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MMAATTEEMMÁÁTTIICCAA NOTAÇÕES � = {1, 2, 3,...} �: conjunto dos números reais [a, b] = {x ∈ �; a ≤ x ≤ b} [a, b[ = {x ∈ �; a ≤ x < b} ]a, b[ = {x ∈ �; a < x < b} A\B = {x; x ∈ A e x ∉ B} k ∑ an = a1 + a2 + ... + ak, k ∈ � n = 1 k ∑ an x n = a0 + a1 x + ... + ak x k, k ∈ � n = 0 �: conjunto dos números complexos i: unidade imaginária; i2 = –1 �z�: módulo do número z ∈ � –– z: conjugado do número z ∈ � Mm×n(�): conjunto das matrizes reais m × n det A: determinante da matriz A At: transposta da matriz A A–1: inversa da matriz inversível A P(A): conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A n(A): número de elementos do conjunto finito A Arg z : argumento principal de z ∈ � \ {0}, Arg z ∈ [0,2π[ f o g: função composta das funções f e g f . g: produto das funções f e g Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são cartesianos retangulares. II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 IITTAA 1 EE Considere as afirmações abaixo relativas a conjuntos A, B e C quaisquer: I. A negação de x ∈ A � B é: x ∉ A ou x ∉ B. II. A � (B � C) = (A � B) � (A � C). III. (A\B) � (B\A) = (A � B)\(A � B). Destas, é (são) falsa(s) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e III. e) nenhuma. Resolução As demonstrações são imediatas para os casos em que um dos conjuntos, A, B ou C, for vazio. As demons - trações seguintes são para os casos em que nenhum deles é vazio. I. Verdadeira, pois x ∈ A � B ⇔ x ∈ A e x ∈ B A negação de (x ∈ A e x ∈ B) é (x ∉ A ou x ∉ B). II. Verdadeira, pois para qualquer elemento x: x ∈ A� (B � C) ⇔ x ∈ A e x ∈ (B � C) ⇔ ⇔ (x ∈ A e x ∈ B) ou (x ∈ A e x ∈ C) ⇔ ⇔ x ∈ (A � B) ou x ∈ (A � C) ⇔ ⇔ x ∈ (A � B) � (A � C) III. Verdadeira, pois x ∈ (A \ B) � (B \ A) ⇔ x ∈ (A\ B) ou x ∈ (B\ A) ⇔ ⇔ ⇔ ⇔ x ∈ (A� B) \ (A � B) x ∈ A e x ∉ B ⇔ x ∈ (A� B) e x ∉ (A � B) ou x ∈ B e x ∉ A ⇔ x ∈ (A� B) e x ∉ (A � B)� II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 2 CC Considere conjuntos A, B � � e C � (A�B). Se A�B, A�C e B�C são os domínios das funções reais definidas por ln (x – ��π), ���������–x2 + 6x – 8 e , respectiva- mente, pode-se afirmar que a) C = ]��π, 5[. b) C = [2, π]. c) C = [2, 5[. d) C = [π, 4]. e) C não é intervalo. Resolução Considerando que A, B ∈ � e C � (A � B), temos: 1) De �n (x – ��π), tem-se x – ��π > 0 ⇔ ⇔ x > ��π e, portanto, A � B = {x ∈ � � x > ��π} 2) De �������������� – x2 + 6x – 8, tem-se – x2 + 6x – 8 ≥ 0 ⇔ ⇔ 2 ≤ x ≤ 4 e, portanto, A � C = {x ∈ � � 2 ≤ x ≤ 4} 3) De , tem-se ≥ 0 ⇔ ⇔ (x – π) . (5 – x) ≥ 0 e x ≠ 5 ⇔ π ≤ x < 5 e, portanto, B � C = {x ∈ � � x ≤ x < 5} Agora, observe o seguinte diagrama: Desse diagrama, conclui-se que [2; 5[ � C. Se ∀x ∈ [���π; 2[ � [5; + ∞[ pertencesse a C, este valor de x pertenceria a A � C ou a B � C, o que não ocorre. Assim sendo, C = [2; 5[ x – π ––––– 5 – x x – π ––––– 5 – x x – π –––––– 5 – x � �2 4 5 A B� A C� B C� II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 3 EE Se z é uma solução da equação em �, z – ––z + �z�2 = – �(��2 + i) � –i � 12 , pode-se afirmar que a) i(z – ––z) < 0. b) i(z – ––z) > 0. c) �z� ∈ [5, 6]. d) �z� ∈ [6, 7]. e) �z + � > 8. Resolução 1) (��2 + i) = = – i + i + = = – i = 1 – i 2) (1 – i)12 = (– 2i)6 = 64 . i6 = 64 . i2 = – 64 3) Se z = x + yi, com x, y ∈ �, então x + yi – x + yi + x2 + y2 = 64 ⇔ (x2 + y2) + 2yi = 64 ⇔ ⇔ x2 + y2 = 64 e 2y = 0 ⇔ x = ± 8 e y = 0 4) Os valores de z que satisfazem a equação são 8 e – 8 5) Se z = 8, então = > 8 6) Se z = – 8, então = > 8 ��2 + 1 –––––– 3 ��2 – 1 –––––– 3 3 –– 3 3 –– 3 ��2 + 1 ––––––– 3 ��2 – 1 ––––––– 3 2 + ��2 ––––––– 3 2 – ��2 ––––––– 3 ��2 – 1 ��2 + 1�––––––– – ––––––– i� 3 3 1 –––––z 1�– 8 – ––�8 1�z + ––�z 1�8 + ––�8 1�z + ––�z II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 4 CC Os argumentos principais das soluções da equação em z, iz + 3–z + (z + –z)2 – i = 0, pertencem a a) , . b) , . c) , . d) , � , . e) 0, � , 2π . Resolução iz + 3–z + (z + –z)2 – i = 0 Se z = a + bi, tem-se: i(a + bi) + 3(a – bi) + (a + bi + a – bi)2 – i = 0 ⇔ ⇔ ai – b + 3a – 3bi + 4a2 – i = 0 ⇔ ⇔ (4a2 + 3a – b) + (a – 3b – 1)i = 0 ⇔ ⇔ De (II), tem-se: b = (III) De (I) e (III), tem-se: 12a2 + 8a + 1 = 0 ⇔ a = – ou a = – Portanto: 1) a = – ⇒ b = – ⇒ z = – – i cujo argumento é θ = 2) a = – ⇒ b = – ⇒ z = – – i cujo argumento pertence ao intervalo , De (1) e (2), conclui-se que os argumentos principais das soluções da equação pertencem ao intervalo , . �7π–––4 3π ––– 2 � π ––– 2 π ––– 4 � 3π ––– 2 5π ––– 4� �5π–––4 3π ––– 4 � 3π ––– 4 π ––– 4 �7π–––4 � π ––– 4 1 ––– 6 1 ––– 2 a – 1 ––––– 3 4a2 + 3a – b = 0 (I) e a – 3b – 1 = 0 (II)� �3π–––2 5π ––– 4� �3π–––2 5π ––– 4� 7 ––– 18 1 –– 6 7 ––– 18 1 –– 6 5π –––– 4 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 5 DD Considere a progressão aritmética (a1, a2, ..., a50) de razão d. Se an = 10 + 25d e an = 4550, então d – a1 é igual a a) 3. b) 6. c) 9. d) 11. e) 14. Resolução 1) Se (a1, a2, a3, …, an, …) for uma progressão aritmética de razão d, então a10 = a1 + 9d e a50 = a1 + 49d 2) an = 10 + 25d ⇒ ⇒ . 10 = 10 + 25d ⇔ ⇔ 2a1 + 9d = 2 + 5d ⇔ 2a1 + 4d = 2 3) an = 4550 ⇒ . 50 = 4550 ⇔ ⇔ 2a1 + 49d = 182 4) De (2) e (3), temos: ⇔ ⇒ d – a1 = 11 50 ∑ n = 1 10 ∑ n = 1 d = 4 a1 = – 7� 2a1 + 49d = 182 2a1 + 4d = 2� a1 + a1 + 49d ––––––––––––– 2 50 ∑ n = 1 a1 + a1 + 9d ––––––––––––– 2 10 ∑ n = 1 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 6 DD Sejam f, g: � → � tais que f é par e g é ímpar. Das seguintes afirmações: I. f . g é ímpar, II. f o g é par, III. g o f é ímpar, é (são) verdadeira(s) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) todas. Resolução f(– x) = f(x) e g(–x) = – g(x), pois f e g são respectiva - mente funções par e ímpar. I. Verdadeira. f(– x) . g(– x) = f(x) . (– g (x)) = – f(x) . g(x) ⇔ ⇔ f . g é ímpar. II. Verdadeira. (fog) (–x) = f[g(–x)] = f[–g(x)] = f[g(x)] = (fog)(x) ⇔ ⇔ fog é par. III. Falsa. (gof) (–x) = g[f(–x)] = g[f(x)] = (gof)(x) ⇔ gof é par. II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 7 BB A equação em x, arctg (ex + 2) – arccotg = , x ∈ � \{0}, a) admite infinitas soluções, todas positivas. b) admite uma única solução, e esta é positiva. c) admite três soluções que se encontram no intervalo – , . d) admite apenas soluções negativas. e) não admite solução. Resolução Com – < a < e 0 < b < π, temos: 1) a = arc tg (ex + 2) ⇔ tg a = ex + 2 2) b = arc cotg ⇔ cotg b = ⇔ ⇔ tg b = 3) a – b = ⇔ tg (a – b) = tg (π/4) ⇔ ⇔ = 1 ⇔ tg a – tg b = 1 + tg a . tg b Se, na equação: (ex + 2) – = 1 + (ex + 2) . fizermos ex = y, resulta: (y + 2) – = 1 + (y + 2) . ⇔ ⇔ y2 + 2y – y2 + 1 = y + y3 – y + 2y2 – 2 ⇔ ⇔ y3 + 2y2 – 2y – 3 = 0 ⇔ (y + 1) . (y2 + y – 3) = 0 ⇔ ⇔ y = – 1 ou y = ou y = Como y > 0, a única possibilidade e y = Portanto: ex = ⇔ x = log e > 0 Dessa forma, a equação admite uma única solução, e esta é positiva. �3–––2 5 ––– 2 π –– 4� ex –––––– e2x – 1� tg a – tg b –––––––––– 1 + tg a . tg b π –– 4 e2x – 1 ––––––– ex ex ––––––– e2x – 1 ex�––––––––�e2x – 1 π ––– 2 π ––– 2 – 1 – ���13 –––––––––– 2 – 1 + ���13 –––––––––– 2 y2 – 1�––––––�y y2 – 1�––––––�y e2x – 1�––––––––�ex e2x – 1�––––––––�ex ���13 – 1�––––––––�2 ���13 – 1 –––––––– 2 – 1 + ���13 ––––––––––– 2 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 8 CC Sabe-se que o polinômio p(x) = x5 – ax3 + ax2 – 1, a ∈ �, admite a raiz – i. Considere as seguintes afirmações sobre as raízes de p: I. Quatro das raízes são imaginárias puras. II. Uma das raízes tem multiplicidade dois. III. Apenas uma das raízes é real. Destas, é (são) verdadeira(s) apenas a) I. b) II. c) III. d) I e III. e) II e III. Resolução 1) – i é raiz ⇒ + i é raiz ⇒ ⇒ p(i) = i5 – a . i3 + a . i2 – 1 = 0 ⇒ a = – 1 2) a = – 1 ⇒ ⇒ p(x) = x5 + x3 – x2 –1 = x3(x2 + 1) – (x2 + 1) ⇒ ⇒ p(x) = (x2 + 1)(x3 – 1) = (x2 + 1).