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Resumo de Cartografia Geológica

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~ Resumo de Cartografia Geológica – Vitória Azevedo ~
· Discordância é uma interrupção no registro geológico.
· Discordância angular separa sequências com atitudes diferentes.
Uma camada inclinada (em cima) 
e uma camada dobrada (em baixo).
· Discordância litológica (Não conformidade/Inconformidade) quando uma discordância representa rochas que não tem nenhuma relação. De épocas diferentes.
Discordância litológica – Chapman Peak, Didade do Cabo, África do Sul.
· Discordância erosiva/Desconformidade quando tem um pacote sedimentar em baixo, acima uma discordância erosiva e no topo outra discordância sedimentar paralela (de mesma origem). 
Siluriano médio 
Devoniano médio
· Rochas sedimentares 
· Camadas aparentemente tabulares horizontais.
· Rochas ígneas 
– Rochas vulcânicas acamadadas, comportamento semelhante as rochas sedimentares.
– Rochas plutônicas formas diversas, contatos intrusivos, concordantes ou discordantes.
· Áreas metamórficas 
· Rochas de origem sedimentar e rochas de origem ígnea 
– Falhas/Zonas de Cisalhamento
– Dobras
Atitude dos flancos, plano axial e eixo
· Simbologia para Dobras
· Símbolos para seções geológicas 
· Mapa geológico é a representação na superfície da Terra de feições geológicas que ocorrem em três dimensões. Pode haver representação topográfica que inclui as curvas de nível e a representação geológica que inclui os contatos geológicos e falhas.
· Curva de nível em um mapa topográfico é uma interseção entre uma superfície horizontal imaginária (todos os pontos da linha têm a mesma cota). A superfície horizontal é paralela a um estrato sedimentar que é horizontal.
Linhas que unem pontos de mesma atitude para a representação em planta da topografia de um terreno.
Quando mais íngreme for o terreno, mais próxima serão as curvas de nível.
Quando mais suave for o terreno, mas afastadas serão as curvas de nível.
Contornos nunca se rompem formando uma linha fechada onde a altitude aumenta para o centro. Exceto em regiões de relevo íngreme a vertical, onde as curvas de nível se juntam. Marcado em azul.
· Platôs e relevos arrasados superfície relativamente plana com poucas C.N (curva de nível) e geralmente bem espaçadas.
Em verde são curvas concêntricas, geralmente a parte superior dessas curvas tem a cota máxima (quando é bem arredondado é alto).
· Morro isolado polígono arredondado e isolado com curvas de nível aumentando para o centro.
· Depressão polígono arredondado e isolado com curvas de nível diminuindo para o centro.
*Depressão e morro isolado devem ter uma simbologia diferente.
As curvas de nível que estão no centro têm cota mais baixa.
· Crista de serra/linha de cumeada polígono alongado tipo charuto. Divide uma vertente da outra.
Planície de inundação 
V = vertente
Linha de contato
Crista de Serra
Perfil topográfico A - B
Rio
Crista de Serra
Parte branca lisa é o topo
Linha de contato que une os V
V aqui aponta para nordeste
V vai para baixo
Crista de Serra
O rio corta a serra no meio
Vale e drenagem as curvas de nível fazem V com o vértice para as cotas/regiões mais altas. Aponta para a drenagem.
Encosta as curvas de nível fazem V com vértice para cotas/regiões mais baixas.
· Cartas topográficas do IBGE (esc. 1:50.000)
A cada 5 contornos 1 é destacado (curvas de nível de 20 em 20 metros).
· Principais projeções cartográficas 
– Projeção cilíndrica os paralelos e os meridianos são retos, paralelos e perpendiculares entre si. O plano de projeção é um cilindro envolvendo uma esfera terrestre.
– Projeção cônica os paralelos são círculos concêntricos e os meridianos retos convergem para o polo. O plano de projeção é um cone envolvendo a esfera.
– Projeção plana ou azimutal os paralelos são círculos concêntricos e os meridianos retos irradiam-se do polo. O plano de projeção é um plano tangente a esfera terrestre. 
· Meridianos são semicircunferências de círculos máximos cujas extremidades são os dois polos geográficos da Terra. Assim, o plano de cada meridiano contém o eixo da Terra e todos eles têm como ponto em comum os polos verdadeiros. Por convenção o meridiano de Greenwich que passa por Londres, é tomado como meridiano base (0°).
