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Artigo - Luiz Antônio Xavier

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18
Gestão de Equipamentos de Segurança Individual – EPI’s na Construção Civil.
Luiz Antônio Xavier
RESUMO
O objetivo deste artigo é identificar as formas de gestão de EPIs no setor de construção civil para evitar e reduzir os riscos de acidentes ocupacionais. Pretendeu-se identificar os riscos que exigem o uso de proteção nas atividades laborais dos trabalhadores; conceituar gestão de risco e gestão ambiental a partir do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho - PCMAT para situações de promoção de saúde e redução de acidentes ocupacionais na construção civil. A metodologia do estudo partiu de pesquisa bibliográfica baseada em pressupostos teóricos de autores. O estudo permitiu identificar a importância da gestão de EPIs associada ao gerenciamento de risco como forma de estabelecer diretrizes de segurança do trabalho mantendo controle sobre os eventos de risco, por meio de estudos ambientais realizados com o objetivo de mapear nas obras tanto no canteiro e fora dele, todos os riscos de acidentes e a necessidade de uso de EPIs para cada situação. O planejamento de prevenção de riscos e eventos previsíveis de risco ambiental deverá abranger um completo encaminhamento de medidas educativas sobre saúde e segurança do trabalho, como ações de cultura para o fomento do uso de EPIs, associadas ao treinamento efetivo em segurança e saúde do trabalhador. O uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPI não implica apenas em ser eficiente e estar em perfeito estado de funcionamento, exige controle de ações de gerenciamento em relação às manutenções, substituições por EPIs mais modernos e análise de risco para determinar se estão apropriados para atender as necessidades do trabalhador.
Palavras-chave: Equipamentos de Proteção Individual, Construção Civil, Gestão de Risco, Acidentes, Gestão Ambiental.
1 INTRODUÇÃO
No setor de construção civil a necessidade de uso de Equipamentos de Segurança Individual – EPI e Coletivo – EPC são obrigatórios pelas normativas de Saúde e Segurança do Trabalho, especialmente a NR 6 que trata do dispositivo de proteção como ferramenta essencial a ser utilizada em atividades produtivas de riscos.
Os EPI’s são definidos como um tipo de proteção individual que possuem vários dispositivos usados para assegurar procedimentos de controle de riscos em atividades em altura, em terrenos declináveis e de riscos de soterramento, de quedas em alturas, etc. O uso do dispositivo é regulado por meio de Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e o parecer do Certificado de Aprovação - CA, que as empresas devem obter através de órgãos competentes de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE (RODRIGUES, 2013).
A Indústria da Construção Civil é reconhecidamente um setor que tem buscado a melhoria da qualidade em vários aspectos associados aos produtos, serviços e processos, mas ainda continua sem manter diretrizes eficientes de controle e Gestão da Segurança do Trabalho como base de uma cultura de prevenção de evento de riscos. Essa condição está associada a um reconhecimento em vários estudos sobre o tema, acerca da negligência dos trabalhadores diante da resistência de uso dos EPIs que tem produzido ao longo dos anos incidências de acidentes com óbitos que marcam o setor de construção civil com dos que mais apresentam taxas de sinistros equivalentes a acidentes ocupacionais (SAVAREGO; LIMA, 2013).
Nesse contexto, a problemática de estudo apresenta a seguinte questão: Os equipamentos de segurança individual – EPI nas atividades produtivas da construção civil podem reduzir os acidentes de trabalho?
Os pressupostos do estudo apontam a necessidade de uma gestão a partir de diretrizes de supervisionamento das atividades de risco, a partir do monitoramento das condições dos equipamentos e da forma de uso pelos trabalhadores em sua completude, pois somente o uso de EPIs não se constitui em medida de segurança suficiente para a redução de acidentes. 
O pensamento prevencionista na legislação brasileira do trabalho ainda está pautada na visão de que o EPI reduz acidentes de trabalho e permite às empresas a notificação e sanções aos trabalhadores que negligenciam a segurança no ambiente de trabalho.
O objetivo deste artigo é identificar se somente as formas de gestão com o supervisionamento de EPIs no setor de construção civil poderiam ser suficientes para reduzir os riscos de acidentes ocupacionais. Pretendeu-se identificar os riscos que exigem o uso de proteção nas atividades laborais dos trabalhadores; conceituar gestão de risco e gestão ambiental a partir do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA para situações de promoção de saúde e redução de acidentes ocupacionais na construção civil.
