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Fisiologia das gônadas masculinas

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
MEDICINA - TXXXI
MIWA MARUYAMA
Fisiologia das gônadas masculinas
ESPERMATOGÊNESE
A espermatogênese inicia na
puberdade e continua por toda a vida
do homem. Esse processo acontece
nas paredes dos túbulos seminíferos.
As paredes dos túbulos seminíferos
são compostas por duas camadas
separadas por junções estreitas entre
as células de Sertoli.
● Camada basal: células de
Leydig e espermatogônias.
● Camada adluminal: células de
Sertoli e espermatócitos.
Espermatogônia → espermatócitos
primários → espermatócitos
secundários → espermátides (23
cromossomos).
Esses processos são estimulados
pela testosterona e pelo hormônio
folículo estimulante (FSH) →
estimula a produção de estrógeno.
ESPERMIOGÊNESE
A espermiogênese consiste no
processo de transformação das
espermátides em espermatozóides,
estimulados pelo FSH e estrogênio.
Após a formação dos
espermatozóides, eles são liberados
no lúmen dos túbulos seminíferos pelo
estímulo do hormônio luteinizante
(LH).
Os espermatozóides formados
precisam de um período de 12 dias de
maturação no epidídimo, com o
estímulo da testosterona e
estrogênio, e são armazenados
posteriormente nos ductos deferentes.
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
MEDICINA - TXXXI
MIWA MARUYAMA
Dentro do axônio existem microtúbulos
compostos por tubulinas, formando o
axonema que promove o movimento
de “chicote” para locomoção do
espermatozóide.
Ácido hialurônico está em abundância
revestindo o óvulo (células da corona
radiata) → hialuronidase quebra essas
células permitindo a entrada do
espermatozóide no oócito.
CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA
1. Os espermatozóides saem dos
túbulos seminíferos e ficam
estocados no epidídimo.
2. Depois de 18 a 24h no
epidídimo ganha a capacidade
de mobilidade mas é inibido por
proteínas inibitórias - já
possuem a estrutura mas a
capacidade de locomoção só é
ativada no epidídimo.
3. Podem ficar armazenados por
até 1 mês - atividade sexual
intensa pode acabar com o
estoque em alguns dias.
4. Após ejaculação, os
espermatozóides tornam-se
móveis e capazes de fertilizar.
5. Movimento mais fortes em meio
alcalino - o pH ácido inibe a
capacidade do flagelo.
6. Expectativa de vida no trato
genital feminino de 1 a 2 dias.
SÊMEN
10% líquido do ducto deferente +
espermatozóides
60% líquido das vesículas seminais
30% líquido da próstata - pouco
volume das glândulas bulbouretrais
(lubrificação antes do ato sexual, mas
não é suficiente - depende mais da
lubrificação feminina).
VESÍCULAS SEMINAIS
Secretam um fluido rico em frutose,
citrato, prostaglandinas e
fibrinogênio (líquido fica mais
viscoso, formando uma “massa
neutralizada de pH”). Cada vesícula
seminal contribui com suas secreções
que são nutritivas para os
espermatozóides ejaculados.
As prostaglandinas reagem com o
muco cervical, aumentando a
penetração dos espermatozóides,
além de induzir o peristaltismo no
trato reprodutivo feminino, que
permite que os espermatozóides
alcancem a tuba uterina em poucos
minutos.
PRÓSTATA
A próstata adiciona uma solução
aquosa leitosa (produzida pelas
glândulas tubuloalveolares) rica em
citrato, cálcio, enzimas de coagulação
e pró-fibrinolisina (liquefaz o sêmen
para dar liberdade para os
espermatozóides alcançarem o óvulo).
A secreção prostática é levemente
alcalina, o que aumenta a motilidade
dos espermatozóides e auxilia a
fertilização por neutralizar as
secreções ácidas do ducto deferente e
da vagina.
FERTILIZAÇÃO DO ÓVULO
CAPACITAÇÃO
Os espermatozóides são estimulados
no trato genital feminino, não podendo
fecundar o oócito imediatamente após
a ejaculação. No trato genital feminino
ocorre a eliminação dos fatores
inibidores, perda do colesterol da
membrana dos espermatozóides e a
reação acrossômica.
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
MEDICINA - TXXXI
MIWA MARUYAMA
● O influxo de Ca2+ aumenta sua
motilidade e velocidade.
● Reação acrossômica:
membrana acrossômica se
funde à membrana externa do
espermatozóide → escape de
enzimas hidrolíticas e
proteolíticas do acrossomo,
permitindo a penetração dos
revestimentos do oócito.
ATO SEXUAL MASCULINO
A fonte mais importante de sinais
sensoriais neurais é a glande do
pênis. A massagem da glande
estimula os órgãos terminais
sensoriais e os sinais sexuais
cursam pelo nervo pudendo e então,
pelo plexo sacral para a região sacral
da medula espinal, e finalmente
ascendendo pela medula para áreas
não definidas do cérebro.
