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Tabelitas Laila ESTUDO TRANVERSAL – CORTE – VERTICAL – PONTUAL – PREVALENCIA OBJETIVOS Mensurar a frequência do evento de saúde – prevalência do desfecho/estudo Fornece retrato da relação de como as variáveis estão relacionadas naquele momento previsto; avaliar doenças crônicas e de baixa letalidade Entender a relação doença – fatores de risco Gerar hipóteses quanto há fatores de risco Não tem como obj. demonstrar relação causa – desfecho, mas permite entender associação Não tem acompanhamento da população Não gera dados sobre incidência DELINEAMENTO DO ESTUDO Descrever o desfecho e variáveis Não há informação de quem veio primeiro MEDIDA DE FREQ. PREVALÊNCIA MEDIDA DE ASSOCIAÇÃO RAZÃO DE PREVALÊNCIA = prevalência dos expostos/ prevalência dos não exposto =1 – protetora; <1 – prejudicial; >1 – prejudicial AMOSTRA Calculada de forma especifica para o tipo de estudo Separa-se os indivíduos em expostos e não expostos – divide-se em doentes e não doentes AMOSTRAGEM Para que a amostra represente corretamente a população, recomenda-se que seja realizada uma amostragem probabilística (NÃO é obrigatório) COLETA DE DADOS PRIMÁRIOS – exclusivamente coletados para o propósito do estudo SECUNDÁRIOS – disponíveis em bases de dados INSTRUMENTO QUESTIONÁRIOS – instrumentos mais usados VALIDADE DAS MEDIDAS Definir inicialmente quais técnicas de medidas serão utilizadas Precisam ser válidos e reprodutíveis VANTAGENS Metodologia pratica Baixo custo Capacidade descritiva Não há necessidade de seguimento das pessoas DESVANTAGENS Viés de memória Não identificação da incidência de doenças Impossibilidade de teste de hipótese Viés de prevalência PRINCIPAL INF. DO ESTUDO Prevalência – medida de frequência – aponta a probabilidade que alguém, dentro da pop estudada, possui de desenvolver determinada enfermidade – é uma medida estática, mas sofre influencia dos casos novos (incidência), das curas, dos óbitos Numero de pessoas com o desfecho/ pop de estudo x 100 INTERVALO DE CONF Intervalo estimado onde a medida de um parâmetro de uma amostra tem uma certa probabilidade de acontecer – determina a SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA – quando o IC não contem o valor 1, a prevalência do fenômeno é estatisticamente dif. dos dois grupos. O valor de razão de prevalência sempre está dentro do intervalo de confiança EXPOSIÇÃO X DÇA +5 categorias: TESTE QUI QUADRADO X2 DE PEARSON -5 categorias: TESTE DE PROBABILIDADE EXATA DE FISHER COMPARAÇÃO Comparação entre 2 grupos em relação a uma variável quantitativa (diferença de LDL entre homens e mulheres) Normais: TESTE T PARA AMOSTRA INDEPENDENTE Não normais: TESTE U DE MANN CORRELAÇÃO Grau de relacionamento entre 2 variaveis quantitativas Normais: CORRELAÇÃO LINEAR DE PEARSON e Não normais: CORRELAÇÃO DE SPEARMANN ESTUDO CASO CONTROLE CARACTERÍSTICA É um estudo observacional e longitudinal Caráter retrospectivo – individuo já tem a doença estabelecida Parte do efeito para chegar na causa Investigadores devem definir explicitamente os critérios para o diagnóstico Definir os critérios de seleção Controle deve vir da mesma pop que os casos e seleção deve ser independente da exposição de interesse Cegamento de dados Máxima semelhança entre os casos e controle O controle pode ter doença, mas não pode ser uma variável do desfecho que está sendo estudado – viés de seleção MEDIDA DE ASSOCIAÇÃO ODDS RATIO (medida de risco – ‘’quais as chances’’) =1 – não há associação; >1 – associação positiva, possivelmente causal; <1 – negativa, possivelmente protetora ASS. ENTRE VARIAVEIS TESTE QUI QUADRADO MEDIDA DE FREQUENCIA NÃO EXISTE NÚMERO DE CONTROLE A inclusão de mais do que um controle por caso pode fornecer uma estimativa mais precisa – ATÉ O NUMERO DE 4 CONTROLES POR CASO PAREAMENTO Para cada caso selecionado, serão recrutados um ou mais controles semelhantes com as mesmas características Sexo, idade ou variáveis socioeconômicas são utilizadas para o pareamento DESVANTAGEM Viés de memória Viés de medicação – minimizado quando avaliadores desconhecem a condição do entrevistado Não identifica a incidência de doenças, dificuldade na seleção dos grupos controle VANTAGEM Estudo de uma doença rara, com baixa incidência, doença com longo período de latência Estudo quando a obtenção dos dados de exposição é difícil ou custosa Doença com pouco conhecimento sobre Curta duração e baixo custo Resultados obtidos rapidamente Número de participantes pode ser pequeno Não há necessidade de acompanhamento!!! ESTUDO DE COORTE CARACTERISTICAS Estudo observacional e longitudinal