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AULA ECG CEFAPP 2021

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Pós-Graduação em Urgência 
e Emergência 
com complementação em UTI 
Módulo: Interpretação de ECG 
Professora: Christefany Régia Braz Costa 
Enfermeira Graduada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) 
Especialista em Cardiologia , Modalidade Residência, pela Universidade de Pernambuco (PROCAPE-UPE) 
Doutoranda e Mestra em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental 
da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (EERP-USP) 
 
 
 
Alagoas, 2021 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
CARDÍACA: REVISANDO 
 Átrio 
-Reservatório de sangue/Via de entrada para o ventrículo 
-Bombeia fracamente, ajudar a levar o sangue até o 
ventrículo. 
 
 Ventrículo 
- Principal fonte da força que impulsiona o sangue para 
circulação pulmonar ou para periférica; 
-Maior fonte de potência para o movimento de sangue pelo 
sistema vascular. 
 
Tecido muscular cardíaco é constituído células altamente 
especializadas em realizar contrações; 
 
É um tecido altamente vascularizado e inervado, grande 
consumidor de energia ; 
 
O coração é formado por células contráteis (miócitos) e 
células condutoras (condução do potencial de ação 
cardíaco); 
 
O m. estriado cardíaco possui células longas, cilíndricas e 
estriadas, porém são ramificadas; 
 
Estas ramificações unem uma célula a outra e formam 
junções “comunicantes” (junções abertas), através 
do disco intercalar, a qual é permeável ao impulso elétrico, 
ou seja, possibilitam difusão relativamente livre dos íons; (GUYTON; HALL, 2008; SMELTZER; BARE, 2012) 
• O coração é capaz de produzir corrente 
elétrica. 
• Esta energia elétrica pode ser captada 
por equipamentos. 
• A energia captada pode nos fornecer 
informações sobre o funcionamento e a 
anatomia do coração. 
O ELETROCARDIOGRAMA 
O QUE É UM ELETROCARDIOGRAMA? 
A eletricidade e o coração 
 
 
 
 
 
• ECG registro da atividade elétrica do coração, captada na 
superfície do corpo por meio de eletrodos; 
 
• Willem Einthoven foi um médico holandês, considerado pai da 
eletrocardiografia, desenvolveu o aparelho para registro. Ganhador 
Nobel de Medicina de 1924; 
• Descobriu o mecanismo do eletrocardiograma em 1885. 
 
 
 
Eletricidade Biológica Inata 
Funcionamento do 
coração 
Esta energia elétrica pode ser captada por 
equipamentos. 
Se eu quisesse criar um aparelho que conseguisse captar a energia produzida, o que eu 
precisaria saber? 
 
1. Energia bem conduzida por metais e solução eletrolíticas; 
Solução 
eletrolítica 
Energia pode 
ser captada 
por eletrodos 
ECG 
Aparelho-Eletrocardiógrafo 
Fácil obtenção 
Baixo custo 
À beira do leito 
Interpretação do ECG 
• Considerar: 
 
 
Idade 
Sexo 
Biótipo 
Medicamentos 
Significado 
das 
alterações 
Quadro 
Clínico 
Perfil de risco 
Condições clínica 
 
POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO 
 
Eletrofisiologia celular 
 
 - + + - + 
+ + - - - 
DESPOLARIZAÇÃO 
Polaridade/ 
Polarização da 
célula 
Ex: Piscina 
• A entrada de íons Na+ na 
célula é que causa a 
despolarização do miócito; 
*Diferença de potencial; 
*Nessa hora começa a ter 
corrente elétrica 
*Energia (convenção da física): 
direção do negativo para o 
positivo 
Ex: Cachoeira 
Repolarização 
Ex: Piscina 
Porque o coração produz essa corrente 
elétrica? 
*Bomba hidráulica- sangue para frente 
*Contrair- gerar um sístole/Contração muscular-miocárdio 
60 a 100bpm 
 
Célula 
despolariza-gera 
contração 
 60 a 100 vezes 
por minuto 
Coração produz corrente elétrica através do fluxo de íons. 
A saída de íons de K- é a principal responsável pela repolarização da célula cardíaca 
Potencial De Ação Cardíaco 
Despolarização rápida 
Repolarização 
Repouso 
Repolarização final 
Platô 
Fluxo 
de 
 íons 
-90 
40 a 50 mV lenta 
Potencial De Ação Cardíaco 
Fase 0: Despolarização rápida 
- Deflexão ascendente/elevação do potencial da 
membrana 
- Aumento da condutância de Na+ (Canais rápidos) 
 
Fase 1: Repolarização 
- Repolarização inicial 
- Fechamento dos canais de Na+ 
- Efluxo do K+ 
 
Fase 2: Platô 
-Velocidade da repolarização se lentifica 
- Aumento da condutância do Ca++ 
- Efluxo do K+ 
 
Fase 3: Repolarização final 
- Diminuição da condutância ao Ca++ 
- Efluxo do K+ 
 
Fase 4: Repouso 
-Antes da próxima despolarização 
-Equilibrio das correntes iônicas de influxo e efluxo 
 
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012) 
A capacidade de contração do músculo cardíaco é regulada pela 
quantidade de cálcio no interior de suas células. 
ATIVAÇÃO VETORIAL 
Por meio dos vetores é possível entender para onde a 
corrente elétrica está indo! 
Nem todas as células do coração possuem 
o mesmo potencial de ação (maior parte tem) 
Células do nó sinusal 
Dispara mais rápido: 
Maior frequência de despolarização 
Marcando o passo da despolarização 
 
Quem faz mais barulho é quem ganha! 
Impede que átrios 
ventrículos 
realizem atividade 
simultaneamente 
Processo de ativação do coração 
Vetor resultante: para baixo, para esquerda e para trás 
O ELETROCARDIOGRAMA 
Tempo e Voltagem 
Duração-Abscissa: tempo, medido em fração de segundos. 
Velocidade padrão do registro é 25mm/s (12,5mm/s; 25 mm/a; 50mm/s) 
 
Amplitude-Ordenada: voltagem , medida em milivolts (mV)– 1mV=10mm=N 
Padronização Universal 
Calibragem do ECG 
• 1 mv=10 mm=N 
25 mm/s 
 
• É importante sempre verificar a 
calibragem 
do ECG antes de interpretá-lo, pois 
todos os 
valores normais das ondas/intervalos 
são 
referentes à sua calibração. 
 
