Comunicação Pública e Privada: Construindo a Cidadania

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AULA 03: AVANÇANDO NO CONCEITO DE COMUNICAÇÃO PÚBLICA 
Comunicação pública e privada 
COMUNICAÇÃO PÚBLICA E PRIVADA 
Aula 03: Avançando no conceito de 
comunicação pública 
AULA 03: AVANÇANDO NO CONCEITO DE COMUNICAÇÃO PÚBLICA 
Comunicação pública e privada 
1. Explicar o conceito de comunicação pública; 
 
2. Definir cidadania; 
 
3. Identificar na história as leis para a ampliação dos 
direitos humanos; 
 
4. Analisar ações de responsabilidade social por parte de 
governos, de empresas e do terceiro setor. 
Objetivos 
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Possibilidade de construção da cidadania 
 
Como já vimos, a comunicação pública apresenta 
significados distintos. 
 
Mas existe um ponto em comum que concilia as vertentes 
organizacional, científica, do Estado ou governamental, 
política e da sociedade civil organizada. 
 
Em todas as opções, o processo de comunicação que se 
estabelece entre Estado, governo e sociedade busca a 
difusão de informações para a construção da cidadania. 
Diferentes conceitos: um ponto em comum 
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Definindo cidadania 
 
Já que o processo de comunicação é criado para construir a 
cidadania, vamos entender do que se trata. 
 
De acordo com a pesquisadora Cicília Peruzzo, ser cidadão é: 
 
“Ter direito de ver-se protegido legalmente, de locomover-
se, de interferir na dinâmica, de votar e ser votado, de 
expressar-se.” 
 
Ainda conforme destaca a autora, o conceito de cidadania é 
bem mais amplo, como veremos a seguir. 
O que é ser cidadão? 
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Construindo o cidadão 
 
Cicília Peruzzo acrescenta que a definição de cidadania 
também contempla aspectos como: 
 
“Ter o direito de morar numa casa digna, de comer bem, de 
poder estudar e trabalhar”. 
 
Critérios igualitários ajudam a consolidar o conceito de 
cidadão, que, de acordo com a fundamentação da autora: 
 
“É ter o direito de participar, com igualdade, na produção, 
na gestão e na fruição dos bens econômicos e culturais”. 
Ampliando o conceito de cidadania 
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Ferramentas disponíveis 
 
O direito à informação é a maneira mais eficiente (senão a 
única) de assegurar a consolidação da cidadania. 
 
Devemos considerar que o fortalecimento 
(empoderamento) dos indivíduos advém do conhecimento 
(reconhecimento) de seus direitos e deveres. 
 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê o direito 
à informação como essencial à vida cidadã. 
Informação como diferencial 
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Liberdade de expressão 
 
Ainda de acordo com a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, o direito à informação deve estabelecer uma 
conexão com a Constituição Federal. 
 
Especificamente na questão que aborda os Direitos 
Fundamentais, a Carta Magna assegura que: 
 
“[...] é livre a expressão da atividade intelectual, artística, 
científica e de comunicação, independentemente de 
censura ou licença.” 
 
Dessa forma, cabe observar que os fundamentos da 
comunicação pressupõem o acesso à informação como um 
direito natural do ser humano. 
Constituição Federal 
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Como as empresas pensam e interagem? 
 
Dando sequência à trajetória de constituição do conceito de 
comunicação pública, devemos destacar a preocupação com 
a imagem pública das diferentes organizações (públicas e 
privadas). 
 
É de fundamental importância descobrir como ocorreu o 
processo que levou as organizações a adotarem ações 
socialmente responsáveis e demandadas pelos próprios 
cidadãos. 
Imagem das organizações 
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Aspectos legais e jornalismo 
 
Desde os primórdios, uma das marcas – em termos legais – 
do processo de constituição do jornalismo é a defesa dos 
direitos humanos. 
 
O olhar deve ser ampliado para a constituição das nações 
bem como para os códigos de defesa dos consumidores, 
entre outras leis. 
 
Com isso, especialmente a partir da década de 1980, a 
responsabilidade social passou a pautar a ação de empresas, 
de governos e do terceiro setor. 
Defesa dos direitos humanos 
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Comunicação governamental como precursora 
 
A comunicação pública tem origem na comunicação 
governamental, historicamente constituída como de 
natureza publicitária, ou seja, focada na divulgação das 
ações institucionais. 
 
Essa comunicação era marcada pelo viés autoritário dos 
anos 1930, quando foram adotadas políticas de controle da 
informação. O objetivo era controlar a imprensa. 
 
No período da ditadura militar, o foco foi a difusão dos 
ideais do governo e o controle da informação. 
Origens da comunicação pública 
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Final dos anos 1980: evolução comunicacional 
 
A partir da Constituição de 1988, o panorama mudou no 
Brasil. 
 
Sistemas e ações de participação social passaram a ser 
retomados em uma demonstração clara da evolução das 
responsabilidades dos diferentes atores da sociedade 
brasileira. 
 
Avançamos na direção de trabalhar a informação para a 
cidadania (consolidação do conceito de cidadão). 
Mudanças com a democracia 
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Ética e moral exemplares 
 
A ação de comunicação apoia-se em: 
 
• Elevar o Brasil à condição de país poderoso e justo; 
• Criar um sentimento de patriotismo sadio; 
• Motivar o povo para ações úteis e solidárias; 
• Difundir comportamentos positivos e saudáveis; 
• Mostrar a conduta dos governantes como exemplo de 
conduta ética e de habilitação moral. 
Política nacional de comunicação 
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Difusão de informações e público-alvo 
 
As ações de comunicação pública apoiam-se na difusão de 
informações categorizadas como: 
• Institucionais – responsabilidades e funcionamento das 
organizações; 
• Gestão – ações em áreas de interesse público; 
• Utilidade pública – prestação de serviços; 
• Prestação de contas – uso de recursos públicos; 
• Dados públicos – editais, estatísticas, legislações etc.). 
Informações categorizadas 
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Difusão de informações e público-alvo 
 
A comunicação pública é formada por conceitos como: 
• Cidadania; 
• Democracia; 
• Participação; 
• Diálogo; 
• Interesse público. 
A ideia central é o espírito público e o compromisso, em 
primeiro lugar, pelo interesse coletivo da sociedade. 
Isso é fundamental para a identificação de demandas 
sociais, a promoção e implementação de políticas públicas e 
a avaliação destas, entre outros aspectos. 
Interesse coletivo em primeiro lugar 
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Comunicação pública e privada 
BRANDÃO, E. P. Conceito de comunicação pública. In: 
DUARTE, J. (Org.). Comunicação pública – Estado, mercado, 
sociedade e interesse público. São Paulo: Atlas, 2009. 
Referência 
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Comunicação pública e privada 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Relação entre comunicação pública e 
imprensa; 
 
Legislação dos meios de comunicação; 
 
Códigos de ética de empresas, de 
governos e de profissionais. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.