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Medicina laboratorial Estrogênio, FSH, LH, Progesterona.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
Sp1 - med lab 
• As dosagens hormonais – o que é 
normal (ciclo) e alterações mais 
comuns sendo os Estrógenos: 
estradiol; estriol; estrona. 
• Hipogonadismo - primário e secundário 
• Puberdade Precoce 
• Menopausa 
Os hormônios esteroides sexuais 
femininos incluem principalmente os 
estrogênios e a progesterona. São 
sintetizados a partir do colesterol em 
vários tecidos endócrinos, ligam-se a 
proteínas carreadoras e são levados pela 
corrente sanguínea até suas células-alvo. 
 
Os principais estrogênios presentes na 
mulher são estradiol, estrona e estriol, 
com potências diversas em várias 
ações. São produzidos pelas células 
da granulosa dos ovários, pela 
placenta na gravidez e, ainda, podem 
s e r d e r i v a d o s d a r e a ç ã o d e 
aromatização dos androgênios nos 
tecidos periféricos. 
Por outro lado, corpo lúteo é o local 
de produção da progesterona, que é 
responsável pela diferenciação do 
endométrio, controle da implantação e 
maturação do epitélio mamário, sendo, 
portanto, essencial para o início e a 
manutenção da gestação. 
• Secreção de hormônios sexuais 
s u p r i m i d a a t é o i n i c i o d a 
puberdade, a partir dos 9 anos. 
O ciclo menstrual consiste em duas 
fases, a folicular e a lútea, separadas 
pela ovulação. Este ciclo consiste de 
aproximadamente 28 dias, onde a fase 
folicular (ou de re-epitelização), marcada 
p e l a s e c r eção d e e s t r o g ê n i o , 
corresponde aos primeiros 14 dias, na 
qual ocorre o crescimento de novos 
folículos nos ovários; um desses 
folículos torna-se finalmente maduro e 
1
Estrogênio, FSH, LH, Progesterona 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
ovula ao término desta fase. Após a 
ovulação, a célula secretora do folículo 
transforma-se no corpo lúteo, que 
secreta grande quant idade de 
progesterona e estrogênio. Depois de 
duas semanas, o corpo lúteo 
degenera, e, em consequência, os 
hormônios ovarianos diminuem 
a c e n t u a d a m e n t e e c o m eça a 
menstruação. 
• Te c a i n t e r n a d o s f o l í c u l o s 
p o s s u i n d o e s t r ó g e n o e 
progesterona. 
• A produção de estrógenos depende da 
síntese dos andrógenos, formados a 
partir da conversão pela aromatase 
durante a fase folicular do ciclo 
ovariano. 
• Na fase lútea o progesterona é maior 
que a capacidade de conversão, tendo 
o progesterona em maior quantidade. 
2
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
O material para coleta utiliza um soro 
deve ser lipossolúvel. 
• O periodo na coleta depende. Deve 
colher nos primeiros dias do ciclo 
menstrual na fase folicular ou no 21 
dia na fase lútea. 
• No preparo para a coleta o paciente 
deve estar de jejum em um tempo 
variável voltado ao critério médico. 
• Pode ocorrer variações dos valores 
na coleta entre laboratórios diferentes, 
interlaboratoriais, por este motivo deve 
coletar sempre no mesmo lugar para 
não mudar a dosagem. 
• Relacionado aos métodos tem 
preferências aos automatizados 
sendo: Fluorimetria por tempo 
r e s o l v i d o ( A u t o D E L F I A ) , 
q u i m i o l u m i n e s c ê n c i a , 
enzimaimonoensaio. 
Para fazer o questionário deve fazer 
algumas perguntas na anamnese: 
• Data da última menstruação 
• Medicamentos em uso 
• Clomifene, fenotiazínicos, sulpiride, 
haloperidol, tricíclicos, cimetidina, 
metildopa, metoclopramida. 
