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Introdução: Definição: 3 condições essenciais e prejudiciais – dificuldades atencionais, impulsividade e agitação. Descrita no século XX, inicialmente em crianças. Transtorno que tem início na infância e pode persistir ao longo da vida toda. Desordem neuropsiquiátrica com base em predisposição genética e desregulação neurobiológica. Epidemiologia: DSM IV: prevalência de 5,3% em indivíduos menores que 18 anos; estimativa de 6,5% em crianças em idade escolar e 2,7% em adolescentes, últimos dados de que seja 20% em crianças até 16 anos. Estudos metodológicos: critérios diagnósticos, exigência de prejuízo funcional e fonte de informação. TDAH: é um transtorno de controle dos impulsos (bulimia, transtorno explosivo intermitente, transtorno de conduta, TOD). Curso dos sintomas: taxa de persistência foi estimada em 50%. - Preditores da persistência: maior gravidade dos sintomas na infância e tratamento nesse período da vida estavam relacionados à continuidade dos sintomas. - Indivíduos com sintomas combinados na infância tem maior risco de persistência do TDAH, comparados aos que tinham sintomas isolados. - 3 subtipos: combinado (50-70%), predominante desatento (20-30%) e predominante hiperativo-impulsivo (15%). Etiologia: 1. Fatores de risco: é multifatorial (genética, biológica e ambiental). - Genética: Genes relacionados ao sistema catecolaminérgicos foram os mais estudados e metanálises indicam associações significativas de polimorfismos nos genes DAT1, DRD4, DRD5, 5HTT, HTR1B E SNAP25. Por mais que exista um coeficiente alto de herdabilidade, isso não é decisivo para o aparecimento de TDAH. Atualmente, estuda-se também a hipótese de que deleções ou duplicações de DNA estejam envolvidos no TDAH. A frequência é particularmente aumentada na criança com TDAH e deficiência intelectual e a duplicação mais frequente foi no cromossomo 16p.13.11 (esquizofrenia). - Fatores ambientais: Evidências com relação temporal: conclusivas (prematuridade); evidências limitadas ou sugestivas (exposição intra útero ao tabaco e baixo peso ao nascimento) e evidências inconclusíveis ou insuficientes (exposição intra útero a állcool ou drogas, condições patológicas maternas durante a gestação, complicações no período pré e perinatal, TCE grave, duração do aleitamento materno, fatores psicossociais, aditivios a alimentos e dieta, intoxicações por chumbo ou poluentes orgânico). Fisiopatologia: Substrato neuropsicológico: modelo de dupla via funções executivas são mediadas pela via mesocortical do sistema dopaminérgico, relacionadas a centro de controle cortical, como córtex pré frontal dorsolateral (déficits executivos ou inibitórios – frios) e de gratificação, modulado pelo sistema dopaminérgico mesolímbico com projeções do córtex orbitomedial (aspectos afetivos quentes). Disfunções em diferentes domínicos, como: planejamento, vigilância, mudança de atenção diante de novas demandas, memória de trabalho verbal e visuespacial, particularmente para sua manipulação. Prejuízo na resposta inibitória: alta frequência de respostas lentas e alta frequência de respostas rápidas antecipatórias (frias); Aversão a espera: reação emocional negativa à imposição em aguardar, resultando no surgimento de impulsividade, desatenção, hiperatividade e uma série de desdobramentos cognitivos (quentes). Sinal: elemento alvo; ruído: elemento distrator – com relação a receptores - tratamento é em cima da dopamina. Neurobiologia: redução em 3 a 4% do volume total cerebral em indivíduos com TDAH, sendo todos os lobos cerebrais, cerebelo, corpo caloso e lado direito do cérebro. Há um aumento do hipocampo, com irregularidade no formato da amígdala. Crianças com desenvolvimento típico alcançam o pico da espessura cortical por volta dos 7,5 anos e crianças com TDAH, com 10,5 anos. Esse atraso é mais proeminente no córtex pré-frontal lateral (controle da atenção). Os TDAH alcançam mais precocemente o pico de desenvolvimento motor. Quadro clínico: Sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, de forma isolada ou combinadas. Manifestam desde a infância, por definição. Desatenção: dificuldade em iniciar uma tarefa, manter-se engajado e atento e concluir a tarefa; dificuldade em organização, distratibilidade, dificuldade em escutar, esquecimento de compromissos, execução de atividades, alteração na noção de tempo. Hiperatividade: caracterizada por excesso de atividade física e sentimento de inquietude. É relacionado a uma determinada tarefa e não tem um propósito. Impulsividade: dificuldade em adiar uma ação ou uma resposta, mesmo que essa antecipação tenha consequências negativas. A manifestação dos sintomas é influenciada pela estruturação do ambiente, nível de motivação do indivíduo, saliência da tarefa e estágios do desenvolvimento. Comorbidades: 50% dos TDAH tem transtorno disruptivos associados (TOD e transtorno de conduta – TC). Pacientes com TDAH e TC tendem a ter quadro clínico mais grave e mais refratário a tratamento. Nesse caso há uma tendência maior ao desenvolvimento de personalidade antissocial na vida adulta, abuso de substância e piores índices de adaptação social e ocupacional. O TDAH está associado ao uso de substância (nicotina, álcool e outras drogas) mais precocemente. 