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Ciclo cardíaco

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FELIPE RIBEIRO - MEDICINA 
Ciclo Cardíaco 
O ciclo cardíaco consiste em um 
batimento do coração, logo, consiste em 
uma sístole e uma diástole dos átrios e 
uma sístole e diástole dos ventrículos 
• Ciclo dura 0,8s / 0,1 sístole atrial / 0,3 
sístole ventricular / 0,4s período de 
relaxamento, isso se a frequência for 
75bpm 
• Sempre o sangue irá sair de uma área 
com alta pressão (sístole) para uma 
região de baixa pressão (diástole) 
 
A sístole ventricular 
O início da sístole ventricular promove 
um aumento de pressão acarretando no 
fechamento das válvulas 
atrioventriculares, produzindo assim o 
primeiro fechamento de bulha e o 
primeiro som TUM marcando o fim da 
diástole e o início da sístole. Inicialmente 
o ventrículo não consegue expulsar o 
conteúdo sanguíneo por não possuir a 
força na ejeção necessária, mas logo essa 
força vai se intensificando fazendo com 
que os ventrículos consigam abrir as 
valvas aórtica e pulmonar ejetando o 
sangue. 
Lembrando que nessa sístole, apenas 
70% (ejeção rápida) – Complexo QRS - 
do sangue irá passar dos ventrículos para 
artéria pulmonar – aorta, o restante 
veremos a seguir. 
 
Relaxamento ventricular 
Após a sístole, a contratilidade 
miocárdica cessa e se inicia o 
relaxamento muscular, devemos lembrar 
que dois fatores promovem a 
continuidade do fluxo ventrículo – 
artérias (sim, estranho né) 
• gradiente de pressão que ainda a 
pressão é maior no ventrículo que nos 
átrios. 
• um corpo em movimento tende a 
continuar em movimento 
Esse movimento inercial é chamado de 
efeito de Windkessel é e nesse período 
que os 30% (ejeção lenta) – Complexo ST 
e a aonde T - irão passar dos ventrículos 
para artérias aorta – pulmonar. 
Seguindo o fluxo, a pressão irá diminuir 
constantemente e isso fará com que as 
artérias aorta – pulmonar se fechem, 
produzindo a segunda bulha cardíaca TÁ 
marcando o fim da sístole e o início da 
diástole 
Mecanismo de Frank- Starling ou lei do 
coração de Starling 
Pré-carga: Volume diastólico final, ou 
seja, o volume contido no ventrículo 
antes da ejeção – sístole. 
Pós-carga: se refere a pressão da aorta 
e da pulmonar que os ventrículos 
precisam superar para iniciar a sua 
ejeção sanguínea 
 
Complexo estimulante do coração 
Formado por nós intrínsecos geradores 
de estímulos rítmicos e por feixes 
musculares que conduzem os impulsos 
gerados pelo sistema nervoso e outros 
fatores. 
Células marcapasso: responsáveis 
pela geração e condução de impulsos 
elétricos 
O processo de geração do impulso 
elétrico é realizado, na maior parte das 
vezes, pelo no sinusal ou nó sinoatrial 
 
