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Metabolismo de Carboidratos e Controle Hormonal

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A secreção de insulina ocorre dentro de minutos após o pâncreas estar exposto a uma alta concentração de glicose, depois de uma refeição mista. O limiar para a liberação de insulina é aproximadamente 80 mg de glicose¤dL. Acima de 80 mg¤dL a velocidade de secreção de insulina é diretamente proporcional a concentração de glicose plasmática até aproximadamente 300 mg¤dL. À medida que a insulina é secretada, a síntese de novas moléculas de insulina é estimulada. A secreção de insulina é mantida até os níveis de glicose começarem a diminuir. A insulina é rapidamente removida da circulação e degradada pelo fígado e, em menor extensão, pelos rins e pelo músculo esquelético. Os níveis de insulina começam a diminuir rapidamente, uma vez que a taxa de secreção está diminuída.
A liberação de glucagon é controlada principalmente pela redução da glicemia e/ou pelo aumento da insulinemia que banha as células alfa do pâncreas. Portanto, os níveis mais baixos de glucagon ocorrem após uma refeição rica em carboidratos. Como todos os efeitos do glucagon são opostos à insulina, a estimulação simultânea da liberação de insulina e a supressão da secreção de glucagon por uma refeição rica em carboidratos fornecem controle integrado do metabolismo dos macronutrientes (carboidratos, lipídeos e proteínas).
 Uma fonte constante de glicose, ácidos graxos e aminoácidos é o pão francês que após a digestão e a absorção do pão francês, rico em amido, a glicose é gerada e então captada pelas células por seus transportadores de glicose específicos. No citosol das células, a glicose é convertida em piruvato pela glicólise e depois convertida em acetil CoA dentro da mitocôndria (glicólise aeróbica). Porém, a glicose não é a única fonte de acetil CoA: a oxidação de ácidos graxos, aminoácidos, acetato e corpos cetônicos também gera acetil-CoA (Figura 11), que é o substrato do TCA. O TCA é responsável por mais de dois terços do ATP gerado pela oxidação destes substratos energéticos.