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1 Camila Carminate – 7 FASE Síndromes Depressivas Os transtornos depressivos caracterizam patologias que compartilham sintomas comuns, como tristeza e anedonia, acompanhados de sintomas somáticos e cognitivos e que afetam significativamente o funcionamento do indivíduo. A depressão maior representa a condição clássica desse grupo e, em geral, é recorrente, associada a altos níveis de incapacitação funcional e prejuízo na qualidade de vida. A depressão é uma importante questão de saúde pública, pois acomete de 5 a 15% da população em geral. EPIDEMIOLOGIA E CURSO DA DOENÇA A depressão é bastante frequente no mundo. No Brasil, a prevalência estimada ao longo da vida é de aproximadamente 14% e, nos últimos 12 meses, de 8%. A depressão é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Apesar de ser um quadro prevalente, a depressão é subdiagnosticada. O curso da depressão maior é bastante variável, porém a recorrência dos sintomas é frequente. Após o terceiro episódio depressivo, a recorrência é ainda mais comum, ocorrendo em cerca de 90% dos indivíduos. A depressão está relacionada a altas taxas de mortalidade, principalmente por suicídio. QUADRO CLÍNICO O termo depressão aqui se refere ao transtorno depressivo ou depressão maior, cujas principais manifestações clínicas, independentemente da gravidade, são: humor depressivo e/ou falta de interesse e motivação; redução ou incapacidade de sentir prazer{alegria (anedonia); queda nos níveis de energia (fadiga, desânimo); e lentificação psicomotora. O humor é depressivo ou irritável, hipersensível a eventos considerados negativos e sem reatividade a estímulos positivos, mas pode predominar apatia. Sentimentos e pensamentos são enviesados para uma temática negativa (p. ex., desânimo, baixa autoestima, culpa, desesperança, falta de inteligência, triste1.a, apatia, ansiedade, tédio, vazio, falta de sentido, achar que está com uma doença grave, morte, suicídio). O paciente aumenta ou cria problemas. O pensamento costuma se letificar, comprometendo o raciocínio, a capacidade de concentração e a memória (retenção e evocação de eventos). Desaparecem a força de vontade e a iniciativa para realizar atividades. Em depressões leves a moderadas, o paciente funciona após esforço inicial; nas graves, a capacidade de superação desaparece e a cobrança de uma reação piora o quadro. Em casos extremos, surge inanição. Pode haver leutificação ou agitação psicomotoras. O humor exibe variação circadiana, piorando de manhã e melhorando à tarde ou vice-versa. Apetite e peso podem aumentar ou diminuir. O sono do deprimido não é reparador, mas pode haver hipersônia (dormir mais de 10 horas). SUBTIPOS DEPRESSIVOS Os sintomas depressivos manifestam-se de maneira dimensional na população e assim a apresentação e o curso clinico das depressões são heterogêneos. Existem diversos subtipos depressivos, classificados de acordo com a sintomatologia clínica (melancólica ou somática, psicótica, atlpica). Polaridade (bipolar ou unipolar), curso (recorrente, crónico), fatores desencadeantes (sazonal, puerperal) e g.ravidade (leve,moderada ou grave). 2 Camila Carminate – 7 FASE DIAGNÓSTICO Segundo a quinta edição do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5), o episódio depressivo maior é caracterizado pela presença obrigatória de um dos seguintes sintomas por um período de pelo menos duas semanas: predominância de (1) humor depressivo ou (2) perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades. (3) mudança significativa no peso e/ou no apetite, sem estar fazendo dieta; (4) alteração no sono (insônia ou hipersonia); (5) modificação na atividade psicomotora (agitação ou retardo); 3 Camila Carminate – 7 FASE (6) cansaço ou fadiga; (7) sentimentos de desvalia ou culpa; (8) dificuldades para concentrar-se ou tomar de cisões; (9) pensamentos recorrentes de mor te ou ideação/plano suicida. Para o diagnóstico de depressão, é