1mV=20 mm (2N) 
1mV=10 mm (N) 
1mV=5 mm (N/2) 
10mm equivale a 1 mVolt 
20mm equivale a 1 mVolt 
5mm equivale a 1 mVolt 
Componente do 
AD 
Componente do 
AE 
Seg PR=atraso fisiológico do estímulo 
que ocorre no Nó AV 
Intervalos e segmentos 
 
• Intervalos: engloba pelo 
menos uma onda mais a linha 
reta de conexão 
 
• Segmentos: linha reta que 
conecta duas ondas; 
Onda P 
• Duração: Mede menos do que 0,11 segundos de 
largura; 
• Amplitude: 0,25 mV ou 2,5mm; 
• Morfologia: arredondada e simétrica. 
 
 
 
 
Intervalo PR 
• Duração: varia de 0,12 a 0,20 segundos; 
• O valor do intervalo varia com a faixa etária; 
• Medida do início da onda P até o início do 
complexo QRS; 
• Tempo de início da ativação atrial até a ativação 
ventricular “tempo de condução do nó AV”; 
• Corresponde à despolarização atrial+atraso da 
passagem do impulso elétrico pelo nodo AV. 
 
 
 
Segmento PR: 
• Intervalo entre o final da 
onda P e o início do 
complexo QRS. 
• Atraso da passagem do 
impulso elétrico pelo 
nodo AV. Isoelétrico. 
 
Complexo QRS 
• Duração: valor de QRS adulto normal 0,07s a 0,11s; 
• Morfologia normal pode variar; 
• Q,R,S não aparecem em todas as derivações; 
• A Amplitude varia de acordo com a derivação, eixo 
elétrico, biótipo, idade do paciente. 
 
 
Segmento ST 
• A sua variação está associada com doença coronariana, 
pericardite e outras condições; 
• Alterações do segmento são típicas da isquemia miocárdica; 
• Aproximadamente isoelétrico indivíduo normal; 
• Adultos jovens: pequeno supradesnível pode ser observado , 
principalmente nas derivações V1 a V3, até +3mm; 
• Representa o início da repolarização ventricular. 
 
Onda T 
• Amplitude 5 a 10mm; 
• Duração não se mede; 
• Representa a repolarização ventricular; 
• Em geral + V1 a V6 no adulto. 
Intervalo QT 
• Representa a atividade elétrica ventricular total; 
(ou seja, despolarização + repolarização 
ventricular); 
• É medido do início do QRS até o final da onda T; 
• Duração normal de 0,30 a 0,46s; 
• É influenciado pela FC. 
 
 
Onda U 
 
• Surge após a onda T; 
• Visível ou não; 
• Origem incerta; 
• Mesma polaridade da onda T; 
• U negativa em V2 a V5, geralmente aparece com outras 
alterações: isquemia, Hipertrofia Ventricular e distúrbios 
eletrolíticos (hipocalemia); 
• Pouca importância clínica. 
 
 
 
Ponto J 
 
• Ponto quemarca o encontro do final do 
QRS e o início do segmento ST. 
- Através dele identificamos as alterações de 
desnivelamento do segmento ST (supra e 
infra de ST). 
 
 
Nomenclaturas dos QRS 
 
• Onda Q, corresponde à primeira 
deflexão negativa de um complexo 
QRS; 
 
• Onda R, corresponde à primeira 
deflexão positiva do QRS; 
 
 
• Onda S, corresponde à segunda 
deflexão negativa que aparece após o 
R; 
 
• Uma onda R ou S adicional de um 
complexo é inscrita R’ ou S’; 
 
• O complexo todo negativo é 
denominado QS; 
 
• Quando essas ondas apresentam 
pequena amplitude são grafadas de 
minúscula (q, r, s, r’). 
 
Tudo chama complexo QRS 
Ser maiúsculo ou minúsculo não vê tanto na prática 
DERIVAÇÕES CARDÍACAS 
 Derivações 
 
 
• Registram a diferença de potencial elétrico entre dois eletrodos; 
 
• Medida de diferença de potencial entre dois pontos distintos; 
 
• Pode ser definida como uma linha que une dois eletrodos, separados por certa 
distância; 
 
• Cada derivação registra a atividade elétrica cardíaca por um ângulo diferente e, 
conforme a projeção dos vetores, cada derivação registra deflexões diferentes das 
registradas por outra derivação; 
VAMOS CONHECER AS 12 DERIVAÇÕES 
Enxerga mesma 
coisa por 
ângulos 
diferentes 
Acontece a 
mesma coisa 
em ângulos 
diferentes. 
Sentido da corrente elétrica 
 
Quando o impulso elétrico aproxima-se de eletrodo explorador, este capta uma deflexão 
positiva; ao contrário, quando o estímulo afasta-se, uma deflexão negativa é registrada. 
Configuração da Onda P nas Derivações 
Precordiais e periféricas 
Progressão da Onda R 
PLANO 
FRONTAL 
Estímulo 
para cima ou 
para baixo/ E 
p D 
Membros/ 
periféricas 
Bipolares- 
DI, DII, DIII 
Unipolares- 
aVR, aVL e 
aVF 
Ponto Neutro do tórax 
PLANO 
HORIZONTAL 
Precordiais-
/torácicas 
Estímulo para 
frente ou 
para trás 
V1-V6 
Não identifica se o 
vetor está voltado 
para cima ou para 
baixo 
-V1: VD 
-V2 e V3: septo 
interventricular; 
-V4: ápice do VE 
-V5 e V6: lateral do VE 
 