· Paralelos são circunferências que tem seus planos em toda sua extensão, igual a equidistância do plano do Equador, sendo sempre perpendiculares ao eixo da Terra. O paralelo do Equador é paralelo que está equidistante dos polos geográficos, dividindo o globo terrestre em dois hemisférios, norte e sul, sendo tomado como paralelo base (0°).
· Sistema de coordenadas 
· Coordenadas geográficas
– Latitude é o valor angular do arco compreendido entre o Equador e o paralelo do lugar de referência. Será sempre norte (N) ou sul (S), variando de 0° a 90°.
– Longitude é o valor do arco compreendido entre o meridiano de Greenwich e o meridiano do lugar de referência, considerando-se este plano sempre paralelo ao plano do Equador. A longitude será sempre leste (E) ou oeste (W), variando de 0° a 180°.
· Folhas topográficas
· Coordenadas UTM (Projeção Universal Transversal de Mercator) sistema de localização terrestre baseado em coordenadas métricas definidas para cada uma das 60 zonas UTM, com 6° de longitude cada, cujo eixos cartesianos de origem o paralelo do Equador (N–S) e o meridiano central de cada zona (E–W).
· Escala relação entre as dimensões dos elementos representados num mapa e as correspondentes dimensões na natureza. (Dicionário Cartográfico – IBGE). As principais escalas são:
– Escala numérica inclui 1:25.000; 1:50.000; 1;100.000; 1:250.000; 1:500.000.
– Escala gráfica representadas no mapa através de um segmento de reta subdividido em partes iguais.
– Escala declarada onde 1 cm por 5 km ou 1 cm = 5 km.
· Perfil topográfico mostra a forma do relevo ao longo de uma linha gerando um corte vertical no terreno. Deve possuir orientação e escalas horizontal e vertical.
– É um corte vertical no terreno mostrando sua silhueta.
– Para fazer um perfil no mapa deve traçar uma reta e colocar as letras A e B em cada extremidade. A escala do mapa é igual a escala do perfil horizontal.
– Indicar a direção de A e B do perfil horizontal.
– As retas servem como referência de escala para o perfil.
Se as curvas de níveis do mapa principal têm por exemplo 2000 m, na reta de A traça de 0 até chegar o valor de 2000m que é o valor máximo da curva de nível naquela região. Fazer o mesmo na reta de B.
Faz uma reta no ponto B
Colocar M para indicar metro
Escreve:
Esc: Horizontal e vertical e põe a régua de escala embaixo (a mesma do mapa que traçou o perfil)
Faz uma reta no ponto A
· Cartografia faz representação dos corpos rochosos em mapa e em perfil.
· Unidade de representação geológica no plano XY é o mapa e para YZ é o perfil topográfico (corte vertical do terreno) e se tiver geologia é um perfil geológico (faz a litologia das rochas acima do mapa).
XY é uma representação do plano horizontal.
YZ é uma representação do plano vertical.
· Conceitos básicos de geometria descritivaRepresentação da parte que foi erodida.
N = Norte
Eixos X, Y e Z
– Cotas positivas regiões elevadas.
– Cotas negativas regiões baixas ou rebaixadas.
· Estudos da reta 
A projeção de uma reta sobre um plano é o lugar das projeções de todos os seus pontos sobre este plano.
Baixando de todos os pontos da reta perpendiculares ao plano, os pês das perpendiculares dão lugar a projeção em ortogonal da reta. Estas perpendicularidades formam um plano perpendicular ao plano π (PI), que é o plano projetante da reta. Os pês das perpendiculares estão na interseção de dois planos e a projeção da reta AB, e, portanto, esta é a interseção.Cada ponto da reta deve ser representado no mapa através de uma linha (vertical nesse exemplo) e se for horizontal é perpendicular ao plano horizontal π (PI) nesta representação.
O plano alfa (α), nessa imagem é um plano vertical, se somar todas as projeções da reta irá obter um plano que vai de A até B. O plano roxo e azul ao ser projetado verticalmente ou perpendicularmente a superfície do plano irá gerar uma superfície AB que será uma reta.
Ponto A
A projeção do plano A em XY (plano horizontal) é A1.
A projeção do plano A em YZ (plano vertical) é A2.
Na imagem:
– Superfície bimendisional da reta é um plano.
