principais são: 
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam a cavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIU.
obs: miomas que não causem distorções relevantes do útero ou que não atrapalhem a implantação do DIU não são contraindicações. 
Infecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite, cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejam plenamente curadas por, pelo menos, 3 meses. 
Gravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar dispositivo intrauterino, pois há elevado risco de aborto. 
Câncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIU. Sangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramento anormal deve ser investigado. 
Câncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena (SIU), que contém o hormônio progesterona. 
Doenças do fígado: mulheres com doenças hepáticas também não devem utilizar o DIU Mirena (SIU). 
Alergia ao cobre: mulheres com alergia conhecida ao cobre não devem utilizar o dispositivo intrauterino revestido por este metal.
Referências: https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/metodos-contraceptivos-vantagens-e-desvantagens
https://www.mdsaude.com/ginecologia/anticoncepcionais/diu-mirena/#Mecanismo_de_acao

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