 
 
 (THALER, 2013) 
Derivações Grupos 
V2, V3 e V4 Anterior 
DI, aVL, V5, V6 Lateral E 
DII, DIII, aVF Inferiores 
aVR, V1 Ventricular D 
Derivações Cardíacas 
EIXO CARDÍACO 
Derivações Cardíacas 
• As seis derivações do plano frontal 
podem ser distribuídas em um sistema 
de linhas, chamado hexaxial; 
 
 
• As seis derivações compõem 12 
segmentos, cada um com 30º; 
Ao definir o eixo (local para onde o QRS está direcionado), consigo 
saber se isto indica normalidade ou sugere alteração/doença! 
DI 0º 
DII +60º 
DIII +120 º 
aVF +90º 
aVL - 30º 
aVR -150 º 
Vetor P: 0º a +75º 
QRS: -30º a +90º 
Vetor T: -10º a +90º 
 
Vetor P: 0º a +75º 
QRS: -30º a +90º 
Vetor T: -10º a +90º 
 
DI : -90º a +90º 
DII: -30 a +150º 
DIII: -150 a +30º 
aVF: 0º a 180º 
aVL: -120º a +60º 
aVR: +120º a -60º 
P T 
-90º 
+ 90º 
0º
DI 
+ 75º 
-30º 
-10º 
P 
T 
P + 
QRS + 
T + 
Vetor P: 0º a +75º 
QRS: -30º a +90º 
Vetor T: -10º a +90º 
 
DI : -90º a +90º 
DII: -30 a +150º 
DIII: -150 a +30º 
aVF: 0º a 180º 
aVL: -120º a +60º 
aVR: +120º a -60º 
P T 
-90º 
+ 90º 
 aVR 
-150º 
+120º 
-60º 
P 
T 
0º 
+ 75º 
-30º 
-10º 
P - 
QRS - 
T - 
Vetor P: 0º a +75º 
QRS: -30º a +90º 
Vetor T: -10º a +90º 
 
DI : -90º a +90º 
DII: -30 a +150º 
DIII: -150 a +30º 
aVF: 0º a 180º 
aVL: -120º a +60º 
aVR: +120º a -60º 
P T 
-90º 
+ 90º 
-30º 
aVL 
+ 60º 
-120º 
-10º 
P 
T 
0º 
+ 75º 
P variável 
QRS variável 
T variável 
Vetor P: 0º a +75º 
QRS: -30º a +90º 
Vetor T: -10º a +90º 
 
DI : -90º a +90º 
DII: -30 a +150º 
DIII: -150 a +30º 
aVF: 0º a 180º 
aVL: -120º a +60º 
aVR: +120º a -60º 
P T 
-10º 
DII 
-30º 
+150º 
+ 90º 
0º 
+ 75º 
v
v 
v
v 
P + 
QRS + 
T + 
 
DI + 
DII + 
DIII variável 
AVF variável 
AVL Variável 
AVR - 
 
 
Cálculo do eixo Derivação 
DI 
Derivação 
aVF 
Normal (-30º e 90º) + ou isodifásico + ou isodifásico 
Desvio à E (-30º e -90º) + - 
Desvio à D (90º e 180º) - + 
Desvio extremo à D (-90 e 
180º) 
- - 
FREQUENCIA CARDÍACA 
Frequência cardíaca 
• FC: 60 a 100 bpm (idade, atividade física, e outras condições); 
• Bradicardia sinusal<60bpm; 
• Taquicardia sinusal>100bpm; 
 
• Métodos ou “regras”, usando como base a onda mais proeminente, geralmente 
o pico da onda R: 
 
-”Regra dos 300’’; 300/nº quadrados maiores; 
-”Regra dos 1500’’; 1500/nº quadrados menores; 
-Ritmo irregular: “Regra dos 10 s”. 
Qual é a FC? 
(300 / 6) = 50 bpm 
(1500 / 30) = 50 bpm 
Qual é a FC? 
(300 / ~ 4) = ~ 75 bpm 
(1500 /19) = 78 
“Regra dos 10” 
 
 
1. Considera 6s ou 30Q (0,2s x 5Q = 1s) 
2. Conta quantos complexos QRS 
3. Multiplica por 10 
1minuto=1500 
quadradinhos 
1minuto=300 
quadrados grandes 
ANÁLISE SISTEMÁTICA 
IP+REFASA 
 
-Identificação do paciente: nome, idade, peso e altura, sexo, quadro clínico; 
 
-Padronização: 25mm/s; N. 
 
-Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DIIe aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 
a 100bpm 
 
-Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); 
 
-Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 
quadrados grandes a FC é normal); 
 
-Amplitude/polaridade/duração da onda P,QRS,T; 
 
-Segmento ST; 
 
-Area eletricamente inativa: procura onda Q patológica: periféricas : Q >2mm, e 
maior de 0.04 s de duração, presente nas derivações V1-V3, Derivações V4-V6 a 
onda Q > 2 mm e maior de 0.04 s de duração 
-Padronização: 25mm/s; N. 
 
-Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DIIe aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 100bpm 
 
-Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); 
 
-Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); 
 
-Padronização: 25mm/s; N. 
 
-Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DIIe aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 100bpm 
 
-Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); 
 
-Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é 
normal); 
 
-Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DIIe aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 
50 a 100bpm 
 
-Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); 
 
-Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 
quadrados grandes a FC é normal); 
-Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DIIe aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 10bpm 
 
-Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); 
 
-Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a 
FC é normal); 
Se originam em 
lugares 
diferentes dos 
átrios 
-Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DIIe aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 
100bpm 
 
-Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); 
 
-Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes 
a FC é normal); 
Nome, idade, sexo, horário, dados clínicos e identificação das derivações 
5. Complexo QRS 
 
Duração: 0,07s a 0,11s 
Eixo elétrico: DI+ e DII+ 
6. Segmento ST 
 isoelétrico 
3. Onda P 
Menos que 0,11 s 
 Amplitude: 0,25 mV ou 2,5mm 
 Arredondada e simétrica 
7. Onda T 
Amplitude: 5 a 10mm 
Em geral + V1 a V6 no adulto 
4.Intervalo PR 
 0,12 a 0,20 segundos; 
1. Ritmo 
P-QRS 1:1 
Onda P+ em DI, DII, aVF 
2. Frequência 
-Identificação do paciente: nome, idade, peso e altura, sexo, quadro clínico; 
-Padronização: 25mm/s; N. 
-Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DII e aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 100bpm 
-Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); 
-Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); 
-Amplitude/polaridade/duração da onda P,QRS,T; 
(P= Amp:2,5mm; até 0,11 s, arredondada/ Interv. PR: 0,12 a 0,20s,/QRS: 0,07s a 0,11s/T:Amp: 5 a 10mm; + em v1 a v6) 
-Segmento ST: isoelétrico/ adultos jovens-V1 a V3 até +3mm 
-Area eletricamente inativa: procura ondaQ patológica:periféricas : Q >2mm, e maior de 0.04 s de duração, presente nas 
derivações V1-V3, Derivações V4-V6 a onda Q > 2 mm e maior de 0.04 s de duração 
 
-Identificação do paciente: nome, idade, peso e altura, sexo, quadro clínico; 
-Padronização: 25mm/s; N. 
-Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DII e aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 100bpm 
-Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); 
-Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); 
-Amplitude/polaridade/duração da onda P,QRS,T; 
(P= Amp:2,5mm; até 0,11 s, arredondada/ Interv. PR: 0,12 a 0,20s,/QRS: 0,07s a 0,11s/T:Amp: 5 a 10mm; + em v1 a v6) 
-Segmento ST: isoelétrico/ adultos jovens-V1 a V3 até +3mm 
-Area eletricamente inativa: procura onda Q patológica:periféricas : Q >2mm, e maior de 0.04 s de duração, presente nas 
derivações V1-V3, Derivações V4-V6 a onda Q > 2 mm e maior de 0.04 s de duração 
 
-Identificação do paciente: nome, idade, peso e altura, sexo, quadro clínico; 
-Padronização: 25mm/s; N. 
-Ritmo: P-QRS 1:1; onda P+ em DI, DII e aVF ; onda P com mesma morfologia; FC 50 a 10bpm 
-Eixo elétrico: DI+ e DII+ (o eixo é normal); 
-Frequencia Cardíaca: Regra dos 300; 1500 e 10s; (Se o R-R está entre 3-5 quadrados grandes a FC é normal); 
-Amplitude/polaridade/duração da onda P,QRS,T; 
(P= Amp:2,5mm; até 0,11 s, arredondada/ Interv. PR: 0,12 a 0,20s,/QRS: 0,07s a 0,11s/T:Amp: 5 a 10mm; + em v1 a v6) 
-Segmento ST: isoelétrico/ adultos jovens-V1 a V3 até +3mm 
-Area eletricamente inativa: procura onda Q patológica: periféricas : Q >2mm, e maior de 0.04 s de duração, presente nas derivações V1-V3, 
Derivações V4-V6 a onda Q > 2 mm e maior de 0.04 s de duração 
 
ECG NA SOBRECARGA ATRIAL 
DIREITA E ESQUERDA 
 
Aumento Atrial Direito 
• Amplitude da primeira porção da Onda P aumenta; 
• Nenhuma alteração na duração da onda P; 
• Onda P com amplitude acima de 2,5 mm na derivações DII, DIII e 
aVF. 
 
 
 
 
Com frequência é causada por doença pulmonar grave (P pulmonale) 
DII V1 
SAD= P>2,5 em derivações inferiores (principal critério) 
SAD= P>2,5 em 
derivações 
inferiores 
(principal 
critério) 
SAD= P>2,5 em derivações inferiores (principal critério) 
Aumento Atrial Esquerdo 
• amplitude do componente terminal (negativo) da onda P pode estar aumentada e 
deve descer pelo menos 1mm abaixo da linha isoelétrica em V1; 
 
• Duração da onda P está aumentada e a sua porção terminal (negativa) deve ter 
pelo menos um quadrado pequeno (0,04s) de largura; 
 
• Não é visto nenhum desvio significativo de eixo; 
 
 
A doença da valva mitral é uma causa comum desse aumento (P mitral) 
DII V1 
Bífida 
SAE tende a 
aumentar a duração 
da onda P 
(≥3 quadradinhos) 
SAE tende a 
aumentar a duração 
da onda P 
(≥3 quadradinhos) 
ECG NA SOBRECARGA 
VENTRICULAR DIREITA E 
ESQUERDA 
Hipertrofia e dilatação Ventricular 
Hipertrofia 
Dilatação 
Sobrecarga de pressão 
Sobrecarga de Volume 
Sobrecarga VD 
• O diagnóstico de HV requer uma avaliação cuidadosa: 
 
-Derivações dos membros 
Principal alteração é o desvio de eixo: nova dinâmica elétrica 
 
-Derivações precordiais 
V1, a onda R é maior do que a onda S 
V6, a onda S é maior que a onda R 
Principais causas: doença pulmonar e doença cardíaca congênita 
Quando é 
discreto, não 
consegue ver no 
ECG 
Principal critério 
diagnosticar SVD= 
onda R de grande 
amplitude em V1. 
V1, a onda R é maior do que a onda S 
V6, a onda S é maior que a onda R 
Principal critério 
diagnosticar SVD= 
onda R de grande 
amplitude em V1. 
V1, a onda R é maior do que a onda S 
V6, a onda S é maior que a onda R 
Desvio de eixo? 
Sobrecarga VE 
• É, de certo modo mais complicado, o desvio de eixo é visto com 
frequência , mas não é característica diagnóstica muito útil; 
 