necessário que o paciente apresente pelo menos cinco sintomas e que eles gerem sofrimento significativo, com prejuízo da capacidade funcional. A depressão em crianças e adolescentes tende a manifestar-se por meio de humor irritável com maior frequência do que humor triste. TRATAMENTO DA DEPRESSÃO O tratamento da depressão pode ser feito com psicofármacos ou psicoterapia. A indicação de psicoterapia e/ou farmacoterapia depende da gravidade do quadro e das preferências do paciente. Pacientes com depressão leve devem ser preferencialmente tratados com psicoterapia. Já para aqueles com depressão moderada, deve ser feita uma ponderação entre tratamento psicoterápico, farmacológico ou combinado. Em pacientes com depressão grave, é imperativo iniciar o tratamento farmacológico imediatamente, associado ou não a psicoterapia. MODELO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL Essas cognições influenciam como o indivíduo reage a novas informações, interferindo na atenção seletiva e na memória. Os pensamentos automáticos são aqueles que o indivíduo tem acerca de si, do mundo ou do futuro nas mais diversas situações. Inicialmente, a terapia cognitiva baseia-se na análise desses pensamentos para avaliar de forma realista a importância e a validade deles. As cognições do indivíduo com depressão costumam ser predominantemente negativas, e a visão é negativa em relação a si mesmo, ao futuro e ao mundo, caracterizando o que Beck chamou de tríade cognitiva da depressão. A apresentação do modelo cognitivo-comportamental ao paciente costuma ser feita durante o processo de psicoeducação. Ativação comportamental Motivá-los a tornarem-se mais ativos pode ser uma forma de melhorar o humor. A ativação comportamental trabalha com o fortalecimento do autocontrole e do domínio dos pacientes sobre sua vida, o que costuma reduzir cognições negativas e melhorar o humor depressivo. A atividade física produz uma sensação prazerosa, funcionando como reforço dessa mesma atividade. Psicoeducação Os pacientes devem ser educados quanto ao seu transtorno, ao papel das cognições no desencadeamento e na manutenção dos sintomas, bem como quanto às ferramentas que podem auxiliar na melhora e na prevenção de recaída. 4 Camila Carminate – 7 FASE Registro de pensamentos disfuncionais O processo de identificar os pensamentos disfuncionais automáticos configura um importante aspecto da terapia cognitiva. Isso pode ser facilitado com o registro de pensamentos disfuncionais (RPD), pois a visão dos pensamentos escritos no papel geralmente dá início ao empenho espontâneo de rever ou corrigir cognições desadaptativas. Solução de problemas A técnica de solução de problemas tem como objetivo encontrar uma resolução eficaz para situações consideradas negativas pelo paciente. Seta descendente A identificação e o entendimento dos esquemas constituem um dos princípios básicos da abordagem cognitiva no tratamento da depressão. Terapia cognitiva baseada em mindfulness A terapia cognitiva baseada em mindfulness (do inglês, Mindfulness-Based Cognitive_erapy MBCT) combina o treinamento em mindfulness com técnicas cognitivas e foi desenvolvida para o tratamento de depressão crônica. O termo mindfulness é frequentemente traduzido para o português como atenção plena e refere-se a uma “consciência de momento a momento e não julgadora”. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO O planejamento terapêutico inclui uma investigação laboratorial preliminar e avaliação de gravidade, observando-se a existência de situações em que o paciente deve ser encaminhado para tratamento com psiquiatra. A escolha do tratamento depende de uma sériede fatores: características clinicas da doença (gravidade e subtipo), resposta medicamentosa prévia, condições médicas que podem ser agravadas pelo AD (p. ex., síndrome metabólica). interações medicamentosas negativas com medicações não psiquiátricas, efeitos colaterais de curto e longo praws (p. ex., ganho de peso, redução