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Semana 3

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Terceira semana do curso de Linguística III 
Professor Alessandro Boechat de Medeiros 
Departamento de Linguística e Filologia 
Uma proposta de arquitetura 
 
A teoria gerativa dominante dos anos oitenta foi a Teoria da regência e da ligação 
(também conhecida no meio como Teoria GB, de Government and Binding; cf. 
CHOMSKY, 1981). O nome caracteriza algumas das propriedades dessa versão da 
teoria de Princípios e Parâmetros: o fato de haver uma relação estrutural, a “regência”, 
que está na base de diversos dos princípios que definem suas subteorias, e uma ênfase 
numa das suas mais importantes subteorias, a “teoria da ligação”, que dá conta de 
restrições sobre a interpretação de pronomes e expressões referenciais em certos 
domínios sintáticos. 
A arquitetura da teoria da regência e da ligação aproveita parte de um desenho que já se 
estabelecera na teoria padrão alargada dos anos 70 (ver, entre outros, CHOMSKY, 
1975). Mantinha-se a dicotomia estrutura profunda x estrutura de superfície, e o fato de 
considerar-se que existiam outras componentes interpretativas posteriores a esses níveis: 
uma componente semântica (interface lógica ou LF) e uma componente fonológica 
(interface fonológica ou PF). Mas os diversos filtros da teoria alargada caíram e foram 
substituídos por princípios gerais (com eventuais variações paramétricas). Além disso, 
esses princípios poderiam caracterizar subteorias que se aplicariam a níveis específicos 
de representação. Por exemplo, a teoria da ligação deve levar em consideração as 
configurações sintáticas estabelecidas na estrutura de superfície, não na estrutura 
profunda ou na LF, por exemplo. A teoria temática, que estabelece como se dá a 
atribuição dos papéis temáticos, deve levar em consideração configurações sintáticas 
estabelecidas na estrutura profunda. 
É relevante dizer que a teoria é bastante modular – ou seja, existem módulos ou 
subteorias que trabalham com princípios ou regras próprios, que não são compartilhados 
por outro módulos. Por exemplo, aquilo que vamos chamar de Teoria temática possui 
uma cláusula fundamental que não tem função alguma em outras subteorias, como as 
teorias do Caso e da Ligação, por exemplo. Estas últimas, por conseguinte, são restritas 
a princípios próprios, que não são acessíveis a outras subteorias. Os módulos 
evidentemente interagem, mas mantém sua integridade na interação. 
 
A gramática da arquitetura tem, assim, a seguinte organização: 
 
Do léxico já falamos um tanto nas aulas anteriores. 
A Teoria X’ é uma teoria que estabelece a forma dos constituintes sintáticos. Mais 
adiante trataremos dela em mais detalhes. 
Estrutura profunda (ou DS): representa certas relações lógico-semânticas fundamentais, 
é o locus da recursividade e filtra estruturas que não obedeçam às restrições da Teoria-
X' e da teoria temática. 
 
Estrutura de superfície (ou SS): representa as relações estruturais sobre as quais as 
operações fonológicas se aplicarão, linearizando, por exemplo, as estruturas; nesse nível 
também se aplicam as subteorias do Caso, da ligação, etc. 
 
LF: nível de interface entre a sintaxe e o sistema conceitual-intencional; é o último nível 
sintático, não visível (pois não tem efeitos sobre a pronúncia); representa outras relações 
lógico-semânticas, como escopo de operadores. 
 
