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ÓRTESES JOELHO – TORNOZELO – PÉ E ÓRTESE PARA JOELHO ■ OJTP – CONTROLE SUBSTANCIAL DO MEMBRO INFERIOR - MÚSCULOS PARALISADOS, FRATURAS - LASSIDÃO DE TECIDOS MOLES ❑ OJ – DISTENSÃO LIGAMENTAR - TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO CARACTERÍSTICAS E COMPONENTES OJTP DE PLÁSTICO METAL ■ Componentes tanto plásticos como metálicos ■ Órteses de plástico – metal são consideravelmente mais leves do que as correspondentes de couro – metal ■ Permite um caminhar mais rápido e com menor gasto de energia CALHAS ■ OJTP – Componente proximal – uma calha plástica que cobre a face posterior da coxa. ■ Calha para a coxa fixada ao membro com tiras de velcro ■ Tem uma aparência mais aerodinâmica, bem adaptada ao perfil ■ Ocasionalmente a OJTP – inclui um plástico bivalvo que envolve toda a coxa ■ Versão bivalva: reduz a pressão da unidade sobre a porção anterior da coxa mais trabalhosa para vestir retém o calor corporal HASTES VERTICAIS HASTES VERTICAIS BILATERAIS – controle apenas frontal HASTE VERTICAL UNILATERAL ARTICULAÇÕES NO JOELHO ■ Eixo Único – oferecem uma forma simples e barata de permitir a movimentação do joelho quando o usuário senta; podem também permitir movimentação do joelho durante a marcha. ■ Policêntricas – oferecem melhor aproximação de movimentação natural do joelho, evitando desta forma o deslocamento e permitindo melhor adaptação em toda a amplitude de flexão do joelho. Oferece maior estabilidade. Apresenta número maior de partes móveis, exige maior manutenção. Mais pesada, grosseira e mais cara. POLICÊNTRICA ARTICULAÇÃO DE JOELHO Articulação sem travas Proporciona estabilidade médio – lateral e rotacional Pode ser colocada diretamente sobre as hastes verticais. Pode ser localizada mais posteriormente – aumentar a estabilidade do joelho Deslocamento da articulação eficaz : . usuário não pode apresentar contraturas da coxa e do joelho . caminhe em piso nivelado Articulação do joelho com dial Mecanismo controlado por microcomputador – estabiliza o joelho durante a fase de apoio Pode ser ajustada para permitir movimentação dentro de uma amplitude pre – determinada. TRAVAS PARA O JOELHO Pacientes que necessitam de controle em todos os planos. Trava por intermédio de um anel deslizante – desce sobre uma projeção para bloquear a articulação em relação à extensão. Modificações da trava deslizante: - adição de um botão de retenção – mantido em posição por uma mola para evitar que o anel deslize inadvertidamente - um dispositivo de liberação – mantido em posição por uma mola – que o paciente utiliza para elevar o anel, quando necessita flexionar o joelho para sentar. Trava com lingueta e alça para liberação – quando o paciente pressiona ou levanta o dispositivo – desbloqueia as articulações lateral e medial do joelho. A trava de encaixe com alça para liberação possibilita tanto o travamento como a liberação simultânea de ambas as hastes verticais. Todas essas travas exigem que joelho possa sofrer extensão passiva total. TRAVAS ESPECIAIS ■ Projetadas para estabilizar em flexão. ■ Oferecem a possibilidade de ajuste de forma que o profissional possa ajustar o ângulo da articulação ortótica do joelho com o mesmo valor do ângulo do joelho anatômico ■ Utilizada terapeuticamente para reduzir a contratura(trava ajustável) ■ Trava em leque ■ Trava com roda dentada – bem mais aerodinâmica. Contra indicada na presença de flacidez ■ Trava com catraca FAIXAS E PROTETORES PARA O JOELHO ■ Paciente com paralisia extensora do joelho – necessita de um componente anterior nas proximidades do joelho. OJTP ■ A maioria são prescritas para pacientes com paralisia extensora do joelho que necessita de ´controle no plano sagital ■ Benéficas para flacidez de tecidos moles – artrite reumatóide ( controle no plano frontal e ocasionalmente, no transverso ■ Genu valgo – OJTP pode ter uma extensão da calha plástica da panturrilha na borda medial ■ Deformidade leve no plano frontal – OTP com calha de panturrilha estendida ■ MÉTODOS ALTERNATIVOS MENOS SATISFATÓRIOS ■ Genu valgo – joelheira de couro, com uma extensão de metal com uma tira, é afivelada em torno da haste vertical lateral – proporcionando a aplicação de uma força direcionada lateralmente. ARTICULAÇÃO MECÂNICA DE JOELHO INTERFERE COM A MOVIMENTAÇÃO ANATÔMICA IMOBILIZADORES PARA JOELHO ■ OJTP ou OJ projetadas sem uma articulação mecânica do joelho – extensão total ■ Recobrem quase toda extensão da coxa e da perna – tratamento imediato de trauma e hemorragia hemofílicas. OJTP SUPRACONDILIANA A porção proximal oferece apoio em todos o três planos: ü A calha proximal anterior e o segmento do pé – forças direcionadas posteriormente. ü Faixa ao nível da panturrilha – forças direcionadas anteriormente A porção distal – imobiliza tornozelo e pé posterior; a porção media do pé, em discreta flexão plantar. Sistema de pressão de três pontos: ü resiste o genu recurvatum durante a fase de apoio ü permite a flexão de joelho durante a fase de aceleração e no ato de sentar. Não é necessário bloqueio mecãnico É durável e não