de libido). adesão, h.istória de eficácia em parente de primeiro grau, antecedentes de resistência a tratamentos e preferência do paciente. O tratamento da depressão é dividido em três fases: aguda, continuação e manutenção. A primeira visa à remissão dos sintomas (ausência de sintomas ou sinais para preencher o diagnóstico de transtorno) e à recuperação funcional, e sua duração varia de 8 a 12 semanas. A fase de continuação objetiva prevenir recaídas (retorno sintomatológico do episódio-fndicc) e a remissão total, inclusive de sintomas residuais, com duração de 6 a 12 meses. O tratamento de manutenção está indicado em pacientes com grande risco de recidivas: depressões crônicas (duração acima de 2 anos). episódios graves (com tentativas de suicídio ou sintomas psicóticos), depressões resistentes a tratamento, mais que dois episódios em 2 anos ou depressões recorrentes (três ou mais episódios ao longo da vida) e depressão no idoso (acima dos 65 anos). Se houver má resposta após 2 semanas ou melhora parcial depois de 4 semanas, apesar de doses adequadas. orienta-se trocar por antidepressivo de outra classe. Em caso de não haver resposta novamente, considerar o encaminhamento ao psiquiatra, pois se trata de depressão resistente. 5 Camila Carminate – 7 FASE Suicídio Emergência psiquiátrica Suicídio quase sempre ele resulta de doença mental, normalmente depressão, sendo receptivo a tratamento psicológico e farmacológico. FATORES DE RISCO Diferenças de gênero: homens cometem suicídio com frequência maior do que mulheres, independentemente de idade ou raça, apesar do fato de que mulheres fazem tentativas de suicídio ou têm pensamentos suicidas com frequência maior do que homens. Homens têm maior probabilidade de cometerem suicídio com armas de fogo, enforcamento ou pulando de locais altos. Mulheres normalmente ingerem uma overdose de substâncias psicoativas ou veneno. Idade: faixa etária dos 15 aos 24 anos e faixa etária dos 35 aos 64 anos Religião: o grau de ortodoxia e integração pode ser uma medida mais precisa de risco do que a simples afiliação religiosa institucional. Estado civil: casamento reduz significativamente o risco de suicídio, sobretudo quando a união gerou filhos. Pessoas solteiras que nunca se casaram registram quase o dobro do índice de suicídio de pessoas casadas. O divórcio aumenta o risco de suicídio. Viúvas e viúvos também têm índices elevados. Homens e mulheres homossexuais parecem apresentar índices de suicídio superiores aos de heterossexuais. Ocupação: quanto maior o nível social do indivíduo, maior o risco de suicídio, mas uma queda do nível social também aumenta esse risco. Entre as categorias profissionais, são consideradas de alto risco: médicos, policiais, dentistas, artistas, mecânicos, advogados e agentes de seguro. O suicídio é mais elevado entre desempregados. Saúde física: cuidados médicos anteriores parecem ser indicador de risco positivamente correlacionado a suicídio - cerca de um terço de todas as pessoas que cometem suicídio precisou de 6 Camila Carminate – 7 FASE atenção médica no período de seis meses anterior à morte, e estima-se que doença física seja um importante fator que contribui para quase metade de todos os suicídios. Fatores associados a doenças que contribuem são perda de mobilidade; deformação, especialmente entre mulheres; e dor crônica intratável. Pacientes em hemodiálise correm alto risco. Doença mental: quase 95% de todas as pessoas que cometem suicídio ou que fazem tentativas de suicídio foram diagnosticadas com algum transtorno mental. Transtornos depressivos respondem por 80% dos casos, esquizofrenia, por 10%; e demência ou delirium, por 5%. Entre todas as pessoas com transtornos mentais, 25% também são dependentes de álcool. Diagnósticos de abuso de substância e transtorno da personalidade antissocial ocorreram com mais frequência nos suicídios de pessoas com menos de 30 anos, e diagnósticos de transtornos do humor e transtornos cognitivos