30% tem transtorno de ansiedade, com fobia social, fobia simples e ansiedade generalizada. 10 a 20% tem depressão e o transtorno bipolar ocorre numa proporção menor. A presença de distúrbio de humor não faz parte do TDAH. 50% tem tique motor e síndrome de Tourette, muitas vezes são diagnosticados em transtornos globais do desenvolvimento e fortemente associado a enurese. 25% tem transtorno de aprendizado, principalmente dislexia. Suspeitar quando mesmo com tratamento do TDAH, não há melhora do aprendizado. Diagnóstico: Diagnóstico é clínico, baseado em critérios operacionais, gerados por sistemas classificatórios como SNAP, DSM IV/V e CID 10. O CID 1 exige que estejam presentes os 3 sintomas (desatenção, hiperatividade e impulsividade), enquanto o DSM IV, que considera 2 dimensões distintas (sintomas de desatenção e sintomas de hiperatividade e impulsividade agrupados), permite o diagnóstico na presença de sintomas de uma única dimensão. 3 possíveis subtipos: a) Predomínio de sintomas de desatenção; b) Predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade; c) Combinado. O subtipo desatenção prevalece mais no sexo feminino e o subtipo com sintomas de hiperatividade/impulsividade, em idade pré escolar. O subtipo combinado é o mais diagnosticado. Subtipo combinado: maior prejuízo no funcionamento global e mais relacionado a distúrbio de comportamento. Além dos sintomas e do prejuízo funcional, o DSM IV exige que eles estejam presentes em 2 ambientes diferentes. Exame do estado mental da criança é obrigatório. Exames de neuroimagem não apresentam propriedades diagnósticos. DSM IV: De acordo com o DSM IV, o indivíduo deve apresentar 6 ou mais dos critérios de desatenção e hiperatividade/impulsividade (em grau mal adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento). 3 tipos: a) TDAH tipo combinado: preenche critérios para desatenção hiperatividade / impulsividade nos últimos 6 meses. b) TDAH predominantemente desatento: apenas os critérios de desatenção nos últimos 6 meses. c) TDAH predominantemente hiperativo/impulsivo. Tratamento: É multimodal (múltiplas abordagens). Psicoeducação: garantir que o paciente e família entendam o que é o TDAH, envolver o paciente e a família no planejamento terapêutico e facilitar sua adesão, identificar as potenciais barreiras para a implementação do tratamento. Deve envolver a escola também. Intervenção cognitiva comportamental: auxiliar o paciente a entender as conexões entre pensamentos, sentimentos e comportamentos, com autoinstrução, resolução de problemas, registro de pensamentos disfuncionais, auto monitoramento e auto-avaliação. Tratamento farmacológico: visa tratar os sintomas. São divididos em estimulantes e não estimulantes. Tratamento farmacológico: 1. Metilfenidato: estimulante Tratamento de escolha para o TDAH sem comorbidades associadas. Inibe o transporte dopaminérgico no neurônio pré-sináptico, com consequente aumento de dopamina na fenda sináptica, que estaria relacionada a sua ação terapêutica. Alcança rapidamente o SNC e tem duração de aproximadamente 4 horas (liberação rápida). Efeitos colaterais: insônia, cefaleia, irritabilidade, tremor, redução do apetite, náusea e perda de apetite. Pode exacerbar tiques, precipitar sintomas psicóticos, maníacos e convulsões. Contra-indicações: glaucoma, gestação, HAS não controlada, psicoses, inibidores da MAO. Efeitos colaterais menos comuns: efeitos adversos cardiovasculares (monitorar PA, pulso e ausculta cardíaca); crescimento estatural (desaceleração do crescimento e reduções pequenas na estatura final) e possível abuso (droga recreativa). 2. Anfetaminas: estimulante Outra classe de psicoestimulante: lisina dextroanfetaminas. Lisdexanfetamina: converte L-Lisina em D-Anfetamina. 3. Atomoxetina: não estimulante Atua na inibição da recaptura da noradrenalina e, em menor intensidade, da dopamina. Demora 6 semanas para efeito terapêutico. 4. Antidepressivos: não estimulantes - Imipramina: Efeito significantemente menor. Efeitos colaterais: taquicardia, constipação, boca seca. Realizar ECG. - Bupropriona: Efeitos agonistas dopaminérgicos e noradrenérgicos; Eficácia moderada, mas tem efeito interior aos psicoestimulantes. Efeitos colaterais: insônia, perda de apetite, ansiedade, agitação, boca seca, diminuição do limiar convulsivo. 