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APRENDIZAGEM NO SÉCULO XXI - Psicologia da Educação UniFatecie

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1 – Diante do que discutimos DISSERTE sobre como [a]prender a ser no alvorecer do século XXI tendo como base o respeito da pessoa humana nas relações sociais e políticas, na relação entre o homem e a natureza, na confrontação de civilizações e economias. 
2 – E diante das ideias da pedagogia humanista de Freire, que se opôs a uma sociedade elitista, excludente e perversa, defendia que o importante para educação de qualidade é preciso que [...] “capacita suas professoras cientificamente à luz dos recentes achados em torno da aquisição da linguagem, do ensino da escrita e da leitura” (FREIRE, 1993, p. 49). No entanto, como pode juntar todas essas colocações nas ações humanas a luz de uma sociedade contemporânea. JUSTIFIQUE sua resposta. 
3 – E para encerrar a nossa discussão DISCORRA sobre a educação e como ocorre a aprendizagem na concepção da teoria histórico-cultural no século XXI, levando em consideração as três grandes etapas de valor humano, sendo a primeira etapa que dominou a humanidade desde a pré-história a “força física”; quem era forte era o mais importante na sociedade, mas a força física foi substituída pela “força do capital” quem é mais rico manda na sociedade, não precisa mais ser o mais forte, basta ter dinheiro para ser respeitado e mandar; e atualmente o que rege o mundo é a “força da inteligência” e não a força física e nem o dinheiro, apesar da força física ser importante e o capital comandar o mundo, mas estes são derivados da inteligência e não da produção. Hoje a inteligência libertou o homem da memória, não precisa mais decorar tudo, está no google se precisar, então como a educação histórico-cultural pode reger a educação ressaltando a inteligência como o pilar da vez e qual é o ponto que a afeta. 
APRENDIZAGEM NO SÉCULO XXI
O século XXI trouxe consigo o grande desenvolvimento da modernidade. Devido ao processo da globalização, nossa sociedade começou a evoluir em grande escala, juntamente com as redes sociais e o uso das novas tecnologias que estão presente em todos os lugares. Na economia, o uso de ferramentas e conteúdos digitais extrapola os limites do mundo corporativo e de negócios, ampliando a capacidade de criar soluções para problemas e desafios, consciência de natureza social, ambiental e política, tais como: plataformas pela difusão de tecnologias que promovam o uso racional da água; comercialização de produtos orgânicos; gerar criptomoedas (Bitcoin, Ethereum, Cardano, etc.); prevenção e controle de doenças; fiscalizar políticos e políticas públicas; incentivar o uso de meios de transporte não poluentes, como bicicletas; inclui também a produção e divulgação de conteúdos culturais e audiovisuais, entre muitas outras alternativas.
Por outro lado, o acesso quase ilimitado à informação e a expansão do intercâmbio de comunicações, aliados à ainda frágil regulação das relações com provedores de internet e conteúdo digital, criaram situações de risco político e social, como manipulação de informações para interferir nas eleições processos e a produção de conteúdo de desinformação. Aliado às conveniências que a era digital traz para o dia a dia, levantam-se também questões sobre o desequilíbrio que a tecnologia pode causar na relação entre vida pessoal e pública. Com tantos meios de comunicação disponíveis e com o surgimento das “relações sociais virtuais”, as pessoas se sentem conectadas ao resto do mundo (incluindo as relações comerciais), vinte e quatro horas por dia. Essa fixação no mundo digital tem causado transtornos nas relações sociais, como o recente aumento de casos na dependência de tecnologia e a substituição das relações pessoais (de cara) por conversas e contatos totalmente digitais.
Muitas mudanças sociais ocorrem no mundo, no entanto, pouco crédito é dado às características percebidas daqueles que promovem as mudanças. Portanto, não seria exagero atribuir o papel dos agentes de mudança social ao que os pesquisadores de inteligência chamam de efeito Flynn (1987). Há evidências, com bases científicas sólidas, de que cada geração aumenta o número de acertos em testes de inteligência (Silva, 2003), significando que cada nova geração é mais inteligente do que a geração anterior. Esse efeito foi extremamente grande, da ordem de 18 pontos ou mais no teste de QI de inteligência fluida (Silva, 2003), avaliado por testes não verbais e com pouca dependência da cultura de influência (Schelini, 2006). Acontece que há um avanço na tecnologia e nos computadores que estão mudando a forma como as pessoas são estimuladas, e que pessoas mais inteligentes tendem a criar máquinas que estimulam cada vez mais o cérebro humano. Esta poderia ser uma maneira de melhorar o Efeito Flynn. Então, com a humanidade composta por pessoas mais inteligentes, alguma mudança social deve acontecer.
Assim, a tecnologia que está evoluindo em larga escala, deve ser compreendida a todos os seres. Então desde a base, ou seja, cada vez mais cedo, os humanos vem tendo contato com a tecnologia. Podemos dizer, que cada vez mais cedo as crianças tem acesso livre e ilimitado a um celular, tablet ou computador. Mas como os ajudar a entender a melhor forma de seu uso? E como podemos usar toda essa tecnologia ao nosso favor? Paulo Freire explicou a importância dos educadores, "Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo"(Pedagogia do Oprimido). O educador da educação brasileira já se mostrava um defensor do uso da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem. Sua sabedoria e capacidade visionária, contudo, vislumbravam a tecnologia como um caminho de humanização do processo educacional, e não o contrário como alguns querem fazer crer. Na sua concepção, o mundo se insere na escola por meio da tecnologia e, com isso, a escola alcança o mundo. 