(x – 1) . (x2 + x + 1) 3) p(x) = 0 ⇔ ⇔ x2 + 1 = 0 ou x – 1 = 0 ou x2 + x + 1 = 0 ⇔ ⇔ x = + i ou x = – i ou x = 1 ou x = – + i ou x = – – i Portanto, I) F ; II) F e III) V ���3 –––– 2 1 ––– 2 ���3 –––– 2 1 ––– 2 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 9 AA Um polinômio real p(x) = an x n, com a5 = 4, tem três raízes reais distintas, a, b e c, que satisfazem o sistema Sabendo que a maior das raízes é simples e as demais têm multiplicidade dois, pode-se afirmar que p(l) é igual a a) – 4. b) – 2. c) 2. d) 4. e) 6. Resolução 1) ⇔ ⇔ ⇔ 2) As raízes de p(x) = 0 são r1 = 2, r2 = , r3 = , r4 = – 1, r5 = – 1 3) p(x) = an x n, com a5 = 4 ⇒ ⇒ p(x) = 4(x – 2) x – 2 . (x + 1)2 ⇒ ⇒ p(1) = 4(1 – 2) . 1 – 2 . (1 + 1)2 = – 4 5 ∑ n = 0 a + 2b + 5c = 0 a + 4b + 2c = 6 2a + 2b + 2c = 5� a + 2b + 5c = 0 a + 4b + 2c = 6 . 2a + 2b + 2c = 5 � 5 ∑ n = 0 3 ––– 2 3 ––– 2 a = 2 3 b = –– 2 c = – 1 �a + 2b + 5c = 02b – 3c = 6– 11c = 11� �3––2� �3––2� II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 10 EE Considere o polinômio p(x) = an x n com coefi - cientes a0 = – 1 e an = 1 + ian – l, n = 1, 2, ..., 15. Das afirmações: I. p(– 1) ∉ �, II. �p(x)� ≤ 4 (3 + ���2 + ���5), ∀x ∈ [– 1, 1], III. a8 = a4, é (são) verdadeira(s) apenas a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. Resolução Observemos que: a0 = – 1 a1 = 1 + i . a0 = 1 – i a2 = 1 + i . a1 = 1 + i . (1 – i) = 2 + i a3 = 1 + i . a2 = 1 + i . (2 + i) = 2i a4 = 1 + i . a3 = 1 + i . (2i) = – 1 desta forma, an é igual a – 1, (1 – i), (2 + i) ou 2i, conforme n seja do tipo 4k, 4k + 1, 4k + 2 ou 4k + 3, com n ∈ �, respectivamente. I) Falsa, pois p(– 1) = an(– 1) n = a0 – a1 + a2 – – a3 + a4 – … – a15 = [– 1 – (1 – i) + (2 + i) – 2i] + + [– 1 – (1 – i) + (2 + i) – 2i] + … + + [– 1 – (1 – i) + (2 + i) – 2i] = 0 ∈ � II) Verdadeira Observe que x ∈ [– 1; 1] ⇒ xn ∈ [– 1; 1] ⇔ ⇔ �xn� ≤ 1 ⇔ �an� . �x n� ≤ �an� e �p(x)� = � an xn � = = �a0x 0 + a1x 1 + a2x 2 + … + a15x 15� ≤ ≤ �a0x 0� + �a1x 1� + �a2x 2� + … + �a15x 15� = = �a0�.�x 0� + �a1�.�x 1� + �a2�.�x 2� + … + �a15�.�x 15� ≤ ≤ �a0� + �a1� + �a2� + … + �a15� = = 4(�a0� + �a1� + �a2� + �a3�) = 4 . (1 + ���2 + ���5 + 2) = = 4(3 + ���2 + ���5), pois �a0� = �– 1� = 1, �a1� = �1 – i� = ���2, �a2� = �2 + i� = ���5, �a3� = �2i� = 2 III)Verdadeira, pois a8 = 1 + ia7 = 1 + i . (1 + ia6) = 1 + i – a6 = = 1 + i – (1 + ia5) = i – i(1 + ia4) = a4 15 ∑ n = 0 15 ∑ n = 0 15 ∑ n = 0 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 11 BB A expressão (2���3 + ���5)5 – (2���3 – ���5)5 é igual a a) 2630���5. b) 2690���5. c) 2712���5. d) 1584����15. e ) 1604����15. Resolução 1) �2��3 +��5 � 5 = �2��3 � 5 + 5 . �2��3 � 4 . ��5 + + 10 . �2��3 � 3 . ���5 � 2 + 10 . �2��3 � 2 . ���5 � 3 + + 5 . �2��3 � 1 . ���5 � 4 + ���5 � 5 2) �2��3 – ��5 � 5 = �2��3 � 5 – 5 . �2��3 � 4 . ��5 + + 10 . �2��3 � 3 . ���5 � 2 – 10 . �2��3 � 2 . ���5 � 3 + + 5 . �2��3 � 1 . ���5 � 4 – ���5 � 5 3) �2��3 + ��5 � 5 – �2��3 – ��5 � 5 = = 2 �5 . �2��3 �4 . ��5 + 10 . �2��3 �2. ���5 �3 + + ���5 � 5 = 2 . �720��5 + 600 ��5 + 25 ��5 = = 2690 ��5 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 12 AA Um palco possui 6 refletores de iluminação. Num certo instante de um espetáculo moderno os refletores são acionados aleatoriamente de modo que, para cada um dos refletores, seja de a probabilidade de ser aceso. Então, a probabilidade de que, neste instante, 4 ou 5 refletores sejam acesos simultaneamente, é igual a a) . b) . c) . d) . e) + . Resolução Se a probabilidade de um refletor ser aceso é , a de não ser aceso é . Assim sendo, a probabilidade pedida é: C6,4 . 4 . 2 + C6,5 . 5 . 