– Na foto A, B, C e D são planos. São o topo da camada. Logo, irão gerar uma reta na interseção. 
A2 projeta a aresta de AB sendo uma reta. A reta AB ao ser projetada num plano vertical, todos os pontos da reta AB são projetados no ponto AB. O mesmo vale para a aresta CD.
Na imagem:
– Os pontos A2 e C2 são a interseção de uma reta com um plano.
– Todo contato litológico que vê no mapa como uma linha é na verdade um plano.
Reta paralela nunca irá gerar uma interseção com esse plano. Se estiver contida no topo da camada esta camada jamais estará representada no mapa geológico. O topo da camada deve ser representado por linhas tracejadas, significando que foi erodida.
– Reta paralela pode estar ou não contida ao plano. Não estando contida nunca vai haver a interseção entre a reta e o plano. Se estiver contida no plano, todos os pontos da reta pertencerão ao plano. 
– Se a reta não é paralela ela é uma reta concorrente, podendo ser perpendicular (a interseção entre uma reta perpendicular ao plano) ou oblíqua (a interseção entre uma reta oblíqua e um plano é uma reta). 
Para reta concorrente perpendicular a interseção de todos os pontos da reta será projetada em um único ponto no plano. 
Para reta concorrente oblíqua a interseção entre essa reta e o plano é uma reta.
· Posição relativa entre reta e plano
– A interseção entre uma reta perpendicular ao plano e o plano gera um ponto. Devido ser perpendicular.
– A interseção entre dois planos (plano e plano) gera uma linha/reta.
– A interseção entre uma reta com um plano gera um ponto.
· Reta e plano concorrentes quando possuem um único ponto em comum.
· Planos concorrentes dois planos são concorrentes quando sua interseção é uma reta.
· Planos paralelos dois planos são paralelos quando não possuem ponto em comum. No entanto, uma condição necessária para que dois planos sejam paralelos é que um deles contenha 2/duas retas concorrentes paralelas ao outro plano.
· Intersecção entre superfícies 
· Planos divididos em paralelos e concorrentes.
Camada alfa (α): representa o topo da camada 
Camada beta (β): representa a base da camada. 
1. Planos paralelos
– Estritamente paralelos representa uma camada horizontal de um sólido geométrico (camada tabular ou sedimentar), na imagem topo e base são estritamente paralelos. Planos paralelos em que não há nenhum ponto de interseção, devido ser paralelo não tem interseção. Ou a intersecção de todos os planos coincidem, com o outro são chamados de planos coincidentes.
– Condicentes onde a base da camada é uma superfície de discordância. 
2. Planos concorrentes/intersectantes 
– Obliquo plano α a sua superfície topográfica é plana, plano β é uma camada em contato entre duas camadas inclinadas (verticalmente entre A e B).
– Perpendicular o contato pode ser vertical (como dique vertical ou uma camada vertical) é o plano β e plano α é o mapa geológico. Faz contato com uma linha reta. Linha de Strike
Tg α = 
h é a diferença entre as linhas de strike.
d é a distância em mapa.
· Camadas inclinadas: Regras dos V’s, mergulho aparente, espessura de camadas e linhas de strike.
· Tipos de bússola de geólogo 
A. Brunton
B. Silva
C e D. Breithhaup 
· Medida da atitude de planos
· Medidas de strike-dip
Notações:
N10°E/30°SE
10°NE/30°SE
S10°W/30°SE
10°SW/30°SE
Direção do strike do plano Ângulo de mergulho
· Medidas dip-dip
Notação:
100/30
Direção de mergulho do plano Ângulo de mergulho
· Medida de atitude em linhas 
· Bloco diagrama de mergulho aparente
· Símbolos para mapas geológicos 
Estruturas planares
· Regra dos V’s
A. Camadas horizontais seguem curva de nível.
B. Camada inclinada com mergulho no sentido oposto a declividade da drenagem.
C. Camada vertical linha reta que corta todas as curvas de nível. 
D. Camada inclinada com mergulho no mesmo sentido da declividade da drenagem.
E. Camadas inclinadas com mergulho = declividade da drenagem onde os contatos não interceptam o fundo dos vales, somente as encostas.
F. Camada inclinada com mergulho no mesmo sentido da declividade da drenagem, com mergulho menor do que declive da drenagem, onde o V tem um vértice para drenagem acima, mais fechado que em B.
· Discordância

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