Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Anticoagulação Terapias antitrombóticas Empregados no tratamento de disfunções da homeostasia Objetivo é manter a fluidez intravascular 1. Antiplaquetários ácido acetilsalicílico (aspirina) 2. Fibrinolíticos “trombolíticos” – quadros agudos 3. Anticoagulantes Normalmente Profilaxia/ tratamento Atuam Parenterais Heparina (biológicas e sintéticas) • Inibição dos fatores de coagulação Orais Antagonistas de vitamina K • Interferência na sua síntese desses fatores Inibidores diretos (fIIa e fXa) Os anticoagulantes são usados tanto no tratamento como na profilaxia de eventos tromboembolíticos relacionados a patologias de base • Fibrilação atrial • Tromboembolismo venoso profundo (TVP) • Uso de próteses valvares, associadas a cardiopatias estruturais ou secundárias a complicações de um infarto • Tromboembolismo pulmonar (TEP) TAP ou TP – INR ou RNI O INR só é utilizado realmente para acompanhar os pacientes usando anticoagulante oral Os valores de referências, respectivos de cada exame, são: TP: 10 e 13 segundos; INR/RNI: 0,8 a 1. No entanto, em caso de pacientes com alguma patologia homeostática em uso de anticoagulantes orais, consideramos como valor de referência entre 2 e 3 Antagonistas de vitamina K (Cumarínicos) Mecanismo de ação • Fatores II, VII, IX e X + Proteínas C e S (fatores ativados: CO, O2 e vit K reduzida) Varfarina – Marevan Fatores dependentes de vitamina K • Fatores II (comum), VII (Ext), IX (Int) e X (comum) + Proteínas C e S (fatores ativados: CO, O2 e vit K reduzida) • Proteínas C e S – fibrinólise Proteínas C e S • Proteína C ativada (APC): degrada os fatores Va e VIIIa • Anticoagulante plasmático natural • A diminuição das proteínas C ou/e S decorrente de causas genéticas ou adquiridas predispõe à trombose venosa Podem ser dosados: Para auxiliar na investigação de episódio trombótico ou para determinar se o paciente apresenta deficiência hereditária de proteína C ou de proteína S TAP – Via extrínseca O tempo entre a adição do cálcio e a coagulação é chamado tempo de protrombina • Via extrínseca e a via comum: Fatores VII, X, V, Protrombina (II) e o fibrinogênio (I) Fatores VII, X, Protrombina (II) > DEPENDENTES DE VITAMINA K + excesso de fator tecidual (tromboplastina) + cloreto de cálcio Antagonistas de vitamina K (Cumarínicos) Meia vida: 20 – 60 horas / Varfarina: 36 a 42 horas Atua no corpo por 2 -5 dias ( cuidado: cirurgias) Rápida absorção no TGI • Varfarina: Liga-se à albumina Fígado (metabolização) e Excreção: Metabólitos inativos (urina, fezes) Enzima CYP2C9 hepática que metaboliza a Varfarina • Efeito farmacológico potencializado: Amiodarona, Fluoxetina, fluconazol. • Metabolizados pela mesma Enzima – “disputa” (alargam o INR – metaboliza menos – aumenta anticoagulação) • Atenuação: Barbitúricos, álcool crônico, carbamazepina deixam a enzima mais ativa, consome mais (anticoagulação diminuí – aumenta a dose?) Excreção: Metabólitos inativos (urina, fezes) Interações com alimentos: administrar longe das refeições! *cuidar para ingerir longe das refeição devido a absorção geralmente 10 Horas 4 da tarde ... Alimentos ricos em Vitamina K são de folhas verdes, como brócolis Hipersensibilidade: CYP2C9 e VKORC1 Mutações enzimáticas – dose menor que o normal Antagonistas de vitamina K (Cumarínicos) Enzimas que metabolizam menos ou mutações na enzima Vkor Novos anticoagulantes orais *qual é o mecanismo de ação dos cumarinos? Inibidor de vitamina K, ai vc via inibit alguns fatores, aqui vai inibir direto o fator, fator 2 ativado, 10 por ex, vão direto na via comum *a indicação é todos para prevenção de avc, muito indicados após cirurgias, *não são drogas de escolha para o paciente renal crônico, ai você pede creatinina e ureia, para avaliar a questão renal, no paciente com problema renal tem que ficar dosando fator 10 ativado também,tem que monitorar como esta a excreção desse fator, mas a monitorização por TAP e o TTPA não é necessário *não é objetivo saber a parte de fármaco!! Anticoagulantes parenterais As heparinas limitam a formação de trombos Uso terapêutico: • Tratamento de tromboembolismos venoso agudo • Profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) • Tromboembolismo pulmonar (TEP) em paciente com síndrome coronariana aguda (SCA) ou pós-cirurgia (ficar muito tempo acamado) e com arritmia, como fibrilação atrial (FA) Heparina não fracionada (HNF) , Heparina de baixo peso molecular (HBPM) e Fondaparinux *todos os parenterais agem na via comum (fator 10ª ou 2) *é para utilização num contexto mais agudo *a heparina não tem problema usar em excreção renal problemática, então é um a ser pensado em pacientes com problemas