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E-book 3 Renata Cardillo Homem de Mello COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Neste E-Book: INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3 COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E PERFORMANCE ������������������������������������������4 DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E DIVERSIDADE ���������������������������������������������� 9 PERSONALIDADE ��������������������������������������12 PERSONALIDADE E VALORES �������������19 PERCEPÇÃO E ASPECTOS MOTIVACIONAIS ��������������������������������������� 23 PERSONALIDADE, PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO ���������������������������28 CONSIDERAÇÕES FINAIS ���������������������� 33 SÍNTESE �������������������������������������������������������34 2 INTRODUÇÃO Neste módulo, abordaremos sobre como a organi- zação pode entender e observar o comportamento das pessoas nas questões individuais, em grupo, e no ambiente de trabalho. Você compreenderá mais sobre a personalidade dos indivíduos, como ela inter- fere na atuação da performance, criatividade, adap- tabilidade e fatores motivacionais no ambiente e no comportamento organizacional. Além de tudo isso, como a diversidade, a percepção e os aspectos motivacionais influenciam o compor- tamento dos indivíduos na tomada de decisão no ambiente organizacional. 3 COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E PERFORMANCE Para uma organização coordenar e estruturar seus recursos é fundamental uma administração que tra- balhe de forma eficaz e eficiente, por meio de um planejamento organizado e direcionado às gestões de cada setor. Um aspecto essencial nas relações humanas é o grau com que os membros se identifiquem como parte da organização (senso de pertencimento). É preciso que eles estejam comprometidos e tenham satisfação na realização de suas tarefas e também no relacionamento com a organização. Os estilos de gerenciamento (liderança) dos gestores da organi- zação também convergem para essa questão; esse é um aspecto importante, porém deixado ao senso comum e às condições pessoais daqueles que se desenvolvem nos níveis de autoridade (poder). Não há dúvida de que um dos fatores mais impor- tantes em uma organização está na composição dos grupos de trabalho. Você pode pensar nisso como uma mistura de habilidades, personalidades, origens e experiências que os membros trazem para a equipe. Embora os talentos, por si só, possam não garantir os resultados desejados, eles estabelecem uma linha de base importante de alto potencial de desempenho. Não vamos nos esquecer, no entan- 4 to, de que é preciso mais do que um talento bruto para gerar o sucesso da equipe. Certamente, você já se deparou com grupos em que havia muito ta- lento pessoal e/ou individual, mas pouco trabalho em equipe. Uma provável causa desse obstáculo é que a mistura dos membros causou problemas de relacionamento e, consequentemente, dificuldades de trabalhar conjuntamente. Então, no Comportamento Organizacional temos pontos extremamente importantes: o grupo, o indiví- duo e a equipe. Sempre ouvimos a frase: “se quer re- sultados, tenha uma boa equipe” porque o que faz os resultados é exatamente a forma como os membros da equipe se relacionam e como se sentem tanto em relação ao trabalho individual quanto ao trabalho da equipe propriamente dito. Isso quer dizer, também, que alguns aspectos do clima organizacional poderão reduzir a performance da equipe. Agora pergunto: você sabe quais são as principais di- ferenças entre grupos de trabalho e equipes? Vamos a elas. Grupos de Trabalho Equipes de Trabalho Não tem metas Metas definidas e compartilhadas Contibui em partes Relação sinérgica de contribuição Responsabilidades individuais Responsabilidades compartilhadas Líder dirige o grupo Liderança compartilhada em equipe 5 Grupos de Trabalho Equipes de Trabalho Líder toma todas as decisões Decisões em conjunto Nível médio de compro- metimento e sentido de pertencimento Compromisso elevado e alto sentido de pertencimento Tabela 1: Diferenças entre grupo de trabalho e Equipes. Fonte: adap- tado de POSSI (2006, p. 12) Você percebe a grande diferença? No grupo, as pes- soas trabalham isoladamente; e na relação de equi- pe existe um compartilhamento e responsabilida- des igualitárias entre todos os membros da equipe. Contudo, nem todas as equipes podem ser chamadas de equipes de alta performance (EAP) porque em uma EAP ainda existem outros pontos de destaque: dentro desse tipo de equipe, haverá direcionamentos, metas e prospósitos que compartilham da missão e da visão de todos os integrantes. 