Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pós-Graduação em Urgência e Emergência com complementação em UTI Módulo: Interpretação de ECG Professora: Christefany Régia Braz Costa Enfermeira Graduada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Especialista em Cardiologia , Modalidade Residência, pela Universidade de Pernambuco (PROCAPE-UPE) Doutoranda e Mestra em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (EERP-USP) Alagoas, 2021 ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA: REVISANDO Átrio -Reservatório de sangue/Via de entrada para o ventrículo -Bombeia fracamente, ajudar a levar o sangue até o ventrículo. Ventrículo - Principal fonte da força que impulsiona o sangue para circulação pulmonar ou para periférica; -Maior fonte de potência para o movimento de sangue pelo sistema vascular. Tecido muscular cardíaco é constituído células altamente especializadas em realizar contrações; É um tecido altamente vascularizado e inervado, grande consumidor de energia ; O coração é formado por células contráteis (miócitos) e células condutoras (condução do potencial de ação cardíaco); O m. estriado cardíaco possui células longas, cilíndricas e estriadas, porém são ramificadas; Estas ramificações unem uma célula a outra e formam junções “comunicantes” (junções abertas), através do disco intercalar, a qual é permeável ao impulso elétrico, ou seja, possibilitam difusão relativamente livre dos íons; (GUYTON; HALL, 2008; SMELTZER; BARE, 2012) • O coração é capaz de produzir corrente elétrica. • Esta energia elétrica pode ser captada por equipamentos. • A energia captada pode nos fornecer informações sobre o funcionamento e a anatomia do coração. O ELETROCARDIOGRAMA O QUE É UM ELETROCARDIOGRAMA? A eletricidade e o coração • ECG registro da atividade elétrica do coração, captada na superfície do corpo por meio de eletrodos; • Willem Einthoven foi um médico holandês, considerado pai da eletrocardiografia, desenvolveu o aparelho para registro. Ganhador Nobel de Medicina de 1924; • Descobriu o mecanismo do eletrocardiograma em 1885. Eletricidade Biológica Inata Funcionamento do coração Esta energia elétrica pode ser captada por equipamentos. Se eu quisesse criar um aparelho que conseguisse captar a energia produzida, o que eu precisaria saber? 1. Energia bem conduzida por metais e solução eletrolíticas; Solução eletrolítica Energia pode ser captada por eletrodos ECG Aparelho-Eletrocardiógrafo Fácil obtenção Baixo custo À beira do leito Interpretação do ECG • Considerar: Idade Sexo Biótipo Medicamentos Significado das alterações Quadro Clínico Perfil de risco Condições clínica POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO Eletrofisiologia celular - + + - + + + - - - DESPOLARIZAÇÃO Polaridade/ Polarização da célula Ex: Piscina • A entrada de íons Na+ na célula é que causa a despolarização do miócito; *Diferença de potencial; *Nessa hora começa a ter corrente elétrica *Energia (convenção da física): direção do negativo para o positivo Ex: Cachoeira Repolarização Ex: Piscina Porque o coração produz essa corrente elétrica? *Bomba hidráulica- sangue para frente *Contrair- gerar um sístole/Contração muscular-miocárdio 60 a 100bpm Célula despolariza-gera contração 60 a 100 vezes por minuto Coração produz corrente elétrica através do fluxo de íons. A saída de íons de K- é a principal responsável pela repolarização da célula cardíaca Potencial De Ação Cardíaco Despolarização rápida Repolarização Repouso Repolarização final Platô Fluxo de íons -90 40 a 50 mV lenta Potencial De Ação Cardíaco Fase 0: Despolarização rápida - Deflexão ascendente/elevação do potencial da membrana - Aumento da condutância de Na+ (Canais rápidos) Fase 1: Repolarização - Repolarização inicial - Fechamento dos canais de Na+ - Efluxo do K+ Fase 2: Platô -Velocidade da repolarização se lentifica - Aumento da condutância do Ca++ - Efluxo do K+ Fase 3: Repolarização final - Diminuição da condutância ao Ca++ - Efluxo do K+ Fase 4: Repouso -Antes da próxima despolarização -Equilibrio das correntes iônicas de influxo e efluxo (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012) A capacidade de contração do músculo cardíaco é regulada pela quantidade de cálcio no interior de suas células. ATIVAÇÃO VETORIAL Por meio dos vetores é possível entender para onde a corrente elétrica está indo! Nem todas as células do coração possuem o mesmo potencial de ação (maior parte tem) Células do nó sinusal Dispara mais rápido: Maior frequência