renais Antídoto: sulfato de protamina As heparinas limitam a formação de trombos Produzidas por mastócitos Intestino de suínos *e são biológicas no nosso corpo também, ou seja nosso corpo também produz, essa dai é uma forma de produzir de forma biológica (pq tem tb a forma cintetica) Heparina não fracionada (HNF) e Heparina de baixo peso molecular (HBPM): Fator Xa e Fator IIa Fondaparinux: fator Xa Mecanismo de ação da heparina Heparina não fracionada (HNF) O efeito anticoagulante da HNF ocorre por meio de sua interação com antitrombina III (ATIII), resultando numa rápida inativação da coagulação Cataliza uma reação de aumento de afinidade de ligação entre os fatores Xa e II (trombina) com a antitrombina *o fator 2 tem auto peso molecular, ai catalisa, e ainda envolve esse fator dois, fazendo com que iniba muito bem, o que melhor faz isso é a não fracionada Heparina não fracionada (HNF) , Heparina de baixo peso molecular (HBPM) (Enoxaparina) *as de baixo peso agem parciamente no fator 2 O efeito anticoagulante da HNF ocorre por meio de sua interação com antitrombina III (ATIII), resultando numa rápida inativação da coagulação HBPM Ao se ligarem com a ATIII, inativam, predominantemente, o fator Xa, se ligando menos a trombina Age parcialmente no fator IIa Heparina não fracionada (HNF) , Heparina de baixo peso molecular (HBPM) e Fondaparinux Via de administração (subcutânea ou endovenosa -NF) Mecanismo de ação: já abordado acima Controle: • Não fracionada: TTPa - TTPa – igual a 1,5 e 2,5 vezes o valor de referência Baixo peso molecular e Fondaparinux não precisa fazer controle laboratorial • Antídoto: Protamina (HNF = efeito completo) *lá da tabela branco com rosa ela reforçou Efeitos adversos Sangramentos Trombocitopenia induzida por heparina (HIT) *é o pior e tem GRANDE (40%) chance acontecer, e tem um tipo 2 de hit que é o mais grave que pode desenvolver (5%) Heparina não fracionada (HNF) Tempo de tromboplastina parcial ativado – TTPa – igual a 1,5 e 2,5 vezes o valor de referência Ativação em minutos - via IV 1-2 horas, por via SC Pode se ligar com diversas proteínas plasmáticas (reduz sua meia-vida) para 1,5 h aproximadamente Antídoto: sulfato de protamina - ajudando na reversibilidade de ação. Trombocitopenia induzida por heparina (HIT) Plaquetas < 150 mil Queda > 50% a partir de 5 dias de uso Mais comum em paciente do sexo feminino; paciente cirúrgico Síndrome imuno-hematológica *paciente usando anticoagulante tem que olhar a plaqueta!! *dois dois, a não fracionada é a mais comum Mecanismo: IgG contra complexo heparina-fator plaquetário IV Quadro clínico – trombose venosa ou arterial – complexos formados Diagnóstico > Não introduzir varfarina, HNF e HBPM Fondaparinux Anticorpos: promovem ativação plaquetária através dos seus receptores Fc Plaquetas: liberam o fator-4-plaquetário - afinidade de ligação com a heparina Complexo multimolecular heparina/fator-4- plaquetário – alvo antigênico dos anticorpos heparina-dependentes Ligação dos anticorpos aos antígenos ocorre na superfície das plaquetas e na superfície das células endoteliais, resultando em agregação e destruição plaquetária e em lesão das células endoteliais Ativação da cascata da coagulação e aumento na síntese de trombina *lá da tabela branco com rosa ela reforçou -paciente renal crônico -> heparina não fracionada é de escolha Paciente com HIT tem tendência a problemas de sangramento ou tromboembolismo? Manifestações clinicas: as mais frequentes complicações da HIT, são tromboembolismo venoso, especialmente trombose venosa e embolia pulmonar. As complicações artérias geralmente envolvem grande artérias dos membros inferiores, levando a isquemia aguda das extremidades Existem testes laboratoriais confirmatórios de HIT? - detectar antígenos são métodos de imunoensaio *teste de elisa, ai vai ter um antígeno com afinidade de anticorpo da HIT - teste de agregação plaquetária: incubar o soro ou plasma do paciente com plasma rico em plaquetas de doadores normais e heparina. *ou seja coloca td mundo e ai vai agregar se for positivo Outros anticoagulantes parenterais Desirudina Lepirudina Bivalirudina Argatrobana *não precisa saber um por um, ela só citou e nem falou um por um D-dímero Dímero D (DD) ou D-dímero é um produto da degradação da fibrina pela plasmina Sua determinação é útil no diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP) e do tromboembolismo pulmonar (TEP) > 500ug/L – fibrinólise endógena baixa especificidade Diagnóstico de exclusão Infarto agudo do miocárdio, sepses, neoplasias, pósoperatórios (até 1 semana), coagulação intravascular disseminada, anemia falciforme, insuficiência cardíaca e pneumonias média 7 dias
Compartilhar