Justifica-se a escolha do tema com base no reconhecimento de que o setor produtivo é muito grande e emprega muitos trabalhadores, sendo caracterizado por seus avanços tecnológicos e ao mesmo tempo por apresentar um alto índice de acidentes de trabalho com mortes, situações de incapacidade para o trabalho em face das lesões graves que acometem os trabalhadores.
A relevância do estudo é tratar da gestão de EPI, a partir de ferramentas relevantes para o controle de processos antes do início das atividades laborais de risco, apontando-se a importância do supervisionamento como bases culturais e políticas que devem interferir de forma positiva na forma do trabalho, na sensibilização para os riscos ocupacionais, a partir de diretrizes de Segurança e Saúde do Trabalho, tendo-se como pressupostos que o EPI não reduz e nem evita acidentes, se não houver uma política cultural de sensibilização dos ricos para o trabalhador.
A metodologia do estudo foi orientada pela pesquisa bibliográfica com a finalidade de desenvolver um estudo sobre a gestão de EPI no setor de construção civil, buscando-se analisar e interpretar os autores que tratam do tema escolhidos para enriquecer o trabalho. Conforme Andrade (2010) a pesquisa bibliográfica tem como meta o conhecimento de um determinado tema, favorecendo a construção de problemáticas e hipóteses que podem ser elucidadas com a interpretação de postulados.
Os resultados de interpretação nas considerações finais deste artigo possuem um caráter qualitativo, a partir de processos interativos pelo contato direto do pesquisador com a situação estudada, procurando compreender os fenômenos. A pesquisa qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significado são básicas no processo de pesquisa qualitativa (ANDRADE, 2010).
2 A GESTÃO DE EPI’S NO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL
O setor de construção civil passou a incorporar diretrizes de Saúde e Segurança do Trabalho - SST tardiamente em relação a outros países industrializados. Essa condição favoreceu uma carência de sensibilidade à prevenção de riscos no ambiente de trabalho, por parte dos administradores e dos trabalhadores. Sob esse aspecto, o tema tem sido discutido em termos do avanço de diretrizes trabalhistas que impõem procedimentos de segurança ainda pautados em um enfoque reducionista caracteriza do pelo modelo prevencionista.
Uma nova corrente de estudiosos sobre o tema, a exemplo de Borba (2017) deve-se considerar a questão do desconforto provocado pelo uso do Equipamento de Proteção Individual – EPI, pois isso caracteriza o efeito sobre o trabalhador que não gosta de usá-lo devido ao peso e ao incômodo produzido, o que deverá ser gerido de acordo com as extremas necessidades dos trabalhadores. De modo que o tempo de uso deve ser gerenciado de maneira a não cansar ou estressar o trabalhador, na medida em que uma longa da jornada de trabalho poderá produzir resultado negativo em termos de proteção aos acidentes de trabalho.
Borba (2017) analisa que o EPI não é capaz de ser uma proteção contra acidentes, mas sua importância é reduzir a gravidade do acidente. De modo que, os trabalhadores é que evitam os acidentes de trabalho, se for sensibilizado e participar de treinamentos ehouver um gerenciamento da prevenção orientada para o uso adequado do EPI nos momentos necessários, sem comprometer toda a jornada de trabalho.
Atualmente alguns estudos no campo da Saúde e Segurança do Trabalho – SST têm demonstrado as condições em que o trabalhador da construção civil enfrenta como desafios à segurança e à saúde nas condições de trabalho em atividades de risco e ao mesmo tempo negligenciando os perigos de acidentes ocupacionais (TAVARES, 2007; TEIXEIRA, 2010). Nesse campo de análise os autores consideram os eventos de risco que podem causar acidentes e doenças ocupacionais que geram anualmente muitas perdas em recursos humanos e financeiros tanto para as empresas como para as famílias.
O setor de Construção civil é detentor do maior índice de acidentes de trabalho, em razão da carência de gestão de risco e supervisionamento do trabalho de risco, sem essas condições o meio ambiente periculoso afeta diretamente os trabalhadores na medida em que aumentam os eventos para a produção de acidentes ocupacionais (CAMPOS; LIMA, 2016).
Na construção civil, o índice de acidentes é considerado um dos mais elevados, fator preocupante que impõe a gestão de EPI e a realização de treinamento sobre eventos de riscos. Ao mesmo tempo destacar a percepção entre os trabalhadores que somente o uso do EPI não reduz acidentes. Mas a responsabilidade de cada um em evitar acidentes de trabalho.