de despolarização Marcando o passo da despolarização Quem faz mais barulho é quem ganha! Impede que átrios ventrículos realizem atividade simultaneamente Processo de ativação do coração Vetor resultante: para baixo, para esquerda e para trás O ELETROCARDIOGRAMA Tempo e Voltagem Duração-Abscissa: tempo, medido em fração de segundos. Velocidade padrão do registro é 25mm/s (12,5mm/s; 25 mm/a; 50mm/s) Amplitude-Ordenada: voltagem , medida em milivolts (mV)– 1mV=10mm=N Padronização Universal Calibragem do ECG • 1 mv=10 mm=N 25 mm/s • É importante sempre verificar a calibragem do ECG antes de interpretá-lo, pois todos os valores normais das ondas/intervalos são referentes à sua calibração. 1mV=20 mm (2N) 1mV=10 mm (N) 1mV=5 mm (N/2) 10mm equivale a 1 mVolt 20mm equivale a 1 mVolt 5mm equivale a 1 mVolt Componente do AD Componente do AE Seg PR=atraso fisiológico do estímulo que ocorre no Nó AV Intervalos e segmentos • Intervalos: engloba pelo menos uma onda mais a linha reta de conexão • Segmentos: linha reta que conecta duas ondas; Onda P • Duração: Mede menos do que 0,11 segundos de largura; • Amplitude: 0,25 mV ou 2,5mm; • Morfologia: arredondada e simétrica. Intervalo PR • Duração: varia de 0,12 a 0,20 segundos; • O valor do intervalo varia com a faixa etária; • Medida do início da onda P até o início do complexo QRS; • Tempo de início da ativação atrial até a ativação ventricular “tempo de condução do nó AV”; • Corresponde à despolarização atrial+atraso da passagem do impulso elétrico pelo nodo AV. Segmento PR: • Intervalo entre o final da onda P e o início do complexo QRS. • Atraso da passagem do impulso elétrico pelo nodo AV. Isoelétrico. Complexo QRS • Duração: valor de QRS adulto normal 0,07s a 0,11s; • Morfologia normal pode variar; • Q,R,S não aparecem em todas as derivações; • A Amplitude varia de acordo com a derivação, eixo elétrico, biótipo, idade do paciente. Segmento ST • A sua variação está associada com doença coronariana, pericardite e outras condições; • Alterações do segmento são típicas da isquemia miocárdica; • Aproximadamente isoelétrico indivíduo normal; • Adultos jovens: pequeno supradesnível pode ser observado , principalmente nas derivações V1 a V3, até +3mm; • Representa o início da repolarização ventricular. Onda T • Amplitude 5 a 10mm; • Duração não se mede; • Representa a repolarização ventricular; • Em geral + V1 a V6 no adulto. Intervalo QT • Representa a atividade elétrica ventricular total; (ou seja, despolarização + repolarização ventricular); • É medido do início do QRS até o final da onda T; • Duração normal de 0,30 a 0,46s; • É influenciado pela FC. Onda U • Surge após a onda T; • Visível ou não; • Origem incerta; • Mesma polaridade da onda T; • U negativa em V2 a V5, geralmente aparece com outras alterações: isquemia, Hipertrofia Ventricular e distúrbios eletrolíticos (hipocalemia); • Pouca importância clínica. Ponto J • Ponto quemarca o encontro do final do QRS e o início do segmento ST. - Através dele identificamos as alterações de desnivelamento do segmento ST (supra e infra de ST). Nomenclaturas dos QRS • Onda Q, corresponde à primeira deflexão negativa de um complexo QRS; • Onda R, corresponde à primeira deflexão positiva do QRS; • Onda S, corresponde à segunda deflexão negativa que aparece após o R; • Uma onda R ou S adicional de um complexo é inscrita R’ ou S’; • O complexo todo negativo é denominado QS; • Quando essas ondas apresentam pequena amplitude são grafadas de minúscula (q, r, s, r’). Tudo chama complexo QRS Ser maiúsculo ou minúsculo não vê tanto na prática DERIVAÇÕES CARDÍACAS Derivações • Registram a diferença de potencial elétrico entre dois eletrodos; • Medida de diferença de potencial entre dois pontos distintos; • Pode ser definida como uma linha que une dois eletrodos, separados por certa distância; • Cada derivação registra a atividade elétrica cardíaca por um ângulo diferente e, conforme a projeção dos vetores, cada derivação registra deflexões diferentes das registradas por outra derivação; VAMOS CONHECER AS 12 DERIVAÇÕES Enxerga mesma coisa por ângulos diferentes Acontece a mesma coisa em ângulos diferentes. Sentido da corrente elétrica Quando o impulso elétrico aproxima-se de eletrodo explorador, este capta uma deflexão positiva; ao contrário, quando o estímulo afasta-se, uma deflexão negativa é registrada. Configuração da Onda P nas Derivações Precordiais e periféricas Progressão da Onda R PLANO FRONTAL Estímulo para cima ou para baixo/ E