Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO E MOLECULAR APLICADOS À PARASITOLOGIA Professora Renata Ramos INTRODUÇÃO Diagnóstico Parasitológico : Experiência Perdas de características Determinação apenas, em alguns casos, do gênero Baixa carga parasitária, má conservação da amostra, coloração inadequada Diagnóstico Sorológico – método indireto de detecção Histórico imunológico Compartilhamento de epítopos INTRODUÇÃO Respostas variáveis em cada indivíduo Não identificação de infecção passada e infecção recente Janela imunológica Dificuldade do diagnóstico na fase aguda da infecção INTRODUÇÃO Testes Moleculares Amplificação do DNA do parasita Detecção de Antígenos Circulantes por anticorpos monoclonais Utilização de proteínas recombinantes Trypanosoma cruzi – Doença de Chagas PCR Padrão Ouro para esta parasitose Altamente sensível Resultados sorológicos duvidosos Seleção de doadores de sangue, inquéritos epidemiológicos, infecção congênita Demorada execução, elevado custo, falsos positivos Critério de cura pós-tratamento Trypanosoma cruzi – Doença de Chagas Testes Sorológicos Elevada complexidade antigênica Elevada sensibilidade x Elevada especificidade? Imunofluorescência Indireta Teste de referência na pesquisa de IgM anti-Trypanosoma cruzi na fase aguda da doença Falsos negativos para detecção de IgG Qualidade da microscopia de fluorescência e dos antígenos, diluição do conjugado, critério de leitura Trypanosoma cruzi – Doença de Chagas Reação positiva – toda a parede celular fluorescente Trypanosoma cruzi – Doença de Chagas Western Blotting Antígenos de secreção e excreção de tripomastigotas 100% de sensibilidade e especificidade em amostras de pacientes chagásicos, forma congênita, fase aguda, crônica e indivíduos não chagásicos. Leishmania – Leishmaniose Testes Imunológicos Teste Intradérmico – Hipersensibilidade Retardada Simples e bastante útil no diagnóstico da LT Quase sempre negativo na fase aguda da LV Imunofluorescência Indireta Alta especificidade quando utilizadas formas amastigotas Reações cruzadas com chagas, tuberculose e hanseníase Leishmania – Leishmaniose Testes Imunológicos Reação Imunoezimática Antígenos específicos Detecção apenas em caso de doença ativa Negativos em assintomáticos Sensibilidade e especificidade acima de 95% em pacientes com Leishmania donovani Leishmania – Leishmaniose Sondas de DNA e PCR Comparada com a sorologia para LV em cães infectados, foi 100% sensível e mais específico que a sorologia Provável Padrão Ouro para diagnóstico da Leishmaniose Toxoplasma gondii – Toxoplasmose PCR Mesmo em pequeno número ou lisado Alto custo e rigoroso controle para evitar resultados falsos Ainda não padronizada de forma definitiva Relatos de pacientes IgM-negativos com PCR positivas estão presentes na literatura, desconfiando-se de falsa positividade ou se considerando parasitemia na fase crônica da doença Vários casos de PCR positivas em pacientes assintomáticos são referidos e se desconhece o valor preditivo positivo do teste. Toxoplasma gondii – Toxoplasmose Ensaio Imunoenzimático ELISA – IgG Teste de Avidez para IgG Pesquisa de IgM – resultados falso-positivos (fator reumatóide) Pesquisa de IgA e IgE – infecção recente Toxoplasma gondii – Toxoplasmose Diagnóstico Toxoplasmose Gestacional e Congênita Toxoplasma gondii – Toxoplasmose Prof. Silvana Ferreira Caires, 2017 DIAGNÓSTICO EM GESTANTES ELISA OU IFI IgG e IgM NEGATIVAS IgG / + IgM / - IgG e IgM POSITIVA AUSÊNCIA DE INFECÇÃO INFECÇÃO PASSADA TESTE DE AVIDEZ AVIDEZ < 30% INFEC. AGUDA AVIDEZ > 60% INFEC. LATENTE AVIDEZ >30% e < 60% INDETERMINADO DIAGNÓSTICO NO PACIENTE IMUNODEPRIMIDO Ressonância Magnética Tomografia Computadorizada Imunocompetente: Rastreio trimestral Imunodeprimido: Rastreio bimestral RECÉM-NASCIDO 1ª semana até 1 mês após o parto PCR A partir da 2ª semana após o parto IgM (teste captura) IgA (ELISA) Schistosoma mansoni– Esquistossomose Ensaio Imunoenzimático – ELISA E RIFI Pesquisa de Anticorpos Tanto em baixa em infecção quanto em infecção avançada IgA e IgG contra hemocianina – marcadores de fase aguda da doença IgM e IgG (cercária, esquistossômulo, verme adulto e ovo) – marcadores de infecção tanto na fase aguda como fase crônica da infecção Reações cruzadas com Ancylostoma, Ascaris lumbricoides Schistosoma mansoni– Esquistossomose Ensaio Imunoenzimático Pesquisa de Antígenos Sensíveis em infecções com elevada carga parasitária Baixa sensibilidade em casos de baixa carga parasitária Schistosoma mansoni– Esquistossomose Ensaio Imunoenzimático
Compartilhar