Guiado por uma visão democrática de sociedade, Paulo Freire defendia que o objetivo da escola deveria ser ensinar o aluno a “ler o mundo” para poder transformá-lo. Por isso, dedicou sua vida à construção de práticas pedagógicas libertadoras, e hoje é reconhecido – e estudado – em todo o planeta.
Nos últimos anos, na educação, um número crescente de pesquisas assumiu um caráter sociocultural, que é fundamentalmente inspirado em Vygotsky e seus associados. Nessa linha de teoria, a linguagem assume primeiro a função de comunicação e depois a função constitutiva do pensamento, permitindo que o homem passe por um processo de diálogo com seus colegas. Além de seu papel como ferramenta de comunicação, a linguagem também é um meio pelo qual as pessoas podem construir conceitos e, portanto, abstrair e generalizar a realidade, por meio de atividades mentais que são fruto de sua imaginação.
Segundo Vygotsky (2001), durante o desenvolvimento cognitivo, a formação dos conceitos passa por três estágios básicos: O primeiro estágio é a fase de identificação, fase em que a criança não forma camadas entre as diferentes propriedades dos objetos; ele simplesmente os agrupou em pilhas desorganizadas. Assim, uma criança nesta fase, quando solicitada a formar grupos com diferentes objetos – plantas, animais, objetos de cozinha, etc. - pode juntar objetos não relacionados, como animais e objetos de cozinha.
Numa segunda fase, encontra-se o pensamento por complexos. Aqui, os grupos ainda não são formados por inferência lógica abstrata, mas por ligações reais entre seus componentes que provavelmente serão tão diversas quanto possível. A criança pode, portanto, se unir por meio de qualquer associação notada entre os objetos, ou por meio de suas características complementares, que por sua vez estão relacionadas. Em um ponto mais desenvolvido desse mesmo período, a criança começa a se deixar guiar pelas semelhanças visíveis existentes e a formar grupos de acordo com suas associações perceptivas. Assim, a criança neste ponto pode coletar animais em um determinado grupo e plantas em um grupo diferente. Esse momento também é conhecido como formação de pseudoconceitos. Em que, os resultados obtidos são semelhantes aos obtidos nodesign thinking. No entanto, o processo mental que eles têm não é o mesmo que no pensamento conceitual.
No terceiro momento - pensando por meio de concepções - o indivíduo pode abstrair e isolar os componentes que compõem sua experiência, justificando-os abstratamente para utilizar ferramentas em diferentes situações, novos eventos específicos. As experiências de vida de uma pessoa começam a poder ser organizadas de forma abstrata, sem levar em conta impressões ou eventos concretos.
Assim, a aprendizagem na escola desempenha um papel fundamental na formação e significado dos conceitos infantis, pois ao trabalhar com o conhecimento científico codificado, as crianças passam a pensar de formas diferentes, complexas, percebendo processos mentais, evoluindo em seu desenvolvimento.
Para Vygotsky, a formação de conceitos é um tema de extrema importância para a vida em geral e para a educação em particular, pois integra e sintetiza seus principais argumentos sobre o desenvolvimento humano: a relação entre pensamento e linguagem, o papel mediador da cultura na constituição a atividade psicológica do indivíduo e a conscientização de saberes e significados socialmente construídos.
Desta forma e com a convicção de que a formação de conceitos faz parte de um processo, a reflexão não para, exige constantemente o confronto entre si, com toda a turma e a discussão constante entre os alunos, os educadores a inovar sempre.
É fundamental que os professores saibam que eles também são vistos por seus alunos como referência, e por vezes pode ser a única positiva, na vida de um aluno. Dessa forma, entendemos que a relação professor-aluno vai além do simples estar em sala de aula. Essa relação extrapola o espaço escolar e assume significados amplos na existência do aluno. Assim, a escola e as relações estabelecidas nesse espaço assumem novos significados e traduzem formas humanísticas e de compromisso de amor ao outro. A atuação do professor não se limita ao ambiente escolar, pois as relações não terminam apenas no final da sala de aula ou no ano letivo, são relações que, mesmo na memória, perduram por toda a vida.
Como podemos observar, oferecer uma experiência de aprendizagem condizente ao século em que vivemos não é impossível. Para isso, basta levar em conta as orientações de Paulo Freire, fazer algumas alterações no modo de ensino e utilizar a tecnologia de modo mais incisivo, conectando as experiências de sala de aula com aquilo que é visto fora dos muros da escola. Assim, todos saem ganhando!
Para lidar com uma geração tão conectada quanto essa, a educação do século XXI deve ter características diferentes do ensino utilizado nas gerações passadas. Esse é o grande desafio das escolas de hoje, mas pode ser solucionado com o apoio da própria tecnologia. 
Como os estudantes já estão muito acostumados com a instantaneidade proporcionada pelo digital, há pouca (ou nenhuma) paciência da parte deles em relação ao método tradicional de ensino. Por esse motivo, as escolas devem oferecer metodologias inovadoras para potencializar o processo de ensino-aprendizagem. Fazer uso de ferramentas digitais é essencial para atrair a atenção dos alunos na educação do século XXI.

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