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exercicios curriculo escolar 2

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1. (COTEC ‒ Prefeitura de São Francisco ‒ MG ‒ Pedagogo ‒ 2017 ‒ Adaptado) 
 
Segundo Freire (1996), “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, 
mediatizados pelo mundo.” Se essas tendências forem consideradas pelo profissional pedagogo, no exercício 
de suas atividades pedagógicas, serão perceptíveis, no ambiente de trabalho: 
Memorização de conteúdos como uma forma de preservação da cultura letrada e do conhecimento. 
Diálogos que incentivem à busca pela aprendizagem e incentivos às trocas de experiências. 
Capacitações para mistificação da realidade e treinamentos para a resolução de problemas. 
Rigorosidade metódica, no processo de aprendizagem, para limitar o pensamento crítico do educando. 
A proposição de Freire é de romper a alienação e fortalecer os fundamentos da revolução e, por essa 
perspectiva, o autor deve ser usado com cautela. 
 
Comentário: Segundo o pensamento de Paulo Freire, o diálogo é central ao processo educativo, pois somente 
por intermédio das interações entre os sujeitos, com a partilha de suas vivências e conhecimentos, se torna 
possível a compreensão do mundo e a formação de sujeitos libertos de lógicas opressivas. 
 
2(CEBRASPE/CESPE ‒ Prefeitura de São Luís ‒ MA ‒ Professor da Educação Básica ‒ 2017 ‒ Adaptado) 
 
As teorias crítico-reprodutivistas postulam não ser possível compreender a educação senão a partir dos seus 
condicionantes sociais. Há, pois, nessas teorias uma cabal percepção da dependência da educação em 
relação à sociedade. Como chegam invariavelmente à conclusão de que a função própria da educação 
consiste na reprodução da sociedade em que ela se insere, recebem a denominação de teorias crítico-
reprodutivistas. 
 
A partir do texto precedente sobre as teorias crítico-reprodutivistas, assinale a opção correta. 
Os aparelhos ideológicos do Estado funcionam massivamente pelos rituais econômicos e políticos e, 
secundariamente, pelos rituais educativos. 
Incluem-se entre as teorias crítico-reprodutivistas a teoria do sistema de ensino como violência 
simbólica e a teoria da escola como aparelho ideológico de Estado (AIE). 
A teoria do sistema de ensino como violência simbólica foi desenvolvida por Althusser. 
O termo “violência simbólica” relaciona-se à ideia de que toda e qualquer sociedade se estrutura como 
um sistema de relações de força emocional cujo papel é enfraquecer, por dissimulação, as relações de força 
material. 
As teorias crítico-reprodutivistas também podem ser chamadas de tradicionais, marcadas pela 
construção de um modelo conteudístico e pela erudição da cultura letrada. 
 
Comentário: As teorias crítico-reprodutivistas são fortemente marcadas, por um lado, pela concepção de que 
os sistemas educacionais são produtores de processos de violência simbólica, por meio do controle cultural, 
segundo os estudos de Bourdieu; e, por outro, pelos estudos de Althusser, que baseiam a interpretação de 
que a escola seria mais um dos aparelhos de controle ideológico do Estado. 
 
3 A partir de seus trabalhos, Michel Foucault construiu ferozes críticas às instituições modernas, sendo a 
escola tradicional um de seus alvos. Para o autor, a escola é frequentemente considerada como: 
Um lugar de docilização dos corpos. 
Um espaço de troca de experiências. 
Ambiente de reflexão partilhada entre sujeitos. 
Momento de manifestação de opiniões e diferentes comportamentos. 
Um ambiente análogo ao da prisão, marcado pela violência e cerceamento da liberdade do sujeito. 
 
Comentário: Para Foucault, a escola tradicional é um lugar de regulação e docilização dos corpos, pois possui, 
por meio da reprodução de valores e normas, o objetivo de controlar as formas de pensar e agir, reduzindo, 
assim, possibilidades de formação de sujeitos autônomos e críticos. 
 
 4 As abordagens pós-estruturais criticam o realismo e o essencialismo no pensamento curricular. Nesse 
sentido, podemos afirmar que: 
O currículo é produzido por constantes processos de significação. 
O currículo deve assegurar os conteúdos básicos para a formação cidadã. 
O currículo transmite as normas e valores que garantem a inclusão das pessoas na sociedade. 
O currículo desvenda os processos de reprodução da sociedade capitalista. 
O currículo é a forma de criar sujeitos críticos e prontos para lutar contra o sistema e fazer a revolução. 
 