5. Agonistas alfa-adrenérgicos: não estimulantes Clonidina. Maior eficácia para situações de hiperatividade e impulsividade, com pouco efeito atencional. Efeitos colaterais: sonolência, vertigem, boca seca, hipotensão ortostática, casos de morte súbita em uso concomitante de MFD. Contra-indicada em pacientes com arritmias, síncope ou depressão. Suspensão abrupta: risco de desencadeamento de hipertensão arterial. 6. Modafilina. Utilizada para narcolepsia, tem mostrado efetivo para o tratamento de TDAH, mas com efeito inferior ao psicoestimulante. Efeitos colaterais: insônia, cefaleia, diminuição do apetite, dor abdominal, síndrome de Stevens-Johnson. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) – Definição: O Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é a desordem neuropsiquiátrica mais comum da infância e, por conseguinte, a mais estudada. Estima-se que o TDAH afete cerca de 5% das crianças e 2,5% dos adultos. É mais frequente no sexo masculino, geralmente em uma relação de 2:1. É considerada uma doença estabelecida sobre três pilares clínicos principais: desatenção, impulsividade (falta de autocontrole) e hiperatividade motora inadequados para a faixa etária e de surgimento anterior aos 12 anos. Para que estas características reunidas sejam consideradas como definidoras de uma “doença”, não basta apenas a sua identificação na criança. É necessário que exista um prejuízo funcional do indivíduo, ou seja, dificuldades de convívio familiar e social ou queda na performance acadêmica/trabalho, para que estes aspectos do comportamento ganhem uma conotação “patológica”. Etiologia: Não existe um fator único estabelecido. Algumas condições ambientais e genéticas tem sido implicadas nas alterações do desenvolvimento cerebral, culminando com o surgimento do TDAH. Hipertensão durante a gravidez (toxemia), trabalho de parto complicado, tabagismo e etilismo na gestação são fatores que podem estar relacionados com TDAH na infância. Algumas alterações no gene transportador de dopamina (DAT1) ou no receptor 4 (DRD4) corroboram o papel da genética na etiologia. De acordo com estudos de ressonância nuclear magnética de encéfalos de crianças com TDAH, verificou-se uma redução de volume do córtex pré-frontal (responsável pelo planejamento de ações) e núcleos da base (responsável pelo controle fino dos movimentos e sua modulação). Ambas as regiões são ricas em receptores de dopamina, e esse fato associado à constatação da melhora dos sintomas de TDAH com drogas de ação dopaminérgica formam os argumentos da teoria dopaminérgica. Essa teoria defende que o TDAH seja a expressão bioquímica de uma desorganização das transmissões sinápticas dopaminérgicas em determinadas regiões cerebrais. Manifestações clínicas: O diagnóstico é eminentemente clínico, assim como para a maioria das doenças psiquiátricas. Segundo o DSM-V, a definição da doença é feita quando existirem todas essas condições: 1. Seis ou mais sintomas de desatenção e/ou hiperatividade/impulsividade com duração superior a 6 meses; 2. Início dos sintomas antes dos 12 anos; 3. Presença dos sintomas em dois ou mais ambientes distintos (casa, escola, trabalho, restaurantes, lojas); 4. Presença de prejuízo funcional, comprometendo o desempenho da criança em mais de duras esferas: familiar, social, escola, trabalho; 5. Os sintomas não podem ser causados por outras doenças, como: psicose infantil, esquizofrenia, transtorno de ansiedade, depressão, transtorno de conduta ou opositor-desafiador. Sintomas de desatenção: Não presta atenção a detalhes e comete erros (ex.: descuido, perde detalhes) nas escola, no trabalho ou em outras atividades. Dificuldade de manter a atenção sustentada em tarefas e brincadeiras (ex.: palestras, leituras e conversas). Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente (ex.: cabeça em outro lugar, mesmo sem distração óbvia). Dificuldade de seguir instruções para finalizar trabalhos escolares, tarefas e deveres (ex.: inicia uma atividade, mas rapidamente perde o foco e se desvia, deixando-a inconcluída). Dificuldade de organizar tarefas e atividades (ex.: dificuldade de executar tarefas na sequência proposta, em manter o material/pertences organizados, bagunça, administração ruim do tempo, falha em cumprir prazos). Evita tarefas que exijam atenção sustentada e esforço mental (ex.: trabalho de escola, artigos, relatórios de trabalho). Perde objetos pessoais (ex.: caderno, caneta, lápis, celulares, carteiras, livros). Facilmente distraído por estímulos externos (ex.: pensamentos, objetos, animais). Esquece compromissos diários (ex.: tarefas diárias, retornar ligações, pagar contas, fazer lembretes). Sintomas de hiperatividade/impulsividade: Inquieta-se, bate dedos das mãos, bate os pés ou se contorce quando sentado. Levanta-se com frequência de locais em que não se espera este comportamento (ex.: sala de aula, local de trabalho). Corre e escala móveis. Dificuldade de brincar e praticar atividades de lazer silenciosamente. Age como se estivesse com o “motor ligado” o tempo todo. Fala excessivamente. Responde perguntas antes que o outro as tenha finalizado e completa as frases dos outros. Dificuldade de aguardar a sua vez (ex.: em filas). Interrompe e se intromete na conversa alheia. Formas de apresentação do TDAH: Existem três formas clínicas principais de apresentação: 1. Forma mista – aquela em que seis ou mais sintomas de desatenção e hiperatividade/impulsividade estão presentes. 2. Forma predominante desatenta - aquela em que seis ou mais sintomas de desatenção estão presente apenas. 3. Forma predominante hiperativa/impulsiva – seis ou mais sintomas de hiperatividade estão presentes.Diagnóstico: A definição diagnóstica de TDAH nem sempre é fácil e muitas vezes requer uma história clínica bem estabelecida, baseada em relatos de pais, cuidadores, professores e até da própria criança. Alterações de linguagem, comportamento (ex.: sintomas de ansiedade, depressão, baixa autoestima, comportamento opositor-desafiador) e rendimento escolar deficitários são outras manifestações frequentes associadas ao TDAH. Além da magnitude dos sintomas é importante a investigação do grau de prejuízo que estes promovem na vida da criança. O médico deve estar atento ao fato de que mesmo as criança hiperativas podem se apresentar comportadas e quietas na consulta médica, e isso, de forma alguma, invalida sua suspeita diagnóstica. Não existe no exame neurológico qualquer alteração patognomônica de TDAH, muito embora alterações da coordenação motora fina estejam presentes em grande parte dos casos. Da mesma forma, não existem exames complementares (ECG ou imagem) capazes de auxiliar o diagnóstico do transtorno da hiperatividade e desatenção. A investigação laboratório é indicada apenas para excluir possíveis diagnósticos diferenciais. Portanto, é importante que se compreenda que o diagnóstico de TDAH é um desafio médico que ultrapassa o mero preenchimento de sintomas/sinais clínicos por pais e professores. Requer a comprovação do comprometimento da vida da criança, prejudicando seu convívio familiar, escolar e social, bem como seu desempenho acadêmico. Uma minuciosa avaliação da dinâmica familiar, possibilidade de abuso infantil, sintomas referentes a outras doenças psiquiátricas ou a doenças crônicas são aspectos que devem ser lembrados para realização do diagnóstico diferencial. Outras causas de agitação/desatenção infantil que podem simular um quadro de TDAH: Tratamento: O tratamento do TDAH envolve ações farmacológicas e não farmacológicas. A psicoterapia, a orientação psicopedagógica e a terapia cognitivo-comportamental ajudam a criança a controlar suas ações deletérias e se organizar melhor. Além disso, algumas orientações simples pode ajudar pais e professores no manejo da criança hiperativa/desatenta. Em casa: - Estabelecimento de rotinas diárias, com horários para realização de deveres escolares, alimentação, higiene e lazer; - O ambiente de estudo em casa deve ser silencioso, claro, com poucos objetos que possam “distrair” a criança; - Estimular a criança sempre que ela conseguir realizar determinada tarefa. Na escola: - Sala de aula com poucos alunos; - Tempo maior para realização de tarefas, deveres e provas; - Estratégias de ensino que incorporem atividade física ao processo de aprendizado; - Tarefas curtas e diretas; - Reforço em algumas disciplinas; - Colocar o aluno com TDAH na primeira fila e longe da janela, para reduzir a ocorrência de fatores de distração. Medicamentos: A principal classe dos medicamentos usados no TDAH são os psicoestimulantes, incluindo o metilfenidato (Ritalina, Concerta), afentaminas (Adderall) e atomoxetina (Strattera). Os antidepressivos tricíclicos são principalmente usados no controle das comorbidades psiquiátricas (imipramina, nortriptilina). A medicação de primeira escolha é o metilfenidato. Cerca de 25% dos pacientes respondem à medicação em dose baixa (< 20 mg/dia), 25% respondem à dose média (20-40 mg/dia). A dose da medicação deve ser aumentada durante quatro semanas até que se obtenha a resposta máxima observada e isenta de efeitos colaterais graves. Um quarto dos pacientes com TDAH não mostrará qualquer melhora com uso da Ritalina. Para estas crianças, indica-se atomoxetina, um inibidor da receptação de noradrenalina, cuja dose deve ser titulada ao longo de 4 semanas (dose mínima mg/kg/dia e máxima de 1,8 mg/kg/dia).
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