O uso correto do EPI como instrumento de trabalho somente fará efeito se houver a sensibilização dos trabalhadores para a importância de cuidar de si para evitar negligências. Nesse contexto, o uso adequado do EPI deve ser orientado para certas atividades de risco, e em um curto tempo de uso (BORBA, 2017).
Os trabalhadores da construção civil que estão submetidos a atividades laborais em situações de risco à saúde e a integridade física: trabalho em altura, em andaimes de vários tipos e formas, trabalho em plataformas de construção, e outras atividades, as quais são obrigados a usar o Equipamento de Proteção Individual (EPI) devem ser orientados que a prevenção e acidentes de trabalho precisa ser gerida pelos trabalhadores a partir do conhecimento das medidas de como evitar os acidentes.
Os EPIs são ferramentas de trabalho são diversificadas em seus modelos e dispositivos para contemplar a proteção de todo o corpo, portanto possuem capas plásticas especiais, protetores auriculares, máscaras de proteção, óculos de proteção, cinto de segurança, botas, luvas e outros que para a realização dos trabalhos são considerados incômodos pelos trabalhadores (LEAL, 2014).
Garcia (2009) avalia que diversas atividades produtivas na construção civil produzem uma série de riscos a partir de eventos que podem ser controlados por meio de gerenciamento de riscos e gestão de EPI. 
Leal (2014) e Garcia (2009) consideram que quando se trata da análise de risco e do mapeamento de eventos, a construção civil é detentora de uma grande variedade de agentes físicos, químicos, biológicos e ergonômicos que se associam ao ambiente de trabalho em diversas situações.
Nesse contexto, essas condições quando se interligam, (a exemplo de trabalhadores que trabalham em altura sem usar EPIs) geram a exposição do trabalhador ao risco de acidentes de trabalho. Em termos de proteção ao trabalhador, foi criado um processo de padronização internacional de medidas de prevenção de riscos baseados em conhecimentos de engenharia de segurança do trabalho, a partir de procedimentos necessários no âmbito das relações de trabalho na construção civil. 
Esses processos estão submetidos à legislação brasileira de proteção ao trabalho, a Consolidação das leis do trabalho – CLT, leis orgânicas de proteção ao trabalho e as normas técnicas específicas da Associação brasileira de Normas Técnicas que prescrevem as situações de prevenção e como proceder para a eliminação de riscos de acidentes (BARSANO; BARBOSA, 2014).
As normas técnicas se aplicam em todas as situações que envolvem a prevenção de acidentes em andaimes, quedas, soterramentos, choques, etc, no entanto é necessário, uma gestão de EPI para a melhoria dos processos em promoção de Saúde e Segurança do Trabalho – SST na medida em que suas recomendações asseguram nas relações de trabalho com trabalhadores sensibilizados para as condições de trabalho e a necessidade 
Dentre os riscos de danos à saúde física do trabalhador existem as atividades a ser realizadas em altura com a necessidade de uso de andaimes de várias tipologias sendo relevante desenvolver investigações sobre os níveis de segurança de cada modelo. Grande parte dos acidentes em altura tem sido causados pela má estruturação dos andaimes, provocando quedas (RODRIGUES, 2013).
Sob essa conjuntura, o setor de construção civil se destaca pelos riscos em quedas em andaimes, muitas quedas ocorrem provocando mortes e invalidades permanentes em trabalhadores que têm grande repercussão em virtude de uma complexidade de fatores envolvidos nos processos ocupacionais (GARCIA, 2009).
Estudos de Teixeira (2010) demonstram que as estatísticas elevadas em acidentes de acidentes na Construção civil são caracterizadas pelas quedas em andaimes, caracterizada pelo uso de andaimes antigos, quebrados e que não encaixam as juntas de segurança durante o processo de montagem. Os acidentes de quedas ocorrem em diversas situações tanto em circunstâncias que remetem ao processo de montagem, utilização e desmonte. Os andaimes apresentam uma grande diversidade de perigos que devem ser evitados durante a mão de obra e aos processos e métodos de trabalho (BARSANO; SOARES; SILVA, 2014).