Comentário: No âmbito dos curriculares pós-estruturais, o currículo é compreendido como constituído por 
processos contínuos de significação, o que leva à interpretação de que não pode possuir um significado final 
ou estável. 
 
(IDHTEC ‒ Prefeitura de Vertentes ‒ PE ‒ Professor do 1º ao 5º ano ‒ 2017 ‒ Adaptada) 
 
No contexto de estudo das tendências pedagógicas da prática escolar, Libâneo aponta que a perspectiva crítico-
social dos conteúdos reconhece a universalidade e objetividade dos conteúdos, que se manifesta: 
No tratamento científico dos conteúdos e na compreensão de seu caráter histórico. 
Na busca pela emancipação dos sujeitos. 
Na intenção da formação de habilidades técnicas de forma crítica. 
No desenvolvimento de aptidões individuais. 
No valor dos conhecimentos acadêmicos que devem ser a base do que é levado para escola. 
 
Comentário: Para Libâneo, assim como os saberes cotidianos dos estudantes, os conhecimentos científicos 
devem ser ensinados criticamente na escola, compreendendo os processos históricos envolvidos em sua 
construção. Para o autor, somente por meio da produção de um conhecimento sintético e crítico, mediado 
pelos conteúdos científicos, é que o estudante passa a ter oportunidades de compreender a realidade e 
modificá-la. 
 
 
2. (AMEOSC ‒ Prefeitura de Guaraciaba ‒ MG ‒ Professor II ‒ Geografia ‒ 2019) 
 
Paulo Freire insiste que ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção 
ou sua construção, de modo que é preciso estar atento para as diferentes formas de saberes coexistentes. Essa 
percepção do educador é descrita como: 
Conscientização 
Práticas de liberdade 
Dialogicidade 
Educação bancária 
Revolução 
 
Comentário: Para Freire, somente por meio do diálogo entre diferentes sujeitos, com seus distintos 
conhecimentos e vivências, é possível a produção de conhecimento crítico libertador. Assim, a dialogicidade 
é a base para a interação de saberes na produção de processos educativos emancipatórios. 
 
1. Os estudos do cotidiano criticam a visão de que a escola é um espaço de cumprimento de propostas 
curriculares oficiais. Segundo tais estudos, as escolas são compreendidas como: 
Locais exclusivos para a partilha de conhecimentos e vivências dos sujeitos. 
Contextos plurais enredados a outros contextos, em que sujeitos constroem conhecimentos na interação 
com outros conhecimentos circulantes. 
Lugares de interação de conhecimentos críticos e de conscientização dos sujeitos sobre o caráter 
reprodutivista e excludente da sociedade. 
Espaçostempos de resistência e defesa de conhecimentos críticos, mediados pelo pensamento científico 
emancipatório. 
Espaços exclusivos para que determinados grupos possam expor suas vivências. 
 
Comentário: Os estudos do cotidiano concebem a escola como contexto atravessado por outros contextos de 
experiências e vivências dos sujeitos. Por meio de tais atravessamentos, são constituídos conhecimentos, 
articulados a práticas, sentimentos, visões de mundo, táticas e experiências. 
 
2. Em sua abordagem aos estudos do cotidiano, Nilda Alves (2008) propõe um conjunto de movimentos 
capazes de auxiliar no entendimento do currículo. O olhar sobre a relação entre currículo e cotidiano precisa 
ser conhecida por um olhar: 
Que privilegie os conteúdos de forma vertical. 
Que lide com a teia de conhecimento que abrace o aluno.. 
Que estabeleça o fim do currículo substituído por vivências. 
Que rompa com as forças do Estado e crie uma nova anarquia. 
Que só é possível imergirmos no cotidiano a partir da interação com diferentes conhecimentos. 
 
Comentário: Colocarde ponta cabeça a visão clássica que está estabelecida em nossa sociedade, notando que 
o currículo proposto previamente é atravessado e vivido na compreensão de que tudo no cotidiano é 
interessante e gera olhares e debates, colocando dessa forma a hierarquia curricular de ponta cabeça. 
 
