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Nome: Samantha Martins Níveis de amputação MMII ▪ Hemipelvectomia; ▪ Desarticulação de quadril; ▪ Amputação transfemoral; ▪ Desarticulação de joelho; ▪ Amputação transtibial; ▪ Amputação de pé. Hemipelvictomia Retirada de um dos ilíacos e consequentemente todo o membro inferior do mesmo lado. Esta amputação é mais grave do que a retirada da escápula pois com a saída do ilíaco parte dos órgãos pélvicos serão reposicionados ou retirado. Desarticulação do quadril Permanência do ilíaco (acetábulo) e retirada de todo o membro inferior acometido. Prótese canadense (endoesquelética ou exoesquelética). Encaixe: cesto. Dificuldade para sentar nivelado uso de articulações modulares, pois existe um centro de rotação anterior. Transfemural Retirada de uma das partes da diáfise femural (P/M/D). Encaixe quadrilateral – é mais antigo , utilizado em músculos flácidos ou em cotos curtos. A descarga de peso é feita sobre o ísquio. Tem a desvantagem de não ficar bem adaptado como o CAT-CAM e gerar uma grande pressão sobre o ísquio. Encaixe CAT-CAM (Contenção Isquiática) – é indicado para a maioria dos pacientes, pois fica bem adaptado e a descarga de peso é distribuída entre o ísquio e a musculatura da região glútea. Este tipo de encaixe permite maior conforto e melhor função. O sistema ACS (Air Contact System) de encaixe é usado em situação temporárias de fixação, como durante atividades desportivas (corridas). Desarticulação do joelho Permanência do fêmur e a retirada da patela dos ossos da perna (tíbia e fíbula), do tornozelo e do pé. Coto com boa alavanca e musculatura preservada. Apoio distal - Suspensão supracondiliana. Transtibial/transfibular Retirada de uma das partes das diáfises da tíbia e da fíbula (P/ M/ D); Encaixe PTB (1961) (Patellar Tendon Bearing) ▪ Descarga de peso sobre tendão patelar; ▪ Bordo proximal termina a nível do centro joelho; ▪ Suspensão supracondiliana. Encaixe Tipo PTS (1965) (Prothese Tibiale Supracondylienne) ▪ Bordo anterior envolve patela; ▪ Pressão sobre tendão quadríceps; ▪ Suspensão supracondiliana; ▪ Impede hiperextensão joelho. Encaixe KBM (Kondylen Bettung Munster) ▪ Bordo anterior termina abaixo da patela; ▪ Descarga pesosobre tendão patelar; ▪ Suspensão supracondiliana. OBS: O encaixe nas próteses PTS e KBN devem ser feitos com pinos de fixação. Desarticulação do tornozelo Permanência dos maléolos, ou seja, a tíbia e fíbula por inteiro e retirada de todo o pé. É dividida em Pirogoff (retira o pé e prende o calcâneo na tíbia, permitindo que o paciente caminhe apoiado no calcâneo) e Syme (retira todo o pé). Syme Pirigoff Desarticulação do pé Retirada de determinadas partes do pé, cuja nomenclatura estará relacionada com a linha articular que foi utilizada no procedimento cirúrgico. Se a amputação foi entre o retro e mediopé, ela será denominada de CHOPART; E se a amputação foi entre o médio e antepé, ela será denominada de LI SF R AN C. Raramente são utilizadas pois causam equino varo. Transmetatarsianas Amputação na região dos metatarsos. Na maioria das vezes opta-se por uma prótese estética ou que tenha uma funcionalidade melhor). Metatarsofalangeana Utiliza-se prótese estética. Soquete É o principal componente da prótese. É o elo entre o coto e a prótese e tem algumas funções: ▪ Englobar o volume do coto sem inibir a circulação sanguínea; ▪ Fixar a prótese ao coto do paciente (sistemas de suspensão); ▪ Transmitir forças (COTO PARA PROTESE, PROTESE PARA COTO); ▪ Controlar movimentos. ▪ Para cada nível de amputação encontramos diferentes tipos de soquetes, porque a amputação pode ser mais alta/baixa. Joelho Princípio cinemático (marcha/movimento – fle/ext, rotação do fêmur sobre a tibia) – dissipa energias e impactos do solo e corpo. ▪ Articulação monocêntrica: centro de rotação fixo entre o fêmur e a tíbia. Permite os movimentos de flexão e extensão. ▪ Articulação policêntrica: não tem ponto fixo, centro de rotação momentâneo, combina movimentos rotacionais e translacionais. Vantagem: está mais próximo da marcha