 
1º nó sinoatrial: gerador de impulsos 
localizado na porção superior, aonde 
chega à VCS e VCI, e este nó que controla 
a frequência dos batimentos de todo o 
coração. 
2º nó atrioventricular: transmissor de 
impulsos localizado no septo interatrial, 
este causar um retardo nos impulsos, 
esse retardo é importante para que dê 
tempo de os átrios esvaziarem o excesso 
de sangue nos ventrículos. Caso haja 
uma falha no nó sinusal, este nó 
atrioventricular entra em ação 
proporcionando um marcapasso 
3º feixe de his localizado no septo 
interventricular que irá se ramificar em 
fibras, chamadas fibras de purkinje 
A regulação da ritimicidade ocorre no nó 
sinoatrial que irá percorrer até o nó 
atrioventricular que irá transmitir para o 
feixe de his e posteriormente para as 
fibras de purkinje 
Plexo Cardíaco 
Rede de nervos, incluindo os sistemas 
simpático e parassimpático 
Inervação parassimpática – vagos 
 originadas por fibras no nervo vago, são 
responsáveis pela redução da frequência 
cardíaco, essa diminuição da frequência 
cardíaca e feita pela liberação do 
hormônio acetilcolina. Mesmo em caso 
de uma grande liberação desse hormônio 
ou em alguma patologia para parar os 
impulsos gerados pelo nó sinusal, o 
coração irá parar por no máximo 20 
segundos, imediatamente a isso o nó 
atrioventricular irá assumir o papel de 
gerador de impulsos em uma frequência 
de 15 a 40 bpm. Esse fenômeno é 
denominado espace ventricular 
Inervação Simpática 
Originadas na coluna celular, são 
responsáveis pelo aumento da 
frequência cardíaca. A estimulação dos 
nervos simpáticos libera o hormônio 
neropinefrina, que aumenta a 
permeabilidade da fibra ao sódio e 
potássio, ou seja, o hormônio fará com 
que entre mais sódio e potássio 
O Registro Elétrico dos potenciais cardíacos 
O impulso gerado pelo nó sinoatrial 
segue em direção ao nó atrioventricular 
despolarizando os átrios, ou seja, fará os 
átrios sair do repouso pela entrada de 
íons Na+ ficando ativo e positivo, ou seja, 
irá registrar uma onda positiva e uma 
pequena amplitude de duração nessa 
onda positiva que chamamos de ONDA 
P, pois, os átrios não possuem tanta força 
e massa, comparada aos ventrículos. 
O impulso chegará ao nó atrioventricular 
e como sua área é pequena, registrará 
apenas uma linha reta que denominamos 
de SEGMENTO PR. 
Após isso chegou a vez do ventrículo 
registrar sua despolarização, em 
condições normais essa despolarização 
que seria a entrada de íons Na+ na 
região intramembranosa ficaria positivo, 
entretanto, a despolarização do septo 
interventricular irá se despolarizar em 
diversos sentidos é a resultante disso 
(fator vetorial em física) irá formar uma 
onda negativa que chamamos de ONDA 
Q. 
Dando continuidade aos impulsos em 
nosso coração a ondas chegaram à 
região do ápice resultando em uma onda 
positiva que chamamos de ONDA R. 
Continuando os impulsos passarão para 
as regiões livres dos ventrículos 
resultando em uma onda negativa que 
chamamos de ONDA S finalizando assim 
a despolarização dos ventrículos. 
Após todo o processo de despolarização 
as células irão se repolarizar, ou seja, os 
íons Na+ que entrou na célula irá sair 
resultando em uma ONDA T 
Em resumo, a onda P é a despolarização 
dos átrios; o complexo QRS é a 
despolarização dos ventrículos e a onda 
T é a repolarização dos ventrículos. A 
repolarização dos átrios acontece 
concomitante a despolarização 
ventricular (complexo QRS) 
Como decorar? Eu decorei que após uma positiva 
sempre virá uma negativa, ou seja, a Onda P+, 
Onda Q-, Onda R+, Onda S-. 
 
 
Geração do potencial de ação 
Uma célula se encontra polarizada 
quando à carga do meio intracelular 
difere da carga do meio extracelular. Essa 
diferença de cargas do meio intra e extra 
e feito através de bombas iônicas. 
A membrana de uma célula no nó sinusal 
ou nó sinoatrial possui canais de sódio, 
potássio e cálcio. Inicialmente elas se 
encontram com uma carga negativa 
(polarizada) em relação a concentração 
extracelular. Basicamente teremos uma 
maior concentração de potássio no 
interior e uma maior concentração de 
sódio e cálcio externamente. 
A automaticidade das células do nó 
sinusal se deve aos canais lentos de 
sódio que permitem uma constante 
passagem de sódio para o meio 
intracelular, por isso o coração consegue 
bater sozinho, pois esses canais 
permitem a passagem constante de 
sódio. 
Uma célula do nó sinusal possui um 
potencial de -60mv (ou seja, negativa, ou 
seja, polarizada) negativa, pois temos 
uma maior concentração de potássio no 
interior e uma maior concentração de 
sódio de cálcio no meio extracelular. Com 
o passar do tempo o sódio (carga 
positiva) vai entrando na célula pelos 
canais iônicos que vai subindo o seu 
potencial agora podemos falar que está -
40mv. Chegando a -40mv os canais que 
eram lentos vão se abrir aderindo uma 
grande quantidade de cálcio que irá 
elevar seu potencial a valores positivos 
em torno de +10mv, levando a 
despolarização da membrana (positivo). 
Ao se tornar despolarizada ou positivo 
teremos a abertura dos canais rápidos de 
potássio que irão promover a 
repolarização da membrana (ou seja, 
retornapara o negativo). Por fim as 
bombas de Na+ e K+ e as bombas de 
Na+ e Ca+ irão retornar as 
concentrações originais, expulsando 
sódio e cálcio do interior e recaptando 
potássio para o interior. 
Todo esse ciclo irá se repetir 
periodicamente. Aproximadamente uma 
vez por segundo 
 