p D Membros/ periféricas Bipolares- DI, DII, DIII Unipolares- aVR, aVL e aVF Ponto Neutro do tórax PLANO HORIZONTAL Precordiais- /torácicas Estímulo para frente ou para trás V1-V6 Não identifica se o vetor está voltado para cima ou para baixo -V1: VD -V2 e V3: septo interventricular; -V4: ápice do VE -V5 e V6: lateral do VE (THALER, 2013) Derivações Grupos V2, V3 e V4 Anterior DI, aVL, V5, V6 Lateral E DII, DIII, aVF Inferiores aVR, V1 Ventricular D Derivações Cardíacas EIXO CARDÍACO Derivações Cardíacas • As seis derivações do plano frontal podem ser distribuídas em um sistema de linhas, chamado hexaxial; • As seis derivações compõem 12 segmentos, cada um com 30º; Ao definir o eixo (local para onde o QRS está direcionado), consigo saber se isto indica normalidade ou sugere alteração/doença! DI 0º DII +60º DIII +120 º aVF +90º aVL - 30º aVR -150 º Vetor P: 0º a +75º QRS: -30º a +90º Vetor T: -10º a +90º Vetor P: 0º a +75º QRS: -30º a +90º Vetor T: -10º a +90º DI : -90º a +90º DII: -30 a +150º DIII: -150 a +30º aVF: 0º a 180º aVL: -120º a +60º aVR: +120º a -60º P T -90º + 90º 0º DI + 75º -30º -10º P T P + QRS + T + Vetor P: 0º a +75º QRS: -30º a +90º Vetor T: -10º a +90º DI : -90º a +90º DII: -30 a +150º DIII: -150 a +30º aVF: 0º a 180º aVL: -120º a +60º aVR: +120º a -60º P T -90º + 90º aVR -150º +120º -60º P T 0º + 75º -30º -10º P - QRS - T - Vetor P: 0º a +75º QRS: -30º a +90º Vetor T: -10º a +90º DI : -90º a +90º DII: -30 a +150º DIII: -150 a +30º aVF: 0º a 180º aVL: -120º a +60º aVR: +120º a -60º P T -90º + 90º -30º aVL + 60º -120º -10º P T 0º + 75º P variável QRS variável T variável Vetor P: 0º a +75º QRS: -30º a +90º Vetor T: -10º a +90º DI : -90º a +90º DII: -30 a +150º DIII: -150 a +30º aVF: 0º a 180º aVL: -120º a +60º aVR: +120º a -60º P T -10º DII -30º +150º + 90º 0º + 75º v v v v P + QRS + T + DI + DII + DIII variável AVF variável AVL Variável AVR - Cálculo do eixo Derivação DI Derivação aVF Normal (-30º e 90º) + ou isodifásico + ou isodifásico Desvio à E (-30º e -90º) + - Desvio à D (90º e 180º) - + Desvio extremo à D (-90 e 180º) - - FREQUENCIA CARDÍACA Frequência cardíaca • FC: 60 a 100 bpm (idade, atividade física, e outras condições); • Bradicardia sinusal<60bpm; • Taquicardia sinusal>100bpm; • Métodos ou “regras”, usando como base a onda mais proeminente, geralmente o pico da onda R: -”Regra dos 300’’; 300/nº quadrados maiores; -”Regra dos 1500’’; 1500/nº quadrados menores; -Ritmo irregular: “Regra dos 10 s”. Qual é a FC? (300 / 6) = 50 bpm (1500 / 30) = 50 bpm Qual é a FC? (300 / ~ 4) = ~ 75 bpm (1500 /19) = 78 “Regra dos 10” 1. Considera 6s ou 30Q (0,2s x 5Q = 1s) 2. Conta quantos complexos QRS 3. Multiplica por 10 1minuto=1500 quadradinhos 1minuto=300 quadrados grandes ANÁLISE SISTEMÁTICA IP+REFASA -Identificação do paciente: nome, idade, peso e altura, sexo, quadro clínico; -Padronização: 25mm/s; N. -Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DIIe aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 100bpm -Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); -Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); -Amplitude/polaridade/duração da onda P,QRS,T; -Segmento ST; -Area eletricamente inativa: procura onda Q patológica: periféricas : Q >2mm, e maior de 0.04 s de duração, presente nas derivações V1-V3, Derivações V4-V6 a onda Q > 2 mm e maior de 0.04 s de duração -Padronização: 25mm/s; N. -Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DIIe aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 100bpm -Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); -Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); -Padronização: 25mm/s; N. -Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DIIe aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 100bpm -Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); -Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); -Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DIIe aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 100bpm -Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); -Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); -Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DIIe aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 10bpm -Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); -Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); Se originam em lugares diferentes dos átrios -Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DIIe aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 