Buscar

Peticao 03 - Pratica - Estagio - PECAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ___a VARA CÍVEL DA COMARCA 
DE BOA VISTA/RR. 
 
 
 
 
 
 
 
JOSÉ SANTANA, brasileiro, solteiro, autônomo, inscrito no CPF/ MF sob o 
no __, portador da cédula de identidade RG no __, domiciliado e residente nesta 
comarca, Estado De Roraima, na rua __, no __, bairro __, CEP __, [endereço 
eletrônico], vem respeitosamente perante Vossa Excelência por intermédio de seu 
advogado infra-assinado, com a procuração (cópia anexa - 01), ajuizar: 
 AÇÃO PAULIANA 
 
Com fulcro nos artigos. 158 a 165, C.C., pelo Procedimento 
Comum (art. 318, CPC), em face de JOÃO SOUSA, nacionalidade, estado civil, 
profissão, inscrito no CPF/ MF sob o no __, portador da cédula de 
identidade RG no __, domiciliado e residente em [Cidade] / [ESTADO], na rua __, 
no __, bairro __, CEP __, [endereço eletrônico], e FRANCISCO [OLIVEIRA. 
nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF/ MF sob o no __, portador da 
cédula de identidade RG no __, domiciliado e residente em [Cidade]/ [ESTADO], na 
rua __, no __, bairro __, CEP __, [endereço eletrônico], pelos fatos e fundamentos 
jurídicos aduzidos. 
 
 
DOS FATOS: 
 
 
O réu José pactuou uma obrigação de mútuo, na quantia de R$35.000,00 
(trinta e cinco mil reais), com o autor a ser adimplida no prazo de 30 (trinta) dias. 
Notificado o réu extrajudicialmente pelo autor (cópia anexa - 02), no último 
dia do prazo para pagamento, afirmou não poder adimplir a obrigação por 
inexistência de recursos necessários. 
O autor teve conhecimento de que o réu, embora empregado como gerente 
em renomada empresa metalúrgica, não possuía quaisquer bens em seu nome, 
tampouco recursos em conta corrente a fim de saldar tempestivamente a obrigação 
contraída anteriormente à remissão dada ao corréu. 
Ocorre que, na mesma semana em que contratou com o autor, este teve 
conhecimento de que o réu, por liberalidade, praticou ato de remissão de dívida, no 
valor de R$40.000,00 (quarenta mil reais), em favor do corréu, de quem passou a 
ser credor depois da relação jurídica de mútuo estabelecida com aquele primeiro. 
O corréu, para auxiliá-lo maliciosamente no intuito de esvaziar seu 
patrimônio, e fugir do compromisso assumido com o autor, em conluio malicioso com 
o réu concordou em receber o perdão. 
 
 
DO DIREITO: 
 
 
Trata-se, o caso em tela, de hipótese de fraude contra credores, presentes 
todos os requisitos, nos termos do art. 159, C.C. 
O débito era pré-existente à remissão operada. 
A fraude é presumida, quando proveniente o ato de liberalidade de remissão 
de dívida praticado por devedor (o réu André), o reduz ao estado de insolvência 
civil (art. 158, caput, C.C.), neste caso restando inequivocamente caracterizada a 
má-fé (em conluio malicioso com o corréu Luciano). 
O autor era credor, anterior ao tempo do ato de remissão celebrado entre o 
réu e o corréu, conforme disposto no art. 158, §2o, C.C., podendo pleitear sua 
anulação. 
A legitimidade passiva pertence ao réu e corréu porque celebraram a 
estipulação considerada fraudulenta (art. 161, C.C.), em litisconsórcio passivo 
necessário (art. 114, C.P.C.), já que o provimento é eficaz quando faz coisa julgada 
entre as partes e o valor está em poder do corréu. 
 
 
DOS PEDIDOS: 
 
 
Face ao exposto, o autor requer de V. Exa.: 
A. A designação de audiência de conciliação ou mediação, conforme 
disposta no art. 334 do C.P.C.; 
B.A citação dos réus, pelo correio, no endereço acima especificado, para a 
apresentação de defesa, sob pena de revelia; 
C.A Procedência do pedido, para o fim de anular a remissão celebrada entre 
os réus, nos termos do art. 171, II, C.C.; 
D.A produção de todos os meios admitidos de provas em direito; e 
E.A condenação dos réus em honorários advocatícios e despesas 
processuais nos termos do art. 86, parágrafo único, C.P.C.). 
Dá-se à causa o valor de R$40.000,00 (quarenta mil reais). 
 
Nestes Termos, 
Pede Deferimento. 
 
BOA VISTA – RR 20/11/2021 
ADVOGADO 
OAB

Continue navegando