fisiológica = similaridade com a nossa simetria cinemática durante a marcha. Controle da fase de balanço ▪ Sistema mecânico: composto por uma mola, limitação velocidade de marcha (não consegue andar rápido); ▪ Sistema hidráulico e pneumático: controle mais preciso velocidade pendular (fase de balanço), impede que faça uma flexão excessiva e extensão brusca; alinhamento e superação muscular do quadril (controle maior da musculatura); adaptação automática diferentes velocidades de marcha. É mais indicado para pacientes mais ativos/jovens, porém é caro devido a tecnologia e modernização. Joelho computadorizado: controlado por microprocessador com fases de apoio e de balanço, oferecendo estabilidade, confiança e funções sem precedentes. É mais similar ao fisiológico, pois o microprocessador se adapta a diversos tipos de solo. Pés Pés sem articulação (não articulado – não tem movimentação) ▪ Pé SACH (mais comum): calcanhar macio, absorção impacto, dinamiza marcha, simula alguns movimentos, projeção anterior. ▪ Pé geriátrico: calcanhar + macio, absorção impacto, simula flexão plantar. Não é tão fisiológico. ▪ Pé dinâmico: calcanhar macio, antepé flexível (se adapta melhor ao solo), liberação energia. ▪ Pé Dinamic Plus: estrutura interna, absorção maior de energia, mola forma de “S”, dinamiza marcha. Pé articulado: pode ser de 4 tipos, sendo eles: ▪ Uniaxial: articulação monocêntrica que simula a articulação do tornozelo (flexão plantar e dorsiflexão). A marcha é mais funcional, permite que exista uma absorção do choque no momento do contato inicial com o solo. Entretanto, aumenta o peso da prótese e manutenção dela. Dá uma maior estabilidade ao paciente. ▪ Pé multiaxial: Atua em múltiplos eixos, facilitando a deambulação em terrenos acidentados. É mais utilizado em pacientes que possuem um controle motor maior. Também aumenta o peso da prótese. ▪ Pés de resposta dinâmica – apresenta uma compressão axial elástica com grande absorção de energia que é transferida para a fase de impulso. Usado apenas por atletas de corrida. ▪ Pés computadorizados (biônicas) Tipos de próteses Próteses endoesqueléticas ▪ Estrutura tubular que suporta o peso, revestidas exteriormente por espuma flexível. As próteses endoesqueléticas podem ser utilizadas para todos os níveis de amputação, com exceção das amputações parciais do pé e do tornozelo. ▪ Os materiais empregados podem ser encontrados em aço, titânio e alumínio. ▪ São leves, proporcionam maior liberdade para o paciente, vários módulos ajustáveis. Custo mais elevado, deixam a amputação em evidência, menos durável. Próteses exoesqueléticas ▪ Próteses Convencionais com acabamento estético; ▪ Materiais: madeira, plástico; são mais leves, resistentes e fácil manutenção. ▪ Podem ser utilizadas para todos os tipos de amputações, porém, para alguns níveis, preconiza- se, o emprego de componentes modulares, como, por exemplo, em pacientes com amputações transfemorais, desarticulação do joelho e do quadril. ▪ Paciente não consegue realizar atividades mais sofisticadas (subir escadas). Próteses endoenergéticas As próteses endoenergéticas são aquelas que utilizam a propulsão muscular para movimentar o mecanismo protético. Próteses exoenergéticas As próteses exoenergéticas utilizam fontes externas (pilha, baterias...) para garantir a abertura e fechamento do sistema protético, tal como pilhas e baterias. Tipo Características Passiva Cosmese (estético) Ausência de função propulsora Exoesquelética Exterior é confeccionado de material rígido (laminado, plástico, polipropileno, poliuretano, fibra de carbono) Má cosmese (não é muitobonita) Endoesquelética Boa cosmese Necessidade de limpeza periódica Endoenergéticas Mecânica ou de propulsão muscular. Peso reduzido, fabricação simples, baixo custo. Conservação do tônus muscular, aparecimento de algias e alterações posturais Exoenergéticas Propulsão artificial: pneimáticas, elétricas ou miolétricas. Pouca força, forte preensão Alto custo, danos mecânicos frequentes Peso elevado
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