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Pré Projeto - Educação Inclusiva na Educação Infantil

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
SABRINA CUSTÓDIO FERREIRA VALPAÇOS 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Pré-Projeto apresentado 
como exigência da disciplina PPE – Pré-
Projeto. 
 Orientadora: Profa. Márcia Cristina de Faria 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
PRÁTICAS EDUCATIVAS 
 
TEMA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
TÍTULO: INCLUSÃO E EDUCAÇÃO ESPECIAL NO CONTEXTO ESCOLAR 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Vivemos em um contexto social em que encontramos diferenças no âmbito da 
educação. Nesse sentido, a escola é um espaço privilegiado para acolher e 
desenvolver reflexões sobre a educação especial na perspectiva inclusiva. Este 
projeto de pesquisa tem como finalidade apresentar uma reflexão acerca do processo 
de inclusão na educação infantil com um olhar diferenciado possibilitando 
compreender que a educação inclusiva é sem dúvida, um dos desafios da sociedade 
na atualidade. O Decreto nº7.611 de 17 de novembro de 2011, dispõe sobre a 
educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providencias 
relacionadas. Dessa forma, a educação especial enquanto modalidade de ensino 
convertida em processos inclusivos, envolve mais que alunos com necessidades 
educacionais especiais, mas também os professores, a família e a escola. 
 
 
 1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA 
 
 A história da educação de pessoas com deficiência apresenta um quadro de total 
exclusão. Esses indivíduos eram institucionalizados e viviam longe do convívio social 
geral, passando por períodos em que eram separados em escolas ou classes 
especiais estabelecidas de acordo com as características de suas deficiências, 
entendendo que sua participação em ambientes comuns só seria possível mediante 
um processo de normalização, até o momento atual que prevê direitos educacionais 
iguais. 
 Considerando a educação inclusiva como um modelo educacional estabelecido 
pela constituição, ainda está distante da realidade escolar vivenciada no Brasil. A 
reflexão é no sentido de pensar nas mudanças necessárias desde a educação infantil, 
por ser esta a primeira etapa da educação básica e período muito importante no 
processo de desenvolvimento e aprendizagem de crianças com deficiência. Mas o 
que é necessário para um ambiente educacional tornar-se inclusivo? A 
construção da escola inclusiva desde a educação infantil implica em pensar em seus 
espaços, tempos, profissionais e recursos pedagógicos voltados para a facilidade do 
acesso, permanência e desenvolvimento pleno também de alunos com deficiências, 
alunos esses que, em virtude de suas particularidades, apresentam necessidades 
educacionais que são especiais. É necessário repensar a prática pedagógica como 
elemento fundamental de inclusão escolar na educação infantil. A prática pedagógica 
inclusiva deverá se constituir pela junção do conhecimento adquirido pelo professor 
ao longo de sua trajetória e da disponibilidade em buscar novas formas de se 
reinventar considerando a diversidade dos alunos e as suas características 
individuais. 
2. LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL DA PESQUISA 
 