100bpm -Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); -Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); Nome, idade, sexo, horário, dados clínicos e identificação das derivações 5. Complexo QRS Duração: 0,07s a 0,11s Eixo elétrico: DI+ e DII+ 6. Segmento ST isoelétrico 3. Onda P Menos que 0,11 s Amplitude: 0,25 mV ou 2,5mm Arredondada e simétrica 7. Onda T Amplitude: 5 a 10mm Em geral + V1 a V6 no adulto 4.Intervalo PR 0,12 a 0,20 segundos; 1. Ritmo P-QRS 1:1 Onda P+ em DI, DII, aVF 2. Frequência -Identificação do paciente: nome, idade, peso e altura, sexo, quadro clínico; -Padronização: 25mm/s; N. -Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DII e aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 100bpm -Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); -Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); -Amplitude/polaridade/duração da onda P,QRS,T; (P= Amp:2,5mm; até 0,11 s, arredondada/ Interv. PR: 0,12 a 0,20s,/QRS: 0,07s a 0,11s/T:Amp: 5 a 10mm; + em v1 a v6) -Segmento ST: isoelétrico/ adultos jovens-V1 a V3 até +3mm -Area eletricamente inativa: procura ondaQ patológica:periféricas : Q >2mm, e maior de 0.04 s de duração, presente nas derivações V1-V3, Derivações V4-V6 a onda Q > 2 mm e maior de 0.04 s de duração -Identificação do paciente: nome, idade, peso e altura, sexo, quadro clínico; -Padronização: 25mm/s; N. -Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DII e aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 100bpm -Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); -Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); -Amplitude/polaridade/duração da onda P,QRS,T; (P= Amp:2,5mm; até 0,11 s, arredondada/ Interv. PR: 0,12 a 0,20s,/QRS: 0,07s a 0,11s/T:Amp: 5 a 10mm; + em v1 a v6) -Segmento ST: isoelétrico/ adultos jovens-V1 a V3 até +3mm -Area eletricamente inativa: procura onda Q patológica:periféricas : Q >2mm, e maior de 0.04 s de duração, presente nas derivações V1-V3, Derivações V4-V6 a onda Q > 2 mm e maior de 0.04 s de duração -Identificação do paciente: nome, idade, peso e altura, sexo, quadro clínico; -Padronização: 25mm/s; N. -Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DII e aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 10bpm -Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); -Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); -Amplitude/polaridade/duração da onda P,QRS,T; (P= Amp:2,5mm; até 0,11 s, arredondada/ Interv. PR: 0,12 a 0,20s,/QRS: 0,07s a 0,11s/T:Amp: 5 a 10mm; + em v1 a v6) -Segmento ST: isoelétrico/ adultos jovens-V1 a V3 até +3mm -Area eletricamente inativa: procura onda Q patológica: periféricas : Q >2mm, e maior de 0.04 s de duração, presente nas derivações V1-V3, Derivações V4-V6 a onda Q > 2 mm e maior de 0.04 s de duração ECG NA SOBRECARGA ATRIAL DIREITA E ESQUERDA Aumento Atrial Direito • Amplitude da primeira porção da Onda P aumenta; • Nenhuma alteração na duração da onda P; • Onda P com amplitude acima de 2,5 mm na derivações DII, DIII e aVF. Com frequência é causada por doença pulmonar grave (P pulmonale) DII V1 SAD= P>2,5 em derivações inferiores (principal critério) SAD= P>2,5 em derivações inferiores (principal critério) SAD= P>2,5 em derivações inferiores (principal critério) Aumento Atrial Esquerdo • amplitude do componente terminal (negativo) da onda P pode estar aumentada e deve descer pelo menos 1mm abaixo da linha isoelétrica em V1; • Duração da onda P está aumentada e a sua porção terminal (negativa) deve ter pelo menos um quadrado pequeno (0,04s) de largura; • Não é visto nenhum desvio significativo de eixo; A doença da valva mitral é uma causa comum desse aumento (P mitral) DII V1 Bífida SAE tende a aumentar a duração da onda P (≥3 quadradinhos) SAE tende a aumentar a duração da onda P (≥3 quadradinhos) ECG NA SOBRECARGA VENTRICULAR DIREITA E ESQUERDA Hipertrofia e dilatação Ventricular Hipertrofia Dilatação Sobrecarga de pressão Sobrecarga de Volume Sobrecarga VD • O diagnóstico de HV requer uma avaliação cuidadosa: -Derivações dos membros Principal alteração é o desvio de eixo: nova dinâmica elétrica -Derivações precordiais V1, a onda R é maior do que a onda S V6, a onda S é maior que a onda R Principais causas: doença pulmonar e doença cardíaca congênita Quando é discreto, não consegue ver no ECG Principal critério diagnosticar SVD= onda R de grande amplitude em V1. V1, a onda R é maior do que a onda S V6, a onda S é maior que a