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02 Farmacocinética e Farmacodinamica

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1 
 
1° Etapa da FC cair na corrente sanguínea 
Fármaco atingir a 
corrente sanguínea 
Fármaco circulando pela 
corrente sanguínea sistêmica 
Fármaco sendo transformado quimicamente (ser 
alterado para agir mais ou menos em uma célula 
[potência] e isso é feito por enzimas – fígado, rins e pele) 
Eliminação do fármaco 
após sua ação 
Farmacocinética 
 
↪ Administração 
 ↳ Forma farmacêutica 
 ↳ Via de administração 
 Absorção 
 
 Distribuição 
 
 Metabolização 
 
 
 Excreção 
 
↪ A farmacocinética (FC) representa o movimento 
do fármaco no corpo (ela depende da forma farmacêutica, 
a maneira como o fármaco foi colocado dentro do medicamento, 
e a via de administração, que é a porta de entrada para o fármaco, 
ou seja a forma farmacêutica usa a via de adm para pôr o fármaco 
dentro do corpo e uma vez que o fármaco entra, se inicia a 
farmacocinética) e está dividida em 4 etapas sendo: 
 ↳ 1° etapa: Absorção 
 ↳ 2° etapa: Distribuição 
 ↳ 3° etapa: Metabolização ou Biotransformação 
 ↳ 4° etapa: Excreção 
Válidos para fármacos de ação sistêmica. Para de ação 
mistas vão realizar as 4 etapas quando forem lipossolúveis 
(caiu na corrente sanguínea, faz as 4 etapas da farmacocinética) 
. OPA! Via mista fármaco hidrossolúvel faz ação local e não 
cumpre as 4 etapas da farmacocinética, mas cumprem a 3° 
e a 4° etapa que é a metabolização e a excreção. Ex.: 
fármaco hidrossolúvel colocado na pele ou no coro vai ter 
ação local e fazer metabolização e excreção, porque na 
pele existem enzimas que vão agir em cima do fármaco, 
portanto são as enzimas que fazem a sua metabolização e 
a excreção vai se dar através do suor. 
↪ A forma farmacêutica e a via de administração 
não fazem parte da farmacocinética, porém 
interferem diretamente nela, pois a forma 
farmacêutica e a via de administração depositam o 
fármaco em um local e permitirá a absorção, que 
é a primeira etapa da farmacocinética 
 
• Absorção 
↪ Primeira etapa da farmacocinética 
 
↪ Representa o fármaco cruzando os tecidos e 
atingindo a corrente sanguínea. (primeiro ele atinge os 
capilares e depois se concentra em artérias e veias). Esta etapa 
ocorre em cada tecido onde o fármaco foi 
administrado sendo as vias parenterais intramuscular 
e subcutânea, a via sublingual e a via retal as mais 
rápidas em atingir a corrente sanguínea. Já a via 
oral é a via mais lenta em ser absorvida. (todos são 
ações sistêmicas, para ação mista só os fármacos lipossolúveis) 
 
↪ Este gráfico representa a velocidade em que os 
fármacos atingem a corrente sanguínea de forma 
parenteral. (compara a velocidade com que o fármaco atinge 
a corrente sanguínea nas vias sistêmicas... via oral, parentais, 
sublingual e inalatória. Compara também a via mista se o fármaco 
for lipossolúvel... via retal, vaginal) 
 
 
 
 ↳ A) A via mais rápida de todas é a intravenosa 
(IV), pois o fármaco é administrado diretamente na 
corrente sanguínea sistêmica (veia) e assim o 
fármaco não precisa fazer esforço para cruzar 
nenhum tecido, pois a agulha cruza a parede do 
Farmacocinética 
2 
 
vaso e coloca o fármaco diretamente no sangue. 
Por isso se diz que a via IV é a única onde não 
ocorre absorção, pois o fármaco já e administrado 
direto no sangue. (no minuto 1 dá administração já se tem o 
fármaco 100% na corrente sanguínea, mostrando que é a via mais 
rápida, por outro lado a queda da concentração do fármaco na 
corrente sanguínea, da dose, é rápida também. Aqui não existe o 
padrão de meia vida bem desenhado porque a ideia da IV é ação 
rápida [urgente] e não contínua) 
 
 ↳ B) A segunda via mais rápida é a intramuscular 
(IM), pois o fármaco é administrado no musculo, 
crua as paredes das células e chega até os vasos 
sanguíneos. (No IM o fármaco é adm no musculo esquelético 
que é bastante irrigado (muita vascularização) então o fármaco 
consegue cruzar os tecidos e atingir os vasos sanguíneos com 
facilidade. 100% da dose em 5 a 10m. A via inalatória é equivalente) 
 
 ↳ C) A terceira via mais rápida das parenterais é 
a subcutânea (SC) sendo o fármaco é administrado 
no tecido adiposo, cruza tecidos e atinge a corrente 
sanguínea. Aqui podemos colocar também as vias 
retal e sublingual, tão rápidas quanto a subcutânea. 
(100% da dose em ±20m, outras vias que tem o comportamento 
semelhante é a sublingual, retal [apesar de ser via mista, se o 
fármaco for lipossolúvel a ação sistêmica vai ser mais rápida, ou 
seja, lembrando que as vias permitem a ação local e sistêmico e 
o que determina qual vai ser mais predominante é o fármaco. Ex.: 
supositório contendo dipirona – antitérmico e analgésico, sendo 
uma ação mais sistêmico; supositório de glicerina – diluir fezes, 
sendo uma ação mais local]) 
 
 ↳ D) A quarta via a mais lenta, representa a via 
oral onde o fármaco deve cruzar muitos tecidos e 
só depois chega na corrente sanguínea. (demora ± 
45m a 1h para o fármaco atingir a corrente sanguínea, isso vai 
variar e depender se o estomago vai estar cheio ou parcialmente 
vazio. 
 
OPA! Existem fármacos precisam estar com o estomago 
vazio como o hormônio da tireoide, omeprazol, já outros 
fármacos o ideal é tomar depois da refeição como vitaminas, 
porque são melhores absorvidas quando se tem conteúdo 
no estomago, principalmente as vitaminas lipossolúveis, vit A, 
D, E, K, ômega 3, que são melhores absorvidas em 
conteúdos gordurosos. A análise de tomar 1h ou 2h depois 
das refeições é o ideal para absorver mais rápido, mas nem 
sempre é o ideal para proteger o estômago) 
 
Após cruzar diversos tecidos o fármaco atinge a 
corrente sanguínea e inicia a primeira etapa da 
farmacocinética. 
 
Todas as vias de administração apresentam a 
absorção, exceto a via parental IV, pois o fármaco 
não necessita cruzar nenhum tecido, ele é 
administrado direto na corrente sanguínea. 
 