• Estrógenos conjugados 
• Anabolizantes 
• Derivados da testosterona 
Funções: 
• Indução de caracteres sexuais 
s e c u n d á r i o s e m m e n i n a s n a 
puberdade 
• Crescimento do útero 
• Proliferação do endométrio na 1 
metade do ciclo menstrual. 
• Aumenta o espessamento da mucosa 
vaginal 
• Produção de muco cervical vaginal 
• Produção de muco cervical aquoso 
• Inibe atividade osteoclástica 
• Deposito de gordura nas mamas, 
grandes lábios, coxas, glúteos, pele 
macia e lisa. 
Estradiol 
Estriol livre 
3
Cuidados a serem tomados na coleta dos 
hormônios sexuais 
Estrógenos
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
O 17-beta estradiol é o estrogênio 
mais ativo e importante na mulher em 
idade reprodutiva. Em virtude das 
d o s a g e n s d o e s t r a d i o l a i n d a 
apresentarem grande variação entre 
diferentes laboratórios, sugere-se seu 
controle em um único laboratório. 
Na mulher encontra-se em níveis baixos 
no hipogonadismo primário e secundário. 
O estradiol é medido para estudo dos 
casos de amenorréia e como guia para 
monitorização do desenvolvimento 
folicular durante indução da ovulação. 
Estradiol é também produzido pelas 
glândulas adrenais, testículos e pela 
conversão periférica da testostrona. 
Pode-se observar níveis elevados nos 
t u m o r e s o v a r i a n o s , t u m o r e s 
femininizantes adrenais, puberdade 
precoce feminina, doença hepática, 
gravidez e ginecomastia masculina. 
Em mulheres menopausadas, a 
estrona, mais do que o estradiol, é o 
estrogênio circulante predominante. 
Em virtude das dosagens do estradiol 
ainda apresentarem grande variação 
entre diferentes laboratórios, sugere-se 
seu controle em um único laboratório. 
Formato de resultado: 
O estriol é um hormônio esteróide 
estrogênico menos potente que o 
estradiol. Durante a gravidez normal é 
produzido pela placenta a partir de 
precursores produzidos pela adrenal 
fetal. 
4
Estradiol
Estriol livre 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
Aumenta durante a gestação normal 
consti tuindo um parâmetro de 
avaliação da função e integridade da 
unidade feto-placentária. 
• Pode-se solicitar a dosagem de 
Estriol Livre ou Estriol Total. Sua 
determinação está indicada no 
acompanhamento da gestação de 
alto risco. 
O estriol livre ou não conjugado é 
sintetizado basicamente pela unidade 
feto - placentária, sendo indicador 
sensível da saúde fetal. 
Va lo res i so lados são de d i f í c i l 
interpretação e tem baixo poder preditivo 
na avaliação de risco fetal, sendo mais 
importante as medidas seriadas, e em 
conjunto a AFP - alfa beta proteína e 
hCG - gonadotrofina coriônica humana 
como nos testes de avaliação do risco 
fetal integrado e triplo. 
Estriol livre: 
Na gravidez apresenta estriol livre 
mais de 90% presente. 
Ele é sintetizado na unidade feto - 
placentária, sendo um indicador muito 
importante para a avaliação sensível da 
saúde fetal. 
• Os valores isolados tem baixo 
poder preditivo na avaliação de 
risco fetal. 
• Deve ser utilizado em medidas 
seriadas e em conjunto com outros 
testes, pois sozinho tem baixa 
eficácia para encontrar os riscos 
fetais. 
Estriol total: 
Mais utilizado para gestação de alto 
risco. 
Na gravidez normal ele é produzido pela 
placenta a partir de precursores 
produzidos pela adrenal fetal. 
• O parâmetro de avaliação da função e 
integridade da unidade feto - 
placentária. 
• A DOSAGEM É SERIADA, sua 
determinação está indicada no 
acompanhamento gestação de alto 
risco valores diminuídos. 