onda R Principal critério diagnosticar SVD= onda R de grande amplitude em V1. V1, a onda R é maior do que a onda S V6, a onda S é maior que a onda R Desvio de eixo? Sobrecarga VE • É, de certo modo mais complicado, o desvio de eixo é visto com frequência , mas não é característica diagnóstica muito útil; • Aumento das ondas R nas derivação que ficam sobre o VE (dão uma base); • Há muitos critério para avaliar HVE, todos refletem num tema: - Aumento da amplitude da onda R nas derivações subjacentes ao VE; - Aumento da amplitude da onda S nas derivações subjacentes ao VD; 40 critérios (AHA) Sobrecarga VE • Derivações precordiais : são mais sensíveis para o diagnóstico de HVE; -os critérios mais úteis são: 1. a soma da amplitude da onda R na derivação V5 ou V6 com amplitude da onda S em V1 ou V2 excede 35 mm; (melhor valor preditivo) 2. a amplitude da onda R em V5 excede 26mm; 3. a amplitude da onda R em V6 excede 18mm; 4. a amplitude da onda R em V6 excede a amplitude da onda R em V5. Quanto mais critérios, maior a chance de ter HVE; Sobrecarga de VE • Derivações de membros • Os critérios mais úteis são: 1. A amplitude da onda R em aVL excede 13mm; 2. A amplitude da onda R em aVF excede 21 mm; 3. A amplitude da onda R na derivação I excede 14 mm; 4. A soma da amplitude da onda R na derivação I com a amplitude da onda S na derivação III excede 25 mm O primeiro critério tem excelente especificidade Tanto a HVE quanto a HVD podem prolongar discretamente o QRS, mas raramente além de 0,1 s Principais causas: hipertensão sistêmica e doença valvar Mais conhecido A soma da amplitude da onda R na derivação V5 ou V6 com amplitude da onda S em V1 ou V2 excede 35 mm (melhor valor preditivo) A amplitude da onda R em aVL excede 13mm (excelente especificidade) *A soma da amplitude da onda R na derivação V5 ou V6 com amplitude da onda S em V1 ou V2 excede 35 mm Amplitude da Onda S em V1 + Amplitude da Onda R em V5 ou V6 > 35mm BLOQUEIOS DE CONDUÇÃO BLOQUEIOS DE CONDUÇÃO • Qualquer obstrução ou retardo do fluxo de eletricidade ao longo das vias normais de condução (de acordo com a localização anatomica); Bloqueio do nó sinusal Bloqueio atrioventricular Bloqueio de ramo Bloqueios Atrioventriculares 1º Grau 2º Grau Tipo I Tipo II 3º Grau Avaliação cuidadosa da relação P e QRS BAV 1º Grau • É o mais comum dos bloqueios; • Em coração normais não acarreta complicações e não progride; • Retardo na condução nó AV ou feixe de His. Não é realmente um “bloqueio” e sim um “retardo”; • Ritmo sinusal com ondas “P”, seguidas de QRS com prolongamento do intervalo PR acima de 0,2 s; Pode ser um sinal precoce de doença degenerativa do sistema de condução; Manifestação transitória de miocardite; Intoxicação medicamentosa; Por si só não precisa de tratamento; Está associado de FA; Pode ser precursor de um bloqueio cardíaco mais grave. BAV 1º Grau Intervalo PR acima de 0,2 s BAV 2º Grau • Nem todo impulso atrial é capaz de passar pelo nó AV para os ventrículos; • Proporção de onda P e QRS é maior que 1:1 Mobitz tipo I (de Wenckebach) Mobitz tipo II BAV 2º Grau: Mobitz tipo I (de Wenckebach) • Bloqueio variável, aumentando com cada impulso subsequente; • Bloqueio no nó AV; • Alongamento progressivo do intervalo PR a cada batimento, e depois subitamente um onda P que não é seguida por um complexo QRS (um “batimento bloqueado”). A pós esse batimento bloqueado a sequência se repete; Menos comum; Mais grave; Doença cardíaca grave; Pode progredir. BAV 2º Grau: Mobitz tipo II • Em geral devido a um bloqueio abaixo do nó AV, no feixe de His; • Não ocorre prolongamento do intervalo PR; • “Fenômeno do tudo ou nada” • Diagnóstico: um batimento bloqueado sem o alongamento progressivo do PR. Em geral colocação do MP BAV 3º Grau ou BAVT • Mais intenso dos bloqueios cardíacos ; • Nenhum impulso passa pelo nó AV para ativar os ventrículos; • Os ventrículos respondem, gerando um ritmo de escape (marca-passo independente); • Átrio e ventrículo praticamente não têm relação: dissociação AV Doença degenerativa do sistema de condução é a principal causa; MP quase sempre necessários; Emergência clínica verdadeira.BAV 3º Grau ou BAVT DICA Bloqueios Ramo • É diagnosticado olhando a largura e a configuração dos complexos QRS; Bloqueio de ramo direito Bloqueio de ramo esquerdo Se QRS ≥ 0,12s tem bloqueio de ramo! Bloqueio de Ramo Direito (BRD) • A condução do ramo direito está obstruída; • Como resultado a despolarização ventricular direita é retardada, ele não começa até que