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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 12 Gestão Estratégica Profª. Maria Cândida Sotelino Torres Diretor Clovis de Faro Direção Acadêmica Diretor Executivo Carlos Osmar Bertero e Diretora Adjunta Elisa Maria Rodrigues Sharland Central de Qualidade Coordenadora Prof Elisa Sharland Direção Executiva FGV Management Diretor Ricardo Spinelli de Carvalho . FGV Management Diretor Executivo Ricardo Spinelli de Carvalho Superintendência de Núcleos Rio de Janeiro Superintendente Mário Couto Soares Pinto e Superintendente Adjunto Márcio Pezzella Ferreira São Paulo Superintendente Paulo Mattos de Lemos Brasília Superintendente Silvio Roberto Badenes de Gouvea e Superintendente Adjunto Kleber Vieira Pina Superintendência de Rede Ricardo Spinelli de Carvalho Superintendentes Adjuntos: Magno Vianna e Maria Alice da Justa Lemos. MBA em Gestão de Pessoas Coordenador Acadêmico Ana Maria Viegas Reis CULTURA ORGANIZACIONAL EM AMBIENTE DE MUDANÇAS Alexandre Alberto Leite De Oliveira ii Sumário 1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1 1.1 EMENTA 1 1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL 1 1.3 OBJETIVOS 1 1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2 1.5 METODOLOGIA 2 1.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2 1.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 2 CURRICULUM VITAE DO PROFESSOR 3 2. MATERIAL COMPLEMENTAR 4 2.1 ESTUDO DE CASO 4 2.1.1 O CASO DISTRIBUIDORA DE COMBUSTÍVEL LAM-UOL 4 2.1.2 CASO DO PETRÓLEO 6 2.2 ANÁLISE SWOT 8 2.3 ANÁLISE SETORIAL 8 2.4 QUESTIONÁRIO DE “PRÁTICAS DE POSTURAS DE GESTÃO” 9 Gestão Estratégica 1 1. Programa da disciplina 1.1 Ementa Conceituação de estratégia. Aspectos da evolução do pensamento estratégico.Administração estratégica e alinhamento estratégico. Definição de missão e visão, valores, política e diretrizes. Análise do ambiente externo: cenários prospectivos, oportunidades, ameaças. Analise competitiva. Análise do ambiente interno: recursos, capacidades e competências. Pontos fortes e fracos. A matriz SWOT e o desenvolvimento de estratégias. Objetivos estratégicos, desenvolvimento de estratégias e planos de ação. Balanced Scorecard (BSC). 1.2 Carga horária total 24 horas-aula. 1.3 Objetivos Esta disciplina tem por objetivo transmitir conceitos para permitir aos participantes pensarem, agirem estrategicamente. Formulação de estratégias competitivas, no âmbito do Planejamento Estratégico e Financeiro. Gestão Estratégica 2 1.4 Conteúdo programático Análise do ambiente externo: cenários, oportunidades, ameaças e o ambiente competitivo Análise geral O ambiente setorial Desenvolvendo cenários Análise do ambiente interno Recursos, capacidades e competências essenciais Forças e fraquezas A matriz Swot e a avaliação estratégica Desenvolvimento de estratégias Visão de futuro Formulando estratégias Ajustes no processo da gestão estratégica competitiva O Balanced Scorecard Conceitos do modelo As perspectivas do balanced scorecard Objetivos e plano de ação Objetivos Plano de ação 1.5 Metodologia A metodologia utilizada será de exposição dialogada, debates, estudos de caso. Criar situações onde os alunos poderão absorver o aprendizado de forma a exercitarem, vivenciando situações. 1.6 Critérios de avaliação Prova sem Consulta................................... Peso 8,0 Trabalhos em sala e final............................Peso 2,0 1.7 Bibliografia recomendada JAMIL, Moyses Filho; TORRES, Maria Candida Sotelino; RODRIGUES, Murilo Ramos Alambert; David Menezes Lobato(coordenador). Estratégia de Empresas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. Revisado 2009. SERRA, Fernando; FERREIRA, Manuel Portugual; TORRES, Maria Candida Sotelino. TORRES, Alexandre Pavan. Gestão Estratégica das Organizações Públicas – Florianópolis – Conceito Editorial, 2010. SERRA, Fernando; TORRES, Maria Candida Sotelino; TORRES, Alexandre Pavan. Administração Estratégica: Conceitos, Roteiro Prático e casos. Rio de janeiro, 2003. Editora Reichmann& Affonso Editores. ESGOTADO. Gestão Estratégica 3 SERRA, Fernando. TORRES,Maria Candida. TORRES, Alexandre Pavan. Administração Estratégica: Conceitos, Roteiro Prático e casos. Florianópolis, 2009. Editora Insular. TORRES, Maria Candida Sotelino. O Uso da Simulação em uma das Perspectivas do Balanced Scorecard. Tese de Mestrado. IME, 1998. TORRES, Maria Candida Sotelino; TORRES, Alexandre Pavan; SERRA, Fernando. O Balanced Scorecard. Curso a distância da Fundação Getúlio Vargas. FGVonline, 2001. Revisado 2009. Curriculum vitae do professor Maria Candida Torres é Mestre pelo IME. MBA reconhecimento Universidade de Tampa - Flórida, EUA. Engenheira Industrial pelo CEFET. Coaching pelo ICI. Autora de cinco livros da área de gestão e ainda do curso a distância de BSC pelo FGVonline. Professora do Programa FGV Management da FGV e do Programa MBA da UFRJ. Consultora de empresas nas áreas de Gestão Empresarial e de Pessoas. Desenvolveu o Planejamento Estratégico e BSC para as seguintes empresas nos últimos anos: ID Logistics, CIAGA (Marinha); Base Almirante Castro e Silva (Marinha); Via Máxima (empresa de transporte de Fortaleza); IPLANRIO (Empresa Municipal de Informática); UNIMED Rio (Áreas de Imprensa e Conteúdo e Responsabilidade Social); Casa de Saúde São José e Bunge Alimentos. Gestão Estratégica 4 2. Material Complementar 2.1 Estudo de Caso 2.1.1 O CASO DISTRIBUIDORA DE COMBUSTÍVEL LAM-UOL A LAM-UOL é uma empresa distribuidora de combustíveis de origem nacional, ocupando a 6ª