Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Exame periodontal, odontograma e terapia periodontal não cirúrgica Sequencia clínica de atendimento 1. Anamnese Condição sistêmica, histórico familiar, alergias, medicamentos, hábitos, história dental (motivo da consulta, histórico familiar, causa da perda denta, hábitos) 2. Exame físico intra e extraoral Tecidos moles, presença e ausência de dentes, tratamentos progressos, oclusão, disfunção temporo- mandibular, nódulos 3. ISG/ IP (índice de placa) Sonda milimetrada (15mm) – Carolina do Norte; OMS – inicialmente pensada no PSR, mas também usada para o ISG – introduz a bolinha no sulco gengival; Sonda milímetrada Willians (10mm) – medir profundidade/ sondagem/ ISG Inserir 1mm da sonda no sulco gengival e percorrer toda a circunferência da lingual/ palatina/ vestibular Espera alguns segundos para checar onde sangrou e onde não sangrou Anota faces sangrantes – marcando primeiro os dentes que estão em ausências Totais de faces sangrantes x 100/ 32(n° de dentes que tem na boca) x4 – ISG% ÍNDICE DE PLACA – cora a face com corantes/ soluções evidenciadoras de biofilme – paciente mastiga ou molha no cotonete e passa, vai ficar bem evidenciado onde tiver biofilme – consegue correlacionar onde tem biofilme e sangramento Se o ISG 40% e o Indice de placa 5% - escovou muito forte antes do atendimento, mas não faz isso regularmente Muita placa e sangramento – pode ser que não escove tão bem 4. PSR Sonda OMS – porção terminal arredondada (0,5mm de diâmetro) Sonda na mesial, mediana, distal (vestibular) – mesial, mediana, distal (palatina/lingual) Marcação do código maior do sextante Critérios clínicos 0. Saúde – não houve sangramento, nem fatores retentivos de biofilme 1. Sangramento a sondagem – continua sem fatores retentivos, faixa escura visível, mas há sangramento à sondagem 2. Cálculo supra e sub – faixa escura visível, mas há fatores retentivos (cálculos, restaurações mal adaptadas, aparelho fixo 3. Bolsas 3,4 – 5,5mm – faixa escura parcialmente visível 4. Bolsas 5mm – faixa não fica visível 3 e 4 – bolsas periodontais, destruição de fibras colágenas, osso e gengiva, que vai despregar do dente Código * - mobilidade, lesões de furca, recessão Código F – falsa bolsa gengiva hiperplásica, condição genética, dentes em erupção (pois o periodonto só se forma totalmente, quando realiza oclusão) Teste de mobilidade – dois cabos de instrumental ou um dedo e um cabo no sentido vestíbulo-lingual 1. Grau I: <1mm vestíbulo-lingual – mobilidade bem pouca, mas ao comparar com os outros, ele se excede 2. Grau II: >1mm vestíbulo-lingual – o dente vai movimentar claramente 3. Grau III: mobilidade oclusoapical – já vai para restauração, possui bolsas gigantes, já perdeu tecido periodontal pela raiz inteira. 5. Profilaxia Monta caneta de baixa + pasta profilática + passa nos dentes e em todas as suas faces Acessar distal, lingual Arco superior – deita o paciente Arco inferior – paciente sentado com cabeça inclinada para o peito Passar fio dental Taça de borracha (faces livres) e escova de hobbinson (oclusais) 6. Odontograma Maria Eduarda Noronha Tavares Faces voltadas para linha media – mesial Distal voltada para lateral Vestibular voltado para fora Lingual voltada para dentro Retângulo – borda incisal ou oclusal O que o paciente não tiver na boca “X” azul no dente Se precisa extrair algum dente “X” vermelho Endo – marca com uma linha vertical azul como se fosse o conduto Endo que precisa fazer – linha vertical vermelha – se tiver exposição pulpar fica com a linha vermelha vertical Se tiver cárie marca de vermelho no dente enumerado Se já tiver restauração – azul Se tiver