6 Senso de propósito • Possui visão compartilhada, foco na prioridade • Feedback • Aprendizado e aperfeiçoamento • Confiança e apoio Comunicação Aberta Confiança e respeito mútuo • Todos são lideres para facilitar o tra- balho Liderança compartilha- da • Atingimento dos objetivos, sem ques- tionamentoProcedimentos de trabalho eficazes • Sinergia e criatividade • Habilidades diferenciadas para pro- mover óticas diferenciadas Criação a partir das diferenças • Capacidade de se adaptar frente a novas situaçõesFlexibilidade eAdaptabilidade • Nível de aprendizado alto, permitindo que riscos sejam assumidosAprendizagemcontínua Figura 1: Conceitos formadores de Equipes de Alta Performance. Fonte: Adaptado de POSSI (2006, p. 12) 7 Dessa forma, precisamos observar que os grupos e as equipes também disseminam as expectativas e a cultura da organização e o desempenho da equipe será resultante dessa relação. Podcast 1 8 https://famonline.instructure.com/files/119209/download?download_frd=1 DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E DIVERSIDADE As pessoas são complexas e possuem diferenças individuais que precisam ser geridas no ambiente organizacional, pois cada pessoa concebe a mesma situação de uma forma. O mix de diferenças individu- ais nas organizações cria uma diversidade da força de trabalho; mas, muitas vezes, essas diferenças entre as pessoas podem dificultar o julgamento, o entendimento e a compreendesão dos comporta- mentos individuais e dos relacionamentos, haja vis- ta que cada um traz consigo experiências próprias, valores, crenças que interferem na maneira de agir e de pensar, diferenciando-as das demais. Essa diversidade está presente no cotidiano das em- presas e compete ao gestor percebê-la no grupo e trabalhar para que elas interfiram o mínimo possível no andamento corporativo. Conforme estudamos anteriormente, Robbins (2010) divide a diversidade nos níveis superficial (diferenças que são facilmen- te identificadas e que podem ativar estereótipos, mas que não necessariamente representa o modo de pensar de agir de um indivíduo); e profundo (que atua efetivamente conforme as pessoas vão se co- nhecendo, pois tendem a valorizar as diferenças de valores, personalidades e preferências de trabalho). 9 A correta interpretação desses níveis de diversidade possibilitará ao gestor observar, conhecer e gerenciar as pessoas de maneira imparcial; seja no processo de negociação interna (com seus colaboradores), seja no processo de negociação externa (com clien- tes, fornecedores, mercado). Muitos pontos são ob- servados dentro de uma empresa para que as pesso- as possam se relacionar melhor com seus colegas. Todavia, os indivíduos em geral baseados pelas suas crenças e valores, tendem a discriminar os outros, no processo, por não aceitá-los. Isso contribui para um afastamento das pessoas, dificultando todo e qualquer processo de negociação. REFLITA Para que você compreenda melhor a discrimina- ção, vamos refletir sobre uma de suas definições. Esta é proposta por Stephen Paul Robbins: “Dis- criminação significa reconhecer uma diferença entre coisas, deixar que nosso comportamento seja influenciado por estereótipos sobre grupos de pessoas.” Outro ponto que devemos observar é a diversidade de grupos. Para que um gestor possa, primeiramente respeitar e, consequentemente, aproveitar ao máximo a diversidade dos grupos, o processo de comunica- ção devefuncionar de modo que nenhum indivíduo se sinta discriminado ou não entenda seu papel na empresa. Em não acontecendo isso, o grupo pode interpretar que a diversidade é algo prejudicial e 10 esse fato pode interferir no seu grau de motivação. Na realidade, quando a empresa observa que a plu- ralidade funciona como mola propulsora para que ela melhore o seu desempenho, o grupo consegue negociar melhor suas deficiências e virtudes sem excluir ninguém. SAIBA MAIS Você já percebeu como as organizações inserem pessoas de gerações diferentes trabalhando em conjunto? Isso acontece porque políticas e prá- ticas para valorizar a diversidade como força de trabalho por meio das diferenças individuais tem sido uma forma de aumentar a competitividade diante da concorrência do mercado. Leia o artigo abaixo e observe quantas contribuições são pos- síveis nesse tipo relação. https://exame.abril.com.br/carreira/4-geracoes- -trabalhando-juntas-um-final-feliz-e-possivel 11 https://exame.abril.com.br/carreira/4-geracoes-trabalhando-juntas-um-final-feliz-e-possivel/ https://exame.abril.com.br/carreira/4-geracoes-trabalhando-juntas-um-final-feliz-e-possivel/ PERSONALIDADE A origem da teoria da personalidade teve início pelos estudos de Freud, Jung e mais alguns teóricos do século 19, cuja formação principal era a medicina, mas atuavam como psicoterapeutas. Foi justamen- te por esses teóricos que tivemos o surgimento da Psicologia. O termo personalidade engloba a com- binação de características que capturam a natureza única de uma pessoa à medida que essa pessoa reage e