5
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
A estrona é mais potente que o estriol 
porém menos potente que o estradiol. 
(Estradiol é o mais potente de todos). 
É o principal estrogênio circulante 
após a menopausa. 
Níveis de estrona podem se encontrar 
elevados após uso de estrogênios 
orais. 
Indicação: A estrona é muito 
u t i l i zada para ava l iação do 
hipogonadismo , avaliação de 
puberdade precoce (completa ou 
parcial) e para diagnóstico de 
t u m o r e s f e m i n i l i z a n t e s e 
acompanhamento de reposição 
hormonal na menopausa, em alguns 
casos. 
D e s s a f o r m a , o e x a m e d e 
progesterona 17- hidroxiprogesterona 
é comumente pedido para verificar a 
fertilidade da mulher. 
O teste também pode ser feito se a 
mulher está grávida e há risco de aborto 
ou gravidez ectópica - por isso o exame 
às vezes é realizado em mulheres que já 
sofreram abortos, deram à luz a um 
natimorto no passado ou apresentaram 
sangramento no útero. 
6
Estrona
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
•O corpo lúteo e a placenta libera a 
progesterona. A progesterona 
ajuda a formar o corpo luteo. 
Efeitos fisiológicos: 
• Promove ações secretoras e de 
decidualização do endométrio. 
• Diminui frequência e intensidade de 
contrações uterinas. 
• Desenvolve os lóbulos e alvéolos das 
mamas. 
• A progesterona auxilia na implantação 
e manutenção da gravidez, agem para 
manter o embrião no útero. 
 Resultados: 
A i n t e r p r e t ação d o e x a m e d e 
progesterona depende da razão pelo 
qual foi requerido. 
Por isso é importante levar em conta 
fatores como presença ou não de 
gravidez, fase do ciclo menstrual, idade e 
se é feito tratamento com reposição 
hormonal. 
• Os níveis de progesterona são 
medidos em nanogramas (ng) por 
litros de sangue (L). 
Resultados normais de progesterona 
podem variar conforme o período 
menstrual. No sexo feminino, os 
valores são: 
Fase folicular: até 105 ng/dL ( até 3,36 
nmol/L) 
Fase lútea: 400 a 2000 ng/dL (12,8 a 
64,0 nmol/L) 
Menopausa: até 90 ng/dL ( até 2,88 
nmol/L). 
O MAIOR VALOR CLÍNICO DE 
P R O G E S T E R O N A O C O R R E 
GERALMENTE NA 20 E 24 DIA DO 
CICLO MENSTRUAL NA FASE 
LÚTEA. 
Exame de progesterona pode ser 
usado: 
• B u s c a r p o s s í v e i s c a u s a s d e 
infertilidade 
7
Progesterona 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
• Determinarse a mulher está ovulando 
• Monitorar uma ovulação induzida 
• Diagnosticar gravidez ectópica ou 
aborto espontâneo 
• Monitorar gravidez de alto risco 
(toxemia, eclâmpsia) 
• Investigar amenorreia 
• Hiperplasia adrenal congênita (HAC) 
• Problemas adrenais (aumento de 
progesterona) 
 Resultados anormais 
Altos níveis de progesterona podem 
indicar: 
• Cistos no ovário 
• Forma rara de câncer de ovário 
• Superprodução de progesterona 
pelas glândulas suprarrenais 
• Câncer na glândula adrenal 
• Hiperplasia adrenal congênita (HAC). 
Os baixos níveis de progesterona 
podem ser associados com: 
• Toxemia no final da gravidez 
• Diminuição da função dos ovários 
• Falta de menstruação (amenorreia) 
• Gravidez ectópica 
• Morte fetal/aborto espontâneo 
O FSH esta elevado no final da fase 
lútea, presente no final da menstruação 
para fazer a recrutamento folicular. 
Para realizar a coleta de sangue para a 
dosagem do FSH realiza entre a 2 e 5 
dia do ciclo menstrual. 
