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Farmacologia

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09/08/2013
1
FARMACOLOGIA APLICADA À 
OBSTETRÍCIA
Prof. Dra. Eveline Queiroz
2013
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Curso: Enfermagem
Disciplina: Farmacologia
Saúde da Mulher
Analgesia:
– Petidina/Meperidina 
(Dolantina®)
– Morfina
• Nalorfina, Naloxane
– Lidocaína 
• c/ e s/ vasoconstritor
Aumentam a contração uterina:
– Ocitocina/Oxitocina
– Metilergonovina (Methergin®)
– Misoprostol � maturação da 
cérvix
Diminue a contração uterina:
– Salbutamol
Eclâmpsia
– Sulfato de magnésio: 
• Gluconato de cálcio
Outros:
– Betametasona + surfactante
Tópicos Abordados - Fármacos
09/08/2013
2
FÁRMACOS NA GESTAÇÃO
• Estimulantes uterinos: aumentam a motilidade uterina, 
particularmente a termo.
– 1. Hormônio neuro-hipofisário: ocitocina
– 2. Alcalóide do esporão do centeio: ergometrina (ergonovina), 
metilergometrina.
– 3. Prostaglândinas: PGE2, PGF2a, 15-metil PGF2a, misoprostol
– 4. Fármacos diversos: etacridina, quinina.
• Relaxantes uterinos:
– Tocolíticos
MOTILIDADE UTERINA
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3
ESTIMULANTES UTERINOS
• OXITÓCICOS � Aumentam a motilidade uterina
• Estimulam as contrações nas hipotonias
• Induzem o trabalho de parto
– Abortamento terapêutico
• Controlam hemorragias
– Ocitocina
– Prostaglandina E e F2
– Alcalóides do ergot
– Agonistas muscarínicos
– Agonistas α1-adrenérgicos
OCITÓCITOS
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• Síntese: 
– neurônios hipotalâmicos (PVN)
• Armazenda e liberada pela Neuro-hipófise
– Liberação estimulada:
• Pela dilatação cervical e sucção da glândula mamária.
• Pela ACh 
– NOR inibe este efeito
• Estrogênio � ↑ receptores
• No final da gravidez � ↑↑↑ receptores
– Receptores da Ocitocina: 
• Receptores acoplados a proteína G
– Produção de IP3 � ↑ [cálcio]i
OCITOCINA
OCITOCINA: mecanismo de ação.
OCITOCINA
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5
• Ações:
• 1. Útero
– � Força e a frequência das contrações uterinas.
• 2. Mama
– Causa contração do mioepitélio e dos alvéolos mamários, bem como força o 
leite nos sinusóides maiores � ejeção do leite.
• 3. Sistema cardiovascular
– Em altas doses provoca vasodilatação por ação direta � breve queda da PA, 
taquicardia reflexa e rubor.
• 4. Rim
– Em altas doses exerce ação semelhante ao ADH �� do débito urinário.
– Pode ocorrer edema pulmonar com a infusão concomitante de líquido IV.
OCITOCINA
• Administração: IV, IM e raramente spray nasal
• Biotransformação: fígado e rins 
– ocitocinase placentária circulante
• Funções:
– Contração: 
• Útero
• Glândulas mamárias: células mioepiteliais (ejeção do leite)
– Vasodilatação.
• Uso Clínico
– Induzir e aumentar as contrações uterinas
• Somente se a cérvix estiver aberta
OCITOCINA
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6
SYNTOCINON ®®: é um nonapeptídeo sintético idêntico à ocitocina.
Solução injetável 5UI/mL (Uso restrito a hospitais)
Indicações: indução do trabalho de parto; estímulo das contrações em casos
selecionados de inércia uterina; prevenção e tratamento da atonia uterina e 
hemorragia pós-parto.
Posologia: Indução do parto ou estimulação das contrações: infusão IV gota a 
gota (5UI em 500 mL sol. fisiológica; velocidade infusão de 1 a 4 mU/min = 2 a 
4 gotas/min) ou, de preferência, por meio de uma bomba de infusão de 
velocidade variável. 
OCITOCINA
SYNTOCINON ®®: é um nonapeptídeo sintético idêntico à ocitocina.
Solução spray nasal 40UI/mL
Indicações: estimulação da secreção de leite em mulheres com dificuldades
para amamentar ou extrair o leite; Prevenção e tratamento do ingurgitamento
lácteo das mamas e prevenção da mastite.
Posologia: dose usual de uma nebulização (1 dose graduada de 4UI de 
ocitocina), administrada 2 a 5 min antes de amamentar o lactente ou retirar o 
leite com a bomba de sucção.