PF: nível de interface com o sistema articulatório e perceptual; representa propriedades 
fonológicas das estruturas computadas na sintaxe (e por regras pós-sintáticas, como 
movimentos estilísticos), levando em consideração essas estruturas. 
Com se vê no esquema acima, entre a DS e a SS, e entre a SS e LF, há uma seta que 
indica a direção da derivação. Essa seta também indica uma operação específica do 
sistema computacional – a sintaxe – que converte (transforma) uma DS numa SS, ou 
uma SS numa LF. Essa operação é chamada de mover α. 
Uma das propriedades fundamentais das línguas naturais, que as diferenciam de 
linguagens artificiais como Pascal ou Basic, é que com muita frequência constituintes 
sentencias não são interpretados nas posições em que aparecem na expressão linguística. 
Darei alguns exemplos a seguir: 
O Pedro, minha mãe disse que encontrou na praia. 
Aquela bola foi destruída pelo cachorro do vizinho. 
Quem o Pedro viu na praça ontem? 
Em todos os casos, os constituintes que estão na cabeça da frase são “complementos” de 
verbos presentes nessas frases em algum outro nível de análise sentencial – e são 
interpretados como o seriam os complementos se estivessem em suas posições 
canônicas. Na primeira, o Pedro é o complemento do verbo encontrar, que é um 
predicado da oração subordinada; na segunda sentença, aquela bola é um complemento 
do verbo na voz ativa – e é o paciente da ação, como seria interpretado o complemento 
do verbo destruir; na terceira frase, quem também é complemento do verbo – e a 
resposta à pergunta vai recolocar o complemento em sua posição canônica. 
A maneira que a teoria gerativa encontrou de lidar com essa característica das línguas 
naturais foi postular a existência de uma operação de movimento, que desloca um 
constituinte da posição em que ele é, por exemplo, interpretado para a posição em que 
ele, por exemplo, de fato ocorre na sequência de palavras da frase. Nos casos acima, o 
que estou dizendo é que o Pedro, aquela bola e Quem estão, na estrutura profunda 
(DS), nas posições canônicas de objeto de, respectivamente, encontrou, destruída e viu, 
mas se aplica sobre tais constituintes a operação de movimento, que os desloca para 
outras posições sintáticas na estrutura da sentença, posições na estrutura de superfície 
(SS) que serão ordenadas de determinado modo na forma fonética (PF). Sobre o 
movimento se aplica entre SS e LF, também chamado de movimento encoberto (pois 
não tem efeitos fonéticos, somente na interpretação), falarei mais adiante. 
 
Estrutura profunda (DS) e suas subteorias 
 
1) Teoria-X' 
 
A Teoria X’ estabelece a forma dos constituintes sintáticos, que deve ser preservada ao 
longo da derivação. É interessante que essa teoria seja a mais uniforme possível, pois, 
do ponto de vista da aquisição, sendo bastante uniforme, ela evitará que o adquirente (a 
criança) postule uma infinidade de estruturas sintáticas alternativas para uma 
determinada sequência de palavras numa frase. Ademais, há inúmeras razões empíricas 
para que se postulem as restrições a seguir, de que falarei adiante. Vejamos quais são 
essas restrições: 
 
(a) Os constituintes sintáticos/sintagmas são endocêntricos (ou seja, têm um núcleo que 
projeta sua categoria); 
 
(b) Os constituintes/sintagmas têm três projeções: a projeção mínima, a própria unidade 
de nível zero (abaixo da qual não ramificações) que encabeça o sintagma – é seu núcleo; 
a projeção intermediária, que se pode ramificar para representar a relação núcleo-
complemento; e a projeção máxima, que não mais projeta, mas pode ramificar-se para 
representar a relação núcleo-especificador. 
 
(c) As ramificações dos nós são no máximo binárias abaixo do nó que se está 
considerando. 
 
Considerando essas restrições, há quatro arranjos possíveis – excluindo a presença de 
adjuntos ou advérbios, que são integrados à estrutura sintática de outro jeito, como 
veremos mais adiante. Na primeira figura, o item nuclear não seleciona nada (não tem 
nenhum argumento), e, portanto, não há ramificação em nenhum nível. Exemplos assim 
seriam um constituinte encabeçado por um nome como bola, ou por um nome próprio, 
ou por um verbo como chover. Na segunda, o constituinte ramifica abaixo do nível 
intermediário, expressando a relação entre um núcleo e seu complemento. Seriam 
constituintes desse tipo os sintagmas encabeçados por preposições ou por certos tipos de 
verbos (veremos isso mais adiante). Na terceira, temos ramificação somente abaixo do 
nível máxima, e um exemplo disso seria a estrutura encabeçada por certos tipos de 
verbos intransitivos. A última estrutura é transitiva. Vejamos as estruturas a seguir: 
 
