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OSCE HAM III resumo

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Carla Bertelli – 3° Período 
OSCE 
 
Início: Sempre lembrar de se apresentar e higienizar 
as mãos com álcool. 
Boa Tarde, meu nome é Carla Bertelli, sou acadêmica 
de medicina do 3° período e vou realizar... (enquanto 
isso higienizo as mãos) 
Ficar sempre posicionado do lado direito do paciente. 
 
Exame Físico Pulmonar 
Lembrar de pedir para o paciente, 
gentilmente e falando por favor, para tirar 
a camiseta (é um ponto importante do exame 
físico pulmonar) 
Inspeção: Na inspeção vou avaliar, tanto de 
forma estática, quanto dinâmica, o tórax do 
paciente. Observar o formato do tórax (se é 
em barril, presença do pectus escavatum, ou 
carinatum), presença de cicatrizes, 
abaulamentos, hematomas, deformidades e 
se o Ictus Cordis é visível ou não. 
Dinamicamente avalio como está a FR 
(seriam os movimentos respiratórios), se o 
paciente está eupneico (12 a 20), taquipneico 
ou bradipneico. 
 
Palpação: Pedir licença e explicar que vai 
realizar a palpação do tórax que consiste em 
avaliar o Frêmito Toraco Vocal e 
Expansibilidade Toráxica. 
Vamos iniciar com a avaliação da 
Expansibilidade Pulmonar (que é feita na 
parte anterior e posterior do tórax), com 
licença, vou posicionar minhas mãos sobre o 
ombro do paciente, e peço para que ele 
inspire e expire. Durante esse movimento o 
esperando é que meus dedões se afastem 
 
sinalizando simetria da expansibilidade 
pulmonar. 
Lembrar que a expansibilidade pode estar 
diminuída na Pneumonia, Pneumotórax, 
Atelectasia e Derrame Pleural (pode estar 
alterada apenas de um lado, assimetria) 
Frêmito Tóraco Vocal: Com isso eu vou 
sentir a vibração das cordas vocais. Para 
realizar isso vou pedir para que o paciente 
fale a palavra 33 sempre que for pedido. 
Com uma mão, vou apoiar sobre o tórax do 
paciente e comparando um lado com outro 
para perceber essa vibração. (realizado no 
tórax anterior, posterior e na lateral, com 
uma mão) 
Aumentado – Pneumonia, Congestão pulmonar, Edema 
Pulmonar 
Diminuído – Derrame Pleural, Pneumotórax 
 
Percussão: A partir da técnica digito digital, 
entre os espaços intercostais, vou realizar a 
percussão (em barra grega) a fim de avaliar 
a sonoridade das estruturas da caixa 
toráxica, esperando-se ouvir o Som Claro 
Pulmonar (som normal) 
Hipertimpânico – Pneumotórax 
Maciço – Derrame Pleural 
Submaciço – Pneumonia e Congestão 
 
Ausculta: Também realizada em barra 
grega, com a ajuda do estetoscópio vou 
auscultar os focos pulmonares procurando 
pela presença ou não de ruídos adventícios. 
Carla Bertelli – 3° Período 
Murmúrio Vesicular Regularmente Distribuído 
(bilateralmente), sem ruídos adventícios – Som 
Normal 
Estertores Crepitantes Fino – Pneumonia, Congestão 
Pulmonar 
Sibilos – Asma ou Bronquite 
Roncos – DPOC e Bronquite 
Atrito – Pleurite 
 
Exame Físico Cardíaco 
Inspeção: Pedir por favor para o paciente 
retirar a camiseta e nessa hora a gente vai 
observar cicatrizes, retrações, 
abaulamentos na região cardíaca e se o ictus 
é visível ou não, presença de turgência 
jugular, edema de membros inferiores, 
ascite (que são sinais referentes a ICC) 
 
Palpação: Consiste em palpar o Ictus Cordis 
(que é local de impulso máximo, do ápice do 
coração que fica localizado no 5° espaço 
intercostal na linha hemiclavicular), que 
normalmente é palpado em 2 polpas digitais. 
Nessa parte do exame físico também se 
palpa os pulsos para avaliar a amplitude, 
simetria e ritmo. 
Em um caso de paciente com ICC por 
exemplo o coração pode estar com um ictus 
desviado e aumentado, 
 
Percussão: Para delimitar a área Cardíaca 
 
Ausculta: Realizada com ajuda do 
estetoscópio, auscultando todos os focos 
cardíacos: 
Foco Aórtico – 2° Espaço Intercostal a 
Direita do Esterno 
Foco Pulmonar – 2° Espaço Intercostal a 
Esquerda do Esterno 
Aórtico Acessório – 3° Espaço Intercostal a 
Esquerda junto ao esterno 
Foco Mitral – 5° Espaço Intercostal a 
Esquerda na linha hemiclavicular 
Foco Tricúspide – 5° Espaço Intercostal a 
Esquerda do esterno 
 