Medicamento mole 
Med. duro 
FF sólidas Vasos sanguíneos 
Corrente sanguínea 
Sublingual 
Fármaco lipossolúvel 
Via cutânea/utópica 
Agulha vai colocar o fármaco direto 
no sangue, sem a necessidade de 
passar pela etapa da absorção 
Ex. de ação local subcutânea 
na estética é o ácido 
hialurônico (hidrossolúvel) 
3 
 
↪ Transporte pela membrana plasmática 
 
OPA! Se o fármaco estiver em uma via mista e for mais 
lipossolúvel ele vai fazer ação sistêmica por conta da 
facilidade em atravessar a membrana, já se for mais 
hidrossolúvel vai fazer ação local por ter dificuldade de entrar 
na membrana já que ela é fosfolipídica. Agora se a via for 
sistêmica não importa se o fármaco é hidrossolúvel ou 
lipossolúvel, ele vai cair na corrente sanguínea diretamente. 
 
 ↳ Principal transporte de fármacos: transporte 
passivo. 
 − Depende do gradiente de concentração ⇒ 
fármaco vai do local de ↑concentração para o local 
de ↓concentração. 
 
 − Fármacos polares (hidrossolúveis) usam 
canais iônicos ou poros para serem transportados a 
favor do gradiente de concentração (difusão facilitada) 
 
 − Fármacos apolares (lipossolúveis) usam os 
fosfolipídios da membrana para serem 
transportados. (difusão simples) 
 
↪ Absorção: via oral. 
 ↳ Todos os fármacos são levemente ácidos (pH 
4,0) ou levemente básicos (pH 8,0). 
 
 ↳ O estômago tem pH altamente ácido (pH 1 a 
2,0) e o intestino delgado tem pH altamente alcalino 
ou básico (pH 9,0) (o intestino delgado tem maior área de 
absorção, apenas no ruminante a maior área de absorção é o 
estomago. Um fármaco que tem preferência em ser absorvido 
em estômago, lá ele vai ser 80% absorvido e no ID vai ser 20%) 
 
OPA! pH (presença de hidrogênio), quanto mais hidrogênio 
livre, mais ácido será aquele local. Se tiver o pH (hidrogênio) ligado 
ao oxigênio (OH – hidroxila), quanto mais quantitativa for essa 
ligação, mais alcalino vai ser o ambiente. Se tiver em equilíbrio 
essas relações, o pH será neutro. 
↳ Dentro de um comprimido mole o fármaco possui caraterísticas 
de pH ácido (±4) . 
↳ Dentro de um comprimido duro o fármaco possui 
características de pH básico (±8) . 
Isso serve apenas para fármacos de via oral, os outros geralmente 
são fármacos neutros (±7). Portanto, o fármaco de via oral tem 
preferência por pH levemente ácido ou básico. 
 
 ↳ Fármacos levemente ácidos são melhores 
absorvidos no estômago (pH ácido) pois os pHs 
iguais deixam o fármaco não ionizado (sem carga 
elétrica) e mais lipossolúvel. (fármacos ácidos tem radicais 
livres de hidrogênio na sua estrutura e como o estômago está 
cheio de radicais de hidrogênio livre, isso faz com que o H+ do 
fármaco se sinta atraído pelo H+ do estomago, acontecendo uma 
dissociação, o H+ do fármaco se dissocia da sua estrutura e vai 
para o estômago. Portanto o sulco gástrico do estomago está em 
maior quantidade/concentração e atrai o H+ do fármaco, levando 
a uma dissociação e o fármaco vai perder esses H+ se tornando 
mais leve, um fármaco sem carga elétrica, não ionizado e isso o 
permite cruzar facilmente a membrana plasmática das células, ou 
seja, absorve melhor, isso justifica a regra de pH’s iguais 
favorecem a absorção, sendo pH’s iguais pH ácido do fármaco no 
ambiente ácido do estômago favorecem a absorção porque o 
hidrogênio do fármaco é dissociado e atraído pelo hidrogênio do 
sulco gástrico, aumento a quantidade de hidrogênio do sulco 
gástrico e diminuindo o hidrogênio do fármaco, ficando sem 
hidrogênio o fármaco perde suas cargas elétricas cruzando 
facilmente a membrana plasmática porque fica não-ionizado e 
menor) 
Camada fosfolipídica 
Fármacos lipossolúveis atravessam facilmente a 
membrana plasmática entre os fosfolipídios 
porque eles têm afinidade, lipídio dissolve lipídio 
= 
Fármaco lipossolúvel dissolvido pelas membranas das células 
(isso ocorre por difusão passiva simples, sem gasto de energia) 
Os fármacos hidrossolúveis precisam da ajuda de proteínas de transportes (canal 
iônico, abre para o fármaco passar) – difusão passiva facilitada sem gasto de energia 
4 
 
 
 
 ↳ Fármacos levemente básicos ou alcalinos são 
melhores absorvidos no intestino delgado (pH 
básico), pois os pHs iguais deixam o fármaco não-
ionizado (sem carga elétrica) e mais lipossolúvel. 
 
 
Regra da absorção oral ⇒ pHs iguais (do órgão e 
do fármaco) favorece a absorção do fármaco para 
a corrente sanguínea. 
 
OPA! Para via oral, dificilmente o pH vai ser neutro porque 
se for neutro na via oral não vai ser um bom lugar para ser 
absorvido pelo estômago e nem pelo intestino delgado, 
então o ideal na VO é o fármaco ter um pH originalmente 
na sua estrutura, com carga elétrica do hidrogênio ou da 
hidroxila 
 
Interações medicamentosas que acontecem na fase de 
absorção (2 medicamentos se interagem dificultando a 
absorção de um ou de outro) 
 
FF sólidas – adm com água e não leite (porque o leite tem cálcio, 
Ca2+ e se liga na estrutura do fármaco deixando-o ionizado [com 
carga elétrica] e isso dificulta a absorção) → o fármaco já havia 
lutado para perder sua carga elétrica de hidrogênio no estômago 
ou hidroxila no intestino delgado e encontra o cálcio do leite 
quando chega lá ganhando carga elétrica de novo dificultando a 
entrada na membrana plasmática 
(Fe+ [sulfato ferroso] não deve ser adm com outro medicamento 
após o seu uso... o ideal é 2h depois) 
 
Antiácidos elevam o pH do estomago para 4 e isso dificulta a 
absorção de fármacos ácidos. Então usar outro medicamento 2h 
depois do antiácido (bicarbonato de sódio, sulfato de magnésio, 
cloreto de cálcio – não confundir isso com omeprazol e ranitidina 
que são protetores gástricos ou antiulcerosos) 
 
Varfarina e marevan são utilizados para evitar tromboses, é um 
antitrombótico ou um anticoagulante. (interagem com alimentos 
verde escuro porque é rico em vit. K e isso afeta a potência, a 
ação dele próprio, diminuindo-a) 
 
↪ Efeito de primeira passagem: Carac. Via Oral 
 ↳ Devido a anatomia do trato gastrointestinal, o 
fármaco é carregado pelos capilares do estômago 
e do intestino delgado para o sistema porta-hepática 
(conjunto de vasos que leva o fármaco ao fígado, tudo que é 
absorvido no estomago ou no ID acaba passando pelo fígado 
rapidamente e é metabolizado antes da hora, deveria ser na 3° 
etapa e não na 1°), chegando no fígado e entrando em 
contato com enzimas que podem inativar parte do 
fármaco perdendo uma parte da sua dose. A outra 
parte escapa do fígado e volta para a corrente 
sanguínea ficando disponível para iniciar a segunda 
etapa da farmacocinética que é a distribuição. Para 
resolver este problema da via oral, os 
medicamentos administrados por essa via possuem 
uma dose maior do fármaco para compensar a 
dose que é perdida no efeito de primeira passagem 
 
Mais potente = para agir 
Menos potente = para ser eliminado do corpo 
5 
 
 
No fígado as enzimas vão agir no fármaco diminuindo sua potência (ideal 
para a 3° etapa da fármacocinética) perdendo 20% do fármaco que 
deixa de fazer efeito devido ao efeito de primeira passagem e o 
eliminando do corpo mais rápido, para evitar isso a indústria coloca uma 
dose maior nas formar farmacêuticas de vias orais 
 
Resumo das vias: oral, sublingual e retal na absorção 
 
↳ Ação das enzimas na estrutura do fármaco, perda de 20%. 
↳ Vias parenterais, vaginais, ocular e nasal se for lipossolúvel vai 
para a corrente sanguínea diretamente. 
 