restauração que precisa trocar – vermelho VERMELHO – procedimento que deve ser feito AZUL – procedimentos observáveis 7. Diagnostico e plano de tratamento periodontal Plano de tratamento – sequência de procedimentos odontológicos Plano de cuidado – identifica mais que uma sequência de procedimentos odontológicos e sim sistêmica Código 0 e saúde – apenas orientações preventivas e volta em 6 meses Código 1 - sinais de alterações periodontais, associa junto ao ISG se é 15% (gengivite localizada) ou 50% (gengivite generalizada) - sempre quadros de gengivite – trata gengivite com instruções de higiene oral e motivação Código 2 – sinais de alterações periodontais – presença de fatores retentivos de biofilme, associa com ISG – sempre quadros de gengivite – retira os fatores retentivos (raspagem, exo de restos radiculares e restauração provisória com CIV – adequação do meio) + instrução de higiene oral + motivação GENGIVITE – OHO, remove fatores, polimento coronário, aplicação de flúor, reavaliação fase I (7 dias) e novos exames periodontais Cálculo, restos radiculares, cavidades de cárie – fatores retentivos Controle químico e mecânico do biofilme Pacientes com aparelho/ dentes sensíveis/ que fizeram cirurgias Código 3 e 4 – já possui bolsas/sequelas de bolsas periodontais, já teve ou tem + ISG 1° Instrução de higiene + remoção de fatores retentivos (raspagem supragengival/civ/exo de restos radiculares) – se tiver muito cálculo, começa com raspagem/ se tiver muitas raízes residuais, vai para exo. 2° Reavaliação periodontal – outro ISG e PSR Se continuar dando código 3 e 4 – realiza PERIOGRAMA – para entender onde estas bolsas estão, quais dentes estão, são bolsas ativas ou inativas, lesões de furca, supuração, mobilidade, bolsa na mesial mas não na distal. Tratamento mais complexo devido uma possível periodontite Fase II Exame subgengival (PERIOGRAMA) – para saber onde estão as bolsas Periograma traz: profundidade, nível gengival, perda de inserção, supuração, lesão de furca e mobilidade Mede a bolsa com a sonda Willians ou Carolina do Norte, nabers para lesão de furca Sonda cada dente em 3 lugares, 6 pontos por dente Anota cada informação dente a dente, sítio por sítio – valores; para saber onde precisa raspar “X” nos dentes ausentes Lesao de furca 1. Grau I – a sonda entra 1/3 na regiao intra-radicular 2. Grau II – entra 2/3 3. Grau III – entra de um lado a outra Maria Eduarda Noronha Tavares Dentes inferiores molares – mais fácil Dentes superiores molares – mais difíceis por ser 3 raizes Sonda na mesial, distal e vestibular Pacientes 3 e 4 pede radiográfica antes de raspar para analisar perda óssea (reabsorção da crista, interradicular (furca), perda óssea vertical e horizontal) 3 – radiografia + periograma e planeja raspagem sub 3 e 4* - seriografia, perde periapical para verificar saúde do dente, cáries e crista óssea Paciente PSR 3 e 4 Fase 1: adequação do meio – instruções, raspagem e remoção de outros fatores - reavalia após 7 dias – outro psg e isr Continou dando o mesmo código – fase subgengival começando por periograma e realiza – começa fase 2 que é a subgengival e realiza raspagem -reavalia após 45 dias com periograma – PACIENTE COM PERIODONTITE Urgencias – dor de dente, abscesso, supuração Fase emergencial – fase relacionada a causa (fases de raspagem supra e sub) – terapia periodontal de suporte de 3 em 3 meses se tiver nesse estágio pode acontecer cirurgias de implantes/ fases restauradoras Por que iniciar fase 2 após fase 1? Sangramento marginal ausentes, fatores retentivos removidos, controle do biofilme/placa dental/ condição supragengival Maria Eduarda Noronha Tavares
Compartilhar