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Desempenho muscular: · O paciente já tem que conseguir fazer exercícios ativos; · Capacidade do músculo de produzir trabalho (força x distância); · Componente complexo do movimento funcional influenciado por todos os sistemas corporais; · É afetado por: qualidade morfológica do músculo, influências neurológicas, bioquímicas e biomecânicas, funções metabólicas, cardiovascular, respiratória, cognitiva e emocional; · Elementos fundamentais do desempenho muscular: força, potência e resistência (endurance) à fadiga. · Importante para ganho de massa muscular – exercícios de alongamento, mesmo que ativos, não geram ganho de massa. · Primeiro é necessário o ganho da integridade muscular, para depois conseguir ganho de massa muscular. · A falta de desempenho muscular pode levar a uma fraqueza e perda de massa muscular. · Risco aumentado de lesão e alteração na execução dos exercícios resistidos. Exercício resistido: · Qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica ou estática é resistida por uma força externa aplicada de modo manual ou mecânico; Objetivos: · Elemento essencial dos programas de reabilitação para funções comprometidas, para programas de condicionamento, para promoção ou manutenção da saúde e o bem-estar, potencialização das habilidades motoras e redução do risco de lesões e doenças; · É necessário que o paciente já tenha habilidades motoras estabelecidas. · Aumento da força do musculo – hipertrofia (principalmente 2 A); · Aumento de recrutamento de unidades motoras; · Aumento da resistência à fadiga; · Aumento da potência; Etapas: · Exame e avaliação minuciosos – base para determinar se um programa de exercícios resistidos é indicado para melhorar o nível atual de função ou prevenir disfunções potenciais; · Levar em consideração: · Patologia de base, extensão e a gravidade dos comprometimentos no desempenho muscular; · A presença de outros déficits; · O estágio de cicatrização dos tecidos após uma lesão ou cirurgia; · A idade do paciente; · Seu nível geral de preparo físico; · Sua habilidade de cooperar e aprender. Força Muscular: · Habilidade do tecido contrátil de produzir tensão e uma força resultante baseada nas demandas colocadas sobre o músculo; · Habilidade do tecido contrair. · É a maior força mensurável que pode ser exercida por um músculo ou grupo muscular para vencer a resistência durante um esforço máximo único. · Força funcional: · Habilidade que o sistema neuromuscular tem de produzir, reduzir ou controlar a força durante as atividades funcionais, de uma forma suave e coordenada; · Força muscular insuficiente: · Contribuir para que o paciente tenha grandes perdas funcionais. Treinamento de Força: · Exercícios de fortalecimento: procedimento em que um músculo ou grupo muscular levanta, abaixa ou controla cargas pesadas (resistência) em um número relativamente baixo de repetições ou por um curto período de tempo; Potência Muscular: · Relaciona-se com a força e a velocidade do movimento. · É o trabalho (força x distância) produzido por um músculo por unidade de tempo (força x distância / tempo) é a rapidez com que o trabalho é realizado. Treino de Potência Muscular: · VER SLIDE Endurance / Resistência Muscular à Fadiga: · Habilidade de realizar atividades de baixa intensidade, repetitivas ou mantidas por um período prolongado; · Resistência muscular à fadiga (resistência local): habilidade de um músculo de contrair-se repetidamente contra uma carga (resistência) VER SLIDE. Treinamento de Resistência à Fadiga: · Exercícios de resistência: músculo contrai e movimenta (levante a abaixa) uma carga leve por várias repetições ou sustenta uma contração muscular por um período extenso; · Contrações musculares de baixa intensidade, grande número de repetições e período prolongado; · Músculos de adaptam ao treinamento de resistência por meio do aumento na capacidade oxidativa e metabólica – melhor distribuição e uso do oxigênio; · Menos irritação nos tecidos moles – exercícios mais confortáveis do que os do treino resistido pesado. · Força – musculação; · Potência – exercícios pliométricos; · Endurance – corrida; Princípio da Sobrecarga: · Para melhorar o desempenho muscular deve-se aplicar uma carga que exceda a capacidade metabólica do músculo, desafiando-o a trabalhar em um nível mais alto que está acostumado; · Carga constante em um músculo