OPA! As características individuais alteram na forma de 
ação do medicamento. Como por exemplo, na 
farmacodinâmica o fármaco age em algumas proteínas da 
membrana plasmática e tem pessoas que tem muitas dessas 
proteínas e outras menos, então o fármaco vai agir mais ou 
menos de acordo com a sua característica individual (por 
isso que tem pessoas que tomam 2 comprimidos de dipirona 
de uma vez, porque o fígado é menos sensível, seja por 
genética ou pelo hábito de tomar medicamentos com muita 
frequência, deixando o fígado resistente). E, também, tem 
pessoas que tem o fígado mais ativo, metalizando mais 
rápido (bons metabolizadores e maus metabolizadores), tem 
pessoas que tomam cafeínas as 23h da noite e dorme 
normalmente e tem pessoas que se tomar cafeína as 13h 
não dorme direito a noite. Isso significa que pessoas que tem 
o fígado com bastante enzima para agir na cafeína é bom 
metabolizador porque inativa a cafeína para ela ser eliminada 
do corpo e as pessoas que tem poucas enzimas para inativar 
a cafeínas ela vai ficar circulando pelo corpo por muito 
tempo, esses são os maus metabolizadores. (Em humanos, 
usuários de drogas e alcoólatras metabolizam alguns 
fármacos muito mais rápido e outros mais lentos, por 
exemplo quando se vai dar um anestésico em um paciente 
desse, precisa aumentar a dose porque vai metabolizar mais 
rápido perdendo o seu efeito [rápidos metabolizadores e 
isso não significa que é bom, as vezes é ruim]. E em 
humanos e animais que tem problemas hepáticos tem 
dificuldade de metabolizar, portanto os medicamentos de via 
orais devem ser administrados com muito cuidado já que o 
efeito de primeira passagem pode acabar sobrecarregando 
o fígado [hepatite C, cirrose, câncer de fígado] sendo 
fígados mais sensíveis). 
 
• Distribuição 
↪ Segunda etapa da farmacocinética representa a 
circulação do fármaco pela corrente sanguínea 
(fármacos de ação sistêmica), chegando 
primeiramente nos órgãos mais vascularizados 
(cérebro [cruza a BHE], coração, rins, fígado) e 
posteriormente chegando em órgãos menos 
vascularizados (ossos, articulações, tecido adiposo). 
 
 
6 
 
OPA! BHE = Barreira Hematoencefálica, se o fármaco 
conseguir cruzar essa barreira ele chega rapidamente no 
cérebro porque é uma região muito vascularizada, cerca de 
25% do fluxo sanguíneo sobe para o cérebro a cada 
batimento cardíaco. Se ele chegar no rim e estiver pronto 
para ir embora do corpo(condição inativada), o rim o filtra 
e o elimina. 
 
Barreiras que afetam a circulação do fármaco no 
corpo: 
↳ Barreira Hematoencefálica – BHE 
↳ Barreira Placentária 
↳ Barreira Testicular 
 
Afetam no sentido de selecionar o fármaco que 
vai passar por elas 
 
↳ Fármacos que cruzam estas barreiras: 
Lipossolúveis 
 
↳ Fármacos que não cruzam facilmente: 
hidrossolúveis. 
 
↳ Exemplos: Ibuprofeno por via oral vai agir no 
corpo inteiro, mas tende a não agir no cérebro por 
conta da BHE. Corticoide por via oral é lipossolúvel, 
vai agir no cérebro, cruzando a BHE 
 
OPA! Husky, pastor-alemão e collie não podem usar 
ivermectina pois ela ultrapassa a BHE por essa ser mais 
permeável, causando risco de neurotoxicidade e pela 
imaturidade da BHE em animais jovens (6 meses de idade). 
Pode causar tremores, desorientação, hiperestesia, hiper 
salivação, ataxia, ou seja, age no sistema nervoso central 
muito rápido 
 
BHE é uma camada a mais de células acima dos 
vasos sanguíneos que protege os neurônios 
 
OPA! O uso de ômega 3 é recomendável para se usar com 
medicamentos neurais, já que o ômega 3 é muito lipossolúvel ele 
deixa a BHE mais frouxa/mole/permeável, facilitando a entrada e 
a ação rápida de outros medicamentos que vão agir no cérebro, 
como, por exemplo, antidepressivos 
 
Utilizar ÔMEGA3 para aumentar a permeabilidade da BHE 
no uso de medicamentos do SNC (ansiolíticos, 
antidepressivos, antipsicóticos, etc.) 
↪ Uma vez o fármaco na corrente sanguínea, ele 
pode circular livre no sangue ou pode depositar em 
alguns tecidos ficando aderido em reservatório de 
fármacos. 
 ↳ Os reservatórios são locais onde o fármaco 
está em maior concentração do que ele está livre 
no sangue. 
 
Fármacos circulam no sangue: 
 
↳ Livres (soltos no sangue) → fármacos livres 
fazem efeito mais rápido e são 
eliminados/excretados do corpo mais rapidamente 
(meia vida mais curta, ex.: paracetamol 4h/4h, 
dipirona 6h/6h) 
 
↳ Aderidos (ligados a outras moléculas) → aderidos 
é quando o fármaco está ligado a um reservatório. 
Fármacos em reservatório demoram mais para 
fazer efeito e para serem eliminados (ex.: antibiótico, 
antidepressivo, corticoide 12h/12h.) 
 
↪ Os principais reservatórios para fármacos são: 
 ↳ A) Proteínas Plasmáticas: (fármacos hidrossolúveis) 
 − a1) Albumina: alguns fármacos ácidos 
podem se ligar nestas proteínas no sangue ficando 
aderida a reservatório. Porém, os níveis destas 
proteínas estão diminuídos na septicemia, na cirrose 
ou nos idosos. (existem pacientes que precisam tomar bolsa 
de albumina [IV – soro] porque essa é a principal proteína da 
corrente sanguínea e ela se liga a alguns fármacos, portanto ela 
estabiliza os níveis das proteínas em alguns pacientes e ajuda o 
fármaco circular melhor pelo sangue e se espalhar pelo corpo). 
 
 − a2) 𝛼-glicoproteína: alguns fármacos 
básicos ou alcalinos podem se ligar nestas proteínas 
no sangue ficando aderida a reservatório. Porém, os 
níveis destas proteínas estão aumentados na 
inflamação aguda. 
 