interage com outras pessoas. O termo foi muito discutido entre os teóricos que concordavam que personalidade era originário do termo em latim “persona”, que especificamente tra- duzia a máscara teatral usada pelos atores romanos nos dramas gregos. Contudo, as máscaras eram uti- lizadas para a projeção de personagens que muitas vezes eram criados e irreais, e essa visão não agra- dava a todos os teóricos porque, para a Psicologia, a personalidade se refere a algo além de desempe- nhar papéis. Assim, a personalidade de um indivíduo combina um conjunto de características físicas e mentais que refletem como uma pessoa se parece, pensa, age e sente. Para que você entenda melhor o impacto da personalidade de um indivíduo e como ela pode interferir nas ações e emoções é preciso compreender mais profundamente. Então vamos a algumas definições: 12 A personalidade diz respeito às nossas carac- terísticas externas e visíveis, àqueles nossos aspectos que os outros podem ver; seria, então, definida em termos da impressão que provo- camos nas pessoas, isto é, aquilo que aparen- tamos ser. (SCHULTZ; SCHULTZ, 2015, p. 4) A personalidade de um indivíduo é avaliada por meio da efetividade com que ele consegue eliciar reações positivas em uma variedade de pessoas em diferentes circunstâncias [...] e pode estar vinculada a qualidades específicas do indivíduo. (HALL; LINDZEY; CAMPBELL, 2007, p. 32) Um dos fatores determinantes da personalidade de um indivíduo é a hereditariedade, ou seja, a herança genética familiar que carrega de sua ancestralidade. Os traços de pessoa dizem muito a respeito dela e de suas atitudes. Griffin (2008) cita que psicanalistas tem identifica- do cinco traços e dimensões da personalidade com extrema relevância para as organizações, pois ca- racterísticas duradouras descrevem e indicam com- portamentos. Essas dimensões da personalidade ficaram conhecidas como Big Five Model, que são descritas a seguir: A extroversão é o grau em que alguém é extrovertido, sociável e ativo. Um extrovertido é confiante nas re- lações interpessoais, o seu contrário são indivíduos 13 introvertidos costumam serem reservados, tímidos e quietos. A amabilidade está ligada a uma pessoa agradável, cooperativa e confiante. Alguém que se dá bem com os outros; o seu contrário é uma pessoa desagradá- vel, fonte de conflito e desconforto para os outros. A conscienciosidade refere-se a uma pessoa confiá- vel, responsável, organizada e persistente. Uma pes- soa conscienciosa enfoca o que pode ser realizado e atende compromissos; o seu contrário é uma pessoa que carece de conscienciosidade, é descuidada e, muitas vezes, tenta fazer demais e falha, ou acaba fazendo pouco. A estabilidade emocional é característica de uma pessoa que está segura emocionalmente, calma e confiante; possuindo capacidade para lidar com o estresse. O seu contrário é uma pessoa sem estabi- lidade emocional, ansiosa, nervosa e tensa. A abertura para a experiência é comum naquela pessoa curiosa, criativa, liberal, receptiva a coisas novas e confortável com a mudança. O seu contrário é uma pessoa com poucos interesses e resistente à mudança. A figura 2 (abaixo) demonstra a influência dos traços de personalidade do Big Five no comportamento organizacional: 14 Traço do modelo Big Five Por que é importante? O que afeta? Estabilidade emocional • Menos pensamentos e emoções negativos • Menor hipervigilância • Maior satisfação pessoal e no trabalho • Menores níveis de estresse Extroversão • Melhores habilidades interpessoais • Maior dominância social • Mais expressão emocio- nal • Desempenho melhor* • Liderança aumentada • Maior satisfação na vida e no trabalho Abertura para experiências • Aumento do nível de aprendizagem • Mais criatividade • Maior flexibilidade e au- tonomia • Desempenho no treinamento • Liderança aumentada • Mais adaptável a mu- danças Amabilidade • Mais ‘amado’ • Menos contestador e mais conformado • Melhor desempenho * • Níveis menores de des- vios de comportamento no trabalho Consciencio- sidade • Maior esforço e per- sistência • Mais energia e discipli- na • Mais organizado e planejador • Melhor desempenho • Liderança aumentada • Maior longevidade * Em empregos que exigem trabalhos em equipe ou interações interpessoais frequentes Figura 2: O Big Five e sua influência no comportamento organizacio- nal. Fonte: ROBBINS (2010, p. 132) De qualquer maneira, a personalidade é uma carac- terística individual importante a ser entendida, sendo que, nas organizações, é muito comum encontrar ten- tativas de medir a personalidade com questionários ou testes. Contudo, frequentemente, a personalidade pode ser inferida a partir do comportamento – o que nos ajuda a identificar previsíveis diferenças indivi- duais e as suas necessidades. 