Nesse contexto, reflete-se a problemática relativa à Segurança do Trabalho na construção civil, cujo número de vítimas de acidentes, as medidas de segurança em andaimes se constituem em uma etapa da construção que deverá ser planejada de forma eficaz, além do gerenciamento de riscos. No caso dos andaimes, existem gestores que desconhecem as normatizações existentes sobre andaimes são consideradas desatualizadas pelo Regulamento Geral de Edificações Urbanas (RGEU) e no regulamento de Segurança do Trabalho da Construção Civil (RSTCC) que estabelecem as diretrizes de como desenvolver um gerenciamento de segurança eficaz (TEIXEIRA, 2010). 
Atualmente existem diversas diretrizes normativas que trazem orientações sobre o uso de EPI’s como a NR 6 que trata especificamente da aplicação de diretrizes para o uso de EPI’s nas empresas e da criação de gestão de controle sobre a prevenção de acidentes ocupacionais. (RODRIGUES, 2013). 
Figura 1: Quadro de causas de acidentes em andaimes considerando a profissão e a faixa etária
Fonte: Adaptado de Rodrigues (2013)
20 a 45 anos apresenta praticamente o mesmo índice de acidentes. A causa dos acidentes de trabalho é diversificada, mas se apresentam como ausência de proteção ou uso de EPIs, desmoronamento de andaimes, falta de equipamentos de proteção, ausência de rodapés, desrespeito às distâncias de segurança e ausência de estabilizadores. Sendo a maior causa à ausência de proteção e a carência de equipamentos adequados (RODRIGUES, 2013).
Nessa perspectiva, a gestão de EPIs envolve necessariamente diretrizes de gerenciamento de riscos com a finalidade de definir entre os trabalhadores que passaram por treinamento responsabilidades e autoridade específicas nas atividades que influem na segurança e intervêm no processo produtivo nas áreas de vivência do espaço físico (SAVAREGO; LIMA, 2013). Entende-se por áreas de vivência o espaço físico separado da área de trabalho de um canteiro de obra e destinado a suprir às necessidades básicas de alimentação, higiene, descanso, lazer, convivência e ambulatório (quando se tratar de frentes de trabalho com 50 - ou mais trabalhadores). 
Nesse contexto, ao se tratar de política de qualidade nos processos da construção civil deve-se considerar não apenas a qualidade em termos de serviços e produtos, mas também a responsabilidade social e trabalhista de manter um ambiente de trabalho livre de riscos. Essa será uma constante na melhoriade vida da categoria, estando presente em todas as inúmeras atividades que contribuem para o desenvolvimento de um posicionamento no seu ambiente de atuação nas estratégias de gestão de qualidade e segurança (LEAL, 2014).
Na fase de elaboração do projeto que devem ser verificados todos os tipos de riscos e avaliações de como solucionar com o uso de técnicas e orientações de segurança as situações previstas. Em que os trabalhadores precisam de equipamentos de proteção individual e coletivo.
Conforme Campos e Lima (2017, p. 163):
Na fase de execução da obra na qual é realizado o levantamento, reconhecimento e avaliação dos riscos, as medidas de proteção individual e coletiva (EPI/EPC), após analisadas, serão colocadas em prática, sendo realizado sempre que necessário, através de Levantamentos de Riscos Ambientais e de Acidentes, avaliação qualitativas do ambiente e das condições de trabalho e avaliações quantitativas para comprovação do controle de exposição ou a inexistência dos riscos identificados na fase de antecipação. 
Neste sentido, deve-se evitar os processos de imprevisibilidade, avaliando as situações de riscos como medidas de controle que serão implementadas nas áreas administrativas, médicas e produtivas, envolvendo o trabalhador e a situação a que eles poderão ficar expostos.
A criação do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho – PCMAT que é um instrumento de ação que inseriu as condições de prevenção dos riscos através da informação de como realizar os treinamentos dos operários na construção civil. 
Nesse aspecto, o processo de treinamento é fundamental para que as organizações coloquem em prática um programa de segurança e saúde, dentro dos princípios da NR 18 que trata da implementação do canteiro de obras e das condições de segurança que trata das orientações prescritas na NR 6 que trata do uso de EPIs e sua importância como ferramenta de segurança do trabalho.
Desse modo, é fundamental a criação de uma cultura organizacional que valorize plenamente o uso de equipamentos de proteção em todas as atividades de risco de modo que possam substituir os equipamentos sempre que forem constatados como ineficientes por serem pesados demais e complicados de usar, equipamentos incompletos ou faltando algum dispositivo, etc. 