Porém, outros tecidos também são reservatórios 
como: 
 
 ↳ B) Tecido Adiposo (fármacos lipossolúveis): os 
anestésicos, benzodiazepínicos, hormônios 
lipossolúveis ficam aderidos neste tecido. 
7 
 
 ↳ C) Tecido Muscular: o antipsicótico haloperidol 
(haldol) fica aderido neste tecido (tecido 
muscular/esquelético) (fármaco hidrossolúvel) 
 
 
Na corrente sanguínea 100% ou uma parte da dose vai se 
ligar as proteínas e vai se soltando dela conforme a 
necessidade, portanto a regre é que quando o fármaco está 
ligado na proteína ele vai respeitar a lei de distribuição de 
massas da química, sendo a tendencia do fármaco ir do lugar 
de maior concentração (vaso sanguíneo) para o de menor 
concentração (tecido). 
 
 
↪ Reservatório de fármacos – Ligação às 
proteínas plasmáticas 
 
(fármacos ligados na albumina (reservatório) demoram mais 
tempo para serem eliminados do corpo, porque quando chegam 
no rim, o rim não os filtra e ele cai novamente na corrente 
sanguínea, portanto a meia vida é maior. Rim saudável não filtra 
proteína, porque essa é muito grande, rim doente pode acabar 
excretando, a chamada proteinúria) 
 
 ↳ Quando aderido na proteína o fármaco forma 
um complexo fármaco+proteína temporário, 
porém quando o mesmo chega nos rins para ser 
filtrado no sangue, não ocorre a filtração (porque 
rim saudável não filtra proteína para sair na urina). 
Com isso o fármaco fica mais tempo no sangue 
aumentando a meia-vida (t1/2), aumentando o 
tempo do fármaco no sangue, determinando a 
posologia. 
 − Ex: 4h em 4h, t½ de 4h; 8h em 8h, t½ de 
8h; 12 em 12h, t½ de 12h (em 8h sei que o fármaco está, 
pelo menos em parte, aderido à reservatório. Fármaco de 4h/4h 
está na sua maior proporção ou 100% de maneira livre, faz efeito 
rápido, porém é eliminado rapidamente, meia vida curta) 
 
 − 6h/6h, meia vida 6h, 70 a 80% fármaco livre e 20 a 
30% fármaco ligado em albumina. 
 − 8h e 12h 50% da dose do fármaco livre, faz efeito 
rápido e é eliminado rapidamente e os outros 50% da dose 
do fármaco ligado em proteína e faz efeito tardio e é 
eliminado lentamente 
 
 
8 
 
 
 
 ↳ Alguns fármacos podem estar 100% livre ou 
100% associado a proteína, mas na maior parte das 
vezes uma parcela da dose está associada a 
proteína e uma parcela da dose está livre no 
sangue. 
 
 
 
 
 
 ↳ Ligação às proteínas plasmáticas 
 
OPA! Ex.: Warfarina (marevan), anticoagulante oral. Vai estar 
60h dentro do organismo totalmente até ser eliminado, mas sua 
meia-vida, que é o que garante o efeito terapêutico, é de 24h 
(50% da dose). É por isso que pacientes que tomam marevan 
precisam ficam sem toma-lo em até 1 semana antes da cirurgia, 
isso porque um anticoagulante durante a cirurgia pode levar a um 
sangramento (hemorragia) muito grande, o sangue não estanca. 
Ou seja, as 60h que ele fica no corpo não garantem a sua ação, 
a garantia é que haja no corpo em até sua meia-vida. 
 
↪ Interações Medicamentosas (fase de distribuição) 
 ↳ Competição por proteínas plasmáticas (evitada 
na maioria das situações, mas nem sempre isso se aplica, 
medicamentos adm juntos que vai afetar a ação de um e outro) 
 
 ⊸ Fármacos que se ligam fortemente (>90%) às 
proteinas plasmáticas. Ex.: antigoagulantes orais, fenitoína, 
estrógenos, glicocorticóides, Diazepam, AINEs 
 
 ⊸ A competição entre dois fármacos pela ligação às 
proteínas plasmáticas resulta em aumento de fração livre de 
um ou ambos os fármacos – intensificação da resposta 
farmacológica e/ou tóxica. 
T½ 12h 
T½ 24h 
T½ 8h ou 12h 
T½ 6h 
T½ 6h 
T½ 4h 
100% livre 
Ligação a reservatório 
Protetor gástrico 
9 
 
 
 
 
AINE tem capacidade química maior de ligação, maior 
afinidade com albumina. E isso faz com que o marevan que 
tinha efeito de 24h fazer todo o efeito em 6h, podendo 
gerar efeito tóxico que é efeito sangramento, sangue oculto 
nas fezes que é aquele que ninguém sabe que está 
perdendo, ou hematoma que é sangue se extravando nos 
tecidos da epiderme, gerando machas por toda a pele. 
 
↳ Varfarina (marevan) ou Xarelto → anticoagulante 
oral 
 
 ↳ AINEs deslocam a varfarina (que estava ligada 
a prot. Plasmática) deixando-a livre no sangue. Efeito 
todo de uma só vez... Sangramento. 
 
• Metabolização 
↪ Terceira etapa da farmacocinética representa a 
transformação ou biotransformação da estrutura 
química do fármaco no fígado, sendo transformado 
para ativado (para poder agir nas células) ou 
inativado (para parar de agir e ser eliminado do 
corpo). 
 
As enzimas TGO, TGP e GAMA TRANSFERASE ajudam a saber 
a saúde do fígado (esteatose é o acúmulo de gordura no fígado 
proveniente da alimentação e de medicamentos, e essa gordura 
acumulada leva a um quadro de inflamação que dificulta a função 
do fígado podendo ser prejudicial a longo prazo) 
 
↪ Uma vez o fármaco na corrente sanguínea, ele 
normalmente penetra no fígado e sofre ação de 
enzimas da família do citocromoP450 (CYP 450). 
Estas enzimas fazem reações químicas na estrutura 
química do fármaco transformando o fármaco para 
ativo ou inativo. 
 
OPA! Até aqui o fármaco já fez absorção, caindo na 
corrente sanguínea, uma vez dentro dela já circulou e o 
sangue fez a distribuição desse fármaco para todas as partes 
do corpo, a partir disso o fármaco cruza as barreiras e se 
estiver pronto para agir, age (fármaco livre), mas muitas 
vezes esses fármacos não estão prontos para agir 
precisando passar pela terceira etapa da farmacocinética 
para serem ativados e começarem a agir, sendo essa etapa 
a metabolização ou biotransformação química do fármaco. 
 
OPA! O principal órgão metabolizador é o fígado. No caso 
dos animais, pode ser outros órgãos também, mas o fígado 
continua como principal, 98% dos fármacos passam por ele. 
Ex.: RINS – Metabolizam a vitamina D . 
PELE – metaboliza alguns fármacos hidrossolúveis adm por 
via tópica. 
Aumenta a potência 
anticoagulante 
10 
 
Metaboliza 
 
 
 
 
 
 
 
 
↳ A enzima CYP 450 de fase 1 (F1) transformou o 
fármaco de aspirina para ácido salicílico, esta 
transformação ativou o fármaco para poder agir 
nas células. Já na fase 2 (F2) as enzimas CYP 450 
transformaram o fármaco para glicuronídeo que é 
inativado e vai ser eliminado do corpo. 
 