(i) XP| 
 X’ 
 | 
 X 
 
 
 
Exemplos: 
 NP VP 
 | | 
 N’ V’ 
 | | 
 N V 
 bola chov- 
 
(ii) XP 
 | 
 X’ 
 3 
 X YP 
 
Exemplo: 
 
PP 
 | 
 P’ 
 3 
 P NP 
 de | 
 N’ 
 | 
 N 
 João 
 
(iii) XP 
 3 
 YP X’ 
 | 
 X 
 
Exemplo: 
 
VP 
 3 
 NP V’ 
 | | 
 N’ V 
 | espirr- 
 N 
 João 
 
(iv) XP 
 3 
YP X’ 
 3 
 X ZP 
 
Exemplo: 
 
VP 
 3 
NP V’ 
 | 3 
 N’ V NP 
 | ama- | 
 N N 
 Pedro | 
 N 
 Maria 
 
Observação: os rótulos usados estão em inglês. Assim, NP é um sintagma nominal 
(noun phrase); um sintagma verbal é um VP (verbal phrase); um PP é um prepositional 
phrase e assim por diante. 
 
Nos exemplos acima apresentei somente constituintes encabeçados por itens lexicais; 
mas também é possível que os constituintes sejam encabeçados por itens funcionais. Por 
exemplo, uma conjunção como que, que converte uma oração finita num complemento 
de um verbo, por exemplo, encabeçará o que chamamos de sintagma 
complementizador, e terá uma estrutura como a de (ii) acima, tendo como seu 
complemento uma oração. Como ainda não apresentamos o que encabeça uma oração, 
vou simplesmente colocar como complemento de que a palavra oração, mas devemos 
ter em mente que o quer que seja oração, ela também será um constituinte sintático que 
obedece às restrições da teoria X’. 
 
CP 
 | 
 C’ 
 3 
 C oração 
 que 6 
 Pedro dormiu 
 
Para terminar esta breve apresentação da teoria X’, gostaria de tratar brevemente de 
motivações empíricas para que a teoria X’ tenha o formato que tem. 
 
Como disse antes, as motivações para que teoria tenha o formato que tem são tanto 
conceptuais quanto empíricas. Há inúmeras motivações empíricas para as cláusulas da 
teoria X’, mas apresentarei somente algumas, e de modo bem resumido. Comecemos 
com uma discussão sobre a cláusula (b). A literatura apresenta inúmeros argumentos 
para defender a ideia de que há uma assimetria radical entre sujeito e objeto quando 
tratamos de uma predicação que envolva um verbo transitivo. Consideremos as 
sentenças a seguir. Nelas, o que determina a interpretação do sujeito não é somente o 
verbo, mas o verbo mais seu complemento. E mais: não existe uma expressão 
idiomática que envolva o sujeito e o verbo excluindo o objeto, mas existem inúmeras 
que envolvem o verbo e o complemento excluindo sujeito: 
 
Paulo bateu no cachorro. 
Paulo bateu o carro. 
Paulo bateu as botas. 
 
Isso sugere que não poderíamos colocar sujeito e objeto no mesmo nível dentro do 
sintagma verbal, mesmo que pensemos que o verbo é responsável pela seleção do 
sujeito (ou seja, mesmo que digamos, como temos feito, que o sujeito é um argumento 
do verbo). É razoável, portanto, que a estrutura de um verbo transitivo seja como a 
estrutura (iv) acima, em que há uma assimetria estrutural entre argumento externo (o 
que será o sujeito) e argumento interno de um verbo, e não como o que segue abaixo: 
 
(1) VP 
 9 
 NP V DP 
 4 bat- 4 
Paulo as botas 
 
(Dado importante: essa assimetria é um dado universal das línguas, e qualquer teoria 
que desconsidere essa assimetria tem problemas.) 
 
Isso nos garante que, pelo menos em alguns constituintes, devemos ter três níveis, e não 
somente um ou dois. Ora, para que a estrutura dos constituintes seja a mais homogênea 
possível, o que, como dissemos, facilita o processo de aquisição, vale a pena assumir 
que todos os constituintes tenham três níveis, desde que não haja razões empíricas 
contrárias a isso. 
 