O JEJUM NÃO É OBRIGATÓRIO. 
GnRH: A Hormona libertadora de 
gonadotrofinas (GnRH) é uma hormona 
segregada em pulsos pelo hipotálamo, 
que estimula a síntese de gonadotrofinas 
pela hipófise anterior. 
8
FSH
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
As gonadotrofinas são essenciais para 
o desenvolvimento dos folículos 
ováricos (FSH) e para a ovulação (LH). 
O pico de LH esta no meio do ciclo 
menstrual. 
Indicações: 
O exame de FSH pode ser usado 
juntamente com as dosagens de LH, 
t e s t o s t e r o n a , e s t r ó g e n o e / o u 
progesterona para: 
• Investigar as causas de infertilidade 
• Investigar causas de baixa contagem de 
esperma 
• Investigar causas de menstruação 
irregular 
• Diagnosticar condições associadas a 
disfunções nos ovários ou testículos 
• Confirmar o diagnóstico de doenças 
pituitárias ou do hipotálamo, que podem 
afetar a produção de FSH 
• Confirmar menopausa 
Condições e sintomas que justificam o 
exame de FSH são: 
• Dificuldade para engravidar 
• Períodos menstruais irregulares 
• Desordens como síndrome dos ovários 
policísticos ou cisto no ovário 
• Ausência de menstruação não 
relacionada a gravidez 
• Baixa contagem de esperma 
• Disfunção erétil 
• Baixa concentração de massa 
muscular em homens 
Em crianças, as dosagens de FSH e 
LH são usadas para ajudar no 
diagnóstico de puberdade precoce. 
Esse distúrbio pode ser um sintoma para 
condições mais graves envolvendo a 
glândula pituitária, o hipotálamo, os 
ovários e testículos ou outros sistemas. A 
puberdade precoce inclui transformações 
comuns do período antes da idade 
esperada, como: 
• Desenvolvimento das mamas 
• Desenvolvimento dos testículos e 
pênis 
• Crescimento de pelos púbicos 
• Início da menstruação 
Declínio dos níveis de hormônios sexuais 
- redução de Estradiol e Progesterona e 
aumento do FSH e LH. 
9
Menopausa 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
Na menopausa inibe os osteoclastos, 
ocorrendo a osteoporose. 
Indicações para a dosagem de 
hormônios sexuais: 
Distúrbios da função gonadal ocorre a 
hiperfunção , podendo ocorrer a 
puberdade precoce em crianças e 
hiperandrogenismo em adu l tos 
(pacientes podem apresentar pelos 
periféricos mais grossos), é um distúrbios 
endócrino comum em mulheres em idade 
reprodutiva caraterizada pelo excesso de 
andrógenos como testosterona, afetando 
entre 5 e 10% das mulheres. 
Distúrbios da função gonadal ocorre a 
hipofunção ocorrendo puberdade 
r e t a r d a d a e m a d o l e s c e n t e s , 
hipogonadismo em adultos. 
Hipogonadismo feminino, causado por 
deficiência de estrógeno e progesterona, 
é marcado pela amenorreia. 
Nas amenorreias primárias, podem-se 
observar malformações do trato 
reprodut ivo e /ou ausênc ia de 
caracteres sexuais secundários 
N a s e c u n d á r i a , o b s e r v a m - s e 
infertilidade, fogachos e atrofia 
geniturinária. 
A amenorreia primária (ainda não 
menstruou) é caracterizada pela 
ausência de menstruação até 14 dias 
sem aparecimento de caracteres sexuais 
secundários, como mamas e pilosidade 
púbicas. Pode ocorrer também no tempo 
de 16 anos mesmo em presença de 
caracteres sexuais secundários. 
As causas mais comuns são: 
• Disgenesia gonadal. 
• Anomalias anatômicas dos órgãos 
genitais femininos (por exemplo: 
ausência de vagina e útero); 
• Amenorreia hipotalâmica 
• Puberdade tardia constitucional. 