 Com a democratização da escola, surge a contradição inclusão/exclusão. Segundo 
Sassaki (1997, p. 30-31) destaca sobre o processo de exclusão como: 
A ideia de integração surgiu para derrubar a prática de exclusão 
social a que foram submetidas as pessoas deficientes por vários 
séculos. A exclusão ocorria em seu sentido total, ou seja, as 
pessoas portadoras de deficiências eram excluídas da 
sociedade para qualquer atividade porque antigamente elas 
eram consideradas inválidas, sem utilidade para a sociedade e 
incapazes para trabalhar, características estas atribuídas 
indistintamente a todos que tivessem alguma deficiência. 
 Inicia-se, então, o acesso das pessoas com deficiência às escolas, mas em um 
processo de integrar e não de incluir. Sassaki (1997, p.41) destaca: 
 A inclusão social é o processo pelo qual a sociedade se adapta 
para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas 
com necessidades especiais, simultaneamente, estas se 
preparam para assumir seus papéis na sociedade. 
 Segundo Carvalho (2000, p.23): “Ao final do século XX, muitos conflitos e 
transformações aconteceram, principalmente, no contexto da educação especial 
presente no Brasil desde o período imperial”. Surgem então, as expressões 
“Educação para todos”, “Todos na escola”, “Escola para todos”. Porém, a autora 
ressalta que a ideologia da educação inclusiva vem sendo difundida desde o século 
XVIII por Pestalozzi e Froebel quando eles afirmavam a importância do “respeito à 
individualidade de cada criança” (CARVALHO, 2000, p.145). 
 A Lei n° 4.024 de 1961 – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDBEN), 
garantia o direito à educação em escolas regulares para as crianças com deficiência 
ou superdotadas. Entretanto, na década de 70, houve um retrocesso na caminhada 
da política inclusiva com a lei n° 5.692/71 que defendia o tratamento especializado 
para os alunos com necessidades especiais, reforçando, assim, a segregação desses 
alunos em salas especiais. Nesse período cria-se o Centro Nacional de Educação 
Especial (CENESP) responsável pela educação especial no Brasil difundindo o 
movimento da integração escolar dos indivíduos com restrições físicas ou mentais. 
 Mais tarde, através de Declaração de Salamanca, promulgada na cidade de 
Salamanca- Espanha, a história da educação inclusiva se dá com a continuidade com 
finalidade discutir a exclusão dos diferentes dentro do espaço escolar. O documento 
aponta a necessidade de uma escola para todos, levando a um movimento mundial 
de reflexão sobre os processos excludentes dentro da escola regular. Conforme 
Declaração de Salamanca (1994, pg. 03): 
 “...escolas deveriam acomodar todas as 
crianças independentemente de suas condições físicas, 
intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Aquelas 
deveriam incluir crianças de origem remota ou de população 
nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas 
ou culturais, e crianças de outros grupos desvantajosos ou 
marginalizados” 
 A mesma linha está presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996), 
que consiste na responsabilidade do poder público, matrícula preferencial na rede 
regular de ensino, apoio especializado necessários. Essa referência ao papel central 
da escola comum é reforçada pela adesão do governo brasileiro à Declaração de 
Salamanca (1994) e a outros documentos internacionais. 
 De acordo com o novo norte da educação especial, as pessoas com necessidades 
especiais (física, mental, intelectual ou sensorial), transtornos globais do 
desenvolvimento (síndrome de Asperger, síndrome de Rett e autismo, por exemplo), 
assim como altas habilidades/superdotação devem ser matriculadas no ensino regular 
e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), previsto no art. 208, III, da 
Constituição Federal de 1988. (BRASIL, 1988, p.34). 
 Uma escola inclusiva é aquela que inclui a todos, sem discriminação, e a cada um, 
com suas diferenças. Conforme a Política Nacional de Educação Especial na 
Perspectiva da Educação Inclusiva (2007): 
O atendimento educacional especializado identifica, elabora e 
organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que 
eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, 
considerando as suas necessidades específicas. As atividades 
desenvolvidas no atendimento educacional especializado 
diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não 
sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento 
complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com 
vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. 
(BRASIL, 2007, p. 15) 
 A inclusão na educação infantil não é diferente, a escola de educação infantil 
precisa oferecer uma aprendizagem de forma ampla e colaborativa,disponibilizando 
oportunidades iguais para todos e estratégias para cada um, de modo que todos 
possam desenvolver seu potencial. 
 A escola tem o papel fundamental de preparar o aluno para que ele possa viver e 
conviver com a diversidade, considerando que todos somos diferentes, temos 
características individuais, e que nem sempre são atendidos em suas particularidades. 
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 
(BRASIL,2007, p.3) enfatiza que: 
 
A educação especial passa a integrar a proposta pedagógica da 
escola regular, promovendo o atendimento às necessidades 
educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos 
globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. 
 Incluir é valorizar as diferenças e aceitar que todas as pessoas possuem as suas 
limitações e necessitam ser aceitas como realmente são e na escola não deve ser 
diferente. Não deve haver conflitos, mas sim ser um ponto de apoio e valorização. É 
neste contexto que as escolas que se propõem a atender os alunos com necessidades 
educacionais especiais podem contribuir de forma efetiva com a inclusão destes 
alunos para que eles possam frequentar o ensino regular normalmente e permanecer 
criando as condições de acolhimento para aqueles que ainda não fazem parte de uma 
instituição. 
 
3. REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Constituição. Constituição da República federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado 
Federal, 1988. 
LDB nº 9394, de 20 dez. 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira. Brasília, DF: 
Ministério da educação e Cultura. Acesso em: 26 de maio de 2022. 
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 4 ed. Rio de 
Janeiro: WVA, 2002. 
Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro, WVA, 1997. 
UNESCO. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas 
Especiais. Brasília: CORDE, 1994.

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