CARBETOCINA (Lonactene®): análogo sintético de ação longa. Prevenção de 
atonia uterina e hemorragia pós-parto.
OCITOCINA
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7
Alcalóides do esporão de centeio: Claviceps purpurea
ERGOTOXINA, ERGOTAMINA, 
ERGOMETRINA/ERGONOVINA e 
METILERGOMETRINA/METILERGONOVINA
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
• Efeitos: Dose-dependente
• Administração: VO, SC e IM
• Eliminação: Biotransformação hepática e 
Excreção biliar
DERIVADOS DO ERGOTDERIVADOS DO ERGOT
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DERIVADOS DO ERGOT
• Mecanismo de ação: 
– Agonistas α1
ERGOTOXINA, ERGOTAMINA, ERGOMETRINA/ERGONOVINA 
e METILERGOMETRINA/METILERGONOVINA*
� IP3 + influxo de cálcio � contração muscular.
* (Methergin®)
DERIVADOS DO ERGOT
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DERIVADOS DO ERGOT
• Usos terapêuticos: 
– Controle e prevenção da hemorragia pós-parto;
– Após parto de cesária/instrumental, na prevenção da atonia
uterina;
– Para assegurar uma involução uterina normal.
Obs.: É utilizada apenas depois que o bebê nasceu e que a placenta foi
removida. Caso o Methergin seja administrado antes da remoção da
placenta, a contração intensa que ele causa pode dificultar a 
expulsão/remoção da placenta. 
ERGOTOXINA, ERGOTAMINA, ERGOMETRINA/ERGONOVINA 
e METILERGOMETRINA/METILERGONOVINA*
* (Methergin®)
DERIVADOS DO ERGOT
• Efeitos adversos: 
– Náuseas, vômitos e elevação da PA;
– Poderá diminuir a secreção de leite, se forem administradas
doses mais altas durante muitos dias após o parto; tal ação é 
devida à inibição da liberação de prolactina (ação
dopaminérgica).
ERGOTOXINA, ERGOTAMINA, ERGOMETRINA/ERGONOVINA 
e METILERGOMETRINA/METILERGONOVINA*
* (Methergin®)
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DERIVADOS DO ERGOT
• Contra-indicações:
– Pacientes com doenças vascular, hipertensão e toxemia;
– Presença de sepse, podendo causar gangrena;
– Hepatopatia e doença renal;
– Gravidez e antes do terceiro estágio do trabalho de parto.
• Riscos e PRECAUÇÕES: 
– Uso: pós-parto.
• Parto: risco de ruptura da cérvix.
• Altas doses: 
– Contrações vigorosas � asfixia fetal, alterações 
circulatórias (vasoconstritores).
ERGOTOXINA, ERGOTAMINA, ERGOMETRINA/ERGONOVINA 
e METILERGOMETRINA/METILERGONOVINA*
* (Methergin®)
PROSTAGLANDINAS E PROSTAGLANDINAS E ee FF22
AÇÕES:
• Inibem a secreção de progesterona
• Musculatura uterina: ↑ ação da ocitocina
• Contração:
– Uterina
– Vasos placentários
MECANISMOS DE AÇÃO...
Dinoprosta (E2), Carboprosta (F2a), 
Gemeprosta ou Misoprostol (E1) 
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Prostaglandinas E e F2: Mecanismo de ação
Receptores:
�EP3: 
�inibem a adenilato ciclase 
� ↓ AMPc:
�+ cinase de cadeia leve 
de miosina (MLCK)
�< efluxo cálcio
�FP e EP1: 
�↑ IP3 � ↑ [cálcio] livre
• Usos clínicos
– Produzir luteólise.
– Abrir a cérvix.
– Estimular contrações 
uterinas.
• Produzir / Induzir aborto, 
• Retenção placentária.
• Efeitos colaterais
– Ação estimuladora em vários 
tecidos:
• TGI: Náusea, vômitos, 
diarréia. 
• SCV 
• Sistema pulmonar
Dinoprosta (E2), Carboprosta (F2a), 
Gemeprosta ou Misoprostol (E1) 
PROSTAGLANDINAS E PROSTAGLANDINAS E ee FF22
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RELAXANTES UTERINOSRELAXANTES UTERINOS
TOCOLÍTICOSTOCOLÍTICOS
TOCOLÍTICOSTOCOLÍTICOS
• Indicações: ↓ motilidade uterina
– Retardar ou adiar o trabalho de parto
• Permitem o uso de corticosteróides (maturação pulmonar)
– Interromper ameaça de aborto
– Obs.: A tentativa de retardar o trabalho de parto prematuro tende a ter 
sucesso apenas se a dilatação cervical for < 4cm e a “pega”do segmento for 
mínima. 