10
Amenorreia Primária 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
É d e f i n i d a p e l a a u sên c i a d e 
menstruação por pelo menos 6 meses 
em mulheres com ciclos irregulares ou 
por um período equivalente a três 
ciclos menstruais em pacientes que 
anteriormente menstruavam de forma 
regular. 
Sintomas de deficiência estrogênica: 
poderão ocorrer sintomas da deficiência 
hormonal, como fogachos (calor) e 
atrofia urogenital, além de osteoporose 
e aumento do risco cardiovascular. 
Entre as amenorreias secundárias os 
d iagnóst icos mais f requentes 
(excluindo-se gestação) são: 
• a síndrome dos ovários policísticos 
• hiperprolactinemia. 
Podemos classificar as causas de 
amenorreia conforme a localização da 
causa: 
11
Amenorreia secundária 
Hipogonadismo 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
Quando são indicadas as dosagens de 
hormônios sexuais? 
• N í v e i s d i m i n u í d o s d e 
hormôniossexuais: 
– testosterona↓ (< 250 ng /dL em 
homens) 
– estradiol ↓ (< 14 pg/mL em mulheres) 
• LH e FSH ↓ (< 0,6 U/L e < 1,0 U/L): 
– s u g e r e m h i p o g o n a d i s m o d e 
origemhipotalâmica ou hipofisária 
– incremento do LH e FSH após estímulo 
com GnRH: sugere distúrbio hipotalâmico 
– prolactina ↑: sugere microprolactinoma 
(50-200ng/mL) ou macroprolactinoma (> 
200 ng/mL) 
• LH e FSH ↑ (> 10 U/L): 
– sugerem hipogonadismo primário 
( f a l ê n c i a t e s t i c u l a r o u 
ovariana,menopausa) 
A investigação da amenorreia deve ser 
direcionada por achados na anamnese 
e exame físico. 
• Sempre questionar atividade sexual 
e uso de método anticoncepcional e 
excluir gestação. 
Achados no exame físico: O beta HCG 
é o primeiro exame quando apresenta 
amenorreia. 
• Dados ponderais como peso e 
estatura. 
• Caracteres sexuais secundários 
• Sinais de hiperandrogenismo, como 
por exemplo o HIRSUTISMO E 
VIRILIZAÇÃO. 
• Dismorfismos como pescoço alado, 
baixa estatura e malformação das 
orelhas. 
• S i n a i s d e h i p e r p r o l a c t i n e m i a 
(galactorreia). 
• E x a m e g i n e c o l ó g i c o : h í m e n 
imperfurado ou anomalias anatômicas. 
Exames que auxiliam no diagnóstico 
de hipogonadismo? 
• Realizar antes BHCG e depois 
progesterona LH, FSH, TSH e 
prolactina. 
Após exclusão degravidez realiza-se 
dosagem sérica de LH/FSH, TSH e 
prolactina. 
Níveis elevados de FSH e LH: 
12
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
• Presença de altos níveis de FSH e 
L H i n d i c a h i p o g o n a d i s m o 
h i p e r g o n a d o t r ó f i c o ( c a u s a 
ovariana). 
 
Níveis normais ou baixos de FSH: 
Onde é produzido? Onde estaria a 
causa? 
• Níveis normais ou baixos de FSH 
i n d i c a m h i p o g o n a d i s m o 
h i p o g o n a d o t r ó f i c o ( c a u s a 
hipof isár ia ou hipota lâmica, 
produção ectópica de esteroides). 
Realizar exames de imagem na 
hipófise. 
• Nestes casos é indicado exame de 
imagem da hipófise (preferência 
ressonância magnética) para 
exclusão de lesões do sistema 
nervoso central) . 
Em casos suspeitos de síndrome de 
Cushing, a dosagem de cortisol salivar, 
urinário e teste de supressão com 
dexametasona podem colaborar para o 
diagnóstico. 
