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Ações Possessórias e Nunciação de Obra Nova

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Ações Possessórias 28/07 – 29/07
A ação Possessória visa proteger a pessoa que está de fato com a posse do bem, nessa modalidades de ações que que discute posse, diferencia da ação petitória na qual se discute a propriedade, não há possibilidade no curso de uma ação possessória ajuizar ação petitória.
A ação petitória é aquela na qual o autor deseja a posse pelo falo de ser proprietário, de ser titular de algum direito, alegando ser proprietário e que possui relação de direito com o bem e pede em juízo a posse.
São as ações possessórias de natureza dúplice, portanto, quando o réu recebe a demanda possessória ele não apenas pode contestar como também pode contra atacar alegando ser ele o agredido e não ao agressor tendo sido ele agredido podendo pleitear ação possessória nos próprios autor, sem a necessidade de uma reconvenção. 
Espécies de Ações Possessórias:
Reintegração de posse - Temos o esbulho: Esbulho é a perda total da posse, ou seja, é o caso no qual a coisa sai de forma integral da posse do possuidor,
Vindo a não ter mais o contato, por ato injusto do molestador. Por exemplo, quando há invasão de propriedade rural impedindo a passagem do possuidor.
Se dá quando o possuidor é excluído do contado integral da posse, para retornar ao poder de fato sobre a posse deve ingressar com reintegração de posse, e se o réu/esbulhador agir com posse injusta, mediante violência, clandestinidade e precariedade.
 Esbulho Parcial: Se dá quando alguém ocupa seu imóvel parcialmente, a ação adequada será a reintegração de posse para recuperar a parte perdia.
Manutenção de posse - turbação: turbação ocorre quando o possuidor é perturbado, incomodado, mantendo contato com o bem, em outras palavras a turbação é o esbulho parcial, onde não há a perda total da coisa. O possuidor continua possuindo, mas não exerce mais a posse. O autor em juízo pede ao juiz determine ao agressor que cesse os atos dele.
Interdito Proibitório - Ameaça: essa ação tem caráter preventivo, a ameaça surge com receito fundado de que a posse possa vir a sofrer alguma forma ameaça, onde as os atos praticados em um momento próximo serão convertidos em turbação ou em esbulho. O autor solicita ao juiz que espeça um ordem para o agressor cesse os atos de ameaça sob pena de multa, conceito condenatório.
Assim, ocorre nos casos em que mesmo nenhum ato de afronta à posse tenha sido praticado, mas há indícios de que pode vir a ocorrer a moléstia à posse.
São Classificadas em
Ações Possessórias de Posse Nova: é a ação ajuizada antes do prazo de ano e dia da data da agressão. Ou seja se turbado/esbulhado hoje e o possuidor ajuizar ação terá ação possessória no rito sumario, com a possibilidade de uma concessão de uma liminar de caráter satisfativo, pois terá uma antecipação de tutela. Para reintegração ou manutenção imediata da posse, o juiz pode conceder sem ouvir a parte contraria quando houver audiência de justificação;
Ações Possessórias de Posse Velha: É a ação possessória promovida após ano e dia do fato no rito ordinário. Não possuem uma liminar própria de natureza satisfativa, pois é aplicada somente na ação possessória de posse nova, a doutrina processualista admite que há possibilidade de tutela antecipada sob as ações possessórias de posse velha, pois os requisitos da tutela antecipada genérica do artigo 273 do CPC não são os mesmos da tutela antecipada especifica das ações possessórias de posse nova encontradas no artigo 927 do Código de Processo Civil.
Principio da Fungibilidade
Uma ação possessória pode se converter em outra sem a impetração de ação nova, pois está sob o princípio da fungibilidade, no qual o autor através de uma petição solicita ao juiz a conversão de uma ação para outra, então no próprios autos haverá a conversão pelo juiz.
art. 920 CPC- "A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela, cujos requisitos estejam provados".
Cumulação de Pedidos: A ação possessória pode-se cumular pedidos como por exemplo de perdas e danos, sua competência está no artigo 95 do Código Civil, 
Competência: Sendo o local do imóvel tem natureza absoluta, pois o juiz pode de oficio remeter os autor ao juiz competente caso impetrado em foro diverso.
Contrato de Locação
Em relação ao locador e o locatário somente a ação de despejo, que tem como objetivo a rescisão do contrato; Porém, o locatário perceber que está sofrendo esbulho ou turbação por parte de terceiros pode ele ingressar com ação possessória para manter sua posse.
Usucapião em defesa de ações possessórias
É plenamente viável reconhecido pela sumula 237 do STF; quando o réu alega o usucapião em defesa não está introduzindo uma discussão de propriedade pois a causa de pedir da usucapião é a posse, mesmo o pedido sendo a propriedade. Em outras palavras é um aposse qualificada da pessoa que se diz usucapiente.
Nunciação de Obra Nova
Não é ação de possessória, pois visa a defesa da posse e também da propriedade. Está prevista a partir do artigo 934 do Código De Processo Civil.
O objetivo dessa ação não é a suspenção da obra, e sim a modificação quando suspeita-se de que a obra possa vir a causar um dano, ou estiver irregular, podem o vizinho, o condômino e o município (municipalidade) como parte ativa promover nunciação de obra nova.
Requisitos:
1. somente se obra estiver em andamento;
2. obra apresta risco, dano ou está irregular
Cumulação de pedidos
O pedido da ação de Nunciação de Obra Nova pode ser cumulada com perdas e danos multa quando a obra continuar de forma irregular mesmo com a suspenção liminar.
O prazo para sua contestação é de 05 dias para a defesa.
Recursos
Contra a decisão do juiz cabe recurso de agravo de instrumento e contra a sentença recurso de apelação.

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