o ventrículo esquerdo seja quase totalmente despolarizado; Alterações: • QRS se alarga além de 0,12 s; • QRS alargado assume forma única em V1 e V2; • Observa-se um segunda onda R, chamada R’ (RSR’) com aspecto de orelhas de coelho; QRS se alarga além de 0,12 s; QRS alargado assume forma única em V1 e V2; Observa-se um segunda onda R, chamada R’ (RSR’) com aspecto de orelhas de coelho; Bloqueio de Ramo Esquerdo (BRE) • Despolarização do VE é retardada Alterações: 1. QRS alargado além 0, 12 s; 2. QRS nas derivações sobrejacentes ao VE (I, aVL, V5 e V6) terão o topo alargado ou entalhado; 3. Pode ter um desvio de eixo. QRS nas derivações sobrejacentes ao VE (I, aVL, V5 e V6) terão o topo alargado ou entalhado 1º: QRS≥ 0,12S= BLOQUEIO DE RAMO BRD ou BRE? OLHAR V1! V1 negativo=BRE V1 positivo=BRD 1º: QRS≥ 0,12S= BLOQUEIO DE RAMO BRD ou BRE? OLHAR V1! V1 negativo=BRE V1 positivo=BRD 1º: QRS≥ 0,12S= BLOQUEIO DE RAMO BRD ou BRE? OLHAR V1! V1 negativo=BRE V1 positivo=BRD BRD e BRE BRD Doenças no sistema de condução; Corações normais. BRE Raramente ocorre em corações normais; Refletem em doença cardíaca subjacente como doença cardíaca degenerativa do sistema de condução ou doença isquêmica da coronária ARRITMIAS Arritmias • Arritmia (disritmia) Qualquer distúrbio na frequência, na regularidade, no local de origem ou na condução do impulso elétrico cardíaco. Um único batimento aberrante Distúrbio de ritmo sustentado que pode persistir por toda vida Normal Perigosa Manifestação das arritmias Despercebidas Palpitações Tontura e síncope Angina Insuficiência Cardíaca Congestiva Morte súbita Acelerações e Desacelerações Regular ou irregular Baixo débito Demanda de O2 Tipo básicos de arritmia “As vezes, de fato, não é impossível detectar qual é o ritmo. Nada agrada mais ao coração do que ver dois renomados cardiologistas se debatendo devido a um distúrbio de ritmo insolúvel.” Origem sinusal Ritmo ectópicos Arritmias reentrantes Bloqueios de condução Síndromes de pré- exitação Arritmias supraventriculares • Taquicardia Supraventricular Paroxística é uma arritmia muito comum; • Início súbito e térmico geralmente abrupto; • Podem acontecer em corações normais, sem nenhuma doença cardíaca subjacente; Origem nos átrios ou nó AV TPSV Geralmente apresentam: palpitações, dispneia, tontura, e raramente, síncope. Não raramente, álcool, café ou apenas pura excitação pode produzir esse distúrbio de ritmo. T Arritmias supraventriculares • Há diversos tipo de TPSV; • O tipo mais comum é estimulado por um circuito reentrante dentro do nó AV; TPSV • Ondas P estão enterradas no complexo QRS, e podem ser vista, às vezes nas derivações V1, DII e DIII: pseudo-R’-pequena mancha no complexo QRS (onda P retrógrada sobreposta) • Complexo QRS é geralmente estreito; P estão enterradas no complexo QRS 5D Desmaio Dor torácica Dispneia Diminuição da PA Diminuição da consciência Arritmias supraventriculares • Pode acontecer em corações normais ou, mais frequentemente , em pacientes com patologias cardíacas subjacentes; • Forma mais comum: gerada por um circuito reentrante (AD) que ocorre em torno do anel da válvula tricúspide; • Depolarização ocorre numa frequência tão rápida que onda P discretas não são vistas; Esta esta é substituída por um circuito de macroreentrada. • Nas derivações DII e DIII, podem ser bastante proeminentes, criar o chamado padrão em dente de serra; Flutter atrial Arritmias supraventriculares Flutter atrial Arritmias supraventriculares • O eixo das onda P (ondas de flutter) depende se o circuito reentrante gira em sentido anti-horário (-) ou horário (+) em torno da válvula tricúspide; Flutter atrial Condições geralmente associadas: HAS, obesidade, DM, distúrbios eletrolíticos, intoxicação por álcool e outras drogas e condições cardíacas subjacentes Raramente impõe risco à vida Tratamento: Cardioversão química ou elétrica Arritmias supraventriculares • Atividade atrial é completamente caótica; • Múltiplos circuitos reentrantes estão ocorrendo de forma totalmente imprevisível; • Não é possível ver nenhuma onda P: linha de base achatada ou discretamente ondulada; • O nó AV permite que impulsos ocasionais passem através do Nó, em intervalos variáveis, gerando um frequência ventricular irregularmente irregular; Fibrilação atrial Arritmias supraventriculares Fibrilação atrial Geralmente associado a doença cardíaca hipertensiva, doença da valva mitral e DAC Restauração do ritmo sinusal: cardioversão elétrica, farmacológica ou técnicas