posição no ranking das distribuidoras no Brasil com uma fatia de mercado de 8%. Até poucos anos a LAM-UOL experimentou um crescimento contínuo em seu ramo de atividade, conquistando para sua bandeira, postos de menor movimento que não recebiam atenção das outras distribuidoras. Nos últimos 12 meses, ao mesmo tempo em que o mercado tornou-se mais competitivo e exigente, começaram a surgir problemas, tais como: Queda na qualidade do atendimento aos clientes nos Postos com a bandeira LAM- UOL, em especial durante o abastecimento dos automóveis, evidenciado pelo aumento em mais de 30% do número de reclamações recebidas de consumidores. Outra reclamação comum é que os postos têm apresentado um nível de limpeza e higiene abaixo da média dos demais postos concorrentes. Os frentistas têm oferecido produtos de outras bandeiras. O produto oferecido em si é de alta qualidade, mas, em muitos casos, tem sido identificado o “batismo” do combustível oferecido, o que acaba refletindo na imagem da distribuidora. Há alta rotatividade de funcionários. O presidente da LAM-UOL Dr. Márcio Fernandes y Fernandes tem repetido inúmeras vezes que essa situação representa um sério entrave aos planos da Empresa de crescer e aumentar a sua participação no mercado, alcançando o 2º ou 3º lugar no ranking dentro de 5 anos. Além disso, há também a intenção de expandir a atuação na distribuição para o mercado latino-americano a partir de 2017. A situação foi exaustivamente discutida na última reunião de diretoria, onde novos e importantes dados foram acrescentados ao cenário. A Diretora de Marketing e Vendas Luciana Tuma apresentou um gráfico mostrando que o total de pontos de venda com a bandeira LAM-UOL caiu no último ano, significando uma perda de mercado na distribuição de 9 para os 8% atuais. Enquanto isso, através de benchmarking e pesquisas de mercado foi demonstrado que os concorrentes têm modernizado as suas instalações com a abertura de lojas Gestão Estratégica 5 de conveniência e renovação dos tanques de armazenamento de combustível e design, o que tem ocasionado um diferencial de atendimento dos concorrentes. ODiretor Financeiro Luiz Orlando Oliveira lembrou que os problemas de comercialização têm sistematicamente causado penalidades financeiras em virtude do atraso ao atendimento às solicitações de reposição de combustível, o que tem ocasionado reclamações por parte dos donos de postos e aplicação de multas contratuais. Outro aspecto preocupante é a alta taxa de devolução de cheques, representando uma perda média de 5% da receita mensal dos postos de venda, com reflexo na distribuição dos combustíveis. A Diretora de Recursos Humanos e Qualidade Nívea disse que as necessidades de treinamento estão sendo identificadas e que existe a pendência de definir quem arcará com as despesas do treinamento dos frentistas, se os postos ou a LAM-UOL. Na opinião da Dra. Nívea, é necessário investir na qualidade do atendimento em todas as fases do processo, até ao atendimento do consumidor final. Isso implicaria em ações conjuntas e coordenadas de treinamento, benchmarking, melhoria de processos, documentação e comunicação. Dr. Márcio, após ouvir as informações do seu staff e refletir sobre todos os fatos apresentados, fez algumas ponderações que resumiram o espírito da gestão da LAM-UOL. Reafirmar a necessidade de aprimorar a aferição da satisfação dos seus clientes (postos) e dos consumidores finais, visando o direcionamento das futuras estratégias e ações da empresa. A partir do que for constatado nas pesquisas, será possível identificar a necessidade de mudanças nos processos para elevar o nível de satisfação dos seus clientes. Da mesma forma, a LAM-UOL deve retomar o crescimento sem comprometer a saúde financeira nem reduzir os padrões de qualidade. Deve ser perseguida a maximização do faturamento e do lucro. A LAM-UOL deve assumir um compromisso com a modernidade e ao mesmo tempo resgatar seus principais valores de garantir para o consumidor final um excelente serviço, com combustível de qualidade e preços competitivos. Apesar dos desafios apresentados, a mensagem final do Dr. Márcio foi positiva, reafirmando os planos de crescimento e o seu compromisso pessoal com a satisfação dos clientes e consumidores finais da LAM-UOL. Instruções para o Desenvolvimento do Estudo de Caso Com base nas informações disponíveis no caso acima você e seu time devem: 1.Defina o negócio da LAM-UOL. 2. Propor os enunciados da Visão de Futuro e Missão da LAM-UOL. 3. Elaborar valores 4. Fazer uma matriz SWOT – 2 forças, 2 fraquezas, 2 oportunidades e 2 ameaças. 5. Fazer uma ação ofensiva, uma ação defensiva, uma para anular a debilidade e uma para anular a vulnerabilidade. 6. Fazer as 5 Forças de Porter 7. Selecionar 2 objetivos estratégicos para cada perspectiva do BSC. 8. Construir o Mapa Estratégico 9. Determinar os indicadores para cada objetivo estratégico selecionado. Gestão Estratégica 6 10. Fazer alvo (metas) e iniciativas para cada objetivo estratégico selecionado. 