Se inicia pela exposição – determinando exposto e não exposto MEDIDA DE FREQUENCIA INCIDÊNCIA = novos casos do desfecho/ pop de risco x100 MEDIDA TIPICA DE ESTUDO RISCO RELATIVO RR>1 – aumento do risco da doença com exposição RR<1 – redução do risco da doença com exposição TIPO DE COORTE Aberta – mais comum, permite entrada de novos sujeitos Fechada OBJ Descrever a incidência de desfechos e analisar associação entre variáveis preditoras e de desfechos COMO É REALIZADO Divide-se a pop sem a doença em expostos e não expostos a um fator e depois analisa-se a frequência de ind. que adquiriram a doença e que não adquiriram em cada grupo Acompanhamento de todos os integrantes deve ser continuo CLASSIFICAÇÃO PROSPECTIVO – concorrente Seguem o sentido temporal usual, iniciam o acompanhamento dos sujeitos no presente e seguem Vantagem: medir variáveis de maneira completa e acurada, evita influência do conhecimento anterior do desfecho Desvantagem: alto custo, ineficiente para desfechos raros, necessidade de excluir pessoas com história de desfecho anterior, muito comum haver perda amostral RETROSPECTIVO – não concorrente – coorte histórica Inicialmente identifica-se uma coorte com indivíduos cujos dados foram registrados – examinam-se esses para identificar quais haviam sido expostos ou não expostos ao fator de risco de interesse Vantagem: medidas tomadas no passado, demanda menos tempo e recursos Desvantagem: controle limitado sobre o processo de amostragem e sua natureza, viés de registro OUTROS: DE IDADE, DE NASC., DE EXPOSIÇÃO, DE DIAGNOSTICO, DE INTERVENÇÃO PREVENTIVA, DE INTERVENÇÃO TERAPEUTICA EXEMPLOS Qual a expectativa de vida de habitantes no Nordeste BR? Qual o risco de Câncer de mama entre as mulheres que usam desodorantes à base de chumbo? QUANDO OPTAR POR UM EST DE COORTE Quando deseja: medir a frequência de novos casos a uma determinada doença, medir frequência e características de fatores de risco conhecidos, determinar relação temporal entre variável preditora e desfecho, conhecer a história natural e prognostico de uma doença PLANEJAMENTO Seleção da coorte (área geográfica) – avaliação das variáveis preditoras – seguimento da coorte – aferição dos desfechos Idealmente, o responsável pela aferição dos desfechos NÃO deve ter conhecimento sobre a exp. ESTUDO ECOLÓGICO CARACTERISTICAS É um estudo observacional – pesquisadores não intervém Unidade de análise – grupo de pessoas Análise de estatísticas oficiais divulgadas ou de dados disponíveis em órgãos - dataSus Feita comparação entre indicadores relacionados com a exposição a que uma pop foi submetida ou na comparação desses indicadores TIPOS Exploratórios – se uma variável preditora NÃO estiver inserida no estudo – objetivo é apenas descrever o desfecho Analítico – variável preditora é mensurada e avaliada pelo pesquisador VANTAGENS Simplicidade e baixo custo, rapidez Conclusões generalizáveis DESVANTAGENS Dificuldade em usar técnicas mascaradas – aumenta risco de viés Problemas com registros Ausência de variáveis importantes Não há acesso a dados individuais Não se sabe se quem é exposto também e doente – FALÁCIA ECOLÓGICA EX Qual é a influência da adoção de leis antitabaco sobre as taxas de câncer de pulmão na comunidade europeia?Qual é a relação temporal entre os níveis de dióxido de carbono da cidade de São Paulo e as taxas de internamento por doenças do aparelho respiratório? Quais são as diferenças, ao se compararem países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em desenvolvimento, entre cobertura vacinal para poliomielite nos últimos 30 anos e as taxas desta doença? TENDÊNCIA TEMPORAL Compara em uma pop, as taxas de morbidade e mortalidade ou outro indicador de saúde através do tempo É uma forma de organizar no tempo, as informações quantitativas Pode apresentar tendência – crescente, decrescente ou estacionária p>0,05 – tendência estável p<0,05 – olhar o valor de beta (positivo: tendência está aumentando/ negativo: tendência esta diminuindo) RANDOMIZADO CARACTERISTICAS É um estudo experimental – em que é realizado algum tipo de intervenção Segundo maior nível de evidencia, fica apenas atras de revisões sistemáticas EST DE INTERVENÇÃO Pesquisador manipula o fator de exposição, o qual corresponde a intervenção. Isto é, provoca uma modificação intencional em algum aspecto do estado de saúde, através da introdução de um esquema profilático OU terapêutico DEF DE ECR É um estudo prospectivo – realizado em seres humanos e devem ser controlados Pop deve ser HOMOGÊNEA – evita vieses Deve ter alocação aleatória do fator de intervenção – randomização TIPOS DE RAND