 
Assista o vídeo: 
https://www.youtube.com/watch?time_c
ontinue=3&v=bP3DxzY_q8k&feature=e
mb_logo 
 
 
Condução do potencial de ação 
A condução do potencial de ação só é 
permitida devido as junções das células 
musculares auxiliadas pelas conexinas 
(proteínas de ligação) e também do 
reticulo sarcoplasmático que nele existe 
cálcio. Íon fundamental para o processo 
de contração muscular. 
Durante a entrada de sódio e cálcio na 
entrada de despolarização pelos canais 
iônicos, essas moléculas vão para as 
células adjacentes e desencadeiam um 
novo processo. Inicialmente o potencial 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=bP3DxzY_q8k&feature=emb_logo
https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=bP3DxzY_q8k&feature=emb_logo
https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=bP3DxzY_q8k&feature=emb_logo
da membrana é -90mv, ao ocorrer esse 
influxo de sódio e potássio para as 
células este potencial irá levemente ser 
positivado o necessário para abrir o canal 
de sódio e desencadear uma grande 
entrada desta molécula no meio 
intracelular despolarizando a membrana 
bruscamente. Essa despolarização irá 
abrir outros dois canais K+ e Ca+, 
gerando um pequeno equilíbrio 
representado como um platô. 
 
Resumindo 
1º Despolarização (sobe +) pelo sódio 
2º Repolarização (desse -) inicial causada 
pela saída exclusiva de potássio 
3º Formação do platô devido ao 
equilíbrio de potássio e do cálcio 
4º Repolarização (desse -) final pela saída 
de potássio 
5º Restauração das concentrações 
iônicas 
Fibras autorrítmicas 
A atividade elétrica e rítmica é o motivo 
das contrações cardíacas. A fonte dessa 
atividade elétrica é uma rede de fibras 
chamadas fibras autorrítmicas, 
autorrítmicas pois são autocitáveis, ou 
seja, elas produzem potenciais que 
desencadeiam as contrações (está aí o 
motivo de quando se retira o coração ele 
continua a bater, pois temos fibras 
autorrítmicas). 
As fibras autorrítmicas possui 
basicamente duas funções: 
• Agir como o marca passo, provocando 
as contrações 
• Formam o sistema de condução do 
coração, garantindo que o coração seja 
estimulado, quando o coração se contrai 
muito rápido ou muito lento, quase 
certeza que os problemas estão nessas 
fibras autorrítmicas. 
 
Atenção: 
Para iniciar o processo precisamos 
entender duas fibras. 
• Fibras autorrítmicas 
Como explicado acima, são as fibras que 
geram as contrações e que não possuem 
um repouso, elas são autocitáveis e 
produzem repetidamente potenciais de 
contração 
 
• Fibras contrateis 
 A propagação do sistema de condução 
contrátil é feita por essas fibras. Ou seja, 
as fibras autorrítmicas produzem o 
potencial de ação e as fibras contrateis 
conduz para ao longo do coração (ao 
longo que eu digo, nó sinoatrial, nó 
atrioventricular, feixe de his e fibras de 
purkinje). 
Fases de potenciação 
Polarização 
É quando a célula está em repouso, ou 
seja, polarizada porque apresenta um 
equilíbrio iônico (cargas negativas no 
interior e positivas no exterior) nesse 
momento não temos atividade elétrica no 
ECG 
 