Outro problema que interfere na melhoria da qualidade da segurança no trabalho está relacionado à carência de qualificação dos trabalhadores em face da pouca valorização de atividades internas de treinamento e orientações de uso dos equipamentos. A carência de supervisão nas empresas é resultante da necessidade de qualificação em segurança do trabalho.
De acordo com Tavares (2007, p. 176):
É necessário que os projetistas de cada subsistema da edificação sigam as recomendações do engenheiro de segurança sobre o uso adequado de EPIs e as diretrizes de aplicação de medidas de supervisionamento de obras, que será o responsável posteriormente pelas medidas de proteção. Este projeto deve ser apresentado como um projeto executivo da edificação, contendo: planta baixa cotada com a posição das proteções por pavimento; cortes; elevações; detalhamento das proteções para sua confecção e apresentar caderno de especificações. 
Assim, avalia-se ser necessário um processo de planejamento na fase de execução do projeto para que as medidas de segurança em edificação deverão conter os aspectos preventivos, a partir de uma avaliação detalhada de como será realizada as especificações de segurança. 
Tavares (2007, p. 187) avalia que:
As diretrizes de um bom projeto voltado para segurança do trabalho projeto pode auxiliar na redução dos altos índices de acidentes graves e fatais da construção civil. A segurança e saúde do trabalho devem ser sistêmicas e contemplar aspectos do processo produtivo na construção, a partir das análises de riscos, penalidades, custos, processos e produtos, torna-se necessário prover projetos com soluções para a proteção dos operários através de detalhes e especificações de segurança.
As empresas precisam incorporar soluções nos canteiros de obras com vinte ou mais trabalhadores, a partir da realização de planejamento para definir as condições de trabalho, os sistemas e os equipamentos a ser empregados na construção da edificação a fim de tornar o ambiente seguro de acidentes.
Tavares (2007) em relação às atividades na construção civil, no canteiro de obras também existem muitos fatores que podem causar de acidentes ocupacionais que se caracterizam pela necessidade de uso de EPIs:
· Acidentes de trabalho com instalações elétricas (luvas, óculos, roupas específicas);
· Falta de segurança no elevador de carga / guincho (capacetes adequados, botas, cintos de segurança);
· Transporte manual de sacos de cimento (luvas, máscara, tornozeleira, cinta).
Desse modo, muitos fatores podem desencadear acidentes com quedas de altura, por tropeços, choques elétricos, desmoronamento de andaimes, etc. Todas essas condições ambientais de riscos são situações que perpetuam a carência de uma Política de Segurança do Trabalho, carência de treinamento em Segurança do trabalho em canteiro de obras, falha na avaliação inicial no projeto da obra para a determinação de segurança, falta de determinação de padrões de ergonomia nos processos de trabalho, falta de ancoragem na instalação de andaimes suspensos, amarrações insuficientes para segurar o trabalhador (LEAL, 2014).
Com o uso de ferramentas e a aplicação de gestão eficiente de risco e de gestão de EPI’s os ricos podem ser eliminados a partir dos fatores de imprevisibilidade, a partir da fase do projeto da obra, aplicando os adequados princípios de segurança no canteiro de obras e nas demais atividades potencialmente perigosas.
A construção civil exige atualmente a implementação por parte das empresas programas específicos de Higiene e Segurança e Saúde do Trabalho, bem como de Controle Médico da Saúde Ocupacional – PCMSO e a criação de um programa interdisciplinar denominado de Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. 
A aplicação de tais medidas favorece nas organizações a melhoria da produtividade dos trabalhadores, favorecendo o sentimento de segurança, diante da redução de riscos de acidentes no processo de produção, por meio da diminuição ao máximo dos efeitos de ambientes de trabalhos perigosos, em termos de exposição e jornada de trabalho para prevenção do agravamento de doenças ou lesões (TEIXEIRA, 2010).
Os riscos existem no setor de construção civil podem se associar a elementos de diversas naturezas, a exemplo de situações que geram a necessidade de uma maior concentração no trabalho (atividade em altura, trabalho com instalações elétricas provisórias ou em riscos de desmoronamento), aspectos do impacto ocasionado pela intensidade (ruídos, concentração de poeira sílica e outros). Esses tipos de riscos se constituem como riscos ocupacionais nas atividades laborais e em cada atividade poderá existir um agente diferenciado de risco ambiental que podem ser classificados químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes de trabalho. 
