Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4 1 OBJETIVOS .......................................................................................................... 5 2 MÉTODOS ............................................................................................................ 5 1.1. Sujeito ............................................................................................................. 5 1.2. Equipamentos ................................................................................................. 5 1.3. Procedimento ................................................................................................. 5 3 RESULTADOS ...................................................................................................... 6 4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................. 9 5 ANEXO ................................................................................................................ 10 4 INTRODUÇÃO Existem comportamentos que emitimos quando determinadas situações acontecem. Quando estes comportamentos produzem consequências reforçadoras, dizemos que os estímulos apresentados antes da resposta são discriminativos (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p.98). Entretanto, quando os estímulos não são reforçadores ou causam extinção, são chamados de estímulos delta (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p.99). Todos os dias, somos estimulados e geralmente estes estímulos antecedem um comportamento que é reforçado, a isto damos o nome de treino discriminativo (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p. 100). A maneira como nos comportamos, agimos, falamos e até como aprendemos são decorrentes de treinos discriminativos (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p.101). Dizemos que o controle discriminativo de estímulos foi estabelecido quando um determinado comportamento tem alta probabilidade de ocorrer na presença do SD e baixa na presença do S∆ (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p.122). Aprendemos a discriminação porque passamos por um treino discriminativo, o qual consiste em reforçar um comportamento na presença de SD e extinguir o mesmo comportamento na presença de S∆, este treino chama-se reforçamento diferencial (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p.122). Constantemente estamos passando por treinos discriminativos. Todas as palavras que você lê e usa corretamente, os nomes das pessoas, dos objetos, das cores, etc. – ou seja, praticamente toda a aquisição do comportamento verbal –, dependem de treinos discriminativos. Comportar-se de uma determinada maneira na sala de aula e de outra em bares, de uma maneira em casa com os pais e de outra com os amigos, usar corretamente aparelhos eletrônicos, guiar o carro seguindo os sinais de trânsito, entre outros incontáveis exemplos, depende da ocorrência de treinos discriminativos em nosso dia a dia (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p.124). 5 1 OBJETIVOS O presente relatório consiste em apresentar o Treino Discriminativo em pressionar a barra, emitido pelo sujeito experimental Pantera, do qual serão observados os seguintes estímulos: SD (Estímulo Discriminativo) estímulos que sinalizam que uma dada resposta será reforçada e o SΔ (Estímulo Delta) que sinalizam que a resposta não será reforçada, ou seja, sinalizam a indisponibilidade do reforço ou sua extinção. Esses dados serão apresentados em forma de tabela e gráfico. 2 MÉTODOS 1.1. Sujeito O sujeito observado é um rato virtual da cor branca. O sujeito foi denominado de Pantera para sua identificação. 1.2. Equipamentos O experimento foi realizado no laboratório de informática número 3, dentro do Campus da Universidade (UNIP Sorocaba). Utilizando os seguintes materiais: computador com o software “Sniffy – o rato virtual: versão pro 2.0”, uma ficha de registro do Treino Discriminativo, caneta e um cronômetro. O local virtual no qual Pantera está confinado para observação se assemelha a uma caixa, chamada Câmara Operante e possui alguns objetos na parede traseira, como: campainha, luz, alto-falante, bebedouro, comedouro e barra de pressionar. 1.3. Procedimento O experimento realizado foi o Registro do Treino Discriminativo, ou seja, o registro da frequência de Pressionar a barra na presença do SD (estímulo discriminativo) e de pressionar a barra em SΔ (estímulo delta) até que o sujeito não emita a resposta de pressionar a barra na presença de SΔ. Inicialmente a câmara operante (local de confinamento do sujeito experimental) foi programada para que toda vez que Pantera pressionasse a barra quando a luz vermelha (SD) estivesse acessa o comportamento era reforçado pela liberação do alimento, ao pressionar a barra com a luz vermelha apagada (SΔ) não era mais disponibilizado o alimento. O tempo estabelecido para a luz ficar acessa ou apagada foi de 1 minuto cada, totalizando 24 minutos cronometrados. 6 3 RESULTADOS O treino discriminativo tem como objetivo colocar um comportamento sob o controle de um estímulo, no caso desse experimento o estímulo foi à luz vermelha acessa e o comportamento o ato de pressionar a barra. Os dados observados foram registrados na folha de registro Anexo I, ao somar cada coluna de comportamento foram obtidos os seguintes resultados conforme apresentado pela Tabela 1. Tabela 1 – Soma dos dados do Treino Discriminativo. Treino Discriminativo Min. Pressionar em SD Pressionar SΔ 1 0 15 2 15 0 3 0 8 4 10 0 5 0 16 6 7 0 7 0 6 8 15 0 9 0 8 10 11 0 11 0 18 12 12 0 13 0 10 14 18 0 15 0 9 16 10 0 17 0 12 18 12 0 19 0 11 20 15 0 21 0 6 22 10 0 23 0 9 24 15 0 TOTAL 150 128 De acordo com a Tabela 1, Pantera, pressionou a barra em SD 150 (cento e cinquenta) vezes; em SΔ 128 (cento e vinte e oito) vezes. O Gráfico 1 contém os dados dos comportamentos registrados na Tabela 1. Fonte: Elaborado pelas autoras, 2022. 7 O treino discriminativo é quando o sujeito é condicionado a ter determinado comportamento frente à inserção ou retirada de um estímulo (ALLOWAY, 2006, p. 251). No Gráfico 1 é possível observar que no início do experimento Pantera pressionou a barra 15 (quinze) vezes nos minutos 1 (um) e 2 (dois), ambas as vezes tanto com o reforço discriminativo (SD) representado pela luz vermelha acessa e o reforço delta (SΔ) representado pela luz vermelha apagada. Nos minutos seguintes houve uma oscilação em seu comportamento de pressionar a barra diante da presença ou ausência do estímulo, sendo predominante o comportamento de pressionar a barra em SD, salvo o minuto 5 (cinco) que o sujeito pressionou em SΔ por 16 (dezesseis) vezes. No entanto volta-se a observar um aumento em SΔ no minuto 11 (onze) do qual pressionou por 18 (dezoito) vezes, depois ocorre uma queda desse comportamento, o que ocasiona em um aumento da pressão a barra no minuto 14 (quatorze) pressionando 18 (dezoito) vezes em SD, assim, os minutos seguintes percebe-se a queda em SΔ (emitir o comportamento de pressionar a barra quando a luz vermelha está apagada), e o aumento do comportamento em pressionar a barra quando a luz vermelha está acessa (SD). Fonte: Elaborado pelas autoras, 2022. Gráfico 1 – Treino Discriminativo 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 F R E Q U Ê N C I A MINUTOS Treino Discriminativo Pressionar em SD Pressionar em SΔ 8 4 CONCLUSÃO De acordo com as orientações da professora, para ser efetivado o treino discriminativo, era necessário que Pantera diminuísse a frequência de pressionar a barra em SΔ até extinguirpor completo tal comportamento e pressionasse a barra somente com a inserção do estímulo reforçador SD. Portanto, percebe-se que para obter o resultado do treino discriminativo era necessário estender o tempo do experimento. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOREIRA, M. B; MEDEIROS, C.A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap. 10 ALLOWAY, T.; WILSON, G.; GRAHAM, J.; KRAMES, L. Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
Compartilhar