Se houver sinais de hiperandrogenismo 
(virilização, hirsutismo, alteração na 
voz), devem levar a pesquisa de 
hiperplasia adrenal congênita com a 
dosagem de 17-hidroxiprogesterona (17 
OHP). 
Por que os níveis de FSH e LH estão 
elevados? Onde estaria a causa? 
Níveis elevados de FSH e LH estão 
elevados devido presença de altos 
n í v e i s d e F S H e L H i n d i c a 
H I P O G O N A D I S M O e 
HIPERGONADOTRÓFICO. A causa é 
ovariana. 
13
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
• Síndrome dos Ovários Policísticos: 
Valores acima do normal 
• Relação LH/FSH: maior que 2 - 
sugestiva de diagnóstico 
• Menopausa mais tardiamente que o 
FSH. 
Vários distúrbios ou condições podem 
explicar um aumento nos níveis 
sanguíneos de LH em mulheres. É o 
caso, em particular, da insuficiência 
ovariana, dos ovários policísticos, da 
menopausa ou de um tumor hipofisário. 
Na Síndrome dos Ovários Policísticos 
pode encontrar-se em valores acima do 
normal, valorizando-se a relação LH/FSH 
maior que 2 como sugestiva de 
diagnóstico. 
Níveis aumentados de LH com FSH 
normal ou baixo podem ocorrer com 
obesidade, hipertireoidismo e doença 
hepática. 
• Deficiências ovarianas 
• Tumores secretores de gonadotropinas 
• Menopausa (primáriamente) 
Valores elevados de FSH no sexo 
feminino podem indicar: 
• Perda da função ovariana antes dos 40 
anos (falência ovariana) 
• Menopausa precoce 
• Menopausa 
Valores elevados de FSH no sexo 
masculino podem indicar: 
• Síndrome de Klinefelter (Genótipo 47, 
XXY) 
• Testículos ausentes ou que não 
funcionam corretamente 
• Testículos danificados por uma doença, 
como a dependência do álcool, 
ou por meio de tratamentos, como 
quimioterapia 
14
LH elevado 
FSH elevado 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
Resultados acima do normal em 
crianças podem significar puberdade 
ou puberdade precoce. 
Indicações 
O exame de FSH pode ser usado 
juntamente com as dosagens de LH, 
t e s t o s t e r o n a , e s t róg e n o e / o u 
progesterona para: 
• Investigar as causas de infertilidade 
• Investigar causas de baixa contagem de 
esperma 
• Investigar causas de menstruação 
irregular 
• Diagnosticar condições associadas a 
disfunções nos ovários ou testículos 
• Confirmar o diagnóstico de doenças 
pituitárias ou do hipotálamo, que podem 
afetar a produção de FSH 
• Confirmar menopausa 
P e r í o d o q u e c o r r e s p o n d e a o 
desenvolvimento dos caracteres sexuais 
secundários, a puberdade ocorre 
geralmente entre 8 e 13 anos de idade, 
nas meninas, e dos 9 aos 14 anos, nos 
meninos. 
O processo normal inicia-se a partir da 
maturidade do eixo hipotálamo-hipófise- 
gonadal e do aumento da produção de 
a n d r o gê n i o s p e l a s g lâ n d u l a s 
suprarrenais. 
Nas meninas, a telarca vem primeiro, 
seguida da pubarca, do aceleramento do 
crescimento linear e da menarca, que 
ocorre cerca de dois anos após o 
desenvolvimento do broto mamário. Já 
nos meninos, há primeiramente o 
aumento dos testículos (gonadarca), 
acompanhado pela pubarca e pelo 
crescimento linear 
A puberdade é considerada precoce 
quando se inicia antes dos 8 anos, nas 
meninas, e antes dos 9 anos, nos 
meninos, sendo classificada de três 
m a n e i r a s : p u b e r d a d e p r e c o c e 
dependente de gonadotrofinas (PPDG), 
15
Puberdade precoce 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO 
MEDICINA 
ou cen t ra l ; pube rdade p recoce 
independente de gonadotrofinas (PPIG), 
ou periférica; e em variantes normais do 
desenvolvimento puberal, que constituem 
um processo benigno e autolimitado, no 
qual a telarca, a pubarca ou a menarca 
p o d e m e s t a r d e s e n v o l v i d a s 
isoladamente, sem que haja outros sinais 
de maturação sexual. 