1 = = + = = 80 ––– 243 64 ––– 243 144 ––– 243 16 ––– 27 1�–––�3 2�–––�3 1�–––�3 2�–––�3 1 –– 3 2 –– 3 25 ––– 35 24 ––– 34 479 –––– 729 151 –––– 243 49 ––– 81 16 ––– 27 2 ––– 3 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 13 DD Considere a matriz A = ∈ M3×3 (�), em que a4 = 10, det A = – 1000 e a1, a2, a3, a4, a5 e a6 formam, nesta ordem, uma progressão aritmética de razão d > 0. Pode-se afirmar que é igual a a) – 4. b) – 3. c) – 2. d) – 1. e) 1. Resolução 1) det A = = a1 . a4 . a6 = –1000 ⇒ ⇒ a1 . 10 . (a1 + 5d) = –1000 ⇔ a1 . (a1 + 5d) = –100 2) a4 = a1 + 3d = 10 ⇔ a1 = 10 – 3d 3) (10 – 3d) (10 – 3d + 5d) = –100 ⇔ ⇔ 3d2 + 5d – 100 = 0 ⇔ d = ⇔ ⇔ d = 5, pois d > 0 4) a1 = 10 – 3d = 10 – 3 . 5 = –5 5) Se a1 = –5 e d = 5, então = –1 a1––– d – 5 ± 35 –––––––– 6 a1 0 0 a2 a4 0 a3 a5 a6 a1––– d a1 0 0 a2 a4 0 a3 a5 a6 � II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 14 CC Sobre os elementos da matriz A = ∈ M4x4 (�) sabe-se que (xl, x2, x3, x4) e (y1, y2, y3, y4) são duas progressões geométricas de razão 3 e 4 e de soma 80 e 255, respectivamente, Então, det(A–l) e o elemento (A–1)23 valem, respectivamente, a) e 12. b) e –12. c) e 12. d) e . e) e . Resolução 1) (x1, x2, x3, x4) é uma progressão geométrica de razão 3 e x1 + x2 + x3 + x4 = 80 Logo: x1 + 3x1 + 9x1 + 27x1 = 80 ⇔ x1 = 2 ⇒ ⇒ (x1, x2, x3, x4) = (2, 6, 18, 54) 2) (y1, y2, y3, y4) é uma progressão geométrica de razão 4 e y1 + y2 + y3 + y4 =255 Logo: y1 + 4y1 + 16y1 + 64y1 = 255 ⇔ y1 = 3 ⇒ ⇒ (y1, y2, y3, y4) = (3, 12, 48, 192) 3) det A = = = 1 . (–1)5 . = = 1 . (–1) . 1 . (–1)6 . = – (288 – 216) = –72 4) det (A–1) = = – 1 ––– 12 1 ––– 72 1 ––– 12 1 – ––– 72 1 – ––– 72 1 – ––– 72 1 ––– 72 x1 y1 0 1 x2 y2 0 0 x3 y3 0 0 x4 y4 1 0 � 1 ––– 72 1 ––––– det A 6 12 18 48 6 12 0 18 48 0 54 192 1 2 3 0 1 6 12 0 0 18 48 0 0 54 192 1 0 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 5) Interpretando “o elemento (A–1)23” como sendo “o elemento b23 da matriz inversa de A”, temos: b23 = = = 12 cofator do elemento a32 de A–––––––––––––––––––––––––– det A –864 ––––– –72 = ––––––––––––– = –72 – 18 48 54 192 (–1)5 . 2 3 1 18 48 0 54 192 0 = ––––––––––––––––––––––––– = –72 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 15 AA O valor da soma sen sen , para todo α ∈ �, é igual a a) �cos – cosα . b) �sen – sen . c) cos – cos . d) �cos – cos . e) cos – cosα. Resolução Lembrando que cos (a + b) – cos (a – b) = = –2 sen a . sen b, temos: cos + – cos – = = –2 sen . sen ⇔ ⇔ cos – cos = – 2sen . sen ⇔ ⇔ sen . sen = = �cos – cos ⇔ Desta forma: sen . sen = = �cos – cos = = �cos – cos α + cos – cos + + cos – cos + cos – cos + + cos – cos + cos – cos = = �cos – cos α 1–––2 α�–––�729 α�–––�243 α�–––�81 α�–––�729 α�–––�243 3α�–––�3n α�–––�3n 1 ––– 2 α�–––�3n 2α�–––�3n α�–––�3n 2α�–––�3n α�–––�3n 3α�–––�3n α�–––�3n 2α�–––�3n α ––––�3n 2α�––––3n α ––––�3n 2α�––––3n α�––––�729 α�––––�243 α�––––�729 1 ––– 2 α�––––�729 α�––––�243 α�––––�729 α�––––�243 1 ––– 2 α�––––�729 1 ––– 2 α�–––�3n 2α�–––�3n 6 ∑ n = 1 α�–––�3n 2α�–––�3n 6 ∑ n = 1 α�–––�27 α�–––�81 α�–––�9 α�–––�27 α�–––�3 α�–––�9 α�–––�3 1 ––– 2 3α�–––�3n α�–––�3n 1 ––– 2 6 ∑ n = 1 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 16 BB Se os números reais α e β, com α + β = , 0 ≤ α ≤ β, maximizam a soma sen α + sen β, então α é igual a a) . b) . c) . d) . e) . Resolução 1) sen α + sen β = 2 sen ⇒ ⇒ sen α + sen β = ��3 cos = = ��3 cos �α – � 2) sen α + sen β = ��3 . cos �α – � é máximo para α – = 0 ⇒ α = 2π –– 3 2π –– 3 2π –– 3 2π –– 3 α – β –––– 2 � α + β α – β ––––– cos ––––– 2 2 4π α + β = ––– 3 7π ––– 12 5π ––– 8 3π ––– 5 2π ––– 3 π ���3 ––––– 3 4π ––– 3 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 17 AA Considere as circunferências C1: (x – 4) 2 + (y – 3)2 = 4 e C2: (x – 10) 2 + (y – 11)2 = 9. Seja r uma reta tangente interna a C1 e C2, isto é, r tangencia C1 e C2 e intercepta o segmento de reta ––––– O1O2 definido pelos centros O1 de C1 e C2 de C2. Ospontos de tangência definem um segmento sobre r que mede a) 5��3. b) 4��5. c) 3��6. d) . e) 9. Resolução