Aula 3 - Vitaminas Lipossolúveis

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4/13/2020
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Química e Bioquímica
Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina A - Retinol
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Vitamina A – Transporte e Metabolismo
Absorção
Armazenamento
Tecidos
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• Visto que a síntese hepática da RBP depende da presença tanto de zinco
quanto de aminoácidos e de níveis de retinol plasmático, os níveis da
RBP podem ser afetados por diferenças daqueles nutrientes bem como
deficiência crônica da vitamina A grave o suficiente para depletar estoques
de ésteres de retinil hepático;
•Crianças com desnutrição protéico-calórica tipicamente mostram baixos
níveis circulantes de retinol que pode não responder à suplementação de
vitamina A, a menos que a deficiência protéica seja corrigida.
Vitamina A – Transporte e Metabolismo
Albanes D; 2016
Eliminação
• O retinol não é eliminado na urina e sob forma inalterada é excretado
somente em casos de nefrite crônica. Quando altas doses de vitamina A
são administradas é que certa proporção sofre excreção sob forma
inalterada nas fezes;
•O ácido retinóico, absorvido após passagem na circulação pela veia porta
é transportado no plasma como um complexo ligado à albumina. De modo
diferente do retinol, o ácido retinóico não é armazenado no fígado, sendo
rapidamente excretado.
Vitamina A – Eliminação
Albanes D; 2016
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Vitamina A e a Visão
• A vitamina A faz parte da púrpura visual;
• A cegueira noturna é uma condição conhecida por nictalopia.
Vitamina A e a Visão
Albanes D; 2016
RECOMENDAÇÕES
Em função da baixa absorção de carotenos e da clivagem 
incompleta para gerar retinol, normalmente é atribuído que 12 µg de β-
caroteno sejam equivalentes a 1µg de retinol ou equivalente de retinol (RE) 
ou 1 atividade de equivalente de retinol (RAE) e que 24 µg de outros 
carotenóides sejam equivalentes a 1µg de retinol. 
A RDA para adultos foi fixada em 900 µg / dia de equivalentes de retinol, 
com recomendação fisiológica mínima de RAE de 627 µg / dia. 
Vitamina A – Sinais e Sintomas de Deficiência
DRI, 2004
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Vitamina D
Vitamina D 
Deficiência de Vitamina D
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A concentração sanguínea de vitamina D tem relação com os achados de
osteomalacia e raquitismo e com a produção cutânea ou ingestão desta
vitamina, refletindo de maneira segura seus estoques corporais.
Vitamina D – Metabolismo 
SILVA et al., 2017
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Deficiência prejudica a mineralização óssea, levando ao raquitismo e à
osteomalacia, em crianças, e à osteomalacia, nos adultos;
Reduções menos graves nos níveis de vitamina D, podem levar à redução
na calcemia, resultando hiperparatireoidismo secundário, perda óssea e
osteoporose.
Vitamina D – Metabolismo 
BANDEIRA et al., 2016.
Vitamina D – Metabolismo 
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RECOMENDAÇÕES
RDA – 15µg
Vitamina D – Recomendações 
Além da luz solar, a vitamina D pode ser encontrada em alimentos como
óleo de peixes e gema de ovo;
A ingestão de álcool e fibras pode diminuir sua biodisponibilidade, ou seja,
diminuir a quantidade de vitamina a ser utilizada pelo organismo;
A vitamina D é muito estável e não sofre alteração quando os alimentos são
processados ou armazenados por longos períodos;
Outra forma da vitamina D é a D2, ou ergonocalciferol, porém é pouco
disponível nos alimentos e mais utilizada na forma de suplementos.
Vitamina D – Fontes Alimentares 
SILVA et al., 2017
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Vitamina K
1935 - relatado pelo mesmo cientista que o sintoma era aliviado pela
ingestão de uma substância solúvel em gordura, a qual denominou vitamina
K ou vitamina da coagulação;
Vitamina K deriva da primeira letra da palavra dinamarquesa koagulation.
Em 1939, Dam e Doisy isolaram-na da alfafa, determinando sua estrutura: 2
metil-3phytyl-1,4naftoquinona. A vitamina K encontra-se em alimentos
animais e vegetais, com a maior concentração em folhas verde escura.