apresenta partes móveis Calçado deve apresentar sola em báscula. Contra-indicada: presença de edema com flutuação. ÓRTESES PARA REDUÇÃO DA CARGA § Calha para coxa que se estende até o ísquio – proporciona o máximo de apoio § Forma quadrilateral – controla rotação § Uma sede ou anel isquial é incorporado ao modelo – transferir força da pelve para as hastes verticais, diminuindo a carga sobre a perna. § Para retirada complete da carga – incluir uma sede isquial e uma base de madeira (semelhante a uma projeção do pé, presa na extremidade distal das hastes verticais) ÓRTESES PARA FRATURA • Indicado especialmente para fraturas femorais distais ou do platô tibial que são tratadas cirurgicamente ou de forma conservadora. • As calhas comprimem o membro, para manter o alinhamento ósseo e minimizar o edema. • Permitem a inspeção do membro • Podem incluir uma variedade de articulações ortóticas para o joelho. • Componente tornozelo pé: - palmilha tornozelo rígido - palmilha que permita a flexão plantar e dorsal ao mesmo tempo em que restrinja a movimentação da porção media do pé. OJTP de Couro - Metal • Para indivíduos que apresentam edema grave e flutuação do volume de perna. • São mais facilmente ajustáveis pelo próprio paciente. • Têm faixas de alumínio para coxa e panturrilha - forradas com feltro e cobertas com couro. • Faixas de metal mais estreita • Menor extensão de pele é coberta • As mesmas articulações utilizadas nas OJTP de plástico-metal podem ser utilizadas nos modelos couro metal APLICAÇÕES: . Função . Reabilitação . Profilaxia . Redução de Fraturas ÓRTESES PARA JOELHO OJ FUNCIONAIS ü Aumenta a estabilidade permitindo o desempenho das funções primárias. ü Possui: . hastes verticais bilaterais(metal, fibra de vidro ou plástico) . Calhas que envolvem perna e coxa (plástico laminado, ou de compostos, metal, couro ou tecido) ü Podem: ter articulações policêntricas ou de eixo único vir com ou sem travas. ü Oferece: . Apoio ãntero-posterior (instabilidade ligamentar) . Apoio médio –lateral (genuvalgo ou genuvaro) . Apoio rotacional Armação sueca- ajuda a estabilizar o joelho quando o indivíduo está começando a aprender a caminhar – pós AVE. OJ PARA REABILITAÇÃO Utilizadas após cirurgia de joelho Projetadas para uso durante um curto período de tempo Enquanto o paciente se submete a procedimentos de reabilitação OJ PROFILÁTICAS ■ São as mais controversas ■ Sitler et al – reduzem a quantidade total de lesões de joelho em jogadores de futebol; mas os benefícios são dependente da posição dos jogadores. ■ Albright et al – atletas em uso de OJ profiláticas tinhammenor probabilidade de sofrer distensões do L.C. A. ■ Alguns pesquisadores relataram que o envolvimento profilático dos joelhos, não tem qualquer efeito sobre a redução de ocorrências de lesões, outros identificaram que as OJ aumentaram a quantidade de lesões (alteração do controle neuromuscular) OJ PARA REDUÇÃO DE CONTRATURAS Diversas órteses podem auxiliar a recuperação da amplitude de movimento. Apresenta hastes verticais bilaterais e aplica uma força constante ao joelho Pacientes que não deambulam – articulação móvel ajustável ao nível do joelho permite aumentos progressivos da A.M. . Articulação do joelho com molas . Exercem uma força tensora maior sobre o Joelho . Pode-se aplicar mais força e realizar os ajustes com maior facilidade quando utilizado um mecanismo com parafuso de regulagem OJ PARA SUPORTE ■ Proporcionar apoio moderado à articulação. ■ Auxiliar na movimentação da patela. ■ Aliviar a dor condromalácia patelar. ■ Confeccionadas em lona de algodão ou sintética, com ou sem segmentos elásticos, reforços rígidos ou neoprene. ORIENTAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO Controlar fraqueza do Quadríceps Durante a fase de apoio ■ Calçado com salto baixo ■ OTP – TR regulada em flexão plantar ■ OTP – TR e faixa proximal anterior ■ OJTP com uma trava no joelho e faixa pré-patelar ou suprapatelar ou almofada no joelho. ■ OJTP com dial Controlar a flexão do joelho durante a fase de apoio em presença de contratura do joelho em flexão ■ OJTP com uma trava em leque ■ OJTP com trava com catraca ■ OJTP com roda dentada Controlar a hiperextensão do joelho durante a fase de apoio-genurecurvato ■ Calçado com salto discretamente mais alto ■ OTP – TR regulada em posição de dorsiflexão ■ OJTP com faixas localizadas posteriormente para a panturrilha e para a porção distal da coxa ■ Armação sueca para o joelho Controle mediolateral durante a fase de apoio em presença de genuvalgo ■ OTP – TR com uma faixa rígida para a panturrilha na borda medial ■ OJTP com uma faixa rígida para a panturrilha na borda medial; a órtese pode ter ou não trava para a articulação mecânica do joelho. ■ OJTP com trava para o joelho e almofada sobre o joelho com a quinta tira afivelada na barra vertical lateral ■ OJTP com um disco medial na altura do joelho ■ OBS: Todas as imagens foram retiradas: ■ Edelstein, Joan E. Órteses: abordagem clínica/Joan E. Edelstein e Jon Bruckner Rio de Janeiro – Guanabara Koogan, 2006
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