• Aumento das ondas R nas derivação que ficam sobre o VE (dão uma 
base); 
 
• Há muitos critério para avaliar HVE, todos refletem num tema: 
- Aumento da amplitude da onda R nas derivações subjacentes ao VE; 
- Aumento da amplitude da onda S nas derivações subjacentes ao VD; 
 
 40 critérios 
(AHA) 
Sobrecarga VE 
• Derivações precordiais : são mais sensíveis para o diagnóstico de HVE; 
 
-os critérios mais úteis são: 
1. a soma da amplitude da onda R na derivação V5 ou V6 com amplitude da 
onda S em V1 ou V2 excede 35 mm; (melhor valor preditivo) 
2. a amplitude da onda R em V5 excede 26mm; 
3. a amplitude da onda R em V6 excede 18mm; 
4. a amplitude da onda R em V6 excede a amplitude da onda R em V5. 
Quanto mais critérios, maior a chance de ter HVE; 
Sobrecarga de VE 
• Derivações de membros 
 
• Os critérios mais úteis são: 
1. A amplitude da onda R em aVL excede 13mm; 
2. A amplitude da onda R em aVF excede 21 mm; 
3. A amplitude da onda R na derivação I excede 14 mm; 
4. A soma da amplitude da onda R na derivação I com a amplitude da onda S 
na derivação III excede 25 mm 
O primeiro critério tem excelente especificidade 
Tanto a HVE quanto a HVD podem prolongar discretamente o QRS, mas 
raramente além de 0,1 s 
Principais causas: hipertensão sistêmica e doença valvar 
Mais 
conhecido 
A soma da amplitude da 
onda R na derivação V5 ou 
V6 com amplitude da onda 
S em V1 ou V2 excede 35 
mm (melhor valor 
preditivo) 
A amplitude da 
onda R em aVL 
excede 13mm 
(excelente 
especificidade) 
 
*A soma da amplitude da onda R na derivação V5 ou V6 com amplitude da onda S 
em V1 ou V2 excede 35 mm 
Amplitude da Onda S em V1 + Amplitude da Onda R em V5 ou V6 > 35mm 
BLOQUEIOS DE CONDUÇÃO 
BLOQUEIOS DE CONDUÇÃO 
• Qualquer obstrução ou retardo do fluxo de eletricidade ao longo das vias 
normais de condução (de acordo com a localização anatomica); 
Bloqueio do nó sinusal 
Bloqueio atrioventricular 
Bloqueio de ramo 
Bloqueios Atrioventriculares 
 
 
1º Grau 
2º Grau 
Tipo I 
Tipo II 
3º Grau 
Avaliação 
cuidadosa da 
relação P e 
QRS 
BAV 1º Grau 
• É o mais comum dos bloqueios; 
 
• Em coração normais não acarreta complicações e não progride; 
 
• Retardo na condução nó AV ou feixe de His. Não é realmente um “bloqueio” e sim um “retardo”; 
 
• Ritmo sinusal com ondas “P”, seguidas de QRS com prolongamento do intervalo PR acima de 0,2 s; 
 
 
 
 
Pode ser um sinal precoce de doença degenerativa do sistema de condução; 
Manifestação transitória de miocardite; 
Intoxicação medicamentosa; 
Por si só não precisa de tratamento; 
Está associado de FA; 
Pode ser precursor de um bloqueio cardíaco mais grave. 
BAV 1º Grau 
 
 
 
 
Intervalo PR acima de 0,2 s 
BAV 2º Grau 
 
• Nem todo impulso atrial é capaz de passar pelo nó AV para os ventrículos; 
 
• Proporção de onda P e QRS é maior que 1:1 
 
Mobitz tipo I (de Wenckebach) 
Mobitz tipo II 
BAV 2º Grau: Mobitz tipo I (de 
Wenckebach) 
 • Bloqueio variável, aumentando com cada impulso subsequente; 
 
• Bloqueio no nó AV; 
 
• Alongamento progressivo do intervalo PR a cada batimento, e depois 
subitamente um onda P que não é seguida por um complexo QRS (um 
“batimento bloqueado”). A pós esse batimento bloqueado a sequência se 
repete; 
 
 
 
Menos comum; 
Mais grave; 
Doença cardíaca 
grave; 
Pode progredir. 
 
BAV 2º Grau: Mobitz tipo II 
• Em geral devido a um bloqueio abaixo do nó AV, no feixe de His; 
 
• Não ocorre prolongamento do intervalo PR; 
 
• “Fenômeno do tudo ou nada” 
 
• Diagnóstico: um batimento bloqueado sem o alongamento progressivo do 
PR. 
Em geral colocação 
do MP 
BAV 3º Grau ou BAVT 
• Mais intenso dos bloqueios cardíacos ; 
 
• Nenhum impulso passa pelo nó AV para ativar os ventrículos; 
 
• Os ventrículos respondem, gerando um ritmo de escape (marca-passo 
independente); 
 
• Átrio e ventrículo praticamente não têm relação: dissociação AV 
Doença degenerativa do sistema de condução é a principal causa; 
MP quase sempre necessários; 
Emergência clínica verdadeira.BAV 3º Grau ou BAVT 
 
 
DICA 
Bloqueios Ramo 
• É diagnosticado olhando a largura e a configuração dos 
complexos QRS; 
 
 
 
Bloqueio de ramo direito 
Bloqueio de ramo esquerdo 
Se QRS ≥ 0,12s tem 
bloqueio de ramo! 
 