1. Sobre a relação entre currículo e cultura, deve-se afirmar que é pressuposto que seja observada: 
uma educação básica inclusiva, formadora para a democracia e para a igualdade. 
uma educação erudita, formadora para intelectualidade e para o fortalecimento do conhecimento. 
uma educação nacional, exaltando nossos valores e reafirmando nossa identidade. 
uma educação crítica, que promova a consciência de classe e a luta contra o sistema. 
uma educação crítica, que promova a consciência de classe e a luta contra o sistema. 
 
Comentário: Para uma educação inclusiva e formadora para a democracia, é necessário que a escola ofereça 
a seus alunos e alunas a oportunidade de alcançar e manter um padrão mínimo de qualidade da aprendizagem. 
As propostas e práticas curriculares devem incluir conhecimentos e valores multiculturais, de modo a superar 
todos os obstáculos que impeçam as diferentes culturas de se expressarem e serem consideradas ao longo dos 
processos educativos. Os currículos devem abranger as especificidades dos grupos minoritários, ao mesmo 
tempo em que as colocam em diálogo com as culturas ditas majoritárias. 
 
 
2. A chamada revolução cultural global assume a perspectiva de que parâmetros culturais que pareciam 
sólidos são associados e reinventados diante das demandas contemporâneas. Um dos ambientes fortemente 
afetados é a escola. Por quê? 
A escola é o lugar em que as diferenças devem ser aproximadas, então, a revolução cultural tem um 
impacto relativo nela. 
A escola é um espaço de troca, tradicionalmente marcado pela integração, e o responsável por puxar toda 
a revolução cultural. 
A escola passa a ser criticada sob o ponto de vista de promover historicamente a cultura hegemônica, 
então, a revolução a transforma totalmente. 
A escola é palco de movimentos políticos e sociais, assim, a revolução cultural global torna-se ícone das 
transformações da instituição. 
A escola representa o mundo de forma reduzida, assim, apresenta contradições que afastam uma 
perspectiva global, mas, ao mesmo tempo, é privilegiada em conviver com essa perspectiva. 
 
Comentário: O conceito de revolução cultural global não é assim tão uniforme, como querem alguns 
pensadores. Além disso, o resultado desse movimento não é tão fácil de ser previsto e nem leva 
necessariamente à homogeneização. Os movimentos sociais que se abrem e fecham a todo instante impedem 
que o mundo se torne um espaço culturalmente uniforme e homogêneo, pois reagem e reafirmam suas 
especificidades, mesmo sem rejeitar interações e mudanças mútuas. 
 
 1 Sobre o conceito de educação multicultural, analise as afirmativas a seguir: 
 
I. A educação multicultural é aquela que valoriza as diferentes culturas em presença, local e nacionalmente, 
responsável pela formação do cidadão, que o prepara para incluir-se e receber os “outros” na sociedade, além 
de aceitar a validade das diferentes culturas, portanto, respeitando aqueles que as representam. 
 
II. A educação multicultural é o diálogo do multiculturalismo com a educação, que pode ser definida como 
uma proposta educacional que visa garantir o conhecimento das mais diversas culturas e o respeito a todas 
elas, e que se compromete com a compreensão e a transformação das relações desiguais entre elas 
estabelecidas na sociedade, conduzindo cada sujeito a perceber que as pessoas possuem diferentes valores e 
conhecimentos e, com base neles, se manifestam de diversas formas. 
 
III. A educação multicultural é aquela que visa defender o direito ao pertencimento de uma cultura. Manifesta-
se na possibilidade de a escola formar-se para sua visão comunitária, como uma escola quilombola ou uma 
escola confessional. 
 
 
Estão corretas as afirmativas: 
I somente. 
I e II somente. 
I e III somente. 
II e III somente. 
III somente. 
 
Comentário: As afirmativas nos levam a três caminhos complementares. Na primeira, trata-se da perspectiva 
do sujeito e suas relações com a cultura, central na educação. A segunda aponta para o histórico das relações 
estabelecidas e o papel de superação da escola. A terceira parece correta, ao mencionar o reconhecimento do 
grupamento cultural, mas seu foco não é o direito a existir — que deveria ser pressuposto —, mas sim, o 
direito aos seus fundamentais aspectos de conviver. Por isso, a afirmativa III está incorreta. 
 