As circunferências C1: (x – 4) 2 + (y – 3)2 = 4 e C2: (x – 10) 2 + (y – 11)2 = 9 têm centro e raio, respectivamente: O1 (4, 3), r1 = 2 e O2 (10, 11), r2 = 3. A partir do enunciado, temos o seguinte gráfico, com: 1) O1O2 = (10 – 4) 2 + (11 – 3)2 = 10 2) O1T1 = r1 = 2 3) O2T2 = r2 = 3 4) T1T2 é a distância entre os pontos de tangência. Considerando o triângulo O1AO2 retângulo em A, temos: AO21 + AO 2 2 = O1O 2 2 (Teorema de Pitágoras) Como O1O2 = 10, AO2 = r1 + r2 = 5 e O1A = T1T2, conclui-se que: T1T2 2 + 52 = 102 ⇔ T1T2 2 = 75 ⇔ T1T2 = 5 . ��3 25 ––– 3 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 18 DD Um cilindro reto de altura cm está inscrito num tetraedro regular e tem sua base em uma das faces do tetraedro. Se as arestas do tetraedro medem 3 cm, o volume do cilindro, em cm3, é igual a a) . b) . c) . d) . e) . Resolução Sejam H e h as medidas, em centímetros, das alturas dos tetraedros regulares VABC e VDEF. Assim: H = = ��6 e h = H – = ��6 – = Sendo � a medida, em centímetros, da aresta do tetraedro VDEF, temos: h = ⇒ = ⇔ � = 2 A medida r, em centímetros, do raio da base do cilindro é da altura do triângulo equilátero DEF. Assim, r = . = . = Logo, o volume V do cilindro, em centímetros cúbicos, é: V = π r2 . = π . . = π –– 3 π ���6 ––––– 9 π ���6 ––––– 6 π ���3 ––––– 6 π ���3 ––––– 4 ���6 –––– 3 A B C D 3 F r E h H 3 ___6 3 V π ��6 ––––– 9 ��6 –––– 3 ��3 2�––––� 3 ��6 –––– 3 ��3 –––– 3 2 ��3 ––––– 2 1 ––– 3 � ��3 ––––– 2 1 ––– 3 1 ––– 3 � ��6 ––––– 3 2 ��6 ––––– 3 � ��6 ––––– 3 2 ��6 ––––– 3 ��6 –––– 3 ��6 –––– 3 3 ��6 ––––– 3 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 19 EE Um triângulo equilátero tem os vértices nos pontos A, B e C do plano xOy, sendo B = (2,1) e C = (5,5). Das seguintes afirmações: I. A se encontra sobre a reta y = + , II. A está na intersecção da reta y = + com a circunferência (x – 2)2 + (y – 1)2 = 25, III. A pertence às circunferências (x – 5)2 + (y – 5)2 = 25 e 2 + (y – 3)2 = , é (são) verdadeira(s) apenas a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. Resolução 1) O ponto médio do segmento –––– BC é 2) O ponto A pertence à mediatriz do segmento –––– BC cuja equação é y – 3 = – . ⇔ ⇔ y = – x + 3) d2AB = d 2 BC ⇒ (x – 2) 2 + (y – 1)2 = 9 + 16 ⇔ ⇔ (x – 2)2 + (y – 1)2 = 25 4) d2AM = ⇒ + (y – 3) 2 = 5) A está na intersecção da reta de equação y = – x + com a circunferência de equa- ção (x – 2)2 + (y – 1)2 = 25 e a afirmação II, portanto, é verdadeira. 6) O ponto A também pertence à circunferência de equação + (y – 3)2 = e a afirmação III, pois, também é verdadeira. 11 ––– 2 3 – –– x 4 75 ––– 4 7�x – ––�2 45 ––– 8 3 – –– x 4 45 ––– 8 3 ––– 4 7�x – –––�2 3 ––– 4 7M �––, 3�2 M B(2,1) A(x,y) C(5,5) 75 ––– 4 7�x – –––�22 45 ––– 8 3 ––– 4 75 ––– 4 7�x – –––�22 5 ��3 2�–––––� 2 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 A1 B(2,1) C(5,5) M A2 (x-2) +(y-1) = 252 2 y = - 3 4 x+ 45 8 7 2 75 4) 2 )x- + =(y-3)2 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 20 BB Sejam A, B, C e D os vértices de um tetraedro regular cujas arestas medem 1 cm. Se M é o ponto médio do segmento ––– AB e N é o ponto médio do segmento ––– CD, então a área do triângulo MND, em cm2, é igual a a) . b) . c) . d) . e) . Resolução –––– DM é altura do triângulo equilátero ABD, e portanto, DM = = cm No triângulo retângulo MND, temos: (MN)2 + (ND)2 = (DM)2 ⇒ ⇒ (MN)2 + = ⇒ MN = cm Assim, a área S do triângulo MND, em centímetros quadrados, é: S = = = ���3 –––– 9 ���3 –––– 8 ���3 –––– 6 ���2 –––– 8 ���2 –––– 6 ��2 –––– 8 ��2 1 –––– . ––– 2 2 ––––––––– 2 MN . ND –––––––– 2 ��2 –––– 2 ��3 2�––––� 2 1 2 �–––�2 ��3 –––– 2 1 . ��3 –––––– 2 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 AS QUESTÕES DISSERTATIVAS, NUMERADAS DE 21 A 30, DEVEM SER RESOLVIDAS E RESPONDIDAS NO CADERNO DE SOLUÇÕES. 