Bulhas normofonéticas, 2 tempos, ritmo 
cardíaco regular, sem sopro 
 
Alterações no Exame Cardíaco 
 
B3 – Ocorre no início da diástole, em um 
coração de parede rígida e complacente 
 
B4 – Ocorre no início da sístole, quando o 
sangue ejetado do átrio se choca com o 
sangue presente no ventrículo 
 
Bulhas Hipofonéticas – 
Derrame/Tamponamento Cardíaco 
 
 
Sopros Cardíacos 
Podem ser estenoses e insuficiências, sua 
principal causa é a FR, calcificação da valva. 
Sopros Sistólicos – Insuficiência Mitral, 
Estenose Aórtica 
Sopros Diastólicos – Insuficiência Aórtica, 
Estenose Mitral 
 
Estenose Aórtica: Sopro Sistólico, ejetivo 
(mesossistólico), irradia para a carótida, 
pulso parvus e tardus e tríade de sintomas: 
Carla Bertelli – 3° Período 
Síncope, Dispeneia e Dor Torácica do tipo 
Angionosa. 
Insuficiência Aórtica: Sopro Diastólico 
Aspirativo. Pulso em Martelo D’água. 
 
Manobras 
Fenômeno de Galavardin: Acontece quando o 
sopro da estenose aórtica migra a mitral, 
ficando difícil diferenciar qual a localização 
do sopro. 
Hang-Drip: Consiste em inclinar o corpo um 
pouco para a frente e fazer força nas mãos 
uma contra a outra. Isso aumenta a RVP, 
aumenta a quantidade de sangue nas 
câmaras esquerda e a gente identifica que 
se a intensidade do sopro aumenta é uma 
insuficiência mitral, e diminui caso fosse um 
sopro aórtico 
Hang-Drip = Insuficiência Mitral 
Decúbito de Pachon: Intensifica os sons na 
mitral 
Manobra de Rivero Carvalho: Consiste em 
realizar uma apneia pós-inspirativa, que 
aumenta o retorno venoso para as câmaras 
direitas. Para diferenciar uma valvulopatia 
tricúspide de mitral. Aumenta a intensidade 
do sopro de insuficiência tricúspide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame Físico Linfonodos 
Inspeção: Nessa hora vou avaliar o paciente, 
perceber se há palidez da pele ou mucosas, 
ou algum linfonodo aumentado que possa 
estar visível 
 
Palpação: Consiste em realizar a palpação 
dos linfonodos (que são classificados em 
cadeias). A palpação deve ser feita com 2 
dedos e em movimentos circulares ou 
dedilhando, para sentir o linfonodo. 
Durante a palpação vamos identificar a 
localização do linfonodo palpável, tamanho, 
formato, borda, mobilidade, consistência e 
sensibilidade. Lembrar de pedir para o 
paciente durante a palpação se sente dor ou 
não no linfonodo. Lembrar pedir também de 
outros sinais e sintomas associados 
Pré-auricular, Auricular Posterior e 
Occipitais 
Tonsilares, Sub-mandibulares, Sub-
mentonianos (lembrar de mover a cabeça do 
paciente para baixo quando se está palpando 
esses linfonodos, com uma mão eu palpo e 
com a outra apoio na cabeça do paciente). 
Cervicais Superficiais 
(esternocleidomastoide), Cervicais 
Posteriores e Cervicais Profundos 
Supraclaviculares (geralmente é maligno 
quando palpável, especialmente se for o 
Linfonodo de Virchow localizado no espaço 
supraclavicular Esquerdo, remetendo 
neoplasia do TGI) 
Infraclaviculares 
Axilares 
Epitocleares – Cotovelo 
Inguinais 
Carla Bertelli – 3° Período 
Poplíteo 
 
Linfonodo Benigno – Menos que 1cm, 
formato oval, bordas regulares, móveis, 
amolecidos, isolados, doloridos e se 
encontra isolado. 
Linfonodo Maligno – Maior que 1cm, 
arredondado, bordas irregulares, fixos, 
endurecidos, agrupados e indolores. 
 
IMPORTANTE SABER 
Lembrar que tem que falar a localização 
(ex. linfonodo aumentado na cadeia 
cervical posterior), as características, se 
é benigno ou maligno, identificar a causa 
(inflamação, dor de garganta), sintomas 
associados e quanto tempo. 
 
Palpação do Baço 
Localização em decúbito lateral direito 
(Posição de Schuster) para deixar o baço 
evidente (perna flexionada em cima da outra 
e o braço esquerdo sobre a cabeça) 
Localizado entre o 5° espaço intercostal 
esquerdo, delimitadopelo rebordo costal e a 
linha axilar esquerda – Espaço de Traub 
Classificação de Boyd: 
I – Restrito ao Rebordo Costal 
II – Entre o Rebordo Costal e a Cicatriz 
Umbilical 
III – Até a Cicatriz Umbilical 
IV – Além da Cicatriz Umbilical.

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