2. O conceito de multiculturalismo não é linear. Chegou a ser intensamente criticado, mas em uma perspectiva 
crítica ele contribui para o debate entre currículo e cultura. Como entender o papel do multiculturalismo na 
escola? 
Promovendo um processo de construção de identidade a partir da escola. 
Estruturando uma escola integradora que permite todos terem a mesma cultura. 
Fortalecendo a necessidade de os educadores buscarem instrumentos didáticos que valorizem a 
diversidade. 
Organizando uma proposição didática que dê conta de lidar com todas as culturas presentes na escola. 
Afirmando o poder do povo na luta contra a opressão das tradições escolares eurocêntricas. 
 
Comentário: Num primeiro plano, o multiculturalismo na escola deve ser entendido como a inclusão de todos 
e todas na educação, compreendendo-a como um direito independentemente das diversidades e do lugar social 
subalternizado dos grupos ditos minoritários. Por outro lado, o multiculturalismo como característica da 
sociedade também deve ser incluído no currículo, ampliando o reconhecimento cultural dos grupos 
minoritários e reconhecendo a singularidade dos indivíduos no seio das diferentes culturas. a inclusão de um 
currículo multicultural no ambiente escolar possibilitará a todos o conhecimento de outras culturas; ao mesmo 
tempo, auxiliará no processo ensino-aprendizagem, à medida que os professores utilizem a cultura dos 
próprios alunos em suas aulas e em projetos da escola. Isso porque a cultura traz consigo o íntimo de cada um 
de seus membros (de cada um dos alunos, dos professores e de seus entornos). 
 
1. A questão dos currículos diante do mundo contemporâneo traz alguns debates fundamentais, inclusive a 
respeito do acesso à tecnologia. Acerca das práticas que o currículo deve contemplar, leia as afirmativas a 
seguir: 
 
I. A definição do currículo de uma instituição de ensino não deve contemplar inovações tecnológicas úteis ao 
trabalho escolar. 
II. A atenção à diversidade no ambiente escolar é um princípio comprometido com a equidade, ou seja, 
com o direito de todos os alunos realizarem as aprendizagens fundamentais para seu desenvolvimento 
e socialização, inclusive digital. 
III. A escola deve contemplar a questão da democracia digital como pressuposto necessário a seu 
desenvolvimento, valorizando a “alfabetização” dos alunos e a promoção novas linguagens. 
 
 
Está correto o que se afirma em: 
I e II. 
I 
II e III. 
III. 
I e III. 
 
Comentário: O processo de currículo e cultura não pode se afastar da dinâmica das sociedades, inclusive dos 
seus desenvolvimentos tecnológicos, por isso, as afirmativas que reforçam o valor de difundir a tecnologia 
como algo primordial estão corretas; a que não o faz, incorreta. 
 
 
2. Considerando a BNCC e a inclusão digital no currículo, é recorrente que apareçam para contemplar essas 
questões as seguintes afirmativas: 
 
I. O relevo e a altitude devem ser medidas pelos alunos e todos devem ter acesso aos aparelhos necessários, 
não ficando na teoria. 
II. A inclusão digital em relação aos conteúdos curriculares vistos nas escolas pode potencializar sua 
formação na perspectiva da cidadania ativa. 
III. Os ambientes democráticos devem fomentar os meios de atingimento não só dos conteúdos, mas de 
outras habilidades e competências, como a valorização do letramento digital. 
 
 
Marquea alternativa correta: 
As afirmativas I e II são verdadeiras. 
As afirmativas I e III são verdadeiras. 
As afirmativas II e III são verdadeiras. 
Somente a afirmativa II é verdadeira. 
Somente a afirmativa I é verdadeira. 
 
Comentário: É preciso diferenciar a tecnologia do cotidiano, democrática; e aquela que tem um papel 
específico, profissional. Por isso, a primeira está incorreta e as duas outras corretas. 
 
Questão 1 
Considere o seguinte texto: 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é intensamente debatida, por ser considerada uma valorização 
da educação privada em detrimento da educação pública. Se, originalmente, a proposta de uma base comum 
sugeria princípios democratizantes interessados em garantir isonomia curricular a todas as escolas, 
independentemente das desigualdades regionais, as questões propostas por técnicos e docentes foram 
atropeladas por interesses políticos. 
Levando em conta os diversos momentos do processo de discussão da BNCC que nos ajudam a compreender 
por que a base é enxergada de forma tão controversa, assinale a alternativa que apresenta dois elementos 
presentes nas discussões. 
 