são mais frequentes nos suicídios a partir dos 30 anos. Pacientes psiquiátricos: o risco de suicídio entre pacientes psiquiátricos é de 3 a 12 vezes maior do que entre não pacientes. O grau do risco varia, dependendo da idade, do sexo, do diagnóstico e da condição ambulatorial ou de internação. O diagnóstico psiquiátrico com maior risco de suicídio em ambos os sexos é um transtorno do humor. Em ambos os sexos, o risco é mais alto na primeira semana de admissão psiquiátrica; depois de 3 a 5 semanas, pacientes internados apresentam o mesmo risco que a população em geral. Os principais grupos de risco são pacientes com transtornos depressivos, esquizofrenia e abuso de substância, bem como aqueles que são encaminhados para o setor de emergência com frequência. Pacientes, especialmente os diagnosticados com transtorno de pânico, que frequentam serviços de emergência também correm maior risco de suicídio. - Comportamento suicida anterior: tentativa anterior de suicídio talvez seja o melhor indicador de que um paciente corre maior risco de suicídio. Aproximadamente 40% dos pacientes deprimidos que cometem suicídio fizeram uma tentativa anterior. O risco de uma segunda tentativa é mais elevado no período de três meses a partir da primeira tentativa. Depressão está associada tanto a suicídio consumado como a tentativas graves de suicídio. ETIOLOGIA a) Fatores biológicos: Serotonina central reduzida contribui para o comportamento suicida. Estudos com receptores revelaram alterações significativas nos locais de ligação de serotonina présinápticos e pós-sinápticos em vítimas de suicídio. Juntos, esses estudos com líquido cerebroespinal, neuroquímicos e com receptores respaldam a hipótese de que a redução na serotonina central está associada ao suicídio. Estudos recentes também relatam algumas alterações no sistema noradrenérgico de vítimas de suicídio. b) Fatores genéticos: O comportamento suicida, assim como outros transtornos psiquiátricos, segue tendência familiar. Em pacientes psiquiátricos, uma história familiar de suicídio aumenta o risco de tentativa de suicídio e de suicídio consumado na maioria dos grupos. c) Comportamento parassuicida: Parassuicídio é um termo criado para descrever pacientes que causam danos a si mesmos por meio de automutilação (ex. cortes na pele), mas que normalmente não desejam morrer. - Estudos mostram que cerca de 4% de todos os pacientes em hospitais psiquiátricos cortam a si mesmos; a proporção de mulheres para homens é de quase 3:1. Psiquiatras indicam que adeptos da prática o fazem ao longo de vários anos. Automutilação é encontrada em cerca de 30% de todos os indivíduos que abusam de substâncias por via oral e em 10% de todos os usuários de substâncias por via intravenosa internados em unidades de tratamento para usuários de substâncias. Esses pacientes normalmente estão na faixa dos 20 anos e podem ser solteiros ou casados. - A maioria se corta delicadamente, e não de forma grosseira, em geral em segredo, com uma lâmina de barbear, faca, vidro ou espelho quebrado. Os punhos, braços, coxas e pernas são os locais cortados com maior frequência; o rosto, seios e abdome, 7 Camila Carminate – 7 FASE mais raramente. A maioria das pessoas que se corta afirma não sentir dor e dá motivos para esse comportamento como raiva contra si mesmo ou outros, alíviode tensão e desejo de morrer. Em sua maioria, são classificadas como tendo transtornos da personalidade e são significativamente mais introvertidas, neuróticas e hostis. Abuso de álcool e de outras substâncias é comum, e a maioria já tentou cometer suicídio. A automutilação é encarada como autodestruição localizada, como uma forma errada de lidar com impulsos agressivos causados pelo desejo inconsciente de punir a si mesmo ou um objeto introjetado. PREVISÃO O médico deve avaliar o risco de suicídio de um paciente com base em exame clínico. O suicídio é agrupado em fatores de alto risco (idade acima dos 45 anos, gênero masculino e