Definição do início puberal é 
puramente clínica 
Evidenciada precocemente: 
• Aumento da velocidade de crescimento 
• Aumento do volume testicular(maior que 
4 mL), nos meninos 
• Início da telarca, nas meninas. 
PUBERDADE PRECOCE: Aparecimento 
de características púberes antes dos 8 
anos, no sexo feminino, e antes dos 9 
anos, no masculino 
RETARDO PUBERAL: ausência de 
qualquer característica púbere aos 13 
anos, nas meninas, e aos 14 anos, nos 
meninos. 
Precoce: 
Antes dos 8 anos - sexo feminino 
Antes dos 9 anos - sexo masculino 
EXAMES PARA INVESTIGAÇÃO E 
VALORES DIAGNÓSTICOS: 
Realizar teste sendo primeiro o FSH e LH 
elevados, quem aumenta é o SNC. Teste 
do estimulo do GnRH deve ser realizado, 
primeiro estimula a hipófise e começa a 
produzir e ter armazenamento. 
• Níveis suprimidos de testosterona ou 
estradiol: 
– testosterona < 14 ng/dL em meninos 
>14 anos 
– estradiol < 14 pg/mL em meninas > 13 
anos 
• LH basal < 0,7 U/L e pico pós-GnRH< 
9,6 U/L (meninos) ou < 6,9 U/L 
(meninas) sugerem: 
– retardo constitucional de crescimento e 
puberdade 
– hipogonadismo de origem hipotalâmica-
hipofisária (se não houver incremento de 
LH/FSH após GnRH) 
• LH e FSH basais ↑ (> 10 U/L): 
– sugerem hipogonadismo primário 
(distúrbio testicular ou ovariano) 
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Teste de estímulo com GnRH 
Na avaliação de uma puberdade 
precoce, o teste de estímulo com o 
hormônio liberador de gonadotrofinas 
(100µg de GnRH via endovenosa) 
continua sendo o mais importante para 
identificar a ativação do eixo hipotálamo-
hipófise-gonadal. 
O pico de resposta de LH, utilizando 
ensaios sensíveis eleva-se ao redor de 
20 vezes tanto na puberdade masculina 
quanto na feminina. Níveis de LH 
superiores a 6,9UI/L (IFMA) na menina 
ou superiores a 9,6UI/L no menino são 
claramente indicativos de estimulação do 
eixo. Níveis entre 4 e 8UI/L indicam pelo 
menos uma estimulação transitória do 
eixo. 
O pico de LH é atingido por volta de 15 a 
20 minutos após o estímulo, de modo 
que uma única dosagem entre 15 e 60 
minutos, pode dar a informação de que o 
eixo esteja ou não ativado. Por uma 
questão de segurança, recomenda-se a 
coleta também nos tempos 30 e 60 
minutos (o teste, então, pode ser feito em 
tempos 0, 15, 30, 45 e 60min após a 
injeção de 100µg de GnRH). 
• O b j e t i v o é a v a l i a r r e s e r v a 
hipofisária de gonadotrofinas 
Investigar padrão de secreção de 
gonadotrofinas (pré-puberal ou 
puberal). 
• Procedimento GnRH (LHRH) 100 µg 
EV no tempo 0 - Dosagens de LH e 
FSH nos tempos 0, 15, 30, 45 e 60 
min após GnRH ou 30 e 60 min) 
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GnRH 
Dosagem de LH e FSH
Administração de 100 
μg de 
GnRH EV
Dosagem de 
FSHe LH aos 
15’
Dosagem de 
FSH e LH aos 
30' 
Dosagem de 
FSHe LH aos 
60’ 
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Interpretação Incremento de LH e FSH 
após GnRH: sugere reserva hipofisária 
de gonadotrofinas. 