Despolarização 
É quando a célula recebe uma descarga, 
rompendo deste modo, o equilíbrio entre 
as cargas e fazendo que íons positivos 
do exterior (penetração de sódio) para o 
interior das células e deslocando o 
potássio (negativo) para o exterior da 
célula 
Platô: Essa fase temos um pequeno 
equilíbrio, mais ou menos uma linha 
estável e reta, essa estabilidade se dá 
basicamente porque teremos mais Ca+ 
entrando pelos canais iônicos para o 
citosol porem nesse mesmo período 
teremos uma abertura inversa de íons K+ 
saindo para o meio extracelular. – 
Basicamente é um equilíbrio entre a 
saída de potássio e a entrada do cálcio 
Repolarização 
Será uma curva para baixo, é 
basicamente isso se dá devido a volta de 
íons K+ para o meio intracelular e o 
retorno de íons Ca+ para o meio 
extracelular. 
Entendendo as partes acima vamos entrar no 
Eletrocardiograma 
O ECG é um registro do potencial de ação 
produzido por todas as fibras musculas 
(autorrítmicas e contrateis) durante o 
batimento cardíaco. 
Em um registro típico podemos observar 
três ondas claramente reconhecíveis. A 
primeira chamada de Onda P com um 
pequeno desvio para cima 
(despolarização atrial) que se propaga do 
nó atrial para ambos os átrios pelas 
fibras contrateis. A segunda é chamada 
de complexo QRS, o complexo QRS 
representa a despolarização ventricular 
rápida. A terceira onda é chamada de 
onda T que indica a repolarização 
ventricular 
Resumindo 
O Registro Elétrico dos potenciais cardíacos 
O impulso gerado pelo nó sinoatrial 
segue em direção ao nó atrioventricular 
despolarizando os átrios, ou seja, fará os 
átrios sair do repouso pela entrada de 
íons Na+ ficando ativo e positivo, ou seja, 
irá registrar uma onda positiva e uma 
pequena amplitude de duração nessa 
onda positiva que chamamos de ONDA 
P, pois, os átrios não possuem tanta força 
e massa, comparada aos ventrículos. 
(veja a imagem abaixo o P subindo) 
O impulso chegará ao nó atrioventricular 
e como sua área é pequena, registrará 
apenas uma linha reta que denominamos 
de SEGMENTO PR OU PQ. (Veja a imagem 
abaixo o segmento P-Q) 
Após isso chegou a vez do ventrículo 
registrar sua despolarização, em 
condições normais essa despolarização 
que seria a entrada de íons Na+ na 
região intramembranosa ficaria positivo, 
entretanto, a despolarização do septo 
interventricular irá se despolarizar em 
diversos sentidos é a resultante disso 
(fator vetorial em física) irá formar uma 
onda negativa que chamamos de ONDA 
Q. (veja a imagem abaixo o Q descendo, 
se você não entendeu o porquê ele desce 
mesmo sendo despolarização, apenas 
aceite, ou então você terá que estudar 
fator vetorial de física) 
Dando continuidade aos impulsos em 
nosso coração a ondas chegaram à 
região do ápice resultando em uma onda 
positiva que chamamos de ONDA R. (Veja 
a imagem abaixo a onda R 
despolarizando) 
Continuando os impulsos passarão para 
as regiões livres dos ventrículos 
resultando em uma onda negativa que 
chamamos de ONDA S finalizando assim 
a despolarização dos ventrículos. (para 
de teimar, veja a imagem abaixo, e 
assimila com o texto 
Após todo o processo de despolarização 
as células irão se repolarizar, ou seja, os 
íons Na+ que entrou na célula irá sair 
resultando em uma ONDA T (Veja 
a imagem abaixo a onda T) 
Em resumo, a onda P é a despolarização 
dos átrios; o complexo QRS é a 
despolarização dos ventrículos e a onda 
T é a repolarização dos ventrículos. A 
repolarização dos átrios acontece 
concomitante a despolarização 
ventricular (complexo QRS) 
Como decorar? Eu decorei que após uma 
positiva sempre virá uma negativa, ou seja, a 
Onda P+, Onda Q-, Onda R+, Onda S-. 
Veja a imagem para melhor fixar: 
 