15 O comportamento pode ser percebido por meio de pequenas atitudes ou até mesmo pela expressão ver- bal, que permite identificar as dimensões da persona- lidade do indivíduo. Você pode facilmente perceber traços de personalidade individual em pessoas com quem você mora, estuda e trabalha. Observe a forma como elas se comportam nas relações interpessoais e nas interações sociais. Um dos teóricos responsáveis pela categorização do funcionamento da personalizadade foi Carl Gustav Jung, que estabeleceu dois tipos de atitude: a extro- vertida e a introvertida, que podem ser detectadas desde a mais tenra infância, pois essa é especifica- mente sua forma de se relacionar com o mundo. “A atitude extrovertida orienta a pessoa para o mun- do externo, objetivo; a atitude introvertida orienta a pessoa para o mundo interior” (HALL; LINDZEY; CAMPBELL, 2007, p. 92). Juntamente com as atitu- des, teremos as funções, que são como uma tendên- cia cognitiva de cada indivíduo. Nas funções, temos as racionais, que são pensamento e sentimento; e os irracionais, que são sensação e intuição. O pensamento é ideacional e intelectual. Ao pensar, os seres humanos tentam compreen- der a natureza do mundo e a si mesmos. O sentimento é a função de avaliação: é o valor das coisas, quer positivo quer negativo, com referência ao sujeito. A função de sentimento dá aos humanos suas experiências subjetivas de prazer e dor, de raiva, medo, tristeza, de 16 alegria e amor. A sensação é a função percep- tual ou de realidade. Ela transmite os fatos ou as representaçõesconcretas do mundo. A intuição é a percepção por meio de processos inconscientes e de conteúdos subliminares. A pessoa intuitiva vai além de fatos, sentimentos e ideias em sua busca da essência da realida- de. (HALL; LINDZEY; CAMPBELL, 2007, p. 93) Então, para que você possa perceber melhor, de- monstramos essa combinação por meio da figura abaixo, pois, na realidade, teremos as quatro funções para introversão e as quatro funções para extrover- são – ficando com oito tipos psicológicos. pensamento introversão extroversão sentimento sensaçãointuição Figura 3: Tipos psicológicos de Jung. Fonte: Elaboração própria. 17 A abordagem de Jung sobre os tipos psicológicos da personalidade exerceu grande influência para pesquisas e testes e também para o estilo de solu- ção de problemas de uma pessoa. Baseado nessa abordagem, os indivíduos refletem a maneira como buscam coletar e avaliar as informações para resol- ver problemas e tomar decisões. E os arquivos de resolução de problemas são mais frequentemente atingidos pela maioria dos casos. E um desses é o teste desenvolvido pelas psicó- logas Katharine Briggs e Isabel Myers, o Indicador Tipológico Myers-Briggs, que pergunta a cada indiví- duo como age ou se sente diante de situações espe- cíficas. O teste é baseado nos tipos de psicológicos de Jung e acabou se tornando o teste mais utilizado pelas organizações para entender e avaliar as pesso- as e sua personalidade. “O MBTI identifica 16 tipos baseados nas distinções de Jung entre extroversão – introversão (E-I), pensamento – sentimento (T-F, correspondendo às palavras em inglês, thinking e feeling) e sensação – intuição (S-N), mais a distinção de Isabel Myers entre julgar e perceber (J-P)”. (HALL; LINDZEY; CAMPBELL, 2007, p.109). SAIBA MAIS Para saber mais sobre o teste MBTI – Myers- -Briggs Type Indicator, assista ao vídeo ex- plicativo em https://www.youtube.com/ watch?v=KgwFMoPoJ0Y e depois realize o teste para saber qual o seu tipo. Disponível em: http:// inspiira.org/teste-de-personalidade. 18 https://www.youtube.com/watch?v=KgwFMoPoJ0Y https://www.youtube.com/watch?v=KgwFMoPoJ0Y http://inspiira.org/teste-de-personalidade/ http://inspiira.org/teste-de-personalidade/ PERSONALIDADE E VALORES Muitos debates resultam na conclusão de que a personalidade do indivíduo está ligada aos valores em que ele acredita e os quais defende. Os valores trazem o senso do julgamento, ou seja, o indivíduo busca julgar os fatos e acontecimentos de acordo com suas crenças. Para ele, o importante é aquilo em que crê, isto é, o que ele acredita ser o certo, dentro de sua capacidade de julgamento. Como fontes de valores, podemos citar: pais, ami- gos, professores, irmãos, educação, experiências, e grupos externos de referência, etc. porque todas são possíveis de exercer influências sobre os valores individuais. Nossos valores se desenvolvem como um produto do aprendizado e da experiência que encontramos no ambiente cultural em que vivemos, com os aprendi- zados que cada pessoa tem. Muitas vezes, acontece de as diferenças serem profundamente enraizadas e difíceis (embora não impossíveis) de mudar. E esses valores de uma pessoa podem ser classificados de acordo com seu próprio sistema de valores. Robbins (2010, p. 139) menciona que “sistema de valores é a hierarquia baseada na importância relativa que