adaptado NÃO ganha força; · Intensidade do exercício resistido: quanto peso se impõe ao músculo; · Volume: repetições, séries ou frequência do exercício, podendo ser gradualmente ajustada para aumentar as demandas sobre o músculo · Treinamento de força: a quantidade de carga aplicada ao músculo é aumentada aos poucos (tempo de adaptação) e de forma progressiva; · Treinamento de resistência à fadiga: aumento do tempo durante o qual uma contração muscular é mantida ou o número de repetições realizadas. · Especificidade do treinamento: os efeitos adaptativos do treinamento (melhora da força, da potência e da resistência à fadiga), são altamente específicos para o método de treinamento empregado. Princípio da Reversibilidade – Destreinamento: · A partir de uma semana sem atividade física, começam as perdas. · A adaptação (resposta da musculatura ao treino) começa a ser perdida em uma semana sem a realização da atividade. Adaptação aos Exercícios Resistidos: · Fadiga: fenômeno complexo que afeta o desempenho muscular, tem muitas definições baseadas no tipo de fadiga que está sendo considerado; · Fadiga muscular (local): resposta fisiológica aguda exercício normal e reversível; · É um declínio gradual na capacidade do sistema neuromuscular de produzir força; · Estado temporário de exaustão (falha); · Leva a uma diminuição na força muscular. · A distribuição dos tipos de fibras em um musculo afeta sua resistência à fadiga; · As fibras musculares podem ser divididas em duas categorias gerais: tipo I e tipo II; · Tipo I – vermelhas, principalmente aeróbicas, produção lenta de ATP e demoram a fadigar – muitas mitocôndrias e vasos sanguíneos; · Tipo II – brancas, principalmente anaeróbicas, rápida produção de ATP, fadiga rapidamente – poucas mitocôndrias e vasos sanguíneos; · As fibras musculares do tipo I geram um baixo nível de tensão muscular, mas pode manter a contração por um longo tempo. · Metabolismo aeróbico predomina nos músculos dos atletas de endurance / resistência; · As do tipo II são subdivididas em tipo IIA e IIB, com base nas características contráteis e de fadiga; · Tipo II geram uma grande quantidade de tensão durante um curto período; · IIA possui uma capacidade oxidativa superior – ligeiramente mais resistente à fadiga do que as do tipo IIB. · Músculos são compostos por proporções variáveis de fibras tônicas e fásicas, dependendo da função; · Fibras tipo I (tônicas): músculos posturais, para manter o corpo ereto contra a gravidade ou para estabilizá-lo contra cargas repetitivas; · Fibras tipo IIB (fásicas): grande tensão de forma explosiva, o que permite a uma pessoa erguer todo o peso do corpo ou levantar, empurrar uma carga pesada – rápida fadiga. Sinais de Fadiga Muscular / Cardiovascular: · Sensação desconfortável no músculo ou mesmo dor e cãibras. · Tremor no músculo em contração; · O movimento torna-se mais lento com repetições sucessivas de um exercício, sem que haja a intenção; · Movimentos ativos desajeitados, sem suavidade; · Inabilidade de completar o padrão de movimento na amplitude disponível durante o exercício dinâmico contra o mesmo nível de resistência; · Uso de movimentos compensatórias – ou seja, padrões de movimentos inadequados – para completar o padrão de movimento; · Inabilidade para continuar uma atividade física de baixa intensidade. OBS: para a execução de um exercício de forma correta, é necessário haver força, potência e resistência à fadiga. Benefícios do Exercício Resistido: · Igualmente importante para pacientes com comprometimento muscular e pessoas que desejam melhorar ou manter o nível de preparo físico, melhorar o desempenho ou reduzir o risco de lesões; · Tempo de adaptaçãoao exercício é variável. · Cada paciente possui uma musculatura diferente e um condicionamento cardiorrespiratório. Determinantes para o Exercício Resistido: · Alinhamento, estabilização, ação muscular e ação da gravidade; · Estabilização externa e interna; · Intensidade. Recuperação Após o Exercício: · A capacidade do músculo de produzir força e retornar para 90 a 95% da capacidade pré-exercício leva de 3 a 4 min, com a maior recuperação no primeiro minuto; Determinantes dos Exercícios Resistidos: · Evitar movimentos compensatórios; · Alinhamento e ação muscular; · Alinhamento e gravidade; · Estabilização interna / externa. · Estabilização externa: pode ser aplicada pelo fisioterapeuta ou pelo