↪ O enalapril está na coluna do fármaco inativo e 
não pode agir nas células por isso no fígado é 
transformado pela CYP de fase 1 para enalaprilato 
(coluna do metabolito ativo) que é ativo age nas 
células. O mesmo acontece para a cortisona que é 
transformada em hidrocortisona e a prednisona que 
é transformada em predinisolona. 
 
↪ O fenobarbital está na coluna do fármaco ativo 
e pode agir nas células, mas não sabe como parar 
de agir, por isso vai ate o fígado e é transformado 
em hidroxifenobarbital que está na coluna do inativo 
e agora pode sair do corpo. Já o diazepam está na 
coluna do fármaco ativo, mas precisa passar pelo 
fígado para aumentar a sua potência, por isso é 
transformado por CYP de F1 em nordiazepam que 
é metabólito ativo (mais potente). Porém, não sabe 
como parar de agir, por isso é transformado por 
CYP de F2 em oxazepam (que está na coluna do 
inativo). O mesmo acontece com a succinilcolina que 
já pode agir, mas é transformada em de F1 para 
succinilmonocolina (mais potente) e depois em F2 
para colina. 
 
 
Alguns fármacos já entram como ativos, mas por terem baixa 
potencia passa pelo fígado para serem transformados pela 
CYP450 e se tornarem mais potentes, mais ativos e agirem mais 
eficientemente no corpo, quando chega no fígado pela segunda 
vez sofre inativação (todas essas informações estão presentes na 
bula ou no guia de medicamentos) 
 
OPA! Alguns metabólitos ativos podem serem vendidos 
na forma de fármaco para os pacientes que tem o fígado 
mais sensível (pacientes com problemas hepáticos, animais 
idosos ou muito jovens), tendo como objetivo poupar esse 
órgão de passar por uma metabolização, principalmente 
aqueles metabólitos que conseguem serem eliminados na 
fase ativa 
 
↪ Interações Medicamentosas (fase metabolização) 
 ↳ Indução x inibição enzimática 
Enzima CYP1A2 
Polimorfismo - 
Substratos Cafeína 
Clozapina 
Teofilina 
Inibidores Ciprofloxacina 
Fluvoxamina 
Mexilletina 
Zilruton 
Indutores Barbitúricos 
Carbamezapina 
Fumo 
+hidrossolúvel 
Reações químicas que a CYP450 faz e 
transformam os radicais do fármaco 
Sítio Farmacoforico, maior parte do 
fármaco que é mais importante para 
fazer efeito nas células 
Aspira = ácido acetilsalicílico, que é de 
baixa potência e precisa ser ativado 
Metabolito Ativo (fármaco que 
sofreu ação das enzimas) 
Metabolito Inativo e 
pronto para ser eliminado 
pelos rins 
Eliminados já na fase 
ativa depois que 
circula pelo corpo 
11 
 
M
etaboliza 
Principal CYP do humano 
É boa para cães tb, metaboliza 50% dos fármacos 
Por isso que sempre se deve olhar na bula quando 
não deve se adm um fármaco com outro 
Diminuem a 
enzima CYP3A4 e 
afetam seus 
substratos., que 
serão menos 
metabolizados 
ficando mais 
tempo no corpo 
na forma ativada. 
Vão circular 
ativados por mais 
tempo podendo 
ser tóxico... 
Autoindução 
enzimática, quando 
um fármaco 
aumenta a CYP 
para metabolizar 
ele mesmo 
Isso estimula a 
metabolização mais 
rápida, sendo um bom 
metabolizador. Só que 
o preço disso é 
sempre ter que 
aumentar a dose para 
sentir o mesmo efeito 
ao longo do tempo 
 
Enzima CYP2C9 
Polimorfismo Raro 
Substratos Ibuprofeno 
Fenitoína 
Tolbutamida 
Warfarin 
Inibidores Amidarona 
Cimetidina 
Fluconazol 
Zafirlukast 
Indutores Barbitúricos 
Carbamazepina 
Rifamicina 
 
↪ Inibição enzimática (“aumentar efeito”) → 
ciprofloxacino (antibiótico) inibe a enzima CyP1A2 
diminuindo a metabolização da clozapina, com isso 
esse fármaco se acumula no corpo e pode causar 
toxicidade devido ao aumento do seu efeito. 
(sonolência tontura, sedação) (isso porque os medicamentos 
foram adm ao mesmo tempo – interação medicamentosa) 
 
↪ Indução enzimática (“cortar efeito”) → 
carbamazepina (anticonvulsivante) estimula (induz) a 
enzima CyP1A2 aumentando a metabolização da 
clozapina, com isso esse fármaco será metabolizado 
e excretado mais rápido, diminuindo o seu efeito. 
 
↪ Polimorfismo → polimorfismo genético é uma alteração 
na produção destas enzimas (Ex.: asiáticos não contém grande 
quantidade da enzima CYP 2E1 que metaboliza o álcool, isso é uma 
genética deles, uma alteração no gene que leva a produzir menos 
dessas enzimas ou leva a produzir essas enzimas com uma 
velocidade diminuída de função enzimáticos, ficando bêbados mais 
rápidos, ruborizados) 
 
OPA! Cães possuem grande quantidade de CYPS (volume) 
facilitando a metabolização. No geral cães metabolizam muito bem 
. Roedores não tem tantas CYPS, mas elas atuam de forma mais 
rápidas, sendo mais fácil de tratar . 
Equinos não tem nem tantas CYPS e as que tem não agem tão 
rápido, sendo mais difícil de tratar, acometendo sobrecarga 
hepática por ter pouca variedade e volume de CYPS 
Gatos tem pouca glicoruniltransferase que é uma CYP de fase 2 
que metaboliza o paracetamol, por isso que esse fármaco é 
problemático para eles, porque devido a poucca quantidade de 
enzima glicoruniltransferase que é uma CYP de fase 2 que adiciona 
o radical glicuronídio que faz a conjugação e deixa o metabolito 
mais hidrossolúvel, portanto esse animal pode ser intoxicado com 
paracetamol, gerando um quadro de hepatite medicamentosa. 
 
 ↳ Indução x inibição enzimática 
Enzima CYP2E1 
Polimorfismo - 
Substratos Paracetamol 
Álcool 
Isoniazida 
Anestésicos gerais 
Inibidores Álcool agudo 
Dissulfiram 
Isoniazida 
Indutores Álcool crônico 
Isoniazida 
 
 
Enzima CYP3A4 
Polimorfismo - 
Substratos Alprazolam 
Carbamazepina 
Ciclosporina 
Ergotamina 
Felodipina 
Lovastatina 
Saquinavir 
Terfenadina 
Triazolam 
Alcalóides da Vinca 
Inibidores Claritromicina 
Ciclosporina 
Eritromicina 
Itraconazol 
Cetoconazol 
Ritonavir 
Indinavir 
Verapamil 
Zafirlukast 
Indutores Barbitúricos 
Carbamazepina 
Griseofulvina 
Fenitoína 
Primidona 
Rifamicina 
Troglitazona 
Metaboliza 
Metaboliza 
12 
 
OPA! CYP boas para cães: CYP 3A4, CYP 3A12, CYP 3A26. 
PS.: Fármacos que agem no SNC normalmente fazer 
autoindução enzimática 
 
Pobres metabolizadores de cafeína inativam 
lentamente qualquer dose de cafeína e ficam com 
o efeito da cafeína sobretudo no sono por bastante 
tempo. 
 