21 Sejam A, B e C conjuntos tais que C � B, n(B\C) = 3n(B � C) = 6n(A � B), n(A � B) = 22 e (n(C), n(A), n(B)) é uma progressão geométrica de razão r > 0. a) Determine n(C). b) Determine n(P(B\C)). Resolução Seja n(C) = x 1) C � B ⇔ B � C = C ⇒ 2) n (B \ C) = 3n(B � C) ⇔ ⇔ n[B – (B � C)] = 3n(B � C) ⇔ n[B – C] = = 3n(C) ⇔ n(B) – n(C) = 3n(C) ⇔ , pois C � B 3) Se (n(C), n(A), n(B)) é uma progressão geo - métrica, então [n(A)]2 = n(C) . n(B) = x . 4x ⇔ ⇔ , pois n(A) ≥ 0. 4) 3n(B � C) = 6n(A � B) ⇔ 3x = 6n(A � B) ⇔ ⇔ n(A � B) = 5) Desta forma, n(A � B) = n(A) + n(B) – n(A � B) = = 2x + 4x – = = 22 ⇒ x = 4 Assim, n (C) = x = 4 e n(P (B \ C)) = 2 n(B \ C) = 23n(B � C) = 2 3 . x = = 23 . 4 = 212 = 4096 Respostas: a) 4 b) 4096 n(B � C) = n(C) = x 11x ––– 2 x ––– 2 x ––– 2 n(A) = 2x n(B) = 4n(C) = 4x II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 22 A progressão geométrica infinita (a1, a2, ..., an, ...) tem razão r < 0. Sabe-se que a progressão infinita (aI, a6, ..., a5n+1, ...) tem soma 8 e a progessão infinita (a5, a10, ..., a5n, ...) tem soma 2. Determine a soma da progressão infinita (a1, a2, ..., an, ...). Resolução Se (a1, a2, a3, …) for uma progressão geométrica infinita de razão r < 0, então: 1) (a1, a6, a11,…) é uma progressão geométrica infinita de razão r5 e, portanto: = 8 2) (a5, a10, a15, …) é uma progressão geométrica infinita de primeiro termo a5 = a1 . r 4 e razão r5 e, portanto: = 2 3) De (1) e (2), temos: = ⇔ = 4 ⇔ ⇔ r = ± ⇒ r = – , pois r < 0 4) = 8 e r = – , então = 8 ⇔ a1 = 8 + ���2 5) A soma dos termos da progressão geométrica infinita (a1, a2, a3, …) é = 14 – 6���2 Resposta: 14 – 6���2 a1–––––– 1 – r5 1 ––– r4 8 ––– 2 a1–––––– 1 – r5 –––––––––– a1 . r 4 –––––– 1 – r5 a1 . r 4 –––––– 1 – r5 8 + ���2 ––––––––––– ���2 1 + –––– 2 a1–––––––––––– ���2 1 + �––––� 5 2 ���2 –––– 2 a1–––––– 1 – r5 ���2 –––– 2 1 –––– ���2 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 23 Analise se a função f : � → �, f(x) = é bijetora e, em caso afirmativo, determine a função inversa f–1. Resolução 1) Como a função g definida por g(x) = 3x é estritamente crescente, então x1 < x2 ⇒ ⇒ 3 x1 < 3 x2 ⇒ 3 x1 – 3 x2 < 0, ∀x1, x2 ∈ � 2) Como a função h definida por f(x) = 3–x é estritamente decrescente, então x1 < x2 ⇒ 3 –x1 > 3 – x2 ⇒ 3 –x1 – 3 – x2 > 0 ⇒ ⇒ – (3 –x1 – 3 – x2) < 0, ∀x1, x2 ∈ � 3) A função f definida por f(x) = é estrita- mente crescente, pois para todo x1, x2, tal que x1 < x2, tem-se f(x1) < f(x2), pois f(x1) – f(x2) = – = = [(3 x1 – 3 x2) – (3 –x1 – 3 –x2)] < 0 ⇒ f(x1) < f(x2) 4) Se a função f é estritamente crescente, então ela é injetora. 5) Im(f) = CD(f) = � ⇒ f é sobrejetora. 6) Se f é injetora e sobrejetora, ela é bijetora. 7) y = ⇒ 2y = 3x – ⇒ ⇒ (3x)2 – 2y (3x) – 1 = 0 ⇒ 3x = ⇒ ⇒ 3x = y + ����� y2 + 1 ⇒ x = log3 (y + ����� y2 + 1 ) 8) A função f –1: � → � é definida por f–1(x) = log3 (x + ����� x2 + 1) Resposta: f é bijetora e f –1: � → � tal que f–1(x) = log3(x + ����� x2 + 1) 3x – 3–x –––––––– 2 3 x2 – 3 –x2 ––––––––– 2 3 x1 – 3 –x1 ––––––––– 2 3x – 3–x ––––––– 2 2y + ����� 4y2 + 4 ––––––––––––– 2 1 ––– 3x 3x – 3–x ––––––– 2 1 ––– 2 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 24 Seja f : � → � bijetora e ímpar. Mostre que a função inversa f–1 : � → � também é ímpar. Resolução Sendo f: � → � bijetora e ímpar, para todo a ∈ �, temos: f(a) = b ∈ � ⇔ f –1(b) = a e f(– a) = – b De f(– a) = – b, temos f –1(– b) = – a Assim: f– 1(– b) = – a = – f– 1(b) e, portanto, f– 1 é ímpar. II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 25 Considere o polinômio p(x) = anx n, com coeficien - tes reais, sendo a0 ≠ 0 e a6 = 1. Sabe-se que se r é raiz de p, – r também é raiz de p. Analise a veracidade ou falsidade das afirmações: I.Se r1 e r2, �r1� ≠ �r2�, são raízes reais e r3 é raiz não real de p, então r3 é imaginário puro. II. Se r é raiz dupla de p, então r é real ou imaginário puro. III. a0 < 0. Resolução 1) p(x) = anx n = a0 + a1x 1 + a2x 2 + a3x 3 + a4x 4 + + a5x 5 + x6 tem coeficientes reais. Portanto, se α + βi é raiz, então α – βi é raiz com a mesma multiplicidade. 