paciente, utilizando faixas, superfícies de apoio firme como encosto da cadeira ou maca te tratamento; · Estabilização interna: contração isométrica de um grupo muscular que não participa do movimento mas mantém no ligar o segmento do corpo onde encontra-se a inserção proximal do músculo a ser fortalecido. · Intensidade do Exercício: quantidade de resistência (peso) imposta ao músculo em contração durante cada repetição de um exercício; · Sobrecarregar até uma quantidade maior do que as cargas habituais (ex: aumentar, de forma gradual, a quantidade de resistência usada no programa de exercícios). · A intensidade do exercício e o grau com que o músculo é sobrecarregado também depende VER SLIDE; · Resistência ideal: · Exercício resistido manual: a decisão é inteiramente subjetiva; · Exercícios com resistência mecânica: determinação quantitativa. · Repetição Máxima (RM): é a maior quantidade de peso (carga) que um músculo pode mover ao longe da ADM disponível por um número específico de vezes antes de fadigar. · Objetivos da RM: · Documentar a medida inicial da força dinâmica de um músculo ou grupo muscular para ser comparada com as melhoras na força decorrentes do exercício; · Identificar uma carga (resistência) de exercício inicial segura VER SLIDE · Cálculo do RM: · Ex: foram completadas 5 repetições, a resistência basal pode ser estabelecida em 5 RM (sinal de fadiga, inabilidade de completar a ADM disponível contra a resistência aplicada); · Zona de treinamento: após estabelecer a RM basal, a quantidade de carga do exercício a ser usada no início do treinamento resistido é calculada, geralmente, como uma porcentagem de 1 RM; · A porcentagem inferior dessa faixa é mais segura no início do programa, melhora do foco no aprendizado da técnica correta antes de progredir a carga para 60-70%; · VER QUADRO DE CÁLCULO DE RM MÁXIMA · Tipo de paciente x porcentagem de 1RM; · Volume: é a soma do número total de repetições e séries de um exercício durante uma única sessão, multiplicada pela resistência usada; · Não deve ser usada a mesma combinação de repetições e séries para todos os grupos musculares; · Quanto mais a intensidade (carga), mais baixo o número de repetições e séries possíveis; · Repetições: número de vezes que um movimento em particular é repetido; · Têm sido relatados efeitos com o treinamento (aumento de força) empregando de 2 a 15 repetições. · VER SLIDE · Ordem dos exercícios: a sequência durante uma sessão, tem um impacto na fadiga muscular e nos efeitos adaptativos do treinamento; · Quando diversos grupos musculares são exercitados em uma única sessão, os grandes grupos musculares devem ser exercitados antes dos pequenos grupos musculares – e os músculos multiarticulares antes dos uniarticulares. · Frequência: número de sessões de exercício por dia ou por semana, ou número de vezes por semana que grupos musculares específicos são exercitados ou que certos exercícios são executados; · Depende d intensidade, volume, metas do paciente, seu estado geral de saúde, participação prévia em um programa de exercício VER SLIDE; · Manutenção: 2 vezes por semana; · Crianças na pré-puberdade e muito idosos: frequência limitada a 2 ou 3 sessões por semana. · Atletas altamente treinados, envolvidos em fisicultura / levantamento de peso: treinam com alta intensidade e alto volume durante até 6 dias por semana; · Duração: dependendo da causa, alguns pacientes requerem apenas 1 ou 2 meses de treinamento para retornar ao nível desejado de função ou atividade, enquanto outros continuam por toda a vida para manter a função ideal; · Intervalo de repouso (período de recuperação): depende da intensidade do volume do exercício – quanto mais alta a intensidade do exercício, maior o intervalo de repouso; · Treinamento resistido de intensidade moderada: repouso de 2 a 3 minutos após cada série – intervalos mais longos (>3min) – treinamento resistido de alta intensidade (grandes músculos multiarticulares); · Descanso entre as sessões: intensidades moderadas – intervalo de descanso de 48 horas – tempo adequado para recuperação; Modo do Exercício: · Cadeia cinética aberta: quando se assume uma posição sem apoio de peso e o segmento distal (pé ou mão) se mova literalmente durante o exercício; · Cadeia cinética fechada: posição com apoio de peso e o corpo se move sobre um segmento distal fixo.
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