Não deverá ser feita, se houver a ruptura das membranas, ocorrência de 
hemorragia anteparto, toxemia grave da gravidez, infecção intra-uterina ou 
morte fetal.
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TOCOLÍTICOSTOCOLÍTICOS
• Agonistas β-adrenérgicos
• Antagonista da ocitocina
• Bloqueadores dos canais de cálcio
• Sulfato de magnésio• AINEs
SALBUTAMOL, TERBUTALINA, CLEMBUTEROL, RITODRINA
• > afinidade pelos receptores ββββ2-adrenérgicos;
• Interrompem o parto e prolongam a gestação por até 48h
• São os fármacos mais utilizados!!!!
– Efeitos adversos: ((M):maternos)
• SCV: Taquicardia, <PA, arritmia, angina(M);
• Respiratórios(M): dispnéia, edema pulmonar;
• SNC e SNP: sintomas da ansiedade situacional; 
• Metabólicos (M): hipocalemia, hiperglicemia, hiperinsulinemia
• Ansiedade, agitação, cefaléia. 
TOCOLÍTICOS - Agonistas ββββ-adrenérgicos
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ATOSIBAN
– Administração: IV
• Atravessa a barreira hematoencefálica
– Eliminado pela urina, fezes e leite
– Reações adversas:
• Poucos efeitos adversos materno-fetais � Dose-dependentes
• Náuseas, cefaléia, taquicardia*, hipotensão* e hiperglicemia
» *Antagonista da vasopressina (ADH)
TOCOLÍTICOS - Antagonista da Ocitocina
ATOSIBAN = Tractotile®
ATOSIBANO: mecanismo de ação.
OCITOCINA� Antagonista
competitivo do
receptor da
Ocitocina.
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Fármacos:
Analgesia:
– Petidina/Meperidina 
(Dolantina®)
– Morfina
• Nalorfina, Naloxane
– Lidocaína c/ e s/ 
vasoconstritor
Eclâmpsia
– Sulfato de magnésio
• Gluconato de cálcio
+ Contração uterina:
– Ocitocina
– Metilergonovina (Methergin®)
– Misoprostol
- Contração uterina
– Salbutamol
Outros:
– Betametasona + surfactante
ECLÂMPSIAECLÂMPSIA
• Tratamento: 
– Anticonvulsivantes.
• Sulfato de Magnésio
– Anti-hipertensivos � Picos hipertensivos.
• Hidralazina, Nifedipina e Labetalol
Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG):
Pré-eclâmpsia� hipertensão + edema + proteinúria.
Eclâmpsia � convulsão e/ou coma.
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SULFATO DE MAGNÉSIOSULFATO DE MAGNÉSIO
ECLÂMPSIA � Prevenção e tratamento de 
convulsões.
– USO: IM(abolido) x IV
• IV � menos dolorosa e > controle da dose.
– Dose de ataque: Bólus.
• Contraindicações:
– Insuficiência renal, 
– Bloqueio cardíaco ou dano no miocárdio,
– Depressão respiratória.
SULFATO DE MAGNÉSIO
Mecanismos propostos
I. Bloqueador Neuromuscular
= Inibição da liberação de 
acetilcolina.
= ↓ a sensibilidade da placa 
motora à acetilcolina.
II. Antagonista do receptor 
NMDA
Ações: analgésicas, 
anticonvulsivantes e 
sedativas.
III. ↓ liberação de 
catecolaminas após 
estimulação simpática.
III. > síntese de PGI2 e inibe a 
ECA 
= vasodilatação � dose de 
ataque: rubor e calor 
intensos
Obs.: é muito comum as gestantes
apresentarem rubor e calor com a 
adm do sulf. de magnésio.
IV.Competição com Ca2+ (sítios 
de ligação) �Tocolítico .
Barbosa et al., 2010. Rev Bras Anestesiol. ARTIGO DE REVISÃO.
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Hipermagnesemia – sinais clínicos:
� Terapêutica Normal: 1,5 a 2,5 mEq/L
SULFATO DE MAGNÉSIO
Efeitos
• Adversos x Tóxicos: ↓IT
– Avaliações clínicas devem nortear a 
manutenção da terapêutica:
• Reflexo patelar
• Frequência cardíaca 
• Frequência respiratória
• Diurese > 25 ml/h
• TRATAMENTO: Gluconato de 
Cálcio.
