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Avaliação_ Condomínio e Incorporação Imobiliária

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Avaliação: Condomínio e Incorporação Imobiliária
“Assim, a alienação da unidade autônoma necessariamente será acompanhada da alienação da fração ideal correspondente nas partes comuns, tratando-se de elementos inseparáveis. 
A comunhão necessária entre as partes comuns e as unidades autônomas no condomínio _______ faz surgir questão relevante acerca da possibilidade de usucapir área comum, muitos defendem não ser possível a usucapião mesmo quando há situações de uso exclusivo e contínuo dessa área comum por apenas um dos condôminos”. (TEPEDINO, Gustavo; MONTEIRO FILHO, Carlos Edison do Rêgo; RENTERIA, Pablo. Fundamentos do Direito Civil: Direito Reais. v.5. 1.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020). 
1. O texto acima trata de qual modalidade de condomínio:
a) Multipropriedade
b) condomínio comum necessário
c) condomínio comum facultativo
d) condomínio edilício
RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL NA PLANTA. ENTREGA DA OBRA. ATRASO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. MORA EX RE. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. DANOS MATERIAIS. MULTA CONTRATUAL. PREVISÃO. CASO FORTUITO. FORÇA MAIOR. REEXAME DE PROVAS. INVIABILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. DANOS MORAIS. NÃO CONFIGURAÇÃO. CORREÇÃO MONETÁRIA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA.
1. A controvérsia a ser dirimida reside em definir se a responsabilidade pelo atraso na entrega do loteamento imobiliário vendido pela recorrente ocorreu por sua exclusiva responsabilidade ou por caso fortuito/força maior decorrente de desídia do poder público na expedição de alvarás indispensáveis à consecução do empreendimento. 2. A mora ex re independe de qualquer ato do credor, como interpelação ou citação, porquanto decorre do próprio inadimplemento de obrigação positiva, líquida e com termo implementado, cuja matriz normativa é o art. art. 397, caput, do Código Civil de 2002. 3. Havendo prazo certo para cumprimento da obrigação, sem que haja dúvida quanto ao valor a ser pago pelo eventual inadimplemento contratual (multa expressamente prevista no instrumento de promessa de compra e venda), desnecessária a notificação da devedora sobre a mora. Aplicação do brocardo dies interpellat pro homine. 4. Esta Corte possui entendimento consolidado no sentido de que a inversão das conclusões da Corte local, para afirmar que o atraso na entrega de imóvel adquirido na planta além do prazo de tolerância estipulado seria decorrente de caso fortuito ou força maior (desídia do poder público), demandaria o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, circunstância que atrai a incidência da Súmula nº 7/STJ.
5. A jurisprudência desta Corte consolidou-se no sentido de que o simples inadimplemento contratual, consubstanciado no atraso na entrega do imóvel, não é capaz por si só de gerar dano moral indenizável, devendo haver, no caso concreto, consequências fáticas que repercutam na esfera de dignidade da vítima. 6. Ausente o requisito do prequestionamento, incide, por analogia, o disposto na Súmula nº 282/STF.
7. Recurso especial conhecido e parcialmente provido.
(REsp 1654843/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/02/2018, DJe 06/03/2018)
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA. ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. DANO MORAL. AUSÊNCIA DE DIALETICIDADE. MANIFESTA INADMISSIBILIDADE. 1. Em sendo demasiado o atraso na entrega da obra, possível o reconhecimento da ocorrência de danos morais. Incidência do Enunciado nº 568/STJ. 2. Falha o agravo interno ao não impugnar especificamente a decisão agravada, sustentando a ocorrência de fato que não se amolda ao caso analisado. 3. AGRAVO INTERNO EM PARTE CONHECIDO E DESPROVIDO.
(STJ; AgInt-REsp 1.870.773; Proc. 2020/0087516-2; SP; Terceira Turma; Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino; DJE 26/03/2021)
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. IMÓVEL. ENTREGA. ATRASO. DANO MORAL. AFASTAMENTO. 1. Recurso Especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ). 2. O Superior Tribunal de Justiça consolidou o entendimento de que o mero descumprimento contratual, caso em que a promitente vendedora deixa de entregar o imóvel no prazo contratual injustificadamente, não acarreta, por si só, danos morais. 3. Agravo interno não provido. (STJ; AgInt-REsp 1.913.570; Proc. 2020/0343077-0; RJ; Terceira Turma; Rel. Min. Ricardo Villas Boas Cueva; Julg. 15/06/2021; DJE 21/06/2021)
De acordo com a ementa responda:
2. É possível o reconhecimento de dano moral no caso de a entrega do imóvel atrasar:
a) O entendimento assente na jurisprudência é que o dano moral não é devido em nenhum caso. 
b) De acordo com jurisprudência do STJ, em caso de circunstância que ultrapassam o mero dissabor pelo descumprimento contratual, como p.ex, a situação em que os nubentes tiveram que adiar o casamento por conta do atraso na construção da casa onde viriam a residir poderá haver condenação em danos morais. 
c) Para o STJ no caso de atraso na entrega da unidade imobiliária somente é devida a cláusula penal prevista no contrato. 
d) A jurisprudência do STJ não se encontra pacificada sobre o tema, podendo haver soluções diversas para casos semelhantes. 
3. Sobre a cláusula de tolerância em contratos de incorporação:
a) É admitida a tolerância de até 6 meses em relação à entrega do imóvel vendido, mesmo sem previsão contratual expressa. 
b) Para qualquer caso é possível a tolerância de 180 dias após o prazo contratual para que a construtora entregue a unidade imobiliária. 
c) A tolerância se dá no prazo de 180 dias, sendo necessária a expressa previsão contratual. 
d) O STJ não entende possível a aplicação de cláusula de tolerância nos casos de incorporação imobiliária. 
Leia o texto abaixo para responder às próximas perguntas: 
Anteriormente à recente Lei n. 13.777/2018, procurou-se instituir a multipropriedade no regime de condomínio ordinário, regulamento por convenção interna dos cotitulares de cada apartamento. A incompatibilidade funcional, entretanto, entre o modelo da copropriedade ordinária, cuja vocação é a utilização comum (acerca da qual, diziam os romanos, de modo eloquente: comunio est mater discordiarum), e a multipropriedade, vocacionada à utilização exclusiva, explicam os problemas surgidos nos empreendimentos do gênero e o receio dos instituidores em relação ao fracasso do empreendimento. (TEPEDINO, Gustavo; MONTEIRO FILHO, Carlos Edison do Rêgo; RENTERIA, Pablo. Fundamentos do Direito Civil: Direito Reais.v.5. 1.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020). 
4. Em que consiste a chamada multipropriedade? 
5. Quais as diferenças entre a multipropriedade, condomínio comum e edilício, tendo em vista o excerto trazido pelo doutrinador Gustavo Tepedino et alli?

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