11. Fazer um plano de ação com uma iniciativa 2.1.2 CASO DO PETRÓLEO Os estudos de cenários surgiram após a Segunda Guerra mundial como um método de planejamento militar. A Força Aérea norte-americana tentava imaginar o que seus opositores poderiam fazer e preparava estratégias alternativas. Nos anos 60, Herman Kahn, que participava dos esforços da Força Aérea, aperfeiçoou os estudos de cenários para que se tornassem uma ferramenta nos prognósticos de negócios. Tornou-se o principal futurólogo norte-americano, prevendo a inevitabilidade do crescimento e prosperidade. Os estudos de cenários atingiram uma dimensão nova no início dos anos 70 com o trabalho de Pierre Wack. Em 1968, Wack era planejador no escritório de Londres da Royal Dutch-Shell, empresa internacional de petróleo, junto ao departamento recém formado denominado Planejamento em Grupo. Pierre e outros planejadores da Royal Dutch-Shell tentavam descobrir acontecimentos que pudessem afetar os preços do petróleo, que tinham estado mais ou menos estáveis desde a Segunda Guerra Mundial. O petróleo era, de fato, considerado uma commodity estratégica; os países consumidores fariam o possível para manter o preço baixo, visto que a prosperidade de sua economia dependia do petróleo. Porém, havia vários acontecimentos significativos no ar. Primeiro, os Estados Unidos estavam começando a exaurir suas reservas de petróleo. Enquanto isso, a demanda norte- americana pelo produto crescia sem parar. E a emergente Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estava dando sinais da força de sua musculatura política. A maior parte desses países era islâmica, e estava bastante ressentida com o apoio do Ocidente a Israel após a guerra dos seis dias entre árabes e israelenses, ocorrida em 1967. Observando minuciosamente a situação, Pierre e sua equipe chegaram à conclusão que os árabes poderiam exigir preços mais altos para o petróleo. Havia todas as razoes para que o fizessem. A única incerteza era saber quando. Não se sabia com certeza, porém, parecia possível acontecer antes de 1975, quando os acordos antigos de preços do petróleo seriam renegociados. Eles elaboraram dois conjuntos de cenários – cada um era um conjunto completo de versões sobre o futuro, com tabelas de preços projetados. Uma versão apresentava o critério convencional da Royal Dutch / Shell: de alguma maneira, os preços ficariam estáveis. Para que isso pudesse acontecer, seria preciso um milagre; novos campos petrolíferos, por exemplo, poderiam aparecer em países não-árabes. O segundo cenário previa o futuro mais plausível – uma crise no preço do petróleo deflagrada pela OPEP. Os diretores da Shell ouviram com atenção a apresentação dos dois cenários formulados por Pierre. Eles entenderam as implicações: concluíram que deveriam promover uma mudança drástica na empresa. Pierre esperava uma mudança de comportamento na Royal Dutch / Shell, mas a mudança não veio. Foi aí que ele desenvolveu o processo de ruptura: cenários, Gestão Estratégica 7 como ele mais tarde colocou, deveriam ser “mais que água mole batendo em pedra dura”. Para serem realmente eficazes teriam que “mudar a visão da realidade de nossos diretores”. Nesse novo tipo de cenário, não havia versões simples de um futuro possível. Em vez disso, Pierre descreveu os desdobramentos globais de possíveis choques dos preços do petróleo. Tentou fazer as pessoas sentirem aqueles choques. “Preparem-se!”, disse para as refinarias e distribuidoras. “Vocês estão próximos a se tornaram uma indústria de baixo crescimento.” Avisou para as empresas perfuradoras e exploradoras que procuravam petróleo novo para se prepararam para a possibilidade dos países da OPEP conquistarem seus campos de petróleo. E ainda mais importante, Pierre descreveu, de maneira viva, as forças que operavam no mundo e que tipos de influência aquelas forças deveriam ter. Como conseqüência, ele ajudou os diretores a imaginar que decisões teriam que tomar. Seu pronunciamento veio na hora certa. Em outubro de 1973, após a guerra do Yom Kippur no Oriente Médio, houve um choque de preços do petróleo. A crise de energia eclodiu no mundo. De todas as principais empresas de petróleo, apenas a Shell estava preparada emocionalmente para a mudança. Os executivos da empresa reagiram rapidamente. Durante os anos seguintes, a prosperidade da Shell aumentou. De uma das mais fracas das Sete Irmãs – as sete maiores empresas globais de petróleo – tornou-se a segunda maior (abaixo da Exxon), e, ao que parece, a mais rentável. Pierre não estava mais preocupado com prognósticos; sua preocupação era com a mentalidade, a ideologia dos tomadores de decisões. Não foi acidente que um artigo seu sobre cenários publicado em 1985 na Harvard Business Review tivesse o título ”A delicada arte do reconsiderar”, em vez de “Como prever o futuro”. Para trabalhar em um mundo de incertezas, as pessoas precisam ter a capacidadede reconsiderar – questionar seus pressupostos sobre a maneira como o mundo funciona, de modo a vê-lo mais claramente. A finalidade dos cenários é ajudar você mesmo a mudar sua visão da realidade – para aproximá-la da realidade como ela é, e como será. O resultado final, entretanto, não é um quadro preciso do amanhã, mas melhores decisões sobre o futuro. Pierre Wack não estava interessado em prever o futuro. Sua meta era a liberação dos insights das pessoas. Seus métodos foram à inspiração para a arte de ver mais adiante, dedicando seu tempo à visão do futuro. Gestão Estratégica 8 2.2 Análise SWOT Preencha o quadro da análise SWOT para a empresa Oportunidades Ameaças Forças Ações Ofensivas Ações Defensivas Fraquezas Ações para anular a Debilidade Ações para anular a vulnerabilidade 2.3 Análise Setorial Utilizando-se do modelo de análise das 5 forças de Porter, estabeleça a ação que cada uma dessas forças exercem sobre a empresa estudada Concorrentes________________________________________________________ ________________________________________________________________ Novos Entrantes___________________________________________________________ ________________________________________________________________ Fornecedores________________________________________________________ ________________________________________________________________ Compradores________________________________________________________ ________________________________________________________________ Substitutos_________________________________________________________ _______________________________________________________________ Gestão Estratégica 9 2.4 Questionário de “Práticas de Posturas de Gestão” Nome completo da Pessoa Avaliada:__________________________________ Leia com atenção cada uma das afirmações. Depois de tê-las lido, considere cada uma delas como uma prática, uma possível qualificação de você mesmo (ou da pessoa que você está avaliando). Dependendo da freqüência com que utilize cada uma das práticas (ou da freqüência com que a pessoa que você está avaliando as utiliza), coloque um número do lado de cada uma delas, de acordo com a seguinte tabela: 5. COM MUITA FREQÜÊNCIA 4. COM FREQÜÊNCIA 3. ÀS VEZES 2. POUCAS VEZES 1. RARAMENTE Não é necessário fazer hierarquização, podendo, portanto, haver mais de uma prática com o mesmo número ao lado. Procure responder da forma mais honesta possível e retratar o “ESTILO REAL” e não o estilo ideal do avaliado. Seja imparcial, nem excessivamente crítico, nem excessivamente tolerante, procure a isenção em sua avaliação. Avalie as práticas abaixo quanto à freqüência com que são empregadas pelo avaliado: ____ 01. Mantém-se atualizado em face aos desenvolvimentos; ____ 02. Olha e cria expectativas quanto ao futuro; ____ 03. Cria atmosfera de confiança; ____ 04. Deixa transparecer/explica de forma clara a sua filosofia de liderança; ____ 05. Dá apoio material e emocional, estimulando os membros da equipe; ____ 06. Desafia/questiona os processos estabelecidos; ____ 07. Cria/desenvolve uma perspectiva positiva e otimista do futuro; ____ 08. Estimula os outros para participar do planejamento; ____ 09. Informa os outros sobre seus valores; ____ 10. Reconhece a contribuição das pessoas, mesmo que, em situações adversas, os objetivos não tenham sido plenamente alcançados; ____ 11. Busca oportunidades desafiadoras; ____ 12. Transforma os desafios do futuro em oportunidades que vale a pena buscar; ____ 13. Desenvolve relacionamento cooperativo; ____ 14. Pratica consistentemente o que prega; ____ 15. Relaciona as recompensas aos objetivos traçados e ao desempenho alcançado; ____ 16. Procura formas inovadoras de fazer as coisas; ____ 17. Aponta direções, formula estratégias e planos de ação para viabilizar a visão de futuro; ____ 18. Consegue com que os outros superem divergências e abracem seu projeto; Gestão Estratégica 10 ____ 19. Conquista adesões através do seu comportamento; ____ 20. Divulga a todos as conquistas da equipe; ____ 21. Pergunta “O que podemos aprender com o mercado e com os outros?”; ____ 22. Compartilha os sonhos sobre o futuro; ____ 23. Trata todos com respeito e consideração; ____ 24. Deixa claro os objetivos e metas; ____ 25. Desenvolve formas criativas para comemorar conquistas; ____ 26. Avalia as conseqüências adversas e os riscos potenciais das suas decisões; ____ 27. Descreve através de palavras, símbolos ou metáforas, um futuro comum quando compartilha os objetivos com a sua equipe; ____ 28. Treina, desenvolve, delega responsabilidades e transfere poder aos membros da equipe; ____ 29. Divide os planos e projetos em etapas visíveis e administráveis; ____ 30. Elogia/agradece as pessoas pôr trabalhos bem feitos; ____ 31. Experimenta e assume riscos; ____ 32. Conquista adesões para uma visão comum; ____ 33. Fortalece a auto-estima e a auto-confiança dos liderados; ____ 34. Acompanha/avalia os resultados das etapas dos pontos e projetos; ____ 35. Comemora as conquistas, realizações e vitória; ____ 36. Pergunta “O que podemos aprender com os nossos erros?”; ____ 37. Contagia e entusiasma sobre o futuro; ____ 38. Cria condições para que os outros tomem decisões e se desenvolvam; ____ 39. Evidencia/explicita os progressos alcançados no desenvolvimento dos planos, e os relaciona ao objetivo final; ____ 40. Acompanha ativamente e torce pelo crescimento dos membros da equipe, bem como, para que eles alcancem resultados positivos. Gestão Estratégica 11 QUESTIONÁRIO DE “PRÁTICAS DE POSTURAS DE GESTÃO” QUADRO DE TABULAÇÃO DE RESULTADOS Agora, transcreva os pontos atribuídos a cada uma das questões e totalize as colunas abaixo: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Total de cada coluna Gestão Estratégica Gestão EstratégicaGestão Estratégica Profa. Maria Candida Torres, Doutoranda mariacandidatorres@bookstrat.com.br Programa • A visão sistêmica da organização • O planejamento estratégico • Gerenciando a estratégia com o Balanced Scorecard (BSC) • Colocando a estratégia em ação 12 Gestão Estratégica A Visão Sistêmica da Organização ONDE ESTAMOS? ONDE QUEREMOS CHEGAR? COMO CHEGAR?COMO CHEGAR? Estratégia: abordagem intuitiva Menos de 10% das estratégias formuladas com eficácia foram executadas com êxito Revista Fortune Na maioria dos fracassos, o problema verdadeiro não é má estratégia e sim má execução Porque os CEOs fracassam, Revista Fortune Das 18 empresas visionárias do best-seller Feitas para Durar de Jim Collins e Jerry Porras, apenas 6 conseguiram se manter acima do índice Dow Jones nos últimos 10 anos. Entre as outras 12 empresas estão empresas como a Disney, Motorola, Ford, Nordstrom e Sony The Quest for Resilience, Gary Hamel 13 