Poucos estudos têm determinado com clareza o avanço da prevenção de acidentes em empresas de pequeno porte em termos de identificação e riscos em todas as áreas de produção, planejamento eficiente de canteiro de obras, utilização de equipamentos de segurança (individual e coletivo) e treinamento de trabalhadores e a aplicação de programas obrigatórios (PCMSO/PPRA). Essas condições somadas ao uso adequado de EPIs são imprescindíveis para evitar acidentes de trabalho (BARSANO; BARBOSA, 2014).
Conhecer as especificidades e a cultura de trabalho em relação ao uso de EPIs nas empresas permitem avaliar a efetividade das ações de prevenção em Segurança e Saúde do Trabalho, os aspectos relativos aos conhecimentos dos administradores sobre gerenciamento e supervisão das condições ambientais do trabalho. 
O gerenciamento de riscos é uma metodologia de segurança do trabalho obrigatória para todas as empresas, a partir da elaboração de mapas de riscos. Desse modo é fundamental, paraque todos os equipamentos de proteção sejam supervisionados e avaliados em sua condição de uso, na medida em que os equipamentos de proteção representam a foram de prevenção de acidentes (TEIXEIRA, 2010).
Saliba e Lanza (2018, p. 47) avaliam que:
A necessidade de ações de gerenciamento de segurança em trabalho na construção civil, especialmente os que são realizados em altura é também um fator de competitividade, especialmente em setores como o de construção civil que exige das empresas investimento em metodologia eficiente de planejamento e controle de riscos a fim de reduzir os acidentes de trabalho. Todas as organizações devem definir seus recursos e planejamentos que permita domínio pleno do projeto. O controle dos processos favorece a racionalização dos custos, aumento da produtividade e melhoria da qualidade. 
O gerenciamento de projetos implica na avaliação da cadeia de riscos corporativos que dependem de três conjunturas: A implantação de uma cultura corporativa para riscos e a implantação de pessoal qualificado nos procedimentos Internos e a percepção de risco como cultura em promoção de saúde pelos trabalhadores.
A necessidade de realização por parte das organizações do gerenciamento de riscos nas atividades potencialmente perigosas, parte em primeiro plano da elaboração da Análise Preliminar de Risco, devido a existência de processos de produção na construção civil que exigem segurança devido as peculiaridades do trabalho em alturas que envolve muitos riscos e eventos externos que necessitam de previsão em relação ao ambiente de trabalho (LEAL, 2014).
As atividades realizadas em ambiente de média e grande altura exigem soluções seguras com parâmetros e medidas que conduzam a eliminação de riscos. Esse processo envolve o uso de conhecimentos e orientações específicas, o uso de ferramentas adequadas para um serviço específico. Neste sentido, dentre os processos que envolvem a maior preocupação com o gerenciamento de riscos é a necessidade de cuidados específicos com situações de risco de quedas de altura, os quais tem como prioridade máxima o uso de EPIs.
Na figura 2, demonstra-se em um enfoque sistêmico a identificação dos perigos do trabalho em altura que envolvem em primeiro plano, identificação dos riscos ambientais e de recursos (equipamentos) para a execução de controle e mitigação de riscos de acidentes de trabalho.
Figura 2: Gerenciamento de risco em trabalho em altura na construção civil
Fonte: Leal (2014)
Nessa fase se identificam os riscos gerais em equipamentos, bens e no pessoal, os tipos de equipamentos de segurança necessários para o trabalhador realizar as atividades em cada unidade da obra, seja no canteiro ou fora dele. Na avaliação de riscos se tem como foco a probabilidade de ocorrência de acidentes e no trabalho em altura implica em avaliar de forma extensiva os ricos do ambiente e dos eventos que possam ser imprevisíveis buscando contingências para evitar os eventos possíveis de serem reconhecidos como passíveis de acontecer (GARCIA, 2009).
No processo de identificação dos riscos, deve-se identificar a severidade de cada risco que possa ocorrer no caso de queda de altura, o passo seguinte é a avaliação do risco em termos de tolerância, ou seja, identificar se o risco existente está dentro dos parâmetros solucionáveis pela empresa. E aparte final representa a capacidade de mitigar e controlar os riscos existentes.