 
Bloqueio de Ramo Direito (BRD) 
• A condução do ramo direito está obstruída; 
• Como resultado a despolarização ventricular direita é retardada, ele 
não começa até que o ventrículo esquerdo seja quase totalmente 
despolarizado; 
 
Alterações: 
• QRS se alarga além de 0,12 s; 
• QRS alargado assume forma única em V1 e V2; 
• Observa-se um segunda onda R, chamada R’ (RSR’) com aspecto de 
orelhas de coelho; 
QRS se alarga além de 0,12 s; 
QRS alargado assume forma única em V1 e V2; 
Observa-se um segunda onda R, chamada R’ (RSR’) com 
aspecto de orelhas de coelho; 
Bloqueio de Ramo Esquerdo (BRE) 
• Despolarização do VE é retardada 
 
Alterações: 
1. QRS alargado além 0, 12 s; 
2. QRS nas derivações sobrejacentes ao VE (I, aVL, V5 e V6) terão o 
topo alargado ou entalhado; 
3. Pode ter um desvio de eixo. 
QRS nas derivações 
sobrejacentes ao VE 
(I, aVL, V5 e V6) 
terão o topo 
alargado ou 
entalhado 
1º: QRS≥ 0,12S= BLOQUEIO DE RAMO 
BRD ou BRE? 
OLHAR V1! 
V1 negativo=BRE V1 positivo=BRD 
1º: QRS≥ 0,12S= BLOQUEIO DE RAMO 
BRD ou BRE? 
OLHAR V1! 
V1 negativo=BRE V1 positivo=BRD 
1º: QRS≥ 0,12S= BLOQUEIO DE RAMO 
BRD ou BRE? 
OLHAR V1! 
V1 negativo=BRE V1 positivo=BRD 
BRD e BRE 
 
BRD 
 
Doenças no sistema de 
condução; 
Corações normais. 
 
 
 
 
BRE 
 
Raramente ocorre em corações 
normais; 
Refletem em doença cardíaca 
subjacente como doença 
cardíaca degenerativa do 
sistema de condução ou 
doença isquêmica da coronária 
 
 
ARRITMIAS 
Arritmias 
• Arritmia (disritmia) 
Qualquer distúrbio na frequência, na regularidade, no local de origem ou na 
condução do impulso elétrico cardíaco. 
Um único batimento 
aberrante 
Distúrbio de ritmo sustentado que 
pode persistir por toda vida 
Normal Perigosa 
Manifestação das arritmias 
Despercebidas 
Palpitações 
Tontura e síncope 
Angina 
Insuficiência Cardíaca 
Congestiva 
Morte súbita 
Acelerações e Desacelerações 
Regular ou irregular 
Baixo débito 
Demanda de O2 
Tipo básicos de arritmia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“As vezes, de fato, não é impossível detectar qual é o ritmo. Nada agrada 
mais ao coração do que ver dois renomados cardiologistas se debatendo 
devido a um distúrbio de ritmo insolúvel.” 
Origem sinusal 
Ritmo ectópicos 
Arritmias 
reentrantes 
Bloqueios de 
condução 
Síndromes de pré-
exitação 
Arritmias supraventriculares 
 
 
• Taquicardia Supraventricular Paroxística é uma arritmia muito comum; 
 
• Início súbito e térmico geralmente abrupto; 
 
• Podem acontecer em corações normais, sem nenhuma doença cardíaca 
subjacente; 
 
 
 Origem nos átrios ou nó 
AV 
TPSV 
Geralmente apresentam: palpitações, dispneia, tontura, e raramente, síncope. 
Não raramente, álcool, café ou apenas pura excitação pode produzir esse distúrbio de 
ritmo. 
T 
Arritmias supraventriculares 
 
 
 
• Há diversos tipo de TPSV; 
 
• O tipo mais comum é estimulado por um circuito reentrante dentro do nó AV; 
 
 
TPSV 
• Ondas P estão enterradas no complexo QRS, e podem ser vista, às vezes 
nas derivações V1, DII e DIII: pseudo-R’-pequena mancha no complexo 
QRS (onda P retrógrada sobreposta) 
 
• Complexo QRS é geralmente estreito; 
P estão 
enterradas no 
complexo QRS 
5D 
Desmaio 
Dor torácica 
Dispneia 
Diminuição da PA 
Diminuição da 
consciência 
Arritmias supraventriculares 
 
 
• Pode acontecer em corações normais ou, mais frequentemente , em pacientes com 
patologias cardíacas subjacentes; 
 
• Forma mais comum: gerada por um circuito reentrante (AD) que ocorre em torno 
do anel da válvula tricúspide; 
 
• Depolarização ocorre numa frequência tão rápida que onda P discretas não são 
vistas; Esta esta é substituída por um circuito de macroreentrada. 
 
• Nas derivações DII e DIII, podem ser bastante proeminentes, criar o chamado 
padrão em dente de serra; 
 
Flutter atrial 
Arritmias supraventriculares 
 
 
 
 
 
Flutter atrial 
Arritmias supraventriculares 
 
 
• O eixo das onda P (ondas de flutter) depende se o circuito reentrante gira em 
sentido anti-horário (-) ou horário (+) em torno da válvula tricúspide; 
 
 
Flutter atrial 
Condições geralmente associadas: HAS, obesidade, DM, distúrbios eletrolíticos, 
intoxicação por álcool e outras drogas e condições cardíacas subjacentes 
Raramente impõe risco à vida 
Tratamento: Cardioversão química ou elétrica 
Arritmias supraventriculares 
 
 
• Atividade atrial é completamente caótica; 
 
• Múltiplos circuitos reentrantes estão ocorrendo de forma totalmente 
imprevisível; 
 
• Não é possível ver nenhuma onda P: linha de base achatada ou 
discretamente ondulada; 
 
• O nó AV permite que impulsos ocasionais passem através do Nó, em 
intervalos variáveis, gerando um frequência ventricular irregularmente 
irregular; 
Fibrilação atrial 
Arritmias supraventriculares 
 
 
 