Note-se que a estrutura acima também violaria a cláusula (c) da teoria X’. Entendemos 
por que não pode haver uma estrutura com três ramos no exemplo acima, mas não por 
conta da cláusula (c), e sim porque há uma assimetria entre sujeito e objeto. Então, o 
que motivaria a cláusula (c)? O que impediria que, por exemplo, em sintagmas verbais 
encabeçados por verbos bitransitivos (como na frase Paulo apresentou Maria a Pedro), 
tivéssemos coisas como a estrutura a seguir? 
 
(2) VP 
 3 
 NP V’ 
 4 9 
 Paulo V NP PP 
 apresent- 4 4 
 Maria a Pedro 
 
Simplificando bastante a discussão, uma ramificação trinária abaixo do V’ acima não 
captaria assimetrias entre o objeto direto e o indireto que de fato existem. Por exemplo, 
se substituirmos os argumentos internos do verbo acabar por estruturas com pronomes 
interrogativos, podemos deslocar o pronome interrogativo que é objeto direto para a 
cabeça da frase deixando o objeto indireto na posição de base, mas não podemos 
inverter as coisas (a subida dos dois, em português, é agramatical): 
 
Quem o Paulo apresentou a quem? 
?*A quem o Paulo apresentou quem? 
*Quem a quem o Paulo apresentou? 
 
Esse tipo de dado sugere que também há assimetria entre os complementos do verbo – 
e, portanto, sugere que uma estrutura como (2) acima não pode estar correta. A maneira 
de lidar com o problema levantado nas sentenças acima é dizer que a estrutura com dois 
complementos também obedece à cláusula (c), e coloca o pronome quem (o objeto 
direto) mais alto que a expressão a quem (o objeto indireto). Assim, o movimento de 
quem para a cabeça da frase não cruza com a quem e é permitido, mas um movimento 
de a quem cruzaria com quem e não seria permitido. 
 
[Quem] o Paulo [apresentou [t [a quem]]]? 
 
 
 
[A quem] o Paulo [apresentou [quem [t]]? 
 
 
 
 
A ideia de que os constituintes são no máximo binários (também conhecida na literatura 
como hipótese do complemento único) hoje é estendida a todos os constituintes 
sintáticos, sem que, até o momento, tenha sido encontrado um contraexemplo 
convincente para ela. 
 
Por fim, os constituintes seriam endocêntricos (cláusula (a)) e seus núcleos projetariam 
suas categorias para as camadas acima porque saber qual é o núcleo de um sintagma e 
qual é sua categoria é importante para as propriedades de seleção dos itens sejam 
satisfeitas. Por exemplo, na sentença Pedro trabalha com construção de casas, o 
constituinte complexo construção de casas tem que ser classificado como um 
constituinte nominal, para que possa ser selecionado pela preposição (que seleciona 
coisas nominais). Daí dizermos que se trata de um sintagma nominal (um NP) cujo 
núcleo, construção, tem um complemento, de casa. Como a categoria do núcleo rotula 
todo o constituinte, a preposição consegue “ver” o rótulo do constituinte (que é nominal 
no exemplo) e aceitá-lo ou não como seu complemento. 
 
2) Papéis temáticos e teoria-X' 
 
Como já discutimos anteriormente, os itens lexicais, quando encabeçam sintagmas, 
atribuem papéis temáticos a seus argumentos. A teoria X’ fornece o esqueleto geral dos 
constituintes (endocêntricos, com três níveis e no máximo com ramificações binárias), 
mas não nos diz quando a estrutura inclui um complemento do núcleo ou quando inclui 
um especificador. Isso é determinado pelas propriedades dos itens, as quais incluem a 
atribuição de papéis temáticos. Assim, o fato de um constituinte encabeçado por um 
item lexical ter papéis temáticos para atribuir determina se esse constituinte terá 
ramificação binária logo abaixo dos níveis intermediário e máximo. Por exemplo, um 
sintagma verbal encabeçado pelo verbo chutar, que tem um papel de agente e um de 
paciente para atribuir, ramificará conforme a estrutura (iv) acima. 
 