Pico de LH > 9,6 U/L (meninos) ou > 
6,9 U/L (meninas) principalmente se 
associada a uma resposta do LH > 
FSH após GnRH: sugere padrão puberal 
de secreção de gonadotrofinas 
O que espera-se neste teste em uma 
mulher com padrão puberal? 
Esperar Pico 
• Avaliar a reserva hipofisária. 
• Pico de FSH e LH. 
Incremento de LH e FSH após GnRH: 
– sugere reserva hipof isár ia de 
gonadotrofinas 
Pico de LH > 9,6 U/L (meninos)ou > 
6,9 U/L (meninas) complicação do eixo 
principalmente se associada a uma 
resposta do LH > FSH após GnRH: 
– sugere padrão puberal de secreção de 
gonadotrofinas (CENTRAL) 
P u b e r d a d e d e p e n d e n t e d e 
gonadotrofinas, ou puberdade precoce 
c e n t r a l . O p r o b l e m a e s t a n o 
Hipotálamo e Hipófise anterior. 
Realizar exame de imagem. 
 
Imp l icação d i re ta na opção 
terapêutica, devendo constituir o 
primeiro passo na investigação da 
condição. 
Na periférica tem algum estímulo que 
não é hipotalâmico ou hipofisário 
causando puberdade precoce – então 
no teste de estímulo NÃO ocorre o 
pico de LH e FSH, MAS ONDE ESTÁ O 
PROBLEMA? 
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Puberdade Snc 
Considera-se como puberdade precoce 
central, para o sexo masculino, o pico 
de LH > 9,6 UI/L e, para o sexo 
feminino, o pico de LH > 6,9 UI/L. 
Puberdade Periférica 
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Puberdade p recoce per i f é r i ca 
problema esta da adrenal, os meninos 
p o d e m a p r e s e n t a r t u m o r e s 
testiculares. 
 
PPDG: puberdade precoce dependente 
de gonadotrofinas (puberdade precoce 
central) 
PPIG: puberdade precoce independente 
de gonadotrofinas (puberdade precoce 
periférica) 
- Valores de LH mensurados por 
ensaio eletroquimioluminométrico 
So com os valores de estradiol, LH e 
FSH podemos observar a puberdade 
precoce central que é dependente da 
gonadotrofinas. Tendo um PICO DE 
LH E FSH. 
1. Idiopática 
2. Genética (mutações ativadoras nos 
genes KISS1 e KISS1R) 
3. Doenças do sistema nervoso 
central: 
• Hamartomas hipotalâmicos 
• T u m o r e s : a s t r o c i t o m a s , 
c r a n i o f a r i n g i o m a s , g l i o m a s , 
ependimomas,neurof ibromas e 
disgerminonas 
• Infecções e processos inflamatórios 
do sistema nervoso central 
• Outras: cisto suprasselar, cisto 
aracnóideo, hidrocefalia, displasia 
septo-óptica,meningomielocele e 
malformações vasculares. 
• E x p o s i ç ã o p r o l o n g a d a a 
andrógenos. 
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Na puberdade precoce periférica, não 
h á i n c re m e n t o d o s v a l o re s d e 
gonadotrofinas após a infusão do GnRH 
exógeno.
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 Na Puberdade precoce periférica não 
é dependente da gonadotrofinas. A 
adrenal, gonadas, LH e FSH NÃO 
ESTA ELEVADO. Podemos observar 
estrogênio e progesterona. 
• Uso externo de esteroides sexuais 
• Cisto ovariano 
• Tumor ovariano, adrenal ou testicular 
• Hiperplasia adrenal congênita 
• Síndrome de McCune-Albright 
• Hipotiroidismo primário 
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