Bons metabolizadores possuem grandes 
quantidades de CYP 1A2 e metabolizam rápido a 
cafeína. Não sentem o efeito sobre o sono. 
 
Os negros são pobres metabolizadores da enzima 
CYP2D6, os asiáticos são pobre metabolizadores da 
CYP2C19 que são as que metabolizamo álcool. 
 
Os cães da raça galgo são pobre metabolizadores 
da enzima CYP2B11, não metabolizam bem o 
propofol que é um anestésico geral. 
 
Isso tudo se deve a característica de 
polimorfismos genéticos 
 
Existem exames genéticos que detectam esse 
polimorfismo na enzima CYP 
 
 
 ↳ Alguns antibióticos são indutores enzimáticos 
de CYP450. Aumentam a metabolização dos 
anticoncepcionais hormonais (estrógeno) 
aumentando a sua metabolização e excreção. Com 
isso ocorre diminuição do efeito do 
anticoncepcional. (por isso mulheres acabam engravidando 
quando fazem o uso de antibióticos com anticoncepcionais. 
Ocorrendo a interação medicamentosa de indução enzimática) 
 
 ↳ O mesmo ocorre com os anticonvulsivantes 
associados a anticoncepcional. (indução enzimática) 
Resumindo a metabolização.... 
 Metabolização é transformar, fazer 
transformações químicas através de várias reações 
químicas (oxidação, acetilação, hidroxilação para a 
fase I e conjugação/glicuronídeo para a fase 2). O 
principal órgão que faz a metabolização é o fígado 
através de um conjunto de enzimas citocromo 
P450 – CYP450. Essas enzimas metabolizam para 
a fase 1 levando a ativação do fármaco e 
metabolizam para a fase 2 que resulta na inativação 
do fármaco. 
 Essas enzimas são produzidas pelos hepatócitos, 
células do fígado mais especificamente pelas 
mitocôndrias dos hepatócitos, ficando no seu 
citoplasma, o fármaco entra no fígado e consegue 
penetrar a membrana plasmática dos hepatócitos 
conseguindo invadir o citoplasma do fígado e lá esse 
fármaco é metabolizado pelas enzimas 
 As enzimas, também, podem apresentar 
polimorfismos genéticos (humanos e animais) que 
irão levar a uma baixa metabolização (maus 
metabolizadores) ou alta metabolização (bons 
metabolizadores) de alguns fármacos. Isso pode ser 
bom ou ruim para algumas situações, como, por 
exemplo, situações que precisa metabolizar rápido 
como no caso da cafeína que precisa sair rápido do 
corpo, mas em outras situações metabolizar rápido 
poderia gerar uma diminuição do efeito do fármaco. 
 Nessa etapa de metabolização há interações 
medicamentosas do tipo inibição enzimática e 
indução enzimática, todas elas afetam a quantidade 
de CYP que está sendo produzida no fígado. Na 
indução enzimática ocorre aumento da CYP que 
metaboliza outro fármaco (cortar efeito), inativando-
o mais rápido (que é o caso dos anticoncepcionais 
associados a antibióticos/anticonvulsivantes). Na 
inibição enzimática ocorre diminuição da enzima 
CYP que metaboliza (inativa) outro fármaco, levando 
a uma diminuição da inativação, e o fármaco fica 
ativo por mais tempo, podendo ser tóxico 
(fluconazol associado com a varfarina. Fluconazol é 
um antifúngico/antibiótico, diminuindo CYP que 
metaboliza a varfarina que fica mais tempo no corpo 
podendo ser tóxica e apresentar sangramento, 
como por exemplo). 
13 
 
• Excreção 
↪ Quarta etapa da farmacocinética representa a 
eliminação do fármaco do corpo após a sua ação 
nas células. 
 
↪ As principais são: 
 ↳ A) Renal: aproximadamente 70% dos 
fármacos são excretados pelos rins. Fármacos 
hidrossolúveis (solúveis em água) “escolhem” a 
excreção renal para serem eliminados pela urina. O 
sangue é filtrado nos rins e o fármaco é direcionado 
dos néfrons para a urina. (o fármaco entra junto com o 
sangue no rim e é filtrado ali e vai para dentro do néfron, que são 
as unidades funcionais do rim, as células se organizam na forma 
de néfrons 
 
 
 
 
 ↳ B) Biliar: aproximadamente 25% dos fármacos 
são excretados pela bile e direcionados para os 
intestinos, saindo pelas fezes. Apenas fármacos 
lipossolúveis (solúveis em lipídios – gordura) são 
excretados por esta via. (a bile é uma substância bastante 
gordurosa que é uma solução produzida no fígado, sendo 
importante para digerir gordura e o fármaco vai junto). 
 
 
 ↳ C) Outras vias: aproximadamente 5% dos 
fármacos são excretados pelo ar na expiração e 
pelo suor. (ex.: álcool etílico) 
 
↪ Na excreção renal, fármacos hidrossolúveis 
seguem a seguinte regra: 
 ↳ Fármacos levemente ácidos (pH 4,0) são mais 
facilmente excretados quando a urina está alcalina 
ou básica (pH 9,0) 
 
 ↳ Fármacos levemente alcalinos ou básicos (pH 
8,0) são mais facilmente excretados quando a urina 
está ácida (pH 3,0). 
 
↪ Regra do pH → na excreção renal pH’s 
diferentes (da urina e do fármaco) favorece a 
excreção. Isso ocorre, pois o fármaco em um pH 
diferente do seu se torna ionizado (com cargas 
elétricas) e não consegue cruzar a parede das 
células dos néfrons ficando preso dentro do néfron 
até sair pela urina. 
 
↪ Fármacos lipossolúveis não conseguem ser 
excretados pelos rins porque cruzam a parede do 
néfron e voltam para o sangue. Assim, eles são 
excretados pela bile e saem pelas fezes. 
 
Fármaco se mistura com a bile no fígado → Bile → Vesícula 
Biliar → Intestino Delgado → Intestino Grosso → Fezes 
Boca do néfron é o glomérulo 
onde as artérias entrem para 
o sangue ser filtrado urina 
Toda vez que comemos a uma leve contração da 
vesícula biliar que libera a bile no intestino delgado 
14 
 
 
 
Relembrando a regra da primeira etapa: pH’s iguais 
favorecem a absorção, ou seja, no estomago que é ácido o 
fármaco ácido vai perder seus íons (H+) e se tornar um fármaco 
não-ionizado o que facilita a sua entrada na membrana plasmática 
 
 
Regra da ultima etapa: pH’s diferentes facilitam na 
excreção porque assim não há uma reabsorção desse 
fármaco para a corrente sanguínea (já que pH’s iguais retira 
o íon do fármaco fazendo esse ser permeável na 
membrana), ou seja é uma regra contraria a primeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se a urina é alcalina e o fármaco é ácido, eles vão 
se atraírem ficando em um campo elétrico de 
atração, assim o fármaco fica ionizado e pesado, 
cheio de cargas elétricas, e não consegue 
atravessar a parede da membrana do néfron. 
 