2) Se r1 e r2, �r1� ≠ �r2�, são raízes reais e r3 é raiz não real de p, então p(r1) = 0, p(– r1) = 0, p(r2) = 0, p(– r2) = 0, p(r3) = 0, p(– r3) = 0. 3) Se r3 = α + βi é raiz, então α – βi é raiz e se – r3 = – α – βi é raiz, então – α + βi é raiz. Para que α + βi, α – βi, – α – βi, – α + βi representem apenas duas raízes, então α = 0, necessariamente, e as raízes são βi, – βi. 4) Considerando que se r é raiz de p, – r também é raiz de p, com a mesma multiplicidade, então se r é raiz dupla de p, então – r é raiz dupla de p. Se r = α + βi é a raiz dupla, então – r = – α – βi é raiz dupla. Mas, se α + βi é raiz, então α – βi é raiz e se α – βi é raiz, então – α + βi é raiz. Para que α + βi (dupla), – α – βi (dupla), α – βi (dupla), – α + βi (dupla) representem apenas as 4 raízes, deve-se ter α = 0 ou β = 0. 5) Considerando que se r é raiz de p, –r também é raiz de p, sem a mesma multiplicidade, então um polinômio p pode ter as seguintes raízes: (1 + i) (dupla); (1 – i) (dupla); (–1 – i) (simples); (–1 + i) (simples) 6) O produto das 6 raízes de p(x) = 0 é + . Se r1, – r1, r2, – r2, r3 e – r3 são as 6 raízes, então a0 = r1 (– r1) . r2 (– r2) . r3 . (– r3) ⇔ ⇔ a0 = – (r1 . r2 . r3) 2 6 ∑ n = 0 6 ∑ n = 0 a0––– 1 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 7) Se r1, r2 e r3 são raízes reais, então a0 < 0. 8) Se r1 e r2 são raízes reais e r3 = γi, então: a0 = –(r1 . r2 . r3) 2 = –(r1 . r2 . γi) 2 = = – (r1 . r2 . γ) 2 . i2 ⇒ a0 = (r1 . r2 . γ) 2 > 0 Resposta: A afirmação (I) é verdadeira. A afirmação (II) é falsa. A afirmação (III) é falsa. II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 26 Uma urna de sorteio contém 90 bolas numeradas de 1 a 90, sendo que a retirada de uma bola é equiprovável à retirada de cada uma das demais. a) Retira-se aleatoriamente uma das 90 bolas desta urna. Calcule a probabilidade de o número desta bola ser um múltiplo de 5 ou de 6. b) Retira-se aleatoriamente uma das 90 bolas desta urna e, sem repô-la, retira-se uma segunda bola. Calcule a probabilidade de o número da segunda bola retirada não ser um múltiplo de 6. Resolução 1) Os múltiplos de 5 compreendidos entre 1 e 90, inclusive, são os termos da progressão aritmética (5; 10; 15; …; 90), num total de 18 termos. 2) Os múltiplos de 6 compreendidos entre 1 e 90, inclusive, são os termos da progressão aritmética (6; 12; 18; …; 90), num total de 15 termos. 3) Os múltiplos de 5 e 6 compreendidos entre 1 e 90 são 30, 60 e 90. 4) Os múltiplos de 5 ou 6 compreendidos entre 1 e 90 totalizam 18 + 15 – 3 = 30 números. a) A probabilidade de o número desta bola ser um múltiplo de 5 ou 6 é = b) Dos 90 números da urna, 75 não são múltiplos de 6. A probabilidade da segunda bola retirada não ser um múltiplo de 6 é . + . = Respostas: a) b) 5 ––– 6 1 ––– 3 5 ––– 6 74 ––– 89 75 ––– 90 75 ––– 89 15 ––– 90 1 ––– 3 30 ––– 90 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 27 Considere as matrizes A ∈ M4x4(�) e X, B ∈ M4x1(�) : A = ; X = ; e B = ; a) Encontre todos os valores reais de a e b tais que a equação matricial AX = B tenha solução única. b) Se a2 – b2 = 0, a ≠ 0 e B = [1 1 2 4]t, encontre X tal que AX = B. Resolução a) AX = B tem solução única ⇔ det A ≠ 0 ⇔ ⇔ ≠ 0 ⇔ (–2) . ≠ 0 ⇔ ⇔ (– 4) . a2 ≠ 0 ⇔ a ≠ 0 b) AX = B ⇒ . = ⇒ ⇒ Da equação (III), temos: y = 1 Subtraindo-se a equação (IV) da equação (I), temos: 2ax – y = –3 ⇒ 2ax – 1 = –3 ⇒ x = – Substituindo-se x e y na equação (II), temos: b . + 1 + az = 1 ⇒ z = = = Substituindo-se x, y e z na equação (I), temos: a . + 1 + b . + w = 1 ⇒ w = 1 – Como a2 – b2 = 0 e a ≠ 0, temos: = 1 e portanto w = 0 Respostas: a) a ≠ 0 b) X = b1 b2 b3 b4 � x y z w � a b 0 –a 1 1 2 2 b a 0 b 1 0 0 1 � a b –a b a b 1 0 1 