Gestão Estratégica O Planejamento Estratégico O Capitão que veleja sem um objetivo sempre alega que os ventos sopraram das direções erradas Sêneca O Objetivo 14 Gestão Estratégica Planejamento Estratégico Inovações Transformações Flexibilidade Organizacional Estratégia Tecnologia -Perceber -Compreender -Determinar -Otimizar -Usar -Atuar Ciclo do Processo Estratégico Análise do ambiente, definição da visão e objetivos estratégicos Revisão da estratégia, mapas e indicadores Implementação da estratégia e desenvolvimento de um sistema de avaliação do resultado Medição do e análise dos resultados 15 GestãoEstratégica TECNOLOGIA EDUCACIONALTECNOLOGIA EDUCACIONAL Nada podes ensinar a um homem, podes somente ajudá-lo a descobrir as coisas dentro de si mesmo. Galileu O homem instruído é aquele que aprende a aprender; a se adaptar para mudar, de modo que o processo da procura do conhecimento proporcione uma base para a segurança. Carl Rogers Avaliação • Prova sem consulta - 80% • Trabalhos - 20% mariacandidatorres@bookstrat.com.br • (21) 981489349 16 Gestão Estratégica Quais são as nossas fraquezas? Que ameaças devem ser transformadas em oportunidades? Quais são os fatores críticos de Sucesso no negócio? Estratégia e Objetivos Estratégicos Estratégia e Objetivos Estratégicos Como atrair e reter os clientes? O que os nossos concorrentes estão fazendo para criar o futuro? Definição do negócio (DN = CA + CB) Estratégia e Objetivos Estratégicos 17 Gestão Estratégica Qual é o nosso negócio? ... A questão é que raramente perguntamos e respondemos de forma clara e direta esta pergunta... raramente dedicamos um estudo e uma reflexão adequada a este assunto, que pode ser, talvez, a mais importante causa do fracasso dos negócios. . A definição de negócio de uma empresa visa determinar o seu âmbito de atuação. Definição do negócio Na fábrica produzimos cosméticos, nas lojas vendemos esperança . Charles Revlon - Revlon Definição do negócio: Revlon (CB) 18 Gestão Estratégica Qual o negócio da Kopenhagem? CB restrito = Visão restrita : Chocolate CB amplo= Visão ampla : Presentes Conseqüências práticas: � Preço � Embalagem � Localização � Atendimento � Horário de funcionamento � Competidores definidos Definição do negócio: Kopenhagem (CB) Visão restrita : Petróleo Visão ampla : Energia ... e o negócio da Shell? Definição do negócio: Shell (CB) 19 Gestão Estratégica Qual o Negócio da Danone? Qual o Negócio da L’oreal? Definição do negócio (Danone, CB) 20 Gestão Estratégica Definição do negócio: Danone (CB) Definição do negócio: Danone (CB) 21 Gestão Estratégica Definição do Negócio Algumas perguntas importantes: � O que fazemos hoje que devemos continuar fazendo no futuro? � O que fazemos hoje que não devemos mais fazer no futuro? � O que não fazemos hoje e que devemos começar a fazer para criarmos nosso futuro? � O que os nossos concorrentes estão fazendo que lhes garantirão o sucesso no futuro? � Quem são e serão nossos clientes? Futuro Imaginado (Visão de Futuro) Estratégia e Objetivos Estratégicos 22 Gestão Estratégica Futuro Imaginado (Petrobras 2015) A Petrobras será uma empresa integrada de energia com forte presença internacional e líder na América Latina, atuando com foco na rentabilidade e na responsabilidade social e ambiental. Seremos uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo e a preferida pelos nossos públicos de interesse . Futuro Imaginado (Petrobras 2020) 23 Gestão Estratégica Futuro Imaginado (Petrobras 2030) Seremos uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo* e a preferida pelos nossos públicos de interesse . * Métrica: uma das cinco maiores produtora de petróleo, dentre toas as empresas , com ou sem ações em bolsa. Futuro Imaginado (Bob’s) Ser reconhecido como a melhor escolha entre os restaurantes de fast food no Brasil, com os produtos mais gostosos e com um serviço diferenciado. 24 Gestão Estratégica Propósito Essencial (Missão) “O propósito essencial é a razão de ser da organização. Embora o propósito em si não mude, ele inspira a mudança” não limita descrever os objetivos da empresa em termos de produtos e clientes; ele capta a alma da organização Estratégia e Objetivos Estratégicos Propósito Essencial (Missão) Missão da Petrobras: Atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, nas atividades da indústria de óleo, gás e energia, nos mercados nacional e internacional, fornecendo produtos e serviços adequados às necessidades dos seus clientes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua. 25 Gestão Estratégica Propósito Essencial Missão da Petrobras: Atuar na indústria de petróleo e gás de forma ética, segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, fornecendo produtos adequados ás necessidades dos clientes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atuamos. Propósito Essencial (nova missão) Missão da Petrobras: Atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, nos mercados nacional e internacional, fornecendo produtos e serviços adequados às necessidades dos clientes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua. 26 Gestão Estratégica Missão da Engepack: Produzir e comercializar embalagens PET, visando atender as expectativas do mercado e proporcionando rentabilidade consoante às expectativas dos acionistas. Propósito Essencial (Missão) Valores Essenciais “Os valores essenciais incorporados ao nosso credo talvez sejam um vantagem competitiva, porém esse não é o motivo para a sua preservação” “Os valores essenciais não exigem justificativa externa, eles têm