 
→ Uma dieta rica em proteína deixa a urina ácida 
quando o sangue rico em proteína é filtrado pelo 
rim (pH ±4/5) 
 
→ Uma dieta rica em carboidrato, lipídios e fibras 
deixa a urina alcalina (pH ±8/9) 
 
→ Portanto o pH da urina varia de acordo com o 
que ingerido no dia. 
 
 
Resumão: aula dia 22 de março a partir das 1h28m 
Ficam presos no néfron 
porque existe muito líquido 
ali, fazendo-os dissolverem 
Conseguem atravessar a 
membrana 
 
15 
 
Proteínas que os 
fármacos se ligam 
Farmacodinâmica 
 
↪ A farmacodinâmica estuda a ação do fármaco 
nas células visando produzir um efeito terapêutico. 
Apenas os fármacos lipossolúveis podem penetrar 
no citoplasma da célula, todos os outros levarão 
uma mensagem para a célula por meio da 
membrana plasmática. 
 
↪ Os fármacos produzem seus efeitos por meio 
de alvos moleculares (sítio de ligação) que podem ser: 
 ↳ Receptores da membrana plasmática (e citoplasma) 
 ↳ Canais iônicos (membrana plasmática) 
 ↳ Bombas e transportadores (MP) 
 ↳ Enzimas (sangue e citoplasma) 
 
 
OPA! A maioria dos fármacos agem nas células, seja em 
sua membrana ou citoplasma, mas existem alguns poucos 
que agem no sangue, mais especificamente nas proteínas-
enzimas especifica da corrente sanguínea. Ex.: enalapril é um 
anti-hipertensivo que age em uma enzima chamada ECA 
(enzima conversora de angiotensina) que está presente na 
corrente sanguínea, portanto nesse caso o fármaco age em 
uma proteína no sangue e não em uma célula . 
Fármacos Hidrossolúveis → agem na membrana plasmática 
Fármacos Lipossolúveis → agem no citoplasma da célula . 
Os fármacos agem no seu alvo molecular (sítio de ligação 
do fármaco ou local de ligação do fármaco), que é sempre 
de natureza proteica, sempre uma proteína. (fármacos não 
 
agem em carboidratos ou em lipídios, agem em proteínas 
ou proteínas-enzimas que normalmente estão na 
membrana plasmática, no citoplasma ou na corrente 
sanguínea. Essas enzimas NÃO são as proteínas de 
reservatório, como albumina e glicoproteína,elas servem só 
para o fármaco se ligar e permanecer mais tempo no corpo) 
Para o fármaco fazer seu efeito terapêutico ele sempre vai 
se ligar a uma proteína, um alvo molecular de natureza 
proteica (proteínas são aminoácidos que podem ter várias 
conformações, como proteínas primarias, secundarias, 
terciarias e quartenarias). 
 
• Interação Fármaco-Receptor (FR) 
RESUMÃO 
 
 ↳ A ligação do fármaco no receptor leva a um 
estímulo intracelular com alteração dos níveis de 
segundos mensageiros e produção de um efeito 
 
O efeito de um antibiótico é um, o efeito do anti-inflamatório 
é outro. O alvo molecular de um antibiótico é uma proteína 
que está na parede celular da bactéria, no DNA/RNA da 
bactéria. Já o alvo molecular do anti-inflamatório é uma 
enzima. O do anti-hipertensivo é um receptor. De um 
analgésico simples (dipirona) é a prostaglandina que é o 
mediador da inflamação, se for um analgésico forte (morfina) 
é um receptor. Casa fármaco tem um alvo molecular 
diferente e produz uma resposta através de segundos 
mensageiros diferentes. 
 
Proteínas grandes de 
conformação terciaria 
Complexo FR 
VIA 
↑ou↓ 
16 
 
OPA! A proteína do tipo receptora é grande de 
conformação terciária. Possui uma parte voltada para fora 
que recebe o fármaco e uma parte voltada para dentro da 
célula que se comunicam com os segundos mensageiros. 
Essa proteína receptora não se modifica e nem sai do lugar, 
está sempre fixa na membrana e sua função é receber. O 
fármaco que vai se ligar nesse receptor é aquele que tem 
afinidade química com ela, interação química entre receptor 
e fármaco (chave-fechadura). Portanto há uma ligação forte 
entre receptor e fármaco devido e essa afinidade química. 
Se não tiver receptor o fármaco não faz efeito. 
 
Tipos de Receptores em células: 
 ↳ Receptor beta-1 no coração (atenolol é o fármaco que 
se liga nesse receptor) 
 ↳ Receptor beta-2 nos brônquios (fenoterol) 
 ↳ Receptor beta-3 no fígado 
 ↳ Receptor alfa-1 nos vasos sanguíneos (noradrenalina) 
 ↳ Receptor M3 no estomago (escopolamina) 
 
OPA! DOWNREGULATION – Leva a uma diminuição da 
produção de alguns tipos de receptores nas células. Ou seja. 
há um estimulo para diminuir a produção desse receptor 
nas células e o fármaco tem dificuldade par agir nesse 
receptor. Ex.: acontece isso com antidepressivos, ansiolíticos 
como o Rivotril, portanto pode acontecer uma diminuição 
do número de receptores por conta de uma doença ou por 
conta do uso prolongado de um fármaco . 
O contrário também ocorre: UPREGULATION ou 
REGULAÇÃO PRA CIMA, que é produzir mais daquele 
receptor. 
 
Fármacos seletivos se ligam com alta afinidade a 
um tipo de receptor apenas 
 
Fármacos não-seletivos podem se ligar a um ou 
mais tipos de receptores que são quimicamente 
semelhantes 
 
Isso ocorre porque a indústria farmacêutica não consegue 
fazer sempre fármacos seletivos porque é mais difícil 
porque as vezes mudar um único aminoácido da proteína 
não caracteriza essa proteína como totalmente diferente, 
mudar 1 aminoácido mostra que é um receptor um 
pouquinho diferente do outro, mas não é completamente 
diferente, então as vezes esse fármaco se liga em outro 
também (Ex.: a família dos beta 1, 2 e 3 [receptor do fígado], 
muda apenas 1 aminoácido em cada um deles, por isso 
muitos fármacos podem se ligar a todos estes receptores 
[fármacos não-seletivos]. Outro exemplo é o propranolol, 
que é um antidepressivo que tem afinidade pelo receptor 
beta-1 do coração e pelo receptor beta-2 dos brônquios, ou 
seja são betas muito parecidos um com o outro e o fármaco 
não consegue separar e se liga nos dois, sendo um fármaco 
não-seletivo e isso traz problemas/efeitos adversos. Mais um 
exemplo é o atenolol, que é um anti-hipertensivo que se liga 
apenas em receptor beta-1 do coração, ou seja, é receptor 
seletivo, esses fármacos trazem menos efeitos adversos) 
 