A- A influência de grupos como o Movimento pela Base, que foi um grande articulador na constituição 
da BNCC, e o documento do Banco Mundial, que aponta a necessidade de reformas educacionais. 
B- A terceira versão da BNCC, concebida integralmente pelo MEC, e o afastamento do documento do Banco 
Mundial, que aponta a necessidade de reformas educacionais. 
C -A aprovação do relatório final após a análise, por todos os conselheiros, das contribuições das Audiências 
Públicas regionais, e a proposta de aprendizagem por competências, associada ao futuro do trabalho. 
D- A terceira versão da BNCC, concebida integralmente pelo MEC, e a proposta de aprendizagem por 
competências, associada ao futuro do trabalho. 
E -O grupo Movimento pela Base como um grande articulador na constituição da BNCC e a aprovação do 
relatório final após a análise, por todos os conselheiros, das contribuições das Audiências Públicas regionais. 
 
 
Podemos citar como aspectos que confirmam a afirmativa do autor o fato de a BNCC ter tido como grupo 
articulador o Movimento pela Base e as indicações presentes no documento do Banco Mundial. O Movimento 
pela Base é formado por entidades e associações empresariais, que produziu farto material para os sistemas 
educacionais, inclusive cursos de capacitação para professores e gestores, antes mesmo da aprovação do texto. 
No mesmo sentido, o documento do Banco Mundial afirma a necessidade de reformas educacionais para o 
desenvolvimento que atendam o mercado produtivo. Diferentemente do que afirmam as alternativas, a terceira 
versão do documento da BNCC foi concebida por uma fundação privada, especialmente contratada para 
consolidar o documento a partir das sugestões enviadas por consulta pública, e a aprovação do relatório final 
ocorreu de forma abrupta, sem que os conselheiros pudessem analisar as contribuições das Audiências 
Públicas regionais. Com isso, houve parecer em separado de três conselheiros sobre o que consideraram 
antidemocrático. A BNCC propõe a aprendizagem por competências, ferramenta importada da produção para 
introduzir a adaptabilidade e a flexibilidade necessárias ao futuro do trabalho. 
 
Questão 2 
Ao estabelecer uma base nacional comum curricular, educadores, entidades e movimentos em defesa do direito 
à educação acreditam que 
 
A- a legislação em vigor determina um currículo nacional único, o que impede que as escolas elaborem seus 
próprios currículos. 
B- a legislação em vigor determina diretrizes nacionais, e os sistemas e as escolas devem elaborar seus 
currículos. 
C- a legislação em vigor não determina um currículo nacional único e, dessa forma, é responsabilidade das 
escolas elaborarem seus currículos. 
D- a legislação em vigor determina um currículo de acordo com cada região, e as escolas elaboram seus 
currículos de acordo com essas diretrizes. 
E- a legislação em vigor, apesar de não determinar um currículo nacional único, tampouco diretrizes regionais, 
define metas para que as escolas elaborem seus currículos. 
 
Os educadores, as entidades e os movimentos em defesa do direito à educação acreditam que a legislação em 
vigor, quando traduz a necessidade de uma base comum curricular, não determina que exista um currículo 
nacional único, mas que haja diretrizes nacionais e que os sistemas e as escolas possam elaborar seus currículos 
democraticamente. 
 
Questão 1 
Sobre o conceito de qualidade da educação e a BNCC, analise as afirmações: 
I. Para os defensores da BNCC, a qualidade da educação se relaciona com a qualidade de aprendizagem, que 
não pode ser metrificada. 
II. Para os defensores da BNCC, a aprendizagem se refere às competências necessárias para inserção flexível 
ao mercado produtivo. 
III. Para os críticos da BNCC, a qualidade é socialmente referenciada, visto que o direito à educação diz 
respeito também ao direito a uma escola com padrões mínimos de insumos para seu funcionamento, além da 
garantia de profissionais qualificados e bem remunerados. 
IV. Para os críticos da BNCC, a qualidade da educação está relacionada à inserção das escolas no contexto da 
globalização, nas quais o processo de aprendizagem visa adequar os alunos aos padrões mercadológicos. 
Está correto o que se afirma em: 
A- I, II e IV. 
B- II, III e IV. 
C- I e III. 
D- II e III. 
E- III e IV. 
Para os defensores da BNCC, a qualidade da educação está relacionada à quantidade de aprendizagem, 
devidamente metrificada, e a aprendizagem se refere às competências necessárias para a inserção flexível ao 
mercado produtivo. Já para os que criticam a BNCC, a qualidade é socialmente referenciada, na medida em 
que o direito à educação passa também pelo direito a uma escola com padrões mínimos de insumos para seu 
funcionamento, além da garantia de profissionais qualificados e bem remunerados. Uma educação de 
qualidade reflete uma escola inserida no contexto cultural de seus alunos que, junto com eles, constrói seu 
processo de aprendizado, de forma crítica e participativa. 
 