Tanto o gerenciamento de risco, como a gestão de EPIs se tratam de uma metodologia de trabalho exigida das empresas como forma de solucionar a ocorrência de acidentes de trabalho, especialmente no ambiente em altura que necessita de um planejamento efetivo. A partir dos mecanismos de monitoramento a supervisor das atividades de risco deverá:
1. Manter uma cultura de proteção como valor na empresa;
2. Gerir o horário de uso de EPi’s somente para carga horária reduzida;
3. Não reutilizar EPI’s como forma de customização, mas substituir os equipamentos quando estiver em mal estado;
4. Realizar testes e análise de bom funcionamento, a fim de evitar situações de risco para os trabalhadores;
5. Incentivar o uso completo dos EPIs e o cuidados de manutenção;
6. Realizar durante as atividades produtivas o controle das saídas de EPIs e averiguar os trabalhadores que não estão comprometidos com o uso;
7. Realizar treinamentos com colaboradores e evidenciara responsabilidade de manter posturas de prevenção;
8. Implementar a psicologia comportamental para avaliação dos comportamentos de riscos para acidentes ocupacionais.
No gerenciamento de riscos para a prevenção de acidentes em altura tem como foco a minimização dos erros e falhas (acidentes) antes que os mesmos ocorram é necessária uma sistemática de prevenção que tem na gestão de EPIs através do supervisionamento dos trabalhos onde existem riscos, a avaliação do funcionamento dos EPIs, a data de validação, etc. (RODRIGUES, 2013).
A gestão e o monitoramento são ações fundamentais que favorecem a descoberta dos riscos existentes, e viabiliza formas de como tratar os riscos em processos, definindo soluções que se estabeleçam de acordo com as orientações da normatização de segurança com a finalidade de coordenar os procedimentos na busca de eliminação das situações de riscos. A realização desse processo depende da cooperação das partes interessadas, principalmente a alta direção e os colaboradores no reconhecimento de que a qualidade da obra se constata também nos procedimentos de segurança interna (SAVARENGO; LIMA, 2013).
A elaboração de plano de gerenciamento de riscos e de gestão de EPIs dependem da responsabilidade das organizações diante dos problemas de segurança que se apresentam levando em consideração dois focos importantes: O fato ambiental e o fator humano. No plano de ação de prevenção e acidentes em altura é necessário manter a uniformidade entre as equipes de trabalho para enfrentar os desafios de situações de riscos ocupacionais.
Os gestores precisam avaliar a questão da qualidade como um todo no processo de construção de uma obra e lançar mão de ações que estabeleçam os parâmetros de segurança em todas as atividades de planejamento do trabalho em altura. Neste contexto, a utilização de todas as diretrizes de gerenciamento na execução de planejamento na elaboração e execução de um projeto, exige uma metodologia de controle interno (TEIXEIRA, 2010). Portanto o conceito de segurança assegurada está relacionado a processos integrados que dimensionam tanto a cultura organizacional como a educação corporativa na medida em que introduz medidas que despertam os trabalhadores para situações de trabalho e aprendizagem.
O processo de análise funcional representa os processos que marcam as relações funcionais enquadrados em um padrão de interpretação e análise dos fenômenos que tem influência sobre o comportamento. O trabalho do psicólogo durante a terapia é buscar a identificação de relações ordenadas nos eventos de estímulos e respostas (SALIBA; LANZA, 2018).
Neste contexto, um ambiente organizacional conflitivo favorecerá eventos funcionais que poderão ser percebidos como agressividade, estresse e dispersão nos trabalhadores. Torna-se possível estabelecer uma relação entre as variáveis que forma um evento e suas causas. No caso de trabalhadores resistentes ao uso de EPIs e que possuem comportamentos de risco, é importante que a supervisão possa desenvolver treinamentos e análise do comportamento por seleção de riscos que implicam em fenômenos psicológicos realizando uma relação entre o meio ambiente e o organismo e as situações que podem agir de forma a deixar o trabalhador vulnerável ao acidente de trabalho. Leal (2014) avalia que é preciso interpretar os fenômenos psicológicos e analisar as causas relacionais, em nível do ambiente físico e social.
No caso do ambiente de trabalho, as relações comportamentais estudadas têm forte influência da relação causal entre resultados dos comportamentos observados e sua relação com o meio ambiente. Assim a partir da identificação de relações funcionais, o psicólogo avançapara adoção de uma visão selecionista de causalidade.
A modificação do comportamento-problema se realiza a partir de técnicas que implicam em conhecimentos cognitivos envolvendo a sensibilização dos riscos ambientais no ambiente de trabalho e as relações entre o comportamento em suas relações com o ambiente e os riscos.
