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Radiologia - Avaliação da Tireoide

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Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
6° fase Medicina 
Radiologia 
UCXVIII
Avaliação por Imagem da tireoide 
 Glândula localizada na região cervical anterior; 
 Inferiormente às cartilagens tireoide e cricóide 
 Espaço visceral, envolvida pela fáscia pretraqueal 
(camada média da fáscia cervical profunda); 
 Produção de hormônios (T3, T4 e calcitonina); 
 Dois lobos unidos por um istmo; ainda, pode-se 
encontrar o lobo piramidal (resquício embriológico) 
Embriologia 
 Desenvolve-se do intestino anterior proximal entre a 
primeira e segunda bolsas faríngeas, na linha média ao 
nível da base da língua (nível do forame cego); 
 Na quinta semana da vida embrionária um divertículo se 
forma no forame, migrando inferiormente (figura) e 
formando o ducto tireoglosso; 
 Sua ponta se bifurca, formando os lobos; 
 Células C provenientes da quarta bolsa faríngea; 
 
Anatomia da tireoide 
 Extensão entre os níveis de C5 a T1, anteriormente às 
cartilagens cricoide da laringe e os primeiros cinco ou 
seis anéis traqueais; 
 Formato de “borboleta”, com dois lobos unidos por um 
istmo; lobo piramidal pode estar presente; 
 Medidas médias de cada lobo: 40 mm no eixo long. 
 Pouco maior em mulheres, pode aumentar de tamanho 
durante a gestação; 
 
Relações anatômicas: 
 Anterior: musculatura cervical anterior; 
 Posterior: cartilagens da laringe e traqueia; 
 Posteromedial: sulco traqueoesofágico (nervo laríngeo 
recorrente), paratireoides; 
 Posterolateral: espaço carotídeo (aa. Carótidas comuns, 
v. jugular interna, n. vago; 
Vascularização arterial via artérias tireoideas superior 
(carótida externa) e inferior (tronco tireocervical); 
Drenagem venosa principalmente para jugular interna e 
veias braquiocefálicas; 
Drenagem linfática para linfonodos regionais (cadeia VI); 
 
 
 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
6° fase Medicina 
Trajeto do nervo laríngeo recorrente: 
 
Avaliação por imagem 
O exame mais frequentemente realizado é a 
ultrassonografia, com algumas indicações comuns: 
 Nódulo palpável; 
 Suspeita de bócio tireoidiano; 
 Seguimento de nódulos já conhecidos; 
 Alteração laboratorial no TSH ou outros hormônios; 
 História familiar de neoplasia de tireoide; 
 Avaliação de linfonodomegalias cervicais; 
 
 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
6° fase Medicina 
Outro exame é a cintilografia com radioisótopo de iodo (I-
123) ou tecnécio, com algumas indicações: 
 Estado funcional de nódulo tireoidiano; 
 Avaliação de tireotoxicose; 
 Câncer de tireoide: 
o Avaliação de metástases à distância; 
o Estimar tecido residual após tireoidectomia; 
o Seguimento para recorrência tumoral; 
 
Outros métodos 
TC contrastada: tireoide com pequeno nódulo * 
 
RM: 
 
Algumas alterações 
Istmo e lobo aumentados, indicando tireoidite crônica 
(causa mais comum: tireoidite de Hashimoto – também a 
principal causa de hipotireoidismo) 
 
 
Nódulos tireoidianos: 
 
 
CC 
JI 
CC 
JI 
T T 
T T 
E 
Provável benigno Provável benigno 
Provável maligno 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
6° fase Medicina 
Tireoidite crônica sem Doppler: 
 
Cisto de ducto tireoglosso, anteriormente à epiglote: 
 
*Geralmente mediano, no trajeto normal da tireoide

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