uma pessoa atribui aos valores individuais”. Isso quer dizer que o indivíduo coloca em grau de impor- tância os seus valores, ou seja, tem valores mais ou 19 menos importantes de acordo com a situação atual do indivíduo. Ainda de acordo com o autor, temos dois conjun- tos de valores. Analisemos as definições a seguir: valores terminais: são as condições desejáveis, re- lacionados às metas e propósitos que uma pessoa gostaria de atingir durante sua vida. Algumas de suas aplicabilidades são: vida próspera, igualdade, felicidade, prazer, amizade verdadeira, entre outras. Já os valores instrumentais são as preferências de comportamento e a forma utilizada de cada indiví- duo para se chegar às metas dos valores terminais. Algumas de suas aplicabilidades: ambição, coragem, honestidade, independência, responsabilidade, entre outras. Valores Terminais Valores Instrumentais Uma vida confortável Ambição Uma vida emocionante Visão ampla Um sentido de realização Capacidade Um mundo de paz Animação Um mundo de beleza Limpeza Igualdade Coragem Segurança familiar Perdão Liberdade Ser prestativo Felicidade Honestidade Harmonia Interior Imaginação 20 Valores Terminais Valores Instrumentais Amor Maduro Independência Segurança Nacional Intelectualidade Prazer Lógica Salvação Afetividade Respeito por si próprio Obediência Reconhecimento Social Polidez Amizade verdadeira Responsabilidade Sabedoria Autocontrole Tabela 2: Valores terminais e Instrumentais. Fonte: Robbins (2010, p. 140) O que podemos observar na figura acima é que os valores para um indivíduo passam por aspectos senti- mentais, de crença e de validação perante os demais indivíduos. Perceba que a pessoa traz no seu íntimo a necessidade de aceitação por parte dos demais e por si próprio. Existem ainda os valores geracionais, ou seja, aqueles valores que são ou foram importantes para uma determinada geração. O indivíduo que for negociar com diversos tipos de gerações precisa observar o que cada uma valoriza. Enquanto as ge- rações mais antigas valorizam o trabalho árduo e a lealdada à carreira, as novas gerações valorizam o trabalho em equipe e o sucesso financeiro. 21 SAIBA MAIS Para saber mais sobre as diferenças entre as gerações e o mercado de trabalho, leia o artigo A Geração Y no mercado de trabalho: um estu- do comparativo entre gerações. O artigo traça um comparativo entre a Geração Y, Geração X, Geração Baby Boomers, e suas principais carac- terísticas na relação de trabalho. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n1/1982-3703- pcp-36-1-0145.pdf. Podcast 2 22 http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n1/1982-3703-pcp-36-1-0145.pdf http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n1/1982-3703-pcp-36-1-0145.pdf https://famonline.instructure.com/files/119210/download?download_frd=1 PERCEPÇÃO E ASPECTOS MOTIVACIONAIS A percepção é o processo pelo qual as pessoas se- lecionam e respondem às informações do mundo ao seu redor. É a forma de se relacionar com as im- pressões sobre nós mesmos, as outras pessoas e as experiências da vida diária. Porque as percepções são influenciados por muitos fatores e as pessoas podem perceber a mesma situação diferentemente, de acordo com a sua percepção individual. A maioria dos fatores influencia a percepção e inclui as carac- terísticas do observador, o cenário e o percebido. Um indivíduo utiliza a sua percepção para se localizar dentro de uma sociedade. No caso das empresas, o uso da percepção se faz necessário para que ele pos- sa analisar e avaliar o ambiente corporativo e como deve se comportar. As diferenças são mostradas em como as discussões são percebidas pelos gerentes e membros de equipes. FIQUE ATENTO Como definição, temos que: “Percepção é o pro- cesso pelo qual os indivíduos selecionam, orga- nizam, armazenam e recuperam informações.” (WAGNER III; HOLLENBECK, 2000, p. 58) 23 Para entendermos o uso da percepção no ambiente corporativo, Robbins (2010, p. 159) menciona que a percepção é importante para o estudo do com- portamento organizacional, “simplesmente porque o comportamento das pessoas baseia-se em sua percepção da realidade, não da realidade em si”. Em outras palavras, as pessoas tendem a perceber o outro, avaliar o outro, sem fazer julgamentos de si própria. Os seres humanos utilizam o processo per- ceptivo para perceber a atmosfera, utilizando os seus cinco sentidos: audição, tato, visão, olfato e paladar. O que pode ocorrer, muitas vezes, é essa percepção não ser condizente com a realidade, o que dificulta o relacionamento com o meio em que vive ou interage, “a diferença entre a realidadepercebida e a objeti- va aumenta, proporcionalmente a possibilidade de incompreensão, frustração e conflito”. (WAGNER III; HOLLENBECK, 2000, p. 59) Robbins (2010) define que existem três grupos de fatores que influenciam a percepção. São eles: fa- tores no perceptor, fatores na situação, e fatores no alvo, conforme figura abaixo. Esses fatores moldam como o indivíduo irá perceber seu ambiente e suas perspectivas, levando muitas pessoas a deduzirem situações de acordo com o que foi observado, per- cebido. A percepção é individual, ou seja, o que um indivíduo percebe não significa necessariamente que será percebido pelos demais. 