Isso está relacionado à cláusula fundamental do que chamamos teoria temática, 
conhecida como critério temático ou critério teta. O critério temático pode ser expresso 
da seguinte maneira:(3) Todo argumento recebe um e só um papel temático e todo papel temático tem que 
ser atribuído a um e só um argumento (CHOMSKY, 1981). 
 
Isso garante que, se um item tiver n papéis temáticos para atribuir, a estrutura sintática 
deverá ser tal que existam n argumentos incluídos nessa estrutura, e cada um dos 
argumentos receberá um e somente um papel temático. 
 
No caso de um verbo como chutar, por exemplo, a estrutura sintagmática ramificará 
logo abaixo do nó VP, e o constituinte ali pendurado receberá o papel de AGENTE; 
também ramificará abaixo do nível V’, e o constituinte irmão do núcleo receberá o 
papel de PACIENTE. O esquema a seguir o ilustra: 
 
 
(4) VP 
 3 
NP V’ 
4 3 
 Pedro V DP 
 (AG) chut- 4 
 a bola 
 (PAC) 
 
Veremos mais adiante que a atribuição de papéis temáticos se dá por regência; ou seja, 
um núcleo atribui papéis temáticos a constituintes regidos nuclearmente por ele na 
estrutura. A definição de regência, que é uma definição estrutural, diferente da noção 
com o mesmo nome que temos na gramática tradicional, será discutida nas próximas 
aulas. Uma outra coisa importante é que, assim como a teoria X’, a teoria temática, que 
pode ser expressa pela cláusula (3) acima, se aplica ao nível de representação estrutura 
profunda (DS). Segundo esta teoria, é neste nível que os itens devem descarregar seus 
papéis temáticos – ou seja, os papéis temáticos são atribuídos antes de qualquer 
deslocamento de constituinte. 
 
Qualquer sentença que viole o critério temático em (3) será agramatical. 
 
Exercícios: 
 
1) Construa as estruturas arbóreas das expressões abaixo, seguindo as cláusulas da 
teoria X’ e o critério temático. Use os seguintes rótulos para os núcleos dos sintagmas: 
V para verbo, N para nome, A para adjetivo e P para preposição. 
 
a) Pedro beij- Maria. 
b) Construção de casas. 
c) Com dor de cabeça. 
d) Pai de Firmino. 
e) Orgulhoso de Maria. 
f) Pedro dorm- 
g) Vandalismo. 
 
2) Observe as frases em negrito a seguir. Elas colocam problemas para a teoria 
temática? Discuta. 
a) Pedro disse que foi à feira ontem. 
b) A: Você tem visto o Pedro? Nunca mais encontrei ele. 
 B: Vi ontem. Ele foi à festa da Patrícia. 
c) Meus filhos comem muito bem. 
 
3) A seguir temos algumas estruturas sintagmáticas. Diga quais as que violam cláusulas 
da teoria X’. Especifique, em cada caso, que cláusula(s) está(ão) sendo violada(s). 
Considere que os triângulos representam constituintes que obedecem às cláusulas da 
teoria X’. 
 
a) VP 
 3 
 NP V’ 
 4 9 
 Paulo V NP PP 
 d- 4 4 
 presentes para seu filho 
 (Paulo deu presentes para seu filho) 
 
b) S 
 3 
 NP VP 
 4 | 
. Pedro V 
 Dormiu 
(Pedro dormiu) 
 
c) NP 
 | 
 N’ 
 3 
 N P’ 
 análise 2 
 P NP 
 de 4 
 dados 
 (análise de dados) 
 
d) VP 
 3 
 NP V’ 
 | | 
 N’ V 
 | toss- 
 N 
 Pedro 
 (Pedro tossiu) 
 
Referências: 
 
CHOMSKY, N. Reflections on Language. Pantheon, 1975. 
 
 ____________. Lectures on Government and Binding. Dordrecht: Foris, 1981.

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