 
Vale lembrar que apenas a onda P faz 
parte dos ATRIOS, todo o restante é dos 
VENTRICULOS. 
Olha que massa agora, o Inicio da Onda 
P nos diz que tivemos o início do 
potencial no nó sinoatrial, o intervalo P-
Q (veja a imagem acima) é o tempo 
necessário para que esse potencial 
avance pelos átrios chegue no nó 
atrioventricular avance para o feixe de his 
e depois para as fibras de purkinje, para 
ai o ventrículo receber por completo o 
estimulo é iniciar sua contração na onda 
R 
O segmento S-T representa o momento 
da despolarização dos ventrículos 
Correlação das ondas do ECG com sístoles 
atriais e ventriculares 
 
VAMOS ENTENDER TUDO AGORA 
(Leia e acompanhe a imagem abaixo) 
Inicialmente vamos ter um potencialde 
ação surgindo no nó sinoatrial e vai se 
propagar em direção ao nó 
atrioventricular. Concomitantemente as 
fibras contrateis se despolarizam (a curva 
vai subir, elas se despolarizam devido 
todo aquele processo de entrada de 
sódio pelas bombas iônicas ...) então 
temos o aparecimento da Onda P, única 
onda nos ATRIOS, logo: 
• A despolarização do nó AS provoca 
despolarização atrial gerando a Onda P 
• Despolarização atrial gera sístole atrial, 
gerando uma pressão nos átrios e 
forçando ele a sair pelas valvas AV 
• Após a despolarização atrial, teremos a 
propagação dos impulsos até o nó 
atrioventricular 
 
Observação: 
Volume diastólico final é o volume de 
sangue no relaxamento ventricular (por 
volta de 130ml em cada ventrículo) 
Volume sistólico final é o volume de 
sangue que ficou remanescente em cada 
ventrículo, sim, parte do sangue ficará lá 
dentro para que as paredes do coração 
não se colem 
Durante 0,05s temos uma contração 
isovolumétrica =volume, =tamanho isso 
na 1ºfase, quando o volume se encontra 
todo nos ventrículos e as valvas AV e 
semilunares estão fechadas, ou seja, 
ainda não houve diminuição da 
musculatura, ou seja, não houve sístole 
Aqui podemos ver toda o potencial no 
ventrículo, iniciando o complexo QRS, 
junto há isso podemos observar a 
despolarização da onda Q (mesmo 
estando com a reta para baixo é uma 
despolarização devido o fator vetorial) a 
polarização da onda R e a despolarização 
da onda S. Concomitantemente estamos 
tendo a despolarização ventricular certo? 
E também estamos tendo a repolarização 
dos átrios, que não aparece no ECG pois 
as ondas do complexo QRS são bem mais 
fortes 
 
 
_ 
Aqui temos a repolarização dos 
ventrículos subindo a linha, provocando 
o relaxamento ventricular, os ventrículos 
terão uma queda de pressão que fará 
com que o sangue flua naturalmente dos 
átrios para os ventrículos gerando um 
relaxamento isovolumétrico 
 
DESPOLARIZAÇÃO – CURVA PRA CIMA É SISTOLE 
 
 
 
 
Conteúdo extra: 
 
B1 E B2 
A Ausculta é o ato de ouvir do corpo. 
Bulha é FECHAMENTO /FECHAMENTO DE VALVULA 
Durante o ciclo cardíaco auscultamos 4 bulhas cardíacas, mas em um coração normal 
apenas as B1 e B2 são auscultáveis. 
A B1 é o TUM é os fechamentos das válvulas atrioventriculares (tricúspide e bicúspide). 
Ou seja, o sangue passou é as válvulas fecharam. 
A B2 é o TÁ é os fechamentos das válvulas tronco pulmonares e aorta. Iniciando a 
diástole 
ventricular. Ou seja, o sangue passou 
das semilunares e elas se fechou. 
 