relevância e importância intrínsecas” “Nós o mantemos porque eles definem o nosso significado” Estratégia e Objetivos Estratégicos cicero.santos@fgv.br (011) 3799-3734 Rosemeire Silva – rosemeire.silva@fgv.br (011) 3799-7931 Responsável: Elaine Sampaio Teles cicero.santos@fgv.br (011) 3799-3734 Rosemeire Silva – rosemeire.silva@fgv.br (011) 3799-7931 Responsável: Elaine Sampaio Teles 27 Gestão Estratégica Valores Essenciais (ex.: Tupy) Análise SWOT Quais são as nossas fraquezas? Que ameaças devem ser transformadas em oportunidades? Estratégia e Objetivos Estratégicos 28 Gestão Estratégica ANÁLISE INTERNA ANÁLISE INTERNA ANÁLISE EXTERNA ANÁLISE EXTERNA ANÁLISE SWOT FORÇAS (Strengths) FRAQUEZAS (Weaknesses) AMEAÇAS (Threats) OPORTUNIDADES (Opportunities) Análise SWOT FORÇAS OPORTUNIDADES S02 P&D Produto S01 Qualidade O01 Novas tecnologias O02 Novos mercados FRAQUEZAS AMEAÇAS W01 SIG (info. gerenciais) T01 Novos concorrentes T02 Mudança de preçosW02 MP importada Análise SWOT ANÁLISE INTERNA ANÁLISE INTERNA ANÁLISE EXTERNA ANÁLISE EXTERNA ANÁLISE SWOT 29 Gestão Estratégica FORÇAS OPORTUNIDADES S02 P&D Produto S01 Qualidade O01 Novas tecnologias O02 Novos mercados FRAQUEZAS AMEAÇAS W01 SIG (info. gerenciais) T01 Novos concorrentes T02 Mudança de preços DEBILIDADE DEFENSIVA OFENSIVA VULNERABILIDADE W02 MP importada Análise SWOT S02 P&D Produto FORÇAS OPORTUNIDADES S01 Qualidade O01 Novas tecnologias O02 Novos mercados OFENSIVAS01 Qualidade O01 Novas tecnologias O02 Novos mercados Possibilidade de ação ofensiva: A01 (S02/O01,O02) Desenvolver produtos para linha automotiva S02 P&D ProdutoS02 P&D Produto Análise SWOT 30 Gestão Estratégica FORÇAS S01 Qualidade T02 Mudança de preços S02 P&D Produto S01 Qualidade AMEAÇAS T01 Novos concorrentes T02 Mudança de preços DEFENSIVA T01 Novos concorrentes S02 P&D Produto Possibilidade de ação defensiva: Df01 (S01/T02) Diminuir o ciclo de vida do produto (obsolescência programada) Análise SWOT OPORTUNIDADES O01 Novas tecnologias O02 Novos mercados FRAQUEZAS W01 SIG (info. gerenciais) DEBILIDADE W02 MP importada W01 SIG (info. gerenciais) O02 Novos mercadosPossibilidade para anular a debilidade: Db01 (W01/O02) Contratar pessoas conforme competências definidas Análise SWOT 31 Gestão Estratégica FRAQUEZAS AMEAÇAS W01 SIG (info. gerenciais) T01 Novos concorrentes T02 Mudança de preços VULNERABILIDADE W02 MP importadaW02 MP importada T01 Novos concorrentes T02 Mudança de preços Possibilidade para anular a vulnerabilidade: V01 (W02/T01,T02) Desenvolver fornecedoresnacionais e comprar reservas em países vizinhos Análise SWOT FORÇAS OPORTUNIDADES S02 P&D Produto S01 Qualidade O01 Novas tecnologias O02 Novos mercados FRAQUEZAS AMEAÇAS W01 SIG (info. gerenciais) T01 Novos concorrentes T02 Mudança de preços DEBILIDADE DEFENSIVA OFENSIVA VULNERABILIDADE W02 MP importada Análise SWOT 32 Gestão Estratégica Análise Setorial (Forças de Porter) Estratégia e Objetivos Estratégicos Como atrair e reter os clientes? O que os nossos concorrentes estão fazendo para criar o futuro? EMPRESA Análise Setorial concorrentes novos concorrentes clientes fornecedores substitutos 33 Gestão Estratégica A rivalidade entre concorrentes pode ser considerada a mais significativa das cinco forças. Aqui, os aspectos mais importantes são: a atividade; a agressividade dos concorrentes; as ferramentas de competição para conseguir mais mercado ou os melhores pedidos vindos de clientes. Análise Setorial (concorrentes) Condições que podem determinar esta rivalidade dos concorrentes: Tecnologia � expertise em pesquisa cientifica; � tecnologia especial; � expertise em uma dada tecnologia; � capacidade para o uso da internet e para conduzir diversas atividades de negócios. Produção � eficiência em produção de baixo custo; � qualidade de produção; alto uso de ativos fixos; � fábricas em locais de baixo custo; � alta produtividade de mão de obra; � baixo custo de projeto de produto; � flexibilidade para fazer uma certa variedade de produtos. continua... Análise Setorial (concorrentes) 34 Gestão Estratégica ...continuação: Distribuição � forte rede de distribuidores; � ganho de espaço junto aos varejistas; � baixos custos de distribuição; rapidez de envio. Marketing � assistência técnica rápida e precisa; � serviço cortês; � preenchimento preciso de pedidos; � habilidades de merchandising; � estilo atraente; � garantias para os clientes; � propaganda inteligente. continua... Análise Setorial (concorrentes) ...continuação: Habilidades � mão-de-obra com talento superior; � know how em qualidade; � expertise em projeto; � habilidade para desenvolver novos produtos; � rapidez na colocação de novos produtos disponíveis no mercado. Capacidade organizacional � sistemas de informação superiores; � resposta rápida às mudanças do mercado; � internet nos negócios; � experiência e know how de gestão. continua... Análise Setorial (concorrentes) 35 Gestão Estratégica ...continuação: Outros � imagem e reputação junto aos compradores; � baixo custo geral; localização privilegiada; � mão de obra especializada; � acesso a financiamento; � proteção por patentes. Fonte: THOMPSON, A., STRICKLAND, A. Crafting and Executing Strategy. Boston: Mc Graw-Hill, 2001. Análise Setorial (concorrentes) Os clientes têm poder quando: Concentram a compra em grandes quantidades; Os produtos a serem comprados são padronizados e não diferenciados Os lucros do setor forem reduzidos O insumo não for fundamental para a existência, a produtividade ou a qualidade dos produtos ou serviços do comprador; Não