Fármacos:
Analgesia:
– Petidina/Meperidina 
(Dolantina®)
– Morfina
• Nalorfina, Naloxane
– Lidocaína c/ e s/ 
vasoconstritor
Eclâmpsia
– Sulfato de magnésio
• Gluconato de cálcio
+ Contração uterina:
– Ocitocina
– Metilergonovina (Methergin®)
– Misoprostol
- Contração uterina
– Salbutamol
Outros:
– Betametasona + surfactante
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Analgesia em obstetrícia:Analgesia em obstetrícia:
• Diretrizes 2001 
– Analgesia das seguintes maneiras:
�bloqueio peridural com Bupivacaína administrada por 
cateter;
�raque-analgesia com opióide (Sufentanil 5-7,5 mg ou 
Fentanil);
�Meperidina endovenosa (50-100 mg) 
�Risco geral: redução da dinâmica uterina.
Analgesia em obstetrícia:Analgesia em obstetrícia:
• Opióides:
– Morfina
– Meperidina/Petidina (Dolantina®)
– Sufentanil / Fentanil
• Anestésicos locais:
– Bupivacaína 
– Lidocaína
• +/- vasoconstritor
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OpióidesOpióides no trabalho de parto
• AGONISTAS FORTES:
– Ação prolongada: Morfina (Dimorf®).
– Ação curta: Meperidina (1/8 Potência X morfina; Duração 
da ação: 2-4h). Fentanila.
Ação: 
Início (min)/
duração – min ou h
Via IM SC Intratecal IV
Morfina 10-30 min/
4-5h
10-30 min/ /
24h
/
4-5h
Meperidina 30-50 min / 30-50 min / 5-7 min /
Fentanila 7-8 min /
1-2h
≈0 min /
30-60 min
OpióidesOpióides
• Mecanismo de ação:
– Morfina - µ
– Fentanila - µ
– Meperidina > µ
���� Analgesia.
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Efeitos adversos
� Sonolência
� Miose
� Disforia
� Náuseas, vômitos (central)
�Associar à Metoclopramida, 
�Muito comum com o uso da
meperidina
� Constipação
� Depressão respiratória
� no RN: > se dilatação > 6cm. 
OpióidesOpióides
OBS: Atravessam placenta e são excretados no leite.
� Fentanil: < intensidade; Meperidina: > intensidade.
• Superdosagem clínica ou acidental - SINAIS:
– Adormecimento � coma profundo
– ↓↓↓↓ Frequência respiratória ���� risco ao RN
– Miose
– Pele fria e úmida
– ↓ temperatura corporal
• Tratamento:
– Naloxona – fármaco de escolha (mãe e RN).
• Melhorar condições de ventilação dos pacientes
OpióidesOpióides
Ação: 
(min)
Via IM
Início .
IV
Início .
Tmáx T1/2v
min
NALOXONA 2-5 1-2 5-15 50
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Naloxona (Narcan®)
• Antagonista opióide.
– RAM:
• Taquicardia
• Alterações PA (+/-)
• Náuseas, vômitos
• Sudorese
• Nervosismo e inquietação
• Pacientes dependentes de opióides:
– Síndrome de abstinência explosiva (Mãe e RN).
Anestésicos locaisAnestésicos locais
no trabalho de parto
• Lidocaína
• Bupivacaína 
• +/- vasoconstritor
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• 1º. COCAÍNA (1884)
• Benzocaína (1890) - < eficácia quando injetado
• Lidocaína (1943) � protótipo
– SEM potencial abusivo.
– AMINO-ÉSTERES:
• Procaína, Tetracaína e Cloroprocaína.
– AMINO-AMIDAS:
• Lidocaína, Mepivacaína, Bupivacaína, Prilocaína, 
Etidocaína e Ropivacaína.
Anestésicos locais
• Farmacocinética:
– Biotransformação: ÉSTERES x AMIDAS
• ÉSTERES:
– Esterases plasmáticas e hepáticas.
– ACÚMULO NO PLASMA E TECIDOS.
• AMIDAS:
– Hidrólise mais lenta (hepática).
– DURAÇÃO DE AÇÃO 
– Excreção � renal.
Maior
ÉSTERES: Procaína, Tetracaína e Cloroprocaína.
AMIDAS: Lidocaína, Mepivacaína, Bupivacaína, Prilocaína, Etidocaína e Ropivacaína.