ablativas. Tratamento farmacológico: Antiarrítmico + Anticoagulação Avaliação periódica INR: risco de eventos tromboembólicos e hemorrágicos Arritmias supraventriculares Fibrilação atrial Padrão clássico de FA Arritmias Atriais (supraventriculares) Características/Arri tmia TPSV Flutter Fibrilação Ritmo Regular Regular Irregular Onda P Rétrogradas quando visíveis Dente de serra Bloqueio 2:1; 3:1; 4:1; Linha de base ondulante (discretamente) Ausencia Frequência 150 a 250 bpm F. atrial: 250-350 bpm F. ventricular: metade, 1/3, ¼ na F. atrial F. atrial: 350-500 bpm F. ventricular: variável Arritmias Ventriculares Origem abaixo do nó AV Fibrilação Ventricular Taquicardia Ventricular sem pulso Taquicardia Ventricular sem Pulso (TV) • Sucessão rápida de batimentos ventriculares podendo levar à deterioração hemodinâmica com ausência de pulso palpável; • Monomórfica ou polimórfica; American Heart Association, 2015 ECG: Complexos QRS alargados sem onda “P”. FC: 120 a 200 bpm Fibrilação Ventricular (FV) • É a contração incoordenada do miocárdio em consequência da atividade caótica de diferentes grupos de fibras miocárdicas resultando na ineficiência total do coração em manter um rendimento de volume sanguíneo adequado. FV grossa FV fina ECG: Ausência de complexos ventriculares individualizados que são substituídos por ondas irregulares com amplitude e duração variáveis. Não há complexos verdadeiros. American Heart Association, 2015 Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) • Ausência de pulso detectável na presença de qualquer tipo de atividade elétrica excluindo-se FV ou TV. Qualquer ritmo Assistolia • Ausência de qualquer atividade ventricular contrátil e elétrica em pelo menos duas derivações eletrocardiográficas • Verificar duas derivações diferentes para confirmar o ritmo • Ritmo final de todos os mecanismos de PCR e de pior prognóstico ECG: Traçado isoelétrico CA-CABOS-CONEXÕES GA-GANHO-MONITOR DA-DERIVAÇÕES-PÁS A 90º, MUDAR DERIVAÇÕES ECG NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO ECG NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Isquemia Lesão Infarto Diagnóstico História e exame clínico Enzimas Cardíacas ECG Seriados Reconhecendo o ECG no Infarto Agudo do Miocárdio Fim do seguimento PR *Nova elevação do segmento ST , medida no ponto J, ≥ 1 mm em pelo menos duas derivações contíguas com exceção de V2 e V3; *Em V2 e V3, o critério depende do gênero e da idade do paciente: se mulher: ≥1,5 mm se homem ≥ 40 anos: ≥2 mm se homem < 40anos: ≥2,5 mm J= joelho *Causas benignas de supra de ST- costumam ter concavidade para cima; *IAM-Maioria tem concavidade para baixo Ponto J = ponto entre o fim do QRS e o início do segmento ST. ECG evolui por três estágios A. Onda T apiculadas/ hiperagudas B. Inversão da onda T C. Elevação do seg. ST D. Formação de onda Q Isquemia Lesão Infarto Qualquer uma das alterações podem estar presentes, sem qualquer uma das outras Reconhecendo o ECG no Infarto Agudo do Miocárdio Alterações Onda T • Mais altas e estreitas (apiculação/hiperagudas); • Horas depois as onda T se invertem simetricamente; • Refletem a isquemia (falta de fluxo adequado), não o infarto; • Reversível se fluxo reestabelecido Segmento ST • Segunda alteração, significa lesão miocárdica; • Já existe um dano celular; • Potencialmente reversível; • Dentro de alguma horas, retornam à linha de base Onda Q • Indica morte celular miocárdica irreversível; • É diagnóstica de Infarto; • Podem aparecer de horas até dias; • Tendem a persistir por toda a vida do paciente; Localização do Infarto Localização Derivações Artéria Inferior DII, DIII e aVF CE e seus ramos descendentes Lateral DI, aVL, V5 e V6 CX esquerda Anterior V1 a V6 DA Posterior Alterações Recíproca na V1 CD Paciente masculino de 30 anos que veio para consulta rotineira no ambulatório. *Nova elevação do segmento ST , medida no ponto J, ≥ 1 mm em pelo menos duas derivações contíguas com exceção de V2 e V3; *Em V2 e V3, o critério depende do gênero e da idade do paciente: se mulher: ≥1,5 mm se homem ≥ 40 anos: ≥2 mm se homem < 40 anos: ≥2,5 mm Informações complementares Alterações hidroeletrolíticas e ECG Hipocalemia Hipercalemia Alterações no cálcio Depressão do Seg ST Onda T apiculada em todas as derivações (difusas-derivações diferentes) Alterações no cálcio afetam prioritariamente o intervalo QT Hipo (prolonga) Hiper (encurta) Achatamento onda T Intervalo PR prolongado (P se achata e desaparece- condução sinoventricular ) Hipocalcemia (Torsades de pointes) Aparecimento onda U (Mais proeminente que a onde T) QRS se alarga Hipocalemia *Vômitos *Diarreia intensa *Fraqueza Hipocalemia é definida por um nível de potássio sérico <3.5 mmol/L (<3.5 mEq/L) Depressão do Seg ST Achatamento onda T Aparecimento onda U (Mais proeminente que a onde T) Hipocalemia Hipercalemia Onda T apiculada em todas as derivações (difusas-derivações diferentes) Intervalo PR prolongado (P se achata e desaparece- condução sinoventricular ) QRS se alarga *Agitação *Caimbra *IR Onda T apiculada em todas as derivações (difusas-derivações diferentes) Intervalo PR prolongado QRS se alarga Alterações cálcio Alterações no cálcio afetam prioritariamente o intervalo QT Hipo (prolonga) Hiper (encurta) Extrassístole Batimento prematuro de Ventriculo QRS alargado >0,12s Isolada ou agrupadas Bigeminismo Trigeminismo Quadrigeminismo Extrassístole Marcapasso ECG: COMO REALIZAR? Metais + solução eletrolíticas (gel) Realização do ECG: 12 DERIVAÇÕES V1: quarto espaço intercostal direito, na borda esternal V2: quarto espaço intercostal esquerdo, na borda esternal V3: entre as derivações V2 e V4 V4: quinto espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular V5: quinto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar anterior V6: quinto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar média Lembrar das partes de metais Derivações especiais • Pode-se registrar derivação precordiais direitas: V3R, V4R, V5R e V6R • E derivações posteriores (suspeita de infarto posterior): V7 (quinto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar post.) V8 (quinto espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular/hemiescapular posterior, abaixo da escápula) V9 (borda paravertebral esquerda) IAM inferior com suspeita de infarto VD V1: Como a posição normal. V2: Como a posição normal. V3R: A meio caminho entre os eletrodos V1 y V4R. V4R: No quinto espaço intercostal direito, na linha hemiclavicular. V5R: No quinto espaço intercostal direito, na linha axilar anterior. V6R: No quinto espaço intercostal direito, na linha axilar média. Posicionamento dos eletrodos??? Posicionamento dos eletrodos Posicionamento dos eletrodos • Existe cabos de monitorização de três e cinco eletrodos, cujos locais de posicionamento são representados pelas siglas RA, LA, RL, LL, V ou C ou G, que são padronizadas e devem estar gravadas nas extremidades dos eletrodos ou no cabo do monitor. • Essas siglas são descritas em inglês e têm os seguintes significados: -A primeira letra refere-se ao lado em que o eletrodo deve ser colocado (R de right= direito; L de left= esquerdo); -A segunda letra indica o membro de conexão do eletrodo (A de arm= braço; L de leg= perna). (PALOMO, 2007) Posicionamento dos eletrodos • RA: representa o braço direito; • LA: representa o braço esquerdo; • RL: representa a perna direita; • LL: representa a perna esquerda; • V, G ou C: representa o fio terra, que inibe possíveis interferências geradas por outras aparelhagens ao redor. As identificações e cores do cabo de monitorização são determinadas conforme marca do monitor. (PALOMO, 2007) CRG: cardiorespirography- programa desenvolvido para analisar a variabilidade da frequência cardíaca (cardiorespirografia) e diferenciar apneia e bradicardia Realização do ECG Monitoração Holter Looper (7 a 15 dias-3min evento) ECG portátil+memória 24 a 48 horas Uma ou duas derivações Arritmias pouco frequentes Diário do paciente ANÁLISE SISTEMÁTICA Referências DUBIN, D. Interpretação rápida do ECG... um curso programado. 3ª ed. 10. reimp. Rio de Janeiro: EPU, 2001. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2008. OLIVEIRA NETO, N. R. Eletrocardiografia clínica: uma abordagem baseada em evidências. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. PALOMO, J. S. H. Enfermagem em cardiologia: cuidados avançados. Barueri, SP: Manole, 2007. PASTORE, C. A. et al. Análise e Emissão de Laudos Eletrocardiográficos (2009). Arq Bras Cardiol 2009; 93(3 supl.2): 1-19 QUILICI, A.P. et. al. Enfermagem em Cardiologia. São Paulo: Atheneu, 2009. REIS, H. J. L., et al. ECG: manual prático de eletrocardiograma. São Paulo : Editora Atheneu, 2013. SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012 THALER, M.S. ECG Essencial: Eletrocardiograma na prática Clínica. 7ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2013. christefany.enf@hotmail.com christefny.costa@usp.br “Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.” ―Esopo
Compartilhar