houver benefício econômico para o comprador; Os próprios compradores podem passar a fabricar ou a executar o que compram. Análise Setorial (clientes) 36 Gestão Estratégica Os fornecedores têm poder quando: O setor for dominado por poucas empresas fornecedoras; Os produtos forem exclusivos ou diferenciados; Se for custoso para o comprador trocar de fornecedor; Se o setor de negócios não for um cliente importante para os fornecedores. Análise Setorial (fornecedores) O poder dos Produtos ou Serviços Substitutos será maior quando: Oferece vantagem de preço em relação aos existentes; Proporciona vantagem de desempenho (custo/benefício) evidentes. Análise Setorial (substitutos) 37 Gestão Estratégica Principais barreiras à entrada de Novos Concorrentes: Economia de escala; Diferenciação do produtos/serviço; Capital necessário; Vantagem do custo independente do tamanho (curva de aprendizagem, tecnologia exclusiva, acesso a fontes materiais, etc..); Acesso aos canais de distribuição; Política governamental (restrições, acesso aos insumos, regulamentação, padrões de meio ambiente, etc..). Análise Setorial (novos concorrentes) Estratégia e Objetivos Estratégicos Cenários (variáveis do macroambiente) 38 Gestão Estratégica Mercado de Produtos Política Tecnologia Economia Capital / Trabalho QUAIS SÃO AS TENDÊNCIAS? QUAIS SÃO AS OPORTUNIDADES? QUAIS SÃO AS AMEAÇAS? …e os objetivos estratégicos? 39 Gestão Estratégica Quais são as nossas fraquezas? Que ameaças devem ser transformadas em oportunidades? Quais são os fatores críticos de Sucesso no negócio? Estratégia e Objetivos Estratégicos Estratégia e Objetivos Estratégicos - Aumento dos custos logísticos; - Meio-ambiente; - BRIC. Como a organização deve lidar com estes fatores? Como atrair e reter os clientes? O que os nossos concorrentes estão fazendo para criar o futuro? Objetivo Conceito Definição Estreitar parcerias com clientes chave Estreitar parcerias Ter um relacionamento ganha-ganha com nossos clientes, voltado para a oferta de soluções. Estabelecer, com os clientes que têm alto potencial de geração de receitas e que estejam posicionados nos mercados em que queremos atuar, um relacionamento ganha-ganha, voltado para a oferta de soluções. Cliente-chave Clientes de alto potencial de geração de receita e posicionados nos mercados em que queremos atuar Objetivos Estratégicos (exemplo) 40 Gestão Estratégica Gerenciando a Estratégia com o Balanced Scorecard (BSC) O Balanced Scorecard é um sistema de medição de desempenho e gestão estratégica baseado em indicadores financeiros e não financeiros organizados em quatro perspectivas. 41 Gestão Estratégica CLIENTES PARA ALCANÇARMOS A NOSSA VISÃO COMO DEVERÍAMOS SER VISTOS PELOS STAKEHOLDERS? O I A I BSC APRENDIZADO E CRESCIMENTO PARA ALCANÇARMOS A NOSSA VISÃO COMO SUSTENTARÍAMOS A NOSSA CAPACIDADE DE MUDAR E MELHORAR? O I A I FINANCEIRA PARA SERMOS BEM- SUCEDIDOS FINANCEIRAMENTE, COMO DEVERÍAMOS SER VISTOS PELOS NOSSOS ACIONISTAS? O I A I PROCESSOS INTERNOS PARA SATISFAZERMOS NOSSOS STAKEHOLDERS EM QUE PROCESSO DE NEGÓCIO DEVERÍAMOS ALCANÇAR A EXCELÊNCIA? O I A I Balanced Scorecard 1996 2004 2006 20082000 Artigo Measures That Drive Performance 1992 Artigo Putting the Balanced Scorecard to Work 1993 Artigo Using the Balanced Scorecard as a Strategic Manangement System 42 Gestão Estratégica Balanced Scorecard (BSC) Alinhamento Feedback estratégico Operacionalização da estratégia Gestão da estratégia Aprendizado estratégico Remuneração por objetivos Comunicação da estratégia Construção do mapa estratégico 43 Gestão Estratégica RETER CLIENTES-ALVO AMPLIAR SELETIVAMENTE O PORTFOLIO DE SERVIÇOS DESENVOLVER PESSOAS DESENVOLVER CULTURA DE DESEMPENHO AUMENTAR O LUCRO CRESCER DE FORMA SUSTENTÁVEL AUMENTAR A RECEITA COM O MIX PONDERADO DIMINUIR O TEMPO DE RESPOSTA AO CLIENTE CONSOLIDAR PARCERIAS DESENVOLVER PROFICIÊNCIA TECNOLÓGICA F IN CAPTAR TALENTOS HUMANOS AUMENTAR A EFICIÊNCIA NOS PROJETOS CRESCER SELETIVAMENTE NOS MERCADOS ONDE A EMPRESA ATUA SATISFAZER OS CLIENTES C LI P I A & C Objetivos Estratégicos (exemplos) SELEÇÃO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PRIORITÁRIOS Estratégia e Objetivos Estratégicos ANÁLISE DO AMBIENTE E DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA Estratégia e Objetivos Estratégicos AUMENTAR O LUCRO DESENVOLVER PESSOAS DIMINUIR O TEMPO DE RESPOSTA AO CLIENTE CONSOLIDAR PARCERIAS F IN CRESCER SELETIVAMENTE NOS MERCADOS ONDE A EMPRESA ATUA C LI P I A & C Construindo o mapa estratégico ANÁLISE DO AMBIENTE E DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA AUMENTAR A RECEITA COM O MIX PONDERADO CAPTAR TALENTOS HUMANOS RETER CLIENTES-ALVO DESENVOLVER CULTURA DE DESEMPENHOAUMENTAR A EFICIÊNCIA NOS PROJETOS SATISFAZER OS CLIENTES DESENVOLVER PROFICIÊNCIA TECNOLÓGICA CRESCER DE FORMA SUSTENTÁVEL AMPLIAR SELETIVAMENTE O PORTFOLIO DE SERVIÇOS 44 Gestão Estratégica Existe uma relação do tipo causa-efeito entre os objetivos? Relações causa-efeito Balanced Scorecard TREINAR OS COLABORADORES MELHORAR A QUALIDADE DOS PROCESSOS RETER DE CLIENTES AUMENTAR O RESULTADO FINANCEIRO AUMENTAR A SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES MELHORAR EFICÁCIA DO CICLO DE SERVIÇO CAPTAR CLIENTES TRIMESTRE 1 TRIMESTRE 2 TRIMESTRE 3 45 Gestão Estratégica RETER CLIENTES-ALVO AMPLIAR SELETIVAMENTE O PORTFOLIO DE SERVIÇOS DESENVOLVER PESSOAS DESENVOLVER CULTURA DE DESEMPENHO AUMENTAR O LUCRO CRESCER DE FORMA SUSTENTÁVEL AUMENTAR A RECEITA COM O MIX PONDERADO DIMINUIR O TEMPO DE RESPOSTA AO CLIENTE CONSOLIDAR PARCERIAS