Anestésicos locais
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NOCICEPTORNOCICEPTOR
IMPULSO NERVOSO
Na+Na+
Na+Na+
Na+Na+
Na+Na+
Na+Na+
Na+Na+
Na+Na+
Ca++Ca++
Ca++Ca++
Ca++Ca++
Ca++Ca++
Ca++Ca++
Sódio 
VOC
Sódio 
ROC
Repouso
Potássio
Cloreto
Repouso
Anestésicos
Locais
(-)
Estímulo diretoEstímulo direto
Estímulos mecânicos e térmicos
Bradicinina
Histamina 
DOR x Anestésicos locais
• Mecanismo de Ação:
– Interior da membrana � bloqueio dos canais de Na+.
Sódio 
VOC
Sódio 
ROC
Repouso
Potássio
Cloreto Repouso
Anestésicos locais
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Anestésicos locaisAnestésicos locais
Lidocaína
• Ação intermediária
• 60-75min
• Uso obstétrico: 
– Poucos estudos.
• X Bupivacaína: 
Aparentemente mais segura.
Bupivacaína 
• Ação longa
• 60-90min
• Potência: 4x Lidocaína.
• Uso obstétrico: 
– Epidural: [0,25-0,5]%
• ≥ 0,75 � risco de parada ♥.
– Estudos: toxicidade materna, 
fetal* e neonatal*.
• * Hipóxia, acidose e bradicardia.
•• EfeitosEfeitos colaterais e/ou Tóxicos:
– Sobredose, injeção intravascular � absorção.
– SNC (dependentes da dose)
• Sedação � convulsões 
(depressão dos centros inibitórios).
– SCV (altas concentrações):
• Depressão miocárdica 
– Uso como antiarrítmicos 
– RAM.
• Vasodilatação.Anestésicos locais
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Anestésicos locaisAnestésicos locais +Vasoconstritor.
•• Adrenalina ou FenilefrinaAdrenalina ou Fenilefrina
– absorção (> potência);
– > duração da anestesia;
– RAM:
• Agitação, taquicardia.
� Interação importante:
� + “alcalóides do esporão de centeio”
� Adm em intervalo ≤ 4h = hipertensão grave persistente.
Fármacos:
Analgesia:
– Petidina/Meperidina 
(Dolantina®)
– Morfina
• Nalorfina, Naloxane
– Lidocaína c/ e s/ 
vasoconstritor
Eclâmpsia
– Sulfato de magnésio
• Gluconato de cálcio
+ Contração uterina:
– Ocitocina
– Metilergonovina (Methergin®)
– Misoprostol
- Contração uterina
– Salbutamol
Outros:
– Betametasona + surfactante
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BETAMETASONABETAMETASONA
• INDICAÇÃO: “Fetos entre 24 a 34 semanas de gestação em risco 
de parto prematuro.”
– PROFILAXIA:
• Síndrome da dificuldade respiratória do recém-nascido / 
Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) 
• Hemorragia Peri-intraventricular (HPIV)
• Uso: 
– Pré-natal � adm IM materna � efeitos em 24h.
– Forma farmacêutica: 
» Fosfato + Acetato = 12mg a cada 24h (2 doses).
» Acetato de Dexametasona = 4 doses � 6mg a cada 12h
Parto: entre 12 h e 7 dias da última 
dose.
BETAMETASONA / DEXAMETASONA BETAMETASONA / DEXAMETASONA 
Mecanismo de ação:
Ações nucleares:
� ↑ produção e secreção de 
surfactante;
� ↑ complacência e volume 
pulmonar máximo;
� + citodiferenciação em 
pelo menos 15 diferentes 
tecidos.
� p.ex. encéfalo, 
� sem alterar 
desenvolvimento.
VINAGRE et al., Rev Paul Pediatr 2010;28(3):346-52.
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27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. GOODMAN e GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica.
11ª Edição. Editora McGraw Hill, 2006.
2. RANG, H.P.; DALE M.M.; RITTER, J.M.; FLOWER, R.J.
Farmacologia, 6ª Edição. Rio de Janeiro, Elservier, 2007.
3. TRIPATHI, K.D. Farmacologia Médica, 5ª Edição. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2006.
4. FINKEL, R.; CABEDDU, L.X.; CLARK, M.A. Farmacologia Ilustrada,
Porto Alegre, Artmed, 2010.
5. CRAIG, C.R.; STITZEL, R.E. Farmacologia Moderna com
Aplicações Clínicas, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005.
6. LARINI, L. Fármacos e Medicamentos Porto Alegre, Artmed, 2008,
408p.
Obrigada!!!!
Eveline Queiroz

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