 
 
 
 
Como calcular o eixo elétrico 
300/ QUADRADAO OU 1500/ 
QUADRADINHOS 
Derivações: 
• Temos 3 derivações bipolares 
periféricas na eletrofisiologia – D1, D2 e 
D3 
• Temos 3 derivações unipolares 
periféricas – aVR, aVL, aVF 
• Temos 6 derivações precordiais: V1 – 
V6 
As ondas são positivas quando 
aparecem acima da linha base e 
negativas abaixo desta 
PRA DECORAR 
D1 – aVF 
D2 – avl 
D3 – avr 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcadores bioquímicos do infarto 
 O infarto é a morte de células de uma 
região em decorrência da interrupção do 
fluxo sanguíneo. 
Introdução 
São substancias (proteínas) liberadas no 
sangue quando temos uma lesão 
cardíaca, dosando esses marcadores 
podemos diagnosticas e avaliar 
problemas cardíacos. 
Os marcados basicamente são para 
detectar e visualizar o tamanho das 
lesões 
Mioglobina 
• É uma proteína que armazena oxigênio 
no musculo. 
• A mioglobina é notável quando o 
paciente possui vários infartos em 
pequeno tempo. 
• Aumenta consideravelmente após o 
infarto (por volta de 2 horas) e normaliza 
por volta de 24 horas 
Desidrogenase Lática – DHL 
• Catalisa a conversão de lactato em 
piruvato e de piruvato em lactato, logo, 
ela é reversível – produzem a energia 
celular 
Creatina quinase – CK - isoenzima 
• A creatina quinase faz o rompimento do 
grupo fosfato liberando a energia do 
fosfato 
• Utilizamos a creatina quinase em casos 
que o eletrocardiograma é de difícil 
interpretação, como em casos com 
episódios prévios de doenças cardíacas 
• Isoenzima CK-BB: próstata, útero, 
placenta, tiroide, cérebro e musculatura 
lisa 
• Isoenzima CK-MB: - dosagem boa para 
avaliação do (a troponina é mais 
importante), infarto pois está presente no 
músculo cardíaco, quanto maior o nível 
de ck-mb no sangue, maior foi a lesão do 
músculo. O aparecimento de ck-mb no 
plasma sanguíneo é diagnostico para o 
infarto do miocárdio 
• Isoenzima CK-MM: Músculo esquelético 
• A intensidade da elevação se 
correlaciona com o volume de tecido 
lesado e com prognóstico 
 
Troponinas 
• As troponinas T cardíaca (TnTc) e a 
troponina I cardíaca (TnIc) são 
consideradas como os marcadores 
bioquímicos mais específicos e sensíveis 
para o diagnóstico de uma lesão do 
miocárdico. 
• A troponina só se eleva quando a lesão 
já é irreversível. 
• Após uma grave lesão a troponina 
permanece alta entre 3 a 10 dias. 
 
• As troponinas T e I possui algumas 
vantagens comparadas às CK-MB (As três 
são as mais usadas), como por exemplo: 
1º Mais especifidade para o tamanho da 
lesão 
2º Habilidade em detectar pequenas 
lesões miocárdicas que não são 
detectáveis pela CK-MB 
3º Detecção de alteração mais fácil 
quando comparada ao CK-MB 
 
 
 
Esse gráfico mostra o tempo para as 
dosagens, repare que algumas logo 
estão zeradas, ou seja, dependendo do 
tempo do infarto algumas enzimas são 
ineficazes, logo, devemos saber o tempo 
pra que dosemos a melhor forma. 
 
Logo, a presença de troponinas no 
plasma sanguíneo é dosagem certa para 
algum problema cardíaco envolvendo 
consequências severas, ou seja, devemos 
sempre salientar o tempo de dor do 
paciente, e relacionar ao tempo que a 
enzima está no nosso plasma sanguíneo, 
para assim dosar o melhor marcador

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