SIMPLES – mais usada, participantes são alocados diretamente nos grupos, sem intermediaria, sorteio MINIMIZAÇÃO – randomização simples, responsável por minimizar as diferenças entre os grupos Exemplo: o grupo controle tem pessoas mais velhas do que o grupo de intervenção. Dessa forma, os próximos indivíduos jovens que entrarem vão para o grupo controle. BLOCO; PAREADA; ESTRATIFICADA EFICÁCIA Refere-se ao resultado de uma intervenção realizada sob condições IDEIAIS, bem controladas trabalha-se com uma população controlada em um ambiente controlado – EM CENTRO DE EXCELÊNCIA EFETIVIDADE Refere-se ao resultado de uma intervenção aplicada sob as condições HABITUAIS da prática médica, que incluem as imperfeições de implementação que caracterizam o mundo cotidiano TAM DA AMOSTRA Quanto menor for o efeito estimado, maior será a população necessária para o estudo. Quanto maior for o efeito estimado, menor deve ser a população estudada. VANTAGENS Padrão ouro para análise de intervenções terapêuticas DESVANTAGENS Caros, demorados, nem sempre factíveis por aspecto ético, sujeito a perda de acompanhamento dos pacientes, avaliam cenários específicos RISCO RELATIVO – RR Taxa calculada com base na relação entre o risco tratável e o risco não tratável. RED RELATIVA DE RISCO RRR Representa a redução relativa do risco obtida com a intervenção. Isto é, redução percentual de eventos no grupo tratado (RT) em relação aos controles (RC). = EFICÁCIA EXC RELATIVO DE RISCO – ERR É utilizado quando o tratamento provocar um aumento do risco de algum evento. elevação do risco de x complicação REDUÇÃO ABSOLUTA DE RISCO - RAR Representa a redução, em termos absolutos, do risco no grupo que sofreu a intervenção de interesse, em relação ao grupo controle. NUMERO NECES. PARA TRATAR O número de pacientes que precisa tratar para se prevenir um evento indesejado (ex: morte, recaída). É o INVERSO do RAR REVISAO SISTEMÁTICA E METANÁLISE CARACTERISTICAS Método de pesquisa para a incorporação de evidências – explora o conhecimento acerca de UMA temática Não há critério explicito e sistemático para a busca e análise crítica das evidências Busca pelos estudos não é ampla = não há garantia dentro da revisão simples que houve englobamento de todos os estudos sobre tal temática A seleção dos artigos e interpretação das informações – estão sujeitas a subjetividade REVIS. SISTEMÁTICA Busca dos estudos feita de maneira sistematizada – descritores específicos O topo da pirâmide em nível de evidência!!!! Possui poucos vieses e poucos erros aleatórios Deve descrever a padronização que usou na seção de materiais e métodos – descritores, operadores booleanos, bases de dados usadas, critérios de inclusão e exclusão dos artigos Busca responder a um problema complexo Busca da pesquisa deve ser clara Fontes de busca das informações deve ser ABRANGENTE – nunca um ÚNICO banco de dados Definir claramente a questão a ser formulada – PICOS Selecionar os estudos – no mínimo 3 pesquisadores (dois devem buscar e avaliar os estudos independente, o terceiro avalia as discordâncias) Analise – deve ser descritiva/qualitativa – tabelas com todos os artigos e resultados ➔ Quando os estudos incluídos na revisão sistemática forem extremamente homogêneos entre si, é possível combinar e integrar seus resultados, realizando uma análise QUANTITATIVA dos dados: METANÁLISE METANÁLISE Realiza a análise quantitativa dos dados Combina e integra os resultados dos estudos independentes, os quais devem ser HOMOGÊNEOS! Aumenta o número de observações Aumenta o poder estatístico O efeito da intervenção/tto é calculado como uma média ponderada dos efeitos de cada estudo Forest plot = Gráfico que contém a medida dos resultados e o valor de nulidade da intervenção (linha horizontal x vert) Consegue traçar o efeito de cada estudo analisado O intervalo de confiança não ultrapassa a linha vertical – p<0,05 (tem significância estatística) Diamante: resultado da metanálise – obtido após a realização da análise das diferentes informações, determinado pelos programas estatísticos. Se ficar na linha da nulidade (não há significância estatística na aplicação dessa intervenção) IMPORTÂNCIA Permite solucionar controvérsias em estudos com estimativas divergentes Aumenta o poder estatístico Estima com maior precisão o efeito do tto – diminui o intervalo de confiança Permite generalizar dados, permite uma analise mais consistente dos subgrupos Responde a perguntas não abordadas pelos estudos individualmente Força de evidência: GRADE - realiza uma graduação dos níveis de evidência
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