Fibrilação atrial 
Geralmente associado a doença cardíaca hipertensiva, doença da valva mitral e 
DAC 
Restauração do ritmo sinusal: cardioversão elétrica, farmacológica ou técnicas 
ablativas. 
Tratamento farmacológico: Antiarrítmico + Anticoagulação 
Avaliação periódica INR: risco de eventos tromboembólicos e hemorrágicos 
Arritmias supraventriculares 
 
Fibrilação atrial 
Padrão clássico de FA 
 
Arritmias Atriais 
(supraventriculares) 
Características/Arri
tmia 
TPSV Flutter Fibrilação 
Ritmo Regular Regular Irregular 
Onda P Rétrogradas 
quando visíveis 
Dente de serra 
Bloqueio 2:1; 3:1; 4:1; 
Linha de base 
ondulante 
(discretamente) 
Ausencia 
Frequência 150 a 250 bpm 
 
F. atrial: 250-350 bpm 
F. ventricular: metade, 
1/3, ¼ na F. atrial 
F. atrial: 350-500 
bpm 
F. ventricular: 
variável 
 
Arritmias Ventriculares 
 
 
 Origem abaixo do nó AV 
Fibrilação Ventricular 
Taquicardia Ventricular sem 
pulso 
Taquicardia Ventricular sem Pulso (TV) 
 
• Sucessão rápida de batimentos ventriculares podendo levar à deterioração 
hemodinâmica com ausência de pulso palpável; 
 
• Monomórfica ou polimórfica; 
 
 
American Heart Association, 2015 
ECG: Complexos QRS alargados sem onda “P”. FC: 120 a 200 bpm 
 
Fibrilação Ventricular (FV) 
 
• É a contração incoordenada do miocárdio em consequência da atividade 
caótica de diferentes grupos de fibras miocárdicas resultando na ineficiência 
total do coração em manter um rendimento de volume sanguíneo adequado. 
FV grossa 
FV fina 
ECG: Ausência de complexos ventriculares individualizados que são 
substituídos por ondas irregulares com amplitude e duração variáveis. 
Não há complexos verdadeiros. 
American Heart Association, 2015 
Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) 
 
• Ausência de pulso detectável na presença de qualquer tipo 
de atividade elétrica excluindo-se FV ou TV. 
 
 
 
 
 
 
 
Qualquer 
ritmo 
Assistolia 
• Ausência de qualquer atividade ventricular contrátil e elétrica em pelo 
menos duas derivações eletrocardiográficas 
• Verificar duas derivações diferentes para confirmar o ritmo 
• Ritmo final de todos os mecanismos de PCR e de pior prognóstico 
 
ECG: Traçado isoelétrico 
CA-CABOS-CONEXÕES 
GA-GANHO-MONITOR 
DA-DERIVAÇÕES-PÁS A 90º, 
MUDAR DERIVAÇÕES 
ECG NO INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO 
ECG NO INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO 
 
Isquemia 
Lesão 
Infarto 
Diagnóstico 
História e exame clínico 
Enzimas Cardíacas 
ECG 
Seriados 
Reconhecendo o ECG no Infarto 
Agudo do Miocárdio 
Fim do seguimento PR 
*Nova elevação do segmento ST , medida no ponto J, ≥ 1 mm 
em pelo menos duas derivações contíguas com exceção de V2 e 
V3; 
 
*Em V2 e V3, o critério depende do gênero e da idade do 
paciente: 
 
se mulher: ≥1,5 mm 
se homem ≥ 40 anos: ≥2 mm 
se homem < 40anos: ≥2,5 mm 
 
J= joelho 
*Causas benignas de supra de ST- costumam ter 
concavidade para cima; 
*IAM-Maioria tem concavidade para baixo 
Ponto J = ponto entre o fim do QRS e o início do segmento ST. 
ECG evolui por três 
 estágios 
A. Onda T apiculadas/ 
hiperagudas 
B. Inversão da onda T C. Elevação do seg. ST D. Formação de onda Q 
Isquemia Lesão Infarto 
Qualquer uma das 
alterações podem 
estar presentes, sem 
qualquer uma das 
outras 
Reconhecendo o ECG no Infarto 
Agudo do Miocárdio 
 
 
 
Alterações 
Onda T • Mais altas e estreitas (apiculação/hiperagudas); 
• Horas depois as onda T se invertem simetricamente; 
• Refletem a isquemia (falta de fluxo adequado), não o infarto; 
• Reversível se fluxo reestabelecido 
Segmento ST • Segunda alteração, significa lesão miocárdica; 
• Já existe um dano celular; 
• Potencialmente reversível; 
• Dentro de alguma horas, retornam à linha de base 
 
Onda Q • Indica morte celular miocárdica irreversível; 
• É diagnóstica de Infarto; 
• Podem aparecer de horas até dias; 
• Tendem a persistir por toda a vida do paciente; 
Localização do Infarto 
Localização Derivações Artéria 
Inferior DII, DIII e aVF CE e seus ramos 
descendentes 
Lateral DI, aVL, V5 e V6 CX esquerda 
Anterior V1 a V6 DA 
Posterior Alterações Recíproca na 
V1 
CD 
 
 
Paciente masculino de 30 anos que veio para consulta rotineira no ambulatório. 
*Nova elevação do segmento ST , medida no ponto J, ≥ 1 mm em pelo menos duas 
derivações contíguas com exceção de V2 e V3; 
 
*Em V2 e V3, o critério depende do gênero e da idade do paciente: 
 
se mulher: ≥1,5 mm 
se homem ≥ 40 anos: ≥2 mm 
se homem < 40 anos: ≥2,5 mm 
 
Informações complementares 
Alterações hidroeletrolíticas e ECG 
Hipocalemia Hipercalemia Alterações no cálcio 
Depressão do Seg ST Onda T apiculada em 
todas as derivações 
(difusas-derivações 
diferentes) 
Alterações no 
cálcio afetam 
prioritariamente o 
intervalo QT 
Hipo (prolonga) 
Hiper (encurta) 
Achatamento onda 
T 
Intervalo PR 
prolongado (P se 
achata e desaparece- 
condução 
sinoventricular ) 
Hipocalcemia 
(Torsades de 
pointes) 
Aparecimento onda 
U (Mais 
proeminente que a 
onde T) 
 
