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Paralisia Facial Central e Periferica

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Paralisia Facial Central e Periférica
Introduções e definições:
A paralisia facial é a perda parcial ou completa da função motora dos músculos da mímica facial
Ela pode ter origem central, quando o problema está no cérebro (como no caso dos derrames cerebrais – AVC) ou periférica, quando a lesão ocorre no nervo facial (PFP- Paralisia Facial Periférica)
A PFP (Paralisia facial periférica) refere-se ao acometimento do nervo facial (VII nervo craniano) em qualquer ponto de seu trajeto, que se inicia a partir de seu núcleo, localizado na ponte, e vai até as suas ramificações mais distais.
A causa mais comum de PFP é a forma idiopática, também conhecida por paralisia de Bell e é aguda, unilateral e geralmente com prognostico favorável. 
 A causa da paralisia de Bell permanece desconhecida, embora exista certa tendência a vinculá-la à infecção pelo herpes virus simples do tipo 1.
O tempo de evolução dos sintomas é dado de fundamental importância. Evolução dos sintomas em mais do que duas semanas indica lesão de massa e deve ser investigada.
Diferenças:
A PFP (Paralisia Facial Central) gera fraqueza na metade superior da face, já a paralisia central não, devido à dupla inervação desses músculos 
Exame Físico:
Deve-se pedir ao paciente que feche os olhos (haverá impossibilidade de realizar tal ação em virtude da fraqueza do músculo orbicular da pálpebra), mostre os dentes (haverá desvio da rima bucal para o lado normal, não paralisado, por perda da ação dos músculos risorius e quadrado do mento) e tente assobiar (não será capaz de realizar essa tarefa por perda da ação dos músculos bucinador e orbicular dos lábios).
O exame físico deve incluir ainda exame neurológico completo, com atenção para o acometimento de outros nervos cranianos, além de inspeção do canal auditivo, otoscopia e palpação da parótida que, se alterados, poderão sugerir outras causas ao invés de paralisia idiopática de Bell.
Na avaliação do paciente com PFP é necessário estabelecer parâmetros classificatórios para o grau de comprometimento da atividade motora da face, principal função do nervo facial 
Exames complementares:
 Deve-se sempre ter em mente que, apesar da paralisia idiopática de Bell ser a causa mais comum de PFP, outras causas podem ser responsáveis. Às vezes, pode haver dúvida na diferenciação entre PFP e paralisia facial central, cujas diferenças podem não ser tão nítidas. Nesse caso, tomografia computadorizada (TC) de crânio ou, idealmente, ressonância magnética (RM) de crânio devem ser solicitadas. Quadros em que a apresentação não é típica de paralisia de Bell também devem ter exames de imagem realizados
Prognostico:
A observação clínica é o dado mais importante na avaliação do paciente. A medida que se nota a melhora da função motora facial, pode-se dizer que está ocorrendo uma recuperação da transmissão elétrica pelos axônios neurais.
 A recuperação da paralisia facial pode ocorrer até em um ano. Pessoas com paralisia incompleta, assim como os jovens,21 têm melhor prognóstico do que aquelas com paralisia completa. Cerca de 80% das pessoas com PB recuperam-se espontânea e completamente dentro de três meses, enquanto 20% podem permanecer com algum grau de fraqueza facial, contratura, espasmo ou sincinesias.2, 20 Somente 5% têm sequelas permanentes.2

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