dependência de álcool, comportamento violento, comportamento suicida anterior e hospitalização psiquiátrica anterior) e fatores de baixo risco. É importante perguntar sobre sentimentos e comportamentos suicidas, frequentemente de modo direto. Perguntar a pacientes deprimidos se tiveram ou não pensamentos sobre querer se matar não introduz a ideia de suicídio; ao contrário, pode constituir a primeira oportunidade que o paciente tem de falar sobre ideação suicida que pode já estar presente há algum tempo. TRATAMENTO → Tratamento de internação X ambulatorial: A decisão de internar um paciente depende do diagnóstico, gravidade da depressão e ideação suicida, capacidade de enfrentamento do paciente e da família, situação de vida do paciente, disponibilidade de suporte social e ausência ou presença de fatores de risco para suicídio. Ausência de um sistema de suporte social eficaz, história de comportamento impulsivo e plano de ação suicida são indicações para internação. Para decidir se um tratamento ambulatorial é possível, deve-se usar uma abordagem clínica simples e direta: perguntar aos pacientes que são considerados suicidas se concordam em chamálos quando não estiverem mais seguros de sua capacidade de controlar seus impulsos suicidas. Pacientes que podem fazer esse tipo de acordo com um médico com quem têm uma relação reafirmam a crença de que têm força suficiente para controlar esses impulsos e buscar ajuda. Se o paciente considerado gravemente suicida não puder assumir esse compromisso, indica- se hospitalização de emergência imediata; tanto o paciente quanto sua família devem ser orientados a fazê-lo. Se recusar hospitalização, a família deve assumir a responsabilidade de estar com ele 24 horas por dia. Caso, no entanto, o paciente seja tratado de forma ambulatorial, o médico deve tomar nota dos números de telefone de casa e do trabalho do paciente para referência de emergência. Tratamento Hospitalar: o paciente pode receber medicação antidepressiva ou antipsicótica conforme indicado; terapia individual, terapia em grupo e terapia familiar estão disponíveis, e os pacientes recebem o suporte social do hospital e uma sensação de segurança. Outras medidas terapêuticas dependem dos diagnósticos subjacentes. Por exemplo, se dependência de álcool for um problema associado, o tratamento deve estar voltado para a mitigação dessa condição. - Pode ser necessária eletroconvulsoterapia (ECT) para alguns pacientes com depressão grave, que podem precisar de vários cursos de tratamento. - Medidas úteis para o tratamento de pacientes deprimidos suicidas que estão internados incluem a sua inspeção e de seus pertences no momento da internação em busca de objetos que possam ser usados para suicídio e a repetição da busca em momentos de exacerbação da ideação suicida. O ideal é que indivíduos com depressão suicida sejam tratados em uma ala de acesso restrito onde as janelas sejam inquebráveis, e o quarto deve estar localizado próximo à estação de enfermagem. A equipe de tratamento deve avaliar o quanto devem restringir o paciente e se devem fazer checagens regulares ou usar de observação direta contínua. 8 Camila Carminate – 7 FASE - Um tratamento intensivo com medicamento antidepressivo ou antipsicótico deve ser iniciado, dependendo do transtorno subjacente. Alguns medicamentos (ex. risperidona) têm efeitos tanto antipsicóticos quanto antidepressivos e são úteis quando o paciente apresenta sinais e sintomas de psicose e depressão. - Psicoterapia de apoio realizada por um psiquiatra demonstra preocupação para com o paciente e pode aliviar um pouco de seu intenso sofrimento. - Às vezes, sujeitos deprimidos, com ou sem tratamento, de modo repentino, parecem estar em paz consigo mesmos porque tomaram a decisão secreta de cometer suicídio. O médico deve ficar particularmente desconfiado dessa alteração tão drástica, que pode ser o presságio de uma tentativa de suicídio.
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