A avaliação de resultados implica no uso de uma abordagem do analista comportamental para evidenciar um método de controle, através de procedimentos técnicos a partir de procedimentos descritivos e analíticos para explicitar o comportamento e suas relações com o ambiente, a exemplo de trabalhadores que apresentam comportamentos resistentes à segurança, estresse, comportamentos disfuncionais. Os resultados de comportamentos mais intensos apresentam as tendências para riscos em comportamento de trabalho.
Com base na avaliação de resultados a organização terá os parâmetros para desenvolver um Programa de Segurança no Trabalho, criando métodos e situações que possam fortalecer a cultura organizacional.
O gerenciamento de riscos bem planejado ao nível de atividade desenvolvida pela empresa poderá passar por um constante aprimoramento no nível técnico e operacional com vistas, à melhoria da qualidade de vida e mão de obra para torná-las eficazes dentro de um programa de atividades futuras em paralelo com outros setores da economia (LEAL, 2014).
Acredita-se que com um programa adequado de desenvolvimento desses recursos humanos possa maximizar esses resultados e com isso estimular o mercado e ao mesmo tempo dá condições dignas de sobrevivência do trabalhador.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo permitiu identificar a importância da gestão de EPIs associada ao gerenciamento de risco como forma de estabelecer diretrizes de segurança do trabalho mantendo controle sobre os eventos de risco, por meio de estudos ambientais realizados com o objetivo de mapear nas obras tanto no canteiro como fora dele, todos os riscos de acidentes.
Evidenciou-se no estudo que os EPI’s sem gestão efetiva baseada em princípios que não estejam focados na visão reducionista da abordagem prevencionista, deve-se considerar o uso de EPI’s apenas ameniza os acidentes, mas não evitam ou mesmo reduzem os índices de acidentes ocupacionais na construção civil.
Contatou-se nos estudos que existe uma grande diversidade de riscos nas atividades realizadas na construção civil, que podem ser evidenciadas pelo trabalho realizado em ambientes de grande altura, locais onde existem instalações elétricas, a necessidade de armar andaimes e de usá-los nas atividades, etc.
Nesse contexto, demonstrou-se a necessidade do uso de proteção nas atividades laborais dos trabalhadores, a partir de EPIs em bom estado de funcionamento, certificado por órgão competente e substituído sempre que estiver fora da vida útil de uso.
A gestão de risco e gestão ambiental são metodologias próprias para avaliação das condições do trabalho, no caso da construção tem-se o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho - PCMAT para situações de promoção de saúde e redução de acidentes ocupacionais na construção civil.
O planejamento de prevenção de riscos ocupacionais e eventos previsíveis de risco ambiental deverá abranger um completo encaminhamento de medidas educativas sobre saúde e segurança do trabalho no campo, como ações de cultura para a sensibilização de buscar evitar os acidentes de trabalho, sensibilizando que o uso de EPIs não reduz os acidentes, por isso deve estar pautados em cultura de prevenção associadas ao treinamento efetivo em segurança e saúde do trabalhador.
O uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPI não implica em eficiência, na medida em que é considerado desconfortável na realização das atividades. Portanto, o seu uso deve ser limitado às atividades estritamente necessárias e estar em perfeito estado de funcionamento, exige controle de ações de gerenciamento em relação às manutenções, substituições por EPIs mais modernos e análise de risco para determinar se estão apropriados para atender as necessidades do trabalhador.
Nesse contexto, o estudo trata de potencializar as orientações específicas sobre o uso de sistemas de EPIs com a criação da NR 6 (uso de EPIs) e NR 35 (trabalho em altura), com orientações mais específicas de abordagem reducionista, pois se trata de um modelo de análise prevencionista que não tem eficácia, de modo que na construção civil não tem conseguido retirar a setor de construção da lista de maior índice de acidentes, causando grandes prejuízos que provocados pelas mortes e incapacidade física para o trabalho.
A aplicação de medidas de autocuidado deverá e refletir em todo o processo produtivo, com base em conceitos e normas reguladoras especificadoras de condutas, especialmente quanto ao uso de EPIs individuais e coletivos.
Nessa nova conjuntura do mundo do trabalho, a tendência é a inserção de processos que garantam a qualidade de vida e a segurança no trabalho devido aos índices de acidentes de trabalho na construção civil que provocam enormes prejuízos às pessoas e as às organizações em termos de custos humanos, sociais e financeiros.
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* Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade Estácio de Sá. E-mail luiz_axavier@hotmail.com

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