DESENVOLVER PROFICIÊNCIA TECNOLÓGICA F IN CAPTAR TALENTOS HUMANOS AUMENTAR A EFICIÊNCIA NOS PROJETOS CRESCER SELETIVAMENTE NOS MERCADOS ONDE A EMPRESA ATUA SATISFAZER OS CLIENTES C LI P I A & C Construindo o mapa estratégico DESENVOLVER PESSOAS DESENVOLVER CULTURA DE DESEMPENHO AUMENTAR O LUCRO AUMENTAR A RECEITA COM O MIX PONDERADO DESENVOLVER PROFICIÊNCIA TECNOLÓGICA CAPTAR TALENTOS HUMANOS RETER CLIENTES-ALVO CRESCER SELETIVAMENTE NOS MERCADOS ONDE A EMPRESA ATUA SATISFAZER OS CLIENTES CRESCER DE FORMA SUSTENTÁVEL AMPLIAR SELETIVAMENTE O PORTFOLIO DE SERVIÇOS CONSOLIDAR PARCERIAS AUMENTAR A EFICIÊNCIA NOS PROJETOS DIMINUIR O TEMPO DE RESPOSTA AO CLIENTE F IN C LI P I A & C Construindo o mapa estratégico 46 Gestão Estratégica DESENVOLVER CULTURA DE DESEMPENHO DESENVOLVER PROFICIÊNCIA TECNOLÓGICA DESENVOLVER PESSOAS CAPTAR TALENTOS HUMANOS AMPLIAR SELETIVAMENTE O PORTIFÓLIO DE SERVIÇOS CONSOLIDAR PARCERIAS DIMINUIR O TEMPO DE RESPOSTA AO CLIENTE AUMENTAR A EFICIÊNCIA NOS PROJETOS SATISFAZER OS CLIENTES CRESCER SELETIVAMENTE NOS MERCADOS ONDE A EMPRESA ATUA RETER CLIENTES-ALVO AUMENTAR A RECEITA COM O MIX PONDERADO AUMENTAR O LUCRO 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 F IN C LI P I A & C 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 CRESCER DE FORMA SUSTENTÁVEL DESENVOLVER CULTURA DE DESEMPENHO DESENVOLVER PROFICIÊNCIA TECNOLÓGICA DESENVOLVER PESSOAS CAPTAR TALENTOS HUMANOS AMPLIAR SELETIVAMENTE O PORTIFÓLIO DE SERVIÇOS CONSOLIDAR PARCERIAS DIMINUIR O TEMPO DE RESPOSTA AO CLIENTE AUMENTAR A EFICIÊNCIA NOS PROJETOS SATISFAZER OS CLIENTES CRESCER SELETIVAMENTE NOS MERCADOS ONDE A EMPRESA ATUA RETER CLIENTES-ALVO AUMENTAR A RECEITA COM O MIX PONDERADO AUMENTAR O LUCRO 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0,94 0, 86 F IN C LI P I A & C 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 CRESCER DE FORMA SUSTENTÁVEL 47 Gestão Estratégica Painéis Estratégicos OBJETIVOS ESTRATÉGICOS INDICADORES ALVOS INICIATIVAS / PROJETOS ESTRUTURADORES São derivados da estratégia e definem o que a organização deseja alcançar. Sinalizam o desempenho da organização para cada um dos objetivos apresentados na coluna anterior (um objetivo pode estar associado a mais de um indicador). São as metas dos objetivos com base nos indicadores definidos na coluna anterior (determinam o nível de desempenho esperado em cada indicador). Projetos ou ações propostas que contribuam para o alcance dos objetivos. EXEMPLO PARA A PERSPECTIVA DOS CLIENTES EXTERNOS Satisfazer os clientes Total de clientes satisfeitos / total de clientes pesquisados Obs: total de clientes satisfeitos = avaliação superior a 9,0 85% (até o final do primeiro ano) 90% (até o final do segundo ano) 93% (até o final do terceiro ano) Ampliar os canais de atendimento ao cliente Reduzir o tempo de entrega Obs: a realização de pesquisas satisfação, por exemplo, não contribui para o alcance da meta Painel Estratégico 48 Gestão Estratégica Painel Estratégico (exemplo) INDICADOR VALOR ATUAL ALVOS INICIATIVAS 15 16 17 18 76 90 95 98 98 1.Definir responsável para o relacionam. com o cliente 2.Desenvolver ações pós- venda e acompanhamento dos clientes EXEMPLO: Satisfazer os clientes SC = x 100 total de clientes pesquisados ∑ graus de satisf. dos clientes 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 90% 76% 90% 76% Desempenho atual Desempenho desejado Indicadores de Desempenho 49 Gestão Estratégica Indicadores “Não se gerencia o que não se mede... não se mede o que não se define… não se define o que não se entende… não há sucesso no que não se gerencia”. W.E.Demming Indicadores Os indicadores estão presentes no cotidiano de cada pessoa, e com bastante frequência. 50 Gestão Estratégica SATISFAZER OS CLIENTES Indicadores de Resultados (exemplos) SC = x 100 ∑ total de clientes pesquisados graus de satisfação dos clientes SC = x 100 = 76% 50 38 Qual é o desempenho desejado? Ex: 90% até o final do ano 2015. 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 90% 76% Exemplo: A direção de call-center de uma empresa estipulou o tempo máximo de atendimento em 5 minutos. Porém foi observado que, para alcançarem a remuneração pelo alcance das metas, muitos atendimentos eram encerrados sem que o cliente fosse devidamente esclarecido. Metas e indicadores (cuidados) 51 Gestão Estratégica Colocando a estratégia em ação INDICADOR VALOR ATUAL ALVOS INICIATIVAS 15 16 17 18 76 9 0 9 5 9 8 9 8 1.Definir responsável para o relacionam. com o cliente 2.Desenvolver ações pós- venda e acompanhamento dos clientes OBJETIVO: Satisfazer os clientes SC = x 100 total de clientes pesquisados ∑ graus de satisf. dos clientes 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 9090% 76% 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 90 0 20 40 50 60 70 100 30 10 80 9090% 76% PLANO DE AÇÃO 52 Gestão Estratégica � � � CLIENTE DESEMPENHO DOS PROCESSOS DESEMPENHO PESSOAL DESEMPENHO DA ORGANIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO Adaptado de Rummler & Brache Improving Performance, 1995 Gerenciando os três níveis de desempenho 53 HistoryItem_V1 PageSizes Action: Make all pages the same size Scale: No scaling (crop or pad) Rotate: Never Size: 8.268 x 11.693 inches / 210.0 x 297.0 mm AllSame 0 D:20150203090417 841.8898 a4 Blank 595.2756 Tall 1 1 0 408 126 qi3alphabase[QI 3.0/QHI 3.0 alpha] CCW None 3 AllDoc 102 CurrentAVDoc QITE_QuiteImposingPlus3 Quite Imposing Plus 3.0f Quite Imposing Plus 3 1 57 56 57 1HistoryList_V1 qi2base
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