a b 0 –a 1 1 2 2 b a 0 b 1 0 0 1 1 – –– a 1 1 ––– b 0 � b2 ––– a2 b2 ––– a2 b ––– a2 1�– ––�a 1 ––– b b ––– b2 b ––– a2 1�– ––�a 1 ––– a ax + y + bz + w = 1 (I) bx + y + az = 1 (II) 2y = 2 (III) – ax + 2y + bz + w = 4 (IV) � 1 1 2 4 � x y z w � a b 0 –a 1 1 2 2 b a 0 b 1 0 0 1 � II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 28 Considere a equação (3 – 2 cos2 x) �1 + tg2 � – 6 tg = 0. a) Determine todas as soluções x no intervalo [0, π[. b) Para as soluções encontradas em a), determine cotg x. Resolução a) (3 – 2 . cos2x) . – 6 . tg = 0 ⇔ ⇔ (3 – 2 . cos2x) . sec2 – 6 . = 0 ⇔ ⇔ – 6 . = 0 ⇔ = 0 ⇔ ⇔ = 0 ⇔ ⇔ 3 – 2 . (1 – sen2x) – 3 . sen x = 0, com cos ≠ 0 ⇔ ⇔ 2 . sen2x – 3 . sen x + 1 = 0 ⇔ ⇔ sen x = 1 ou sen x = No intervalo [0; π [, resulta: x = ou x = ou x = b) Sendo cotg x = , temos: 1) Para x = → → cotg = = = ��3 xsen –– 2–––––––x cos –– 2 x ––– 2 x ––– 2 x�1 + tg2 –––�2 x ––– 2 x ––– 2 ��3––––– 2–––––– 1 –– 2 πcos –– 6––––––π sen –– 6 π ––– 6 π ––– 6 cos x –––––– sen x 5π ––– 6 π ––– 2 π ––– 6 1 ––– 2 x ––– 2 3 – 2 . cos2x – 3 . sen x –––––––––––––––––––x cos2 –– 2 x x3 – 2 . cos2x – 6 . sen –– . cos –– 2 2––––––––––––––––––––––––––––x cos2 –– 2 xsen –– 2–––––––x cos –– 2 3 – 2 . cos2x –––––––––––– x cos2 –– 2 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 2) Para x = → cotg = = = 0 3) Para x = → → cotg = = = – ��3 Respostas: a) x = ou x = ou x = b) cotg x = ��3 ou cotg x = 0 ou cotg x = – ��3 5π ––– 6 π ––– 2 π ––– 6 ��3– –––– 2–––––– 1 –– 2 5πcos ––– 6–––––––5π sen ––– 6 5π ––– 6 5π ––– 6 0 ––– 1 πcos –– 2––––––π sen –– 2 π ––– 2 π ––– 2 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 29 Determine uma equação da circunferência inscrita no triângulo cujos vértices são A = (1,1), B = (1,7) e C = (5,4) no plano xOy. Resolução O triângulo ABC é isósceles e a circunferência inscrita tem seu centro C’ pertencente à reta y = 4. Seja C’ (a, 4) que acarreta r = a –1 > 0 A reta AC tem equação: = 0 ⇔ 3x – 4y + 1 = 0 A distância de C’ à reta AC é igual a r, da qual: a – 1 = ⇔ a – 1 = ⇔ ⇔ �3a – 15� = 5a – 5 ⇔ a = 5/2 ou a = – 5 (rejeitado) Assim, r = – 1 = Logo, uma equação da circunferência inscrita no triângulo ABC é Resposta: 3 ––– 2 5 ––– 2 �3a – 15� ––––––––– 5 �3a – 16 + 1� ––––––––––– ������9 + 16 x 5 1 y 4 1 1 1 1 9 (x – 5/2)2 + (y – 4)2 = ––– 4 9 (x – 5/2)2 + (y – 4)2 = ––– 4 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 30 As superfícies de duas esferas se interceptam ortogonal - mente (isto é, em cada ponto da intersecção os respectivos planos tangentes são perpendiculares). Sabendo que os raios destas esferas medem 2 cm e cm, respectiva - mente, calcule a) a distância entre os centros das duas esferas. b) a área da superfície do sólido obtido pela intersecção das duas esferas. Resolução a) As superfícies de duas esferas se interceptam ortogonalmente quando, para qualquer ponto A da intersecção, temos os raios — AB e — AC perpen di - culares. Assim, no triângulo ABC, retângulo em A, temos: (BC)2 = 22 + 2 ⇒ BC = cm b) No triângulo retângulo ABC, temos: I) (AB)2 = (BC) . (BM) ⇒ 22 = . BM ⇒ ⇒ BM = cm II) CM = BC – BM = – ⇒ CM = cm Assim, DM = BD – BM = 2 – ⇒ ⇒ DM = cm e EM = CE – CM = – ⇒ ⇒ EM = cm A área S da superfície do sólido obtido pela intersecção das duas esferas é dada pela soma das áreas das calotas esféricas com alturas — DM e — EM determinadas nas esferas com centros em B e em C, respectivamente. 3 ––– 5 2 ––– 5 3 ––– 2 9 ––– 10 8 ––– 5 5 ––– 2 8 ––– 5 9 ––– 10 8 ––– 5 5 ––– 2 � 3–––2 � 5–––2 3 ––– 2 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099 Logo, S = 2π . (AB) . (DM) + 2π . (AC) . (EM) = =2π . 2 . + 2π . . = cm2 Respostas: a) cm b) cm217π–––– 5 5 ––– 2 17π –––– 5 3 ––– 5 3 ––– 2 2 ––– 5 II TTAA ((33ºº DDiiaa )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22000099
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