24 Percepção Fatores no alvo • Novidade • Movimento • Sons • Tamanho • Cenário • Proximidade • Semelhança Fatores no Perceptor • Atitudes • Personalidade • Motivações • Interesses • Experiências • Expectativas Fatores na situação • Momento • Ambiente de trabalho • Ambiente Social Figura 4: Fatores que influenciam a percepção. Fonte: Robbins (2010, p. 160). Por conta desses fatores que podem influenciar a percepção, teremos os fatores diretamente relaciona- dos com a implicação na motivação dos indivíduos. Muitos anos de estudo trouxeram uma rica base de pesquisa e reflexão sobre motivação. Mesmo que essa pesquisa continue a evoluir, vários “conteúdos” centrais e as teorias do “processo” nos ajudam a pensar mais rigorosa e sistematicamente sobre o que transforma as pessoas e suas relações de trabalho. Várias são as definições de motivação. Independentemente das definições, o que se pode observar é que pessoas não motivadas não conse- guem ter o mesmo desempenho na tomada de de- cisões do que as motivadas. De acordo com Robbins (2010, p. 196) “motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de determinada meta”. Podemos, então, en- 25 tender que a motivação está ligada ao que cada indi- víduo deseja. Embora nenhuma teoria única ofereça uma explicação, cada uma é valiosa à sua maneira. Combinando percepções dos recursos disponíveis com sabedoria adquirida por meio de nossas ex- periências, temos uma boa chance de desenvolver modelos de motivação pessoal que funcionam bem para nós na maioria das situações. Teorias de processo de motivação focam em como os processos cognitivos – indivíduos, pensamentos e tendências de decisão – influenciam o comporta- mento do trabalho. O foco está na compreensão do como e por que certos fatores influenciam as deci- sões das pessoas de trabalharem certas situações. Então, as teorias de conteúdo da motivação enfocam principalmente as necessidades individuais – fisio- lógicas ou deficiências psicológicas – que têm a possibilidade de reduzir ou eliminar os comportamen- tos que as pessoas exibem no trabalho como uma busca de caminhos para satisfazer necessidades importantes ou como reações a necessidades, tais como: Teoria de Maslow e a hierarquia das neces- sidades; Teoria dos dois fatores, criada pelo psicó- logo Frederick Herzberg; Teoria das Necessidades, de McClelland. Essas teorias são muito discutidas e são a base para todo o trabalho de motivação no ambiente organizacional. Muitas outras teorias surgiram para explicar a mo- tivação das pessoas. O que se pode observar é que a motivação é a principal ferramenta para que as 26 empresas possam alcançar melhores resultados de seus colaboradores. Pessoas motivadas tendem a desempenhar melhor; por outro lado, a desmotivação tende a gerar um comportamento abaixo do esperado por parte do indivíduo. Então, vamos pensar: o que acontece quando você recebe uma nota em uma atividade ou teste menor do que você esperava? Ou como você fica, quando você tem a percepção que entregou o melhor traba- lho e tem um feedback negativo do seu líder? A interpretação desses seus resultados por você e pelos outros impacta diretamente na sua motivação, pois qualquer divergência de opiniões percebida tor- na-se um estado motivador ou desmotivador. Então, em outras palavras, no ambiente organizacional, as pessoas são motivadas a se comportar da maneira como receberam as infomrações. Por isso mesmo que a forma de um feedback nas relações organiza- ções são tão importamentes, pois esse poderá ser o responsável pela tomada de decisão e comporta- mento dos indivíduos no contexto organizacinoal. 27 PERSONALIDADE, PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO Para os autores Wagner III e Hollenbeck (2000), os traços de personalidade que auxiliam os indivíduos na tomada de decisões dentro das empresas são: persis- tência, atenção aos detalhes, eficiência, competência analítica e estabelecimento de metas desafiadoras. Na contramão do exposto, os traços que as empresas menos valorizam na personalidade de um indivíduo são: boa oratória, trabalho em equipe, flexibilidade e adaptabilidade, entusiasmo e habilidade de escutar os outros. A personalidade de cada indivíduo busca encontrar valores que o motive a tomar as decisões. O ponto de vista de um nem sempre é igual ao do outro. É justamente por esse motivo que os valores e as crenças de cada indivíduo buscam explicar quem ele é e como agirá em determinadas situações. O processo de percepção, quando aplicado à tomada de decisões do indivíduo, irá auxiliá-lo a tomar decisões. Muitos gestores tomam decisões baseadas na percep- ção que têm do problema ou do objetivo determinado pela empresa. Porém, para tomar decisões, o indivíduo precisa utilizar o modelo racional de tomada de decisão. Como definição desse modelo, temos: “modelo racional de tomada de decisão é um modelo que descreve como os indivíduos devem se comportar para maximizar de- terminados resultados.” (ROBBINS, 2010, p. 168) 28 O autor ainda sugere que, para um indivíduo organizar um modelo racional de tomada de decisão, ele deve observar alguns passos importantes para isso. São eles: definição do problema a ser decidido, identificar os critérios para a decisão, atribuir pesos específicos a cada um desses critérios, desenvolver alternativas, avaliar as alternativas e escolher a melhor alternativa para a tomada de decisão. Essa tomada de decisão também pode ser de caráter intuitivo, ou seja, as de- cisões são tomadas pelas experiências vividas pelo indivíduo durante sua trajetória profissional. FIQUE ATENTO Wagner III e Hollenbeck (2000, p. 58) definem de- cisão como: “processo pelo qual as informações percebidas são utilizadas para avaliar e escolher entre vários cursos de ação.” Robbins (2010) apresenta dois grupos de influências na tomada de decisões de um indivíduo. Essas in- fluências podem ser as diferenças individuais e as restrições organizacionais encontradas por ele para tomar as decisões certas ou não dentro das organiza- ções. Cada uma dessas influências com suas respec- tivas características são: as diferenças individuais porque existem diferenças individuais que interferem no modelo racional de decisão. Elas estão ligadas à personalidade do indivíduo que influencia na tomada de decisões. Diversos estilos de personalidade ten- dem a tomar decisões diferentes ou a valorizar mais alguma situação específica no processo de tomada 29 de decisão. Outra diferença individual é o gênero, homens e mulheres tendem a refletirem de maneira diferente; enquanto as mulheres tendem a refletirem mais minuciosamente, avaliando o passado, o pre- sente e o futuro, os homens gastam menos tempo nessa tarefa. A última diferença individual – porém não menos importante – é a habilidade mental dos indivíduos para processar informações mais rápidas, bem como resolver problemas com mais precisão e aprender mais depressa. Cada indivíduo tem sua velocidade mental, que afeta diretamente nas suas decisões tomadas ou a serem tomadas. E as restrições organizacionais porque, para tomar decisões, o indivíduo precisa observar os recursos disponibilizados pelas empresas que, na maior parte dos casos, é limitado. Algumas das restrições en- contradassão: a avaliação de desempenho, os mo- delos e critérios dos gestores podem não valorizar aspectos individuais no momento da avaliação de cada indivíduo. Em outra situação comum nas em- presas, o sistema de recompensa irá influenciar nas decisões das pessoas: se o sistema for compensa- dor, a tendência é que o indivíduo se concentre mais em decisões assertivas; caso contrário, ele não se preocupará muito com as consequências de suas de- cisões. Outro fator são as regulamentações formais, nas quais regras e políticas internas interferem dire- tamente na tomada de decisões. Os limites de tempo é outro fator que influência nas decisões; muitas vezes, o tempo é inimigo de decisões satisfatórias ou necessárias para a empresa. Para finalizarmos 30 as restrições organizacionais, o indivíduo esbarra nos precedentes históricos, ou seja, o que foi feito no passado pode nortear as decisões do futuro – o que não necessariamente é verdadeiro. Wagner III e Hollenbeck (2000) ressaltam que, muitas vezes, o indivíduo precisa utilizar a sua criatividade para poder driblar as adversidades ou influências no processo de tomada de decisões. O processo de criatividade pode ser dividido em quatro fases: preparação, incubação, descoberta e verificação. Porém, para que esse processo seja ativo, é neces- sário tempo e esforço sobre o problema ou a decisão a ser tomada. Então, por essas as quatro fases da criatividade entende-se que: na preparação teremos a pesquisa pelos dados, a comparação entre o atual e o novo. O indivíduo busca diversas alternativas ao problema até não encontrar mais nenhuma alternativa; na incu- bação o indivíduo entra em um período de observar, guardar informações para que depois possa reuní-las e avaliá-las sem pressa; na descoberta é quando o indivíduo encontra a solução mais provável para o problema; e na verificação da solução a descoberta será testada para verificar se é a mais eficaz. Esse processo normalmente consome muito tempo do indivíduo. Para que o ciclo de criatividade