Questão 2 
A reforma do ensino médio, proposta pela Medida Provisória nº 746/2016, aprovada e transformada na Lei nº 
13.415, de 16 de fevereiro de 2017, apresenta uma mudança em sua estrutura, propondo a flexibilização da 
grade curricular e a valorização do protagonismo juvenil. Nessa proposta, há uma estrutura comum e 
obrigatória para todas as escolas, conforme descrita na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e itinerários 
formativos diferenciados. Sobre a estrutura do ensino médio, a partir da lei citada, analise as afirmações: 
I. Os itinerários formativos estão organizados em três grandes áreas: Linguagens, Aritmética e Formação 
profissional. 
II. As duas disciplinas obrigatórias são língua portuguesa e matemática. 
III. Os itinerários formativos poderão ser ministrados por profissionais sem formação específica na área. 
IV. O ensino da língua inglesa não é obrigatório no ensino médio. 
Está correto o que se afirma em: 
A-I, III e IV. 
B- I, II e III. 
C- II e III. 
D-I e III. 
E-II e IV. 
A reforma do ensino médio, determinada pela Lei nº 13.415/17, contempla disciplinas obrigatórias, como 
língua portuguesa e matemática, e todas as outras disciplinas podem ser oferecidas dentro dos itinerários 
formativos: linguagem e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas 
tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas; e formação técnica e profissional. Os cinco itinerários 
poderão ser ministrados por profissionais sem formação específica na área. 
Questão 1 
Em relação ao projeto político-pedagógico (PPP), assinale a alternativa correta. 
A- O PPP tem como foco colocar em prática as diretrizes definidas pela Base Nacional Comum Curricular. 
B-NO PPP visa manter os resultados da escola sempre positivos, quando comparados com resultados 
internacionais. 
C-O PPP tem por objetivo atender a uma exigênciada Secretaria de Educação, sendo um documento sem 
importância para a escola. 
D-O PPP tem como foco apresentar apenas as metas e os desafios da instituição. 
E-O PPP precisa traduzir os anseios dos alunos, dos pais e dos professores, bem como oportunizar 
reflexão coletiva sobre os problemas vivenciados. 
O projeto político-pedagógico reflete a alma da escola, suas ações, seus princípios, seus objetivos, sua 
dinâmica de trabalho e as culturas que vivenciam todos que ali estão. No PPP, a escola pensa sobre o fazer, 
como fazer, para quem e para que fazer, envolvendo todos os atores implicados. 
 
Questão 2 
 
Um currículo é a tradução daquilo que se escreve no PPP da escola. Uma escola democrática constrói seu PPP 
de forma participativa: envolve todos os segmentos nessa construção, promove reuniões, formações e debates 
permanentes, assim como organiza e incentiva esse processo contínuo por meio de sua direção e coordenação 
pedagógica. 
A justificativa política para implantação de modelos de ciclo de formação se pauta na eliminação da 
multirrepetência e do consequente congestionamento do sistema. No aspecto pedagógico, promove melhor 
organização do tempo e do espaço escolares, respeita os ritmos e os processos de aprendizagens dos alunos, e 
elimina a cultura da repetência instalada na escola, preservando a autoestima dos alunos. 
Sobre o tema, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
 
I. A proposta de uma escola por ciclos de formação foi iniciada no Brasil na década de 1980 e desenvolvida 
num contexto de redemocratização do país, com altos índices de repetência e evasão escolar. 
PORQUE 
II. Essa proposta respeita o processo de ensino-aprendizagem de forma contínua e sem retrocessos, utilizando 
metodologia apropriada e processos contínuos de avaliação. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
A- As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
B- As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
C- A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
D- A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
E- As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Inserida num contexto de redemocratização e com um panorama educacional marcado com altos índices de 
repetência e evasão, a escola por ciclos de formação fundamentou-se nas teorias de Piaget e Ferreiro, 
entendendo que cada um constrói seu próprio conhecimento, mas que a aprendizagem se dá de diferentes 
formas, em ritmos e tempos diferentes.

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