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Síndrome do Túnel Radial É causada pela compressão do nervo radial ao nível da extremidade proximal do antebraço onde pode ser confundida com epicondilite lateral. OBS: Epicondilite tem dor localizada. ANATOMIA 1. Extensor longo e radial do carpo; 2. Extensor e curto radial do carpo; 3. Extensor de dedos; 4. Braquiorradial; 1. Ext. longo radial do carpo; 2. Ext. curto radial do carpo; 3. Ext. de dedos; 4. Ext. do dedo mínimo; 5. Ext. ulnar do carpo; CARACTERISTICAS Caracterizada por compressão dinâmica relacionada com o movimento repetitivo ou causas externas → Afeta normalmente o membro dominante; → Pacientes dos 40 aos 60 anos de idade, e igual proporção em ambos os sexos. ETIOLOGIA CAUSAS NÃO OCUPACIONAIS: → Trauma (subluxação radial, fratura do úmero distal,); → Tumores; → Inflamações (bursite, artrite reumatóide); → Alterações vasculares (vasos da artéria recorrente radial que cruzam o nervo) → Anatômicas (bandas fibrosas que mantém o N.R. junto a articulação rádio-umeral, Hipertrofia do músculo extensor radial longo do carpo e braquiorradial, musculação mal orientada). CAUSAS OCUPACIONAIS: → Tarefas realizadas com antebraço de forma frequente, exigindo pronação/supinação com extensão de punho e flexão simultânea de cotovelo; → Tarefas que exijam compressão dinâmica de antebraço pela utilização de equipamentos ou instrumentos de trabalho. SINTOMAS QUEIXA INICIAL: Dor na região póstero-lateral proximal do antebraço, na musculatura extensora e no epicôndilo lateral do úmero. ALTERAÇÃO SENSITIVA no 1º espaço interdigital da mão, área sensitiva do nervo radial (confunde com De Quervain). MELHORA com repouso e PIORA com movimentos Se tiver alteração radial irá ter alteração sensitiva e motora. EXAME FÍSICO → A extensão do punho e supinação do antebraço com contra resistência reproduz ou intensifica a dor. → A partir da posição de pronação completa do antebraço, será solicitado extensão contra resistida do dedo médio que pode reproduzir o quadro doloroso. → A compressão no túnel radial irá reproduzir os sintomas sensitivos. Comparar com o lado contralateral devido a sensibilidade desta área. → A eletroneuromiografia pode estar normal, por ser uma compressão dinâmica. TRATAMENTO CONSERVADOR: deve ser a primeira escolha, porém não deve ultrapassar 6 meses de sintomatologia, para evitar danos irreversível do nervo radial. O tratamento consiste em AINH, corticóide, repouso e fisioterapia especializada. FISIOTERAPIA: → Analgesia; → Bio-estimulação; → Destonização; → Cinesioterapia: alongar os músculos extensor comum dos dedos, extensor radial curto e longo do carpo e braquioradial. CIRÚRGICO: liberação do nervo quando o tratamento conservador não foi suficiente para alívio prolongado. PÓS-CIRÚRGICO: deverá ser mantido imobilizado por 2 semanas e após a retirada desta e dos pontos, iniciar a fisioterapia. PREVENÇÃO → O repouso e a prevenção de movimentos repetitivos são fundamentais para o tratamento destes pacientes. → No retorno ao trabalho deve ser recolocado em outra tarefa que não exija movimentos repetitivos, pronação/supinação ou extensão/flexão do cotovelo. → Medidas ergonômicas devem ser adotadas para a prevenção de recidivas, cronicidade e incapacidade para o trabalho.
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