O ato sexual pode ocorrer mesmo com
secção da medula acima da lombar.
Os estímulos psíquicos apropriados
aumentam a capacidade da pessoa de
realizar o ato sexual.
O ato sexual masculino resulta de
mecanismos reflexos inerentes,
integrados na medula espinal sacral e
lombar, e esses mecanismos podem
ser iniciados por estimulação psíquica
proveniente do cérebro ou estimulação
sexual real dos órgãos sexuais.
EREÇÃO PENIANA
A ereção peniana é o primeiro efeito
do estímulo sexual masculino, e o
grau de ereção é proporcional ao grau
de estimulação. A ereção é causada
por impulsos parassimpáticos que
passam da região sacral da medula
espinal pelos nervos pélvicos para o
pênis. Essas fibras nervosas
parassimpáticas liberam óxido nítrico,
que ativa uma série de enzimas que
relaxam as artérias do pênis e as
malhas trabeculares das fibras
musculares lisas no tecido erétil dos
corpos cavernosos e esponjosos na
haste do pênis. O relaxamento
promove maior entrada de sangue nos
corpos cavernosos.
Liberação de óxido nítrico na região
peniana → libera guanilil ciclase →
forma monofosfato cíclico de
guanosina (GMPc) → relaxa as
artérias e a musculatura do pênis →
aumenta a congestão sanguínea no
pênis.
Reversão do relaxamento muscular
liso: degradação do GMPc pelas
fosfodiesterases, voltando as células
para o relaxamento basal.
Viagra: bloqueia a fosfodiesterase →
não degrada o GMPc → maior tempo
de ereção.
EMISSÃO E EJACULAÇÃO
Quando o estímulo sexual fica
extremamente intenso, os centros
reflexos da medula espinal começam
a emitir impulsos simpáticos, que
deixam a medula e passam para os
órgãos genitais por meio dos plexos
nervosos simpáticos hipogástricos e
pélvico, iniciando a emissão
precursora da ejaculação.
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
MEDICINA - TXXXI
MIWA MARUYAMA
A emissão começa com a contração
do canal deferente e da ampola,
promovendo a expulsão dos
espermatozóides para a uretra. As
contrações da camada muscular da
próstata seguida pelas contrações das
vesículas seminais, expelem os
líquidos para a uretra, forçando os
espermatozóides para frente. Todos
esses líquidos se misturam na uretra,
formando o sêmem.
O enchimento da uretra interna com o
sêmen provoca sinais sensoriais que
são transmitidos pelos nervos
pudendos para as regiões sacrais da
medula → orgasmo. A contração da
musculatura pélvica e movimentos de
propulsão da pélvis e pênis auxiliam a
propelir o sêmen para os recessos
mais profundos da vagina.
HORMÔNIOS
TESTOSTERONA
A testosterona é o principal hormônio
androgênico, é sintetizada pelas
células de Leydig dos testículos.
Os tecidos que produzem a enzima
5-alfa-redutase converte a
testosterona em diidrotestosterona, o
que potencializa seu efeito
androgênico em tecidos-alvo.
A produção de testosterona é
modulada pelo eixo
hipotálamo-hipófise.
O GnRH é o hormônio liberador das
gonadotropinas (LH e FSH).
● LH estimula as células de
Leydig: produz testosterona.
● FSH: estimula as células de
Sertoli → produz um hormônio
chamado inibina → feedback
negativo.
A testosterona é transportada pela
albumina ou pela globulina de ligação
a hormônios sexuais.
Grande parte do efeito da testosterona
depende da conversão em
diidrotestosterona (DHT),
especialmente na próstata.
A testosterona que não se fixa nos
tecidos é transformada no fígado em
androsterona e
desidroepiandrosterona e excretada
na bile ou na urina pelos rins.
A testosterona é responsável pelas
características masculinas (pelos,
musculatura, calvície, voz e pele
grossas, glândulas sebáceas,
metabolismo). No desenvolvimento
fetal, o gene da região determinante
do sexo no Y (SRY) codifica a proteína
fator de determinação testicular(SRY)
inicia uma série de ativações
genéticas que origina células que
secretam testosterona e, por fim,
formam os testículos. Além disso, a
testosterona é responsável pela
descida dos testículos nos últimos
meses da gestação.
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
MEDICINA - TXXXI
MIWA MARUYAMA
CONTROLE DAS FUNÇÕES SEXUAIS
MASCULINAS
A maior parte do controle das funções
sexuais, começa com a secreção do
hormônio liberador de gonadotropina
(GnRH) pelo hipotálamo. Esse
hormônio, assim como o LH é liberado
de forma pulsátil, por isso o GnRH é
conhecido como hormônio liberador de
LH. Ao contrário, a secreção de FSH
aumenta e diminui pouco a cada
flutuação da secreção do GnRH.

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