QRS se alarga 
Hipocalemia 
*Vômitos 
*Diarreia intensa 
*Fraqueza 
 Hipocalemia é definida por um nível de potássio sérico <3.5 mmol/L (<3.5 mEq/L) 
Depressão do Seg ST 
Achatamento onda T 
Aparecimento onda U (Mais proeminente que a onde T) 
Hipocalemia 
Hipercalemia 
Onda T apiculada em todas as derivações 
(difusas-derivações diferentes) 
 
Intervalo PR prolongado (P se achata e desaparece- condução sinoventricular ) 
 
QRS se alarga 
 
 
*Agitação 
*Caimbra 
*IR 
 
Onda T apiculada em todas as derivações (difusas-derivações diferentes) 
Intervalo PR prolongado 
QRS se alarga 
Alterações cálcio 
Alterações no 
cálcio afetam 
prioritariamente 
o intervalo QT 
Hipo (prolonga) 
Hiper (encurta) 
Extrassístole 
Batimento prematuro de 
Ventriculo 
QRS alargado >0,12s 
Isolada ou agrupadas 
Bigeminismo 
Trigeminismo 
Quadrigeminismo 
Extrassístole 
 
 
Marcapasso 
 
ECG: COMO REALIZAR? 
Metais + 
solução eletrolíticas 
(gel) 
Realização do ECG: 12 DERIVAÇÕES 
V1: quarto espaço intercostal direito, na borda esternal 
V2: quarto espaço intercostal esquerdo, na borda esternal 
V3: entre as derivações V2 e V4 
V4: quinto espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular 
V5: quinto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar anterior 
V6: quinto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar média 
Lembrar das 
partes de 
metais 
Derivações especiais 
• Pode-se registrar derivação precordiais 
direitas: V3R, V4R, V5R e V6R 
 
• E derivações posteriores (suspeita de 
infarto posterior): 
V7 (quinto espaço intercostal esquerdo, 
na linha axilar post.) 
V8 (quinto espaço intercostal esquerdo, 
na linha hemiclavicular/hemiescapular 
posterior, abaixo da escápula) 
V9 (borda paravertebral esquerda) 
 
 
 
IAM inferior com suspeita de infarto VD 
 V1: Como a posição normal. 
V2: Como a posição normal. 
V3R: A meio caminho entre os eletrodos V1 y V4R. 
V4R: No quinto espaço intercostal direito, na linha hemiclavicular. 
V5R: No quinto espaço intercostal direito, na linha axilar anterior. 
V6R: No quinto espaço intercostal direito, na linha axilar média. 
 
Posicionamento dos 
eletrodos??? 
Posicionamento dos eletrodos 
Posicionamento dos 
eletrodos 
• Existe cabos de monitorização de três e cinco eletrodos, cujos locais de 
posicionamento são representados pelas siglas RA, LA, RL, LL, V ou C ou G, 
que são padronizadas e devem estar gravadas nas extremidades dos 
eletrodos ou no cabo do monitor. 
 
• Essas siglas são descritas em inglês e têm os seguintes significados: 
 
-A primeira letra refere-se ao lado em que o eletrodo deve ser colocado (R de 
right= direito; L de left= esquerdo); 
 
-A segunda letra indica o membro de conexão do eletrodo (A de arm= braço; 
L de leg= perna). 
 
 
 
 
 
 
 
(PALOMO, 2007) 
Posicionamento dos eletrodos 
• RA: representa o braço direito; 
• LA: representa o braço esquerdo; 
• RL: representa a perna direita; 
• LL: representa a perna esquerda; 
• V, G ou C: representa o fio terra, que inibe 
possíveis interferências geradas por outras 
aparelhagens ao redor. 
 
As identificações e cores do cabo de monitorização são 
determinadas conforme marca do monitor. 
(PALOMO, 2007) 
CRG: cardiorespirography- programa desenvolvido para analisar a variabilidade da frequência cardíaca (cardiorespirografia) e diferenciar apneia e 
bradicardia 
Realização do ECG 
 
Monitoração Holter 
 
 
 
 
 
 
 
 
Looper (7 a 15 dias-3min evento) 
ECG portátil+memória 
24 a 48 horas 
Uma ou duas 
derivações 
Arritmias pouco 
frequentes 
Diário do paciente 
ANÁLISE SISTEMÁTICA 
 
 
Referências 
 
 
 
DUBIN, D. Interpretação rápida do ECG... um curso programado. 3ª ed. 10. reimp. 
Rio de Janeiro: EPU, 2001. 
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, RJ: 
Guanabara Koogan, 2008. 
OLIVEIRA NETO, N. R. Eletrocardiografia clínica: uma abordagem baseada em 
evidências. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 
PALOMO, J. S. H. Enfermagem em cardiologia: cuidados avançados. Barueri, SP: 
Manole, 2007. 
PASTORE, C. A. et al. Análise e Emissão de Laudos Eletrocardiográficos (2009). Arq 
Bras Cardiol 2009; 93(3 supl.2): 1-19 
QUILICI, A.P. et. al. Enfermagem em Cardiologia. São Paulo: Atheneu, 2009. 
REIS, H. J. L., et al. ECG: manual prático de eletrocardiograma. São Paulo : Editora 
Atheneu, 2013. 
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth. Tratado de 
enfermagem médico-cirúrgica. 12ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2012 
THALER, M.S. ECG Essencial: Eletrocardiograma na prática Clínica. 7ª Edição. Porto 
Alegre: Artmed, 2013. 
 
christefany.enf@hotmail.com 
christefny.costa@usp.br 
“Ninguém é tão grande que não possa 
aprender, nem tão pequeno que não possa 
ensinar.” 
―Esopo

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