Vitamina K 
DORES, SMC; PAICA, SAR; CAMPANA, AO. 2014.
Descoberta em 1929 por Henrik Dam
- estudo com galinhas, no qual
observou a hemorragia como sinal
característico de uma dieta livre de
gorduras.
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Refere-se a um grupo de moléculas que tem em comum a presença do
grupo naftoquinona, presente em vegetais: filoquinonas (vitamina K1) e
menaquinonas (vitamina K2), produzidas por bactérias e presentes em
alimentos de origem animal e também a menadiona (vitamina K3), forma
sintética.
Vitamina K – Metabolismo 
VANUCCHI, 2017
A vitamina K é absorvida no
intestino delgado e transportada
pelas vias linfáticas.
Vitamina K – Níveis Séricos 
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A absorção da filoquinona presente nos vegetais é um processo lento,
sendo influenciado por fatores digestivos;
Já a presença de gorduras na dieta possibilita um aumento na absorção
possivelmente pelo estímulo da secreção biliar e formação de micelas;
O fato de a filoquinona estar associada a tecidos que realizam a
fotossíntese faz com que os vegetais contenham os maiores teores dessa
substância;
A casca das frutas e dos vegetais parece conter maiores concentrações da
vitamina que a polpa.
Vitamina K – Biodisponibilidade 
CARDOSO, 2016
A vitamina K presente nos óleos vegetais é estável ao calor, mas é
destruída pela luz, tanto natural quanto fluorescente;
O óleo de canola perde 87% da vitamina K após ser exposto por dois dias à
luz solar;
As quantidades presente nos alimentos é influenciada por fatores como a
fertilização e condições do solo, clima, área geográfica, estado de
maturação e variação sazonal, sendo verificado que os meses de verão
aumentam mais a quantidade da filoquinona que os meses de inverno.
Vitamina K – Biodisponibilidade 
CARDOSO, 2016
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Vitamina K – Recomendações 
Vitamina E
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Vitamina E
Substância antioxidante, que atua na diminuição do processo de
envelhecimento das células, e na proteção a doenças crônicas não
transmissíveis como câncer e doenças cardiovasculares;
A presença da vitamina E na membrana é de extrema importância, pois
exerce um efeito protetor contra a degradação lipídica e,
consequentemente, contra o extravasamento de material intracelular, que
comprometeria o funcionamento do organismo.
Vitamina E 
BATISTA et al., 2017
Compostos lipossolúveis tocoferóis e os tocotrienóis;
Cada um pode apresentar uma atividade biológica e metabolismo distintos,
porém o processo de absorção intestinal é o mesmo;
As formas esterificadas de tocoferol são comumente utilizadas em
suplementos de vitamina E e na fortificação de alimentos devido à sua
estabilidade e ao maior tempo de vida de prateleira.
Vitamina E 
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Metabolismo
A absorção máxima ocorre no intestino delgado, a partir da emulsificação
com outros componentes lipossolúveis dos alimentos, solubilização e
formação de micelas, as quais são difundidas de forma passiva através da
mucosa;
Vitamina E – Metabolismo 
GUINAZI, 2014
Metabolismo
Juntamente com triglicerídeos, fosfolipídeos, colesterol e apolipoproteínas,
os compostos absorvidos são incorporados aos quilomícrons nas células da
mucosa e assim alcançam a circulação linfática e, em seguida, a corrente
sanguínea via ducto toráxico;
Depois de submetidos à ação da lipase protéica, os quilomícrons
remanescentes são captados pelo fígado e a partir daí ocorre uma
diferenciação clara ente os isômeros da vitamina E com relação a liberação
no plasma.
Vitamina E – Metabolismo 
GUINAZI, 2014
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Recomendações
O consumo de vitamina E na população são escassos, e junto a isso, as
informações sobre o teor de vitamina E nos alimentos do Brasil também são
poucas;
Facilmente encontrada em alimentos de origem vegetal, principalmente as
folhas verdes escuras, oleaginosas, óleos vegetais e germe de trigo, e
alguns alimentos de origem vegetal como gema de ovo e fígado. As formas
da vitamina E diferenciam-se entre os vegetais.
Vitamina E – Recomendações 
GUINAZI, 2014
Vitamina E – Recomendações 
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Vitamina E – Recomendações 
Vitamina E – Recomendações