esteja completo é necessária a identificação de pessoas criativas. Pessoas criativas possuem algumas características básicas como: interesses, atitudes e motivação. A 31 criatividade é ativada de acordo com o interesse que o indivíduo tem pela busca da solução para os pro- blemas. Porém, interesse sem atitude não traz resul- tados concretos. A atitude para resolver problemas, mudar situações e facilitar o processo de tomada de decisões é essencial para uma pessoa criativa. Para finalizar, a pessoa criativa precisa estar motivada e, ao contrário do que muita gente acredita, a motivação vem da própria pessoa, com alguma interferência do ambiente externo. Para que uma empresa busque encontrar ou inspirar as pessoas criativas, ela pode desenvolver situações de indução de criatividade. A determinação de metas, prazos rígidos, escassez de recursos são algumas das molas que impulsio- nam algumas pessoas no seu processo de criati- vidade. Quantas empresas passam por situações difíceis e, com a criatividade das pessoas, ativada em função daquela situação, conseguem se reerguer ou atravessar aquele momento difícil. Quantos ami- gos seus não se revelaram quando passaram por situações que nem imaginavam que passariam. Isso acontece inclusive com você! Outro fator que induz a criatividade é a necessidade da sociedade moderna em buscar inovações, evolu- ções para a continuidade da espécie humana, e para o aumento do conforto. Perceba que a mudança pode ser um fator que alimenta a criatividade das pessoas. Finalmente, vale ressaltar que, independentemente de pessoas criativas ou situações que induzam à criatividade, o indivíduo precisa estar motivado para que a criatividade aconteça na prática. 32 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste módulo, você pôde compreender as relações específicas de comportamento individual, grupos de trabalho, equipes, e as conexões das performances de cada um deles dentro da especificidade. Além do mais, você percebeu a importância das diferen- ças individuais e da diversidade no âmbito organi- zacional, bem como dos aspectos da personalidade e a influência de cada tipo psicológico dentro das organizações. Você também pôde compreender como as relações de personalidade e valores de cada indivíduo impac- tam nas relações de trabalho e como essa relação impacta na tomada de decisão dentro de uma orga- nização. Então, agora que você compreendeu todos esses pontos no comportamento organizacional, pense no Mark Zuckerberg, CEO da maior potência de redes sociais do mundo. Que traços de personalidade você acredita que o conduziram para o sucesso que ele tem atualmente? E, ainda, como teria sido se as tomadas de decisões dele tivessem sido diferentes? 33 SÍNTESE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL • Uma organização precisa olhar para o grupo, para o indivíduo e a para a equipe e sua s diferenças; • A performanece estará diretamente relacionada à visão compartilhada, aprendizado, sinergia e aperfeiçoamento constante; • O estudo das diferenças individuais identifica as tendências comporta- mentais e minimiza as diversidades; • A personalidade traz características pertinentes de cada indivíduo; • Os traços de personalidade extrovesão e introversão definem como as pessoas atuam no ambiente; • Os tipos pscicológicos são traduzidos por meio do Indicador Tipológico Myers-Briggs e possibilita o entendimento da personalidade das pessoas no ambito organizacional; • Os valores trazem o senso do julgamento, ou seja, o indivíduo busca julgar os fatos e acontecimentos de acordo com suas crenças; • A percepção é o processo pelo qual as pessoas selecionam e respondem às informações do mundo ao seu redor; • Os seres humanos utilizam do processo perceptivo para perceber a atmosfera utilizando os seus cinco sentidos: audição, tato, visão, olfato e paladar; • Existem três grupos de fatores que influenciam a percepção, são eles: fatores no perceptor, fatores na situação e fatores no alvo; • A motivação é a principal ferramenta para que as empresas possam conseguir melhores resultados de seus colaboradores; • As pessoas tomam decisões baseadas na percepção que têm do proble- ma ou do objetivo determinado pela empresa; • O processo de criatividade auxilia a driblar as adversidades ou influên- cias no processo de tomada de decisões; • A determinação de metas, prazos rígidos, escassez de recursos são algumas das molas que impulsionam algumas pessoas no seu processo de criatividade. 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Introdução Comportamento individual e performance Diferenças individuais e diversidade Personalidade Personalidade e Valores Percepção e aspectos motivacionais Personalidade, percepção e tomada de decisão Considerações finais SÍNTESE
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