• Receptores 
↪ O receptor tem o papel de receber o fármaco (hidrossolúvel) 
e entender a mensagem química dele. Mas o receptor não se 
move e nem o fármaco consegue entrar na célula por ser um 
fármaco hidrossolúvel, por conta disso, esse receptor deve 
traduzir a “linguagem” do fármaco para dentro da célula, e ele vai 
fazer isso pedindo ajuda para os segundos mensageiros que estão 
no citoplasma da célula, sendo o cálcio o principal segundo 
mensageiro. Portanto, o fármaco diz ao receptor “eu sou o 
fármaco que aumenta a contração do coração, me ajuda a fazer 
essa célula entender o que ela precisa fazer” e o receptor diz 
“pode deixar, vou mandar uma mensagem para dentro da célula” 
e ai o receptor fala para dentro da célula “segundos mensageiros 
vem me ajudar, cálcio me ajuda aqui, esse fármaco precisa 
aumentar a contração dessa célula”, ai o cálcio diz “Okey, eu vou 
chamar todos os outros cálcios para ajudar”, ai os cálcios vão 
começar a se juntar perto do receptor, interagir com ele e 
aumentar a quantidade de cálcio por ali. Esse aumento da 
quantidade de cálcio vai fazer a célula responder mais 
intensamente, aumentando a resposta da célula e se for uma 
célula cardíaca ela vai contrair mais, dando resposta ao cálcio que 
esta do lado do receptor. Ou seja, o segundo mensageiro são 
substâncias que já estão dentro da célula, do citoplasma, dentre 
elas o mais conhecido é o cálcio, que vão responder o pedido de 
ajuda do receptor e vão aumentar a quantidade desse segundo 
mensageiro para aumentar a resposta da célula ou diminuir a 
quantidade desse segundo mensageiro para diminuir a resposta 
da célula. Cada célula tem um padrão de resposta e o fármaco 
hidrossolúvel vai mandar uma mensagem para aumentar ou 
diminuir essa resposta e quem vai ajudar nesse processo é o 
segundo mensageiro que está dentro do citoplasma. (esse 
processo é chamado de transdução do sinal, que é espalhar o 
sinal para dentro da célula através dos segundos mensageiros). Os 
lipossolúveis têm acesso direto aos segundos mensageiros, 
causando mais efeitos adversos porque acaba acionando uma 
maior parte dos segundos mensageiros e isso aciona mais tipos 
de mensageiros diferentes para todos os lados da célula gerando 
mais efeitos adversos 
 
↪ Os receptores são proteínas da membrana 
plasmática que recebem um fármaco pelo meio 
extracelular (normalmente o fármaco vem pela 
corrente sanguínea). Quando os fármacos se ligam 
(mecanismo chave-fechadura) e ativam o receptor. 
Esses fármacos são denominados agonista. 
17 
 
Normalmente esse efeito é maior. Aumenta 
segundos mensageiros a função da célula 
Receptor o termo é agonista e antagonista 
Canal Iônico o termo é ativador e bloqueador 
 
 
 
↪ Quando os fármacos se ligam (mecanismo 
chave-fechadura) e não ativam o receptor, estes 
fármacos são denominados antagonistas. O 
receptor fica parado e não altera os níveis dos 
segundos mensageiros, por isso dizemos que o 
receptor está bloqueado. 
 
 
 
 
 
Ex.: antagonistas dos receptores beta-1 do coração (atenolol), 
diminui segundos mensageiros e diminui a resposta da célula 
cárdica, ou seja, diminui a contração que diminui a pressão arterial 
 
• Canais Iônicos 
↪ Os canais iônicos são usados para permitir a 
passagem de íons do meio extracelular para o meio 
intracelular. Os fármacos podem enviar uma 
mensagem para os canais se abrirem ou se 
fecharem. 
 
↪ Quando os fármacos se ligam (mecanismo 
chave-fechadura) em uma parte do canal chamada 
de receptor (apenas uma parte do canal) e 
estimulam a abertura do canal são chamados de 
ativadores. Quando estes fármacos se ligam e não 
abrem o canal que se mantém bloqueado são 
chamados de bloqueadores. 
 
Mecanismo 
chave-fechadura 
Manda mensagem 
para a célula via 
produz um 
efeito na célula 
Fármacos que se ligam 
e ativam os receptores 
Ex.: Agonista do receptor beta-1 do coração é a adrenalina (a 
adrenalina se liga ao receptor que codifica sua mensagem e manda 
os segundos mensageiros aumentarem e ficarem perto dele. Ou 
seja, aumenta cálcioe aumenta a contração do coração) 
Bloqueia o receptor, 
diminuindo segundos 
mensageiros que 
consequentemente 
diminui a resposta da 
célula 
Proteína do tipo canal iônico O funcionamento é o mesmo que os agonistas e antagonistas, mas 
aqui os fármacos são chamados de ativadores e bloqueadores 
18 
 
OPA! Os anestésicos (propofol, halotano, ketamina, 
mepivqacaina, bupivacaina, articaina) se ligam nos canais de 
sódio dos neurônios e fecham o canal, diminuindo a 
neurotransmissão, potencial de ação dos neurônios. Não 
entrando mais sódio não vai ter resposta do neurônio, então 
vai anestesiar o paciente . 
Já o ansiolítico (Rivotril), abrem o canal, o anestésico bloqueia 
um canal de sódio e o ansiolítico abre um canal de cloreto 
se ligando no canal e mandando ele abrir. 
 
• Bombas e Transportadores 
↪ As bombas transportam normalmente íons em 
um ângulo de 360 graus (normalmente joga íons 
de dentro para fora ou de fora para dentro da 
célula). 
 
↪ Os transportadores trabalham em 180 graus 
retirando neurotransmissores ou glicose do meio 
extracelular e colocando no meio intracelular. 
 
↪ Os fármacos se ligam (mecanismo chave-
fechadura) em uma parte da bomba ou 
transportador e ativam (ativadores). Quando estes 
fármacos se ligam e não deixam eles girarem são 
chamados de bloqueadores. 
 
 
OPA! Neurotransmissores transportam noradrenalina, 
adrenalina, dopamina, serotonina, que são 
neurotransmissores que transporta de fora para dentro da 
célula (sentido único). E existem fármacos que se ligam 
nesses transportadores e os bloqueiam, como os 
antidepressivos, que bloqueia o transporte de serotonina 
para dentro do neurônio 
 
OPA! Existem fármacos que bloqueiam a bomba de sódio 
e potássio (ATPASE) na despolinização dos neurônios. Esses 
fármacos são chamados de bloqueadores, ainda não existe 
fármaco que desativa essa bomba, ainda não foi 
desenvolvido, mas existem os que as bloqueiam, como, por 
exemplo, a digoxina que é um fármaco cardiotônico usado 
para aumentar a contração do coração, bloqueando uma 
bomba dessa (omeprazol é um bloqueador de bomba de 
prótons no estomago, só que não é uma bomba de sódio e 
potássio, e, sim, de hidrogênio e potássio). 
 
OPA! Nas enzimas é a mesma coisa, fármacos que as 
inibem são chamados de bloqueadores. Os AINEs são 
